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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

"Fora Derosso" empolga centenas de ativistas nas ruas de Curitiba

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Mais de mil estudantes e muitos outros ativistas de movimentos sociais se concentraram hoje de manhã nas escadarias da UFPR (foto) e dali marcharam até a Câmara Municipal para exigir da CPI do Derosso que investigue tudo sobre as mutretas envolvendo o presidente da Câmara. Em seguida o prédio da Câmara foi ocupado pelos manifestantes, mas a segurança da Casa tentou repeli-los. Diante do impasse, eles negociaram a participação de 30 lideranças na primeira reunião da CPI que investiga o vereador tucano João Cláudio Derosso.

A União Paranaense dos Estudantes (UPE), uma das entidades protagonistas da atividade de hoje, avisou que os protestos pela cassação do tucano serão semanais.  A entidade estudantil desmentiu a direção da Câmara que fez circular o boato de que houve quebra-quebra no estacionamento do prédio.  “A nossa passeata foi ordeira e civilizada. Agora, quem nos acusa de promover baderna é justamente quem transformou a Câmara num bordel particular”, criticou Rafael Bogoni, presidente da UPE.

Apesar do acordo que desocupou o prédio e permitiu que 30 lideranças acompanhassem a CPI, o clima continua muito tenso na Câmara. Há registros de empurra-empurra entre manifestantes e partidários de Derosso.
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Fonte: com foto e informações do Blog do Esmael

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Interesses sindicais e patronais enfrentam-se em projeto da terceirização

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Com discrição, deputados ligados ao empresariado e aos sindicatos tentam colocar um fim à histórica disputa pela regulamentação da terceirização da mão de obra.

As negociações estão em fase final, e a expectativa dos envolvidos nas tratativas é que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprove em caráter conclusivo o projeto ainda neste ano. O Senado passaria então a analisar o tema, que precisará ainda da sanção presidencial para sair do papel.

O desfecho das negociações é acompanhado de perto por empresários e trabalhadores com interesses na regulamentação da prestação de serviços, atividade que carece de estatísticas oficiais que dimensionem quantas empresas e pessoas poderão ser afetadas pela proposta. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo, divulgou estudo em 2009 segundo o qual 54% das empresas do setor utilizavam serviços terceirizados.

Marco regulatório
"Estou propondo um marco regulatório, não vou descer para as especificidades de cada setor", afirmou o relator da matéria, deputado Roberto Santiago (PV-SP), que é vice-presidente da central sindical União Geral dos Trabalhadores.

Em seu relatório, Santiago pretende proibir a intermediação da contratação de mão de obra, prática comum em alguns setores e que já provocou, por exemplo, graves problemas na construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio.

O parecer deve determinar que as prestadoras de serviços tenham apenas um objeto em seu contrato social. A ideia, sustenta o deputado, é garantir ao trabalhador benefícios sociais e direitos obtidos nos acordos coletivos de suas categorias. "Não poderá ter uma empresa genérica", explicou Santiago.

Outro ponto do relatório pretende obrigar os contratantes a fiscalizar se as empresas que lhe prestam serviços estão recolhendo os encargos sociais e cumprindo os acordos coletivos fechados pelas categorias de seus funcionários. "Se ela [empresa contratante] não cumprir isso, será considerada solidária direta", afirmou. "Quem contrata mal pagará duas vezes, porque terá responsabilidade solidária."

Patrões querem relação "subsidiária"
As entidades patronais preferiam que a relação entre as empresas contratantes e as prestadoras de serviços fosse "subsidiária". Ou seja, as contratantes só poderiam ser acionadas na Justiça caso as prestadoras de serviços não honrassem débitos devidos aos trabalhadores. Sendo solidárias diretas, as tomadoras e a prestadoras dos serviços se responsabilizam igualmente pelas obrigações trabalhistas e previdenciárias.

Para o deputado Sandro Mabel (PR-GO), um dos representantes dos empresários na Câmara na negociação, as empresas que fiscalizarem suas prestadoras de serviços estarão protegidas: "Isso garante isonomia e segurança. Concordamos que não haja precarização do trabalho."

O marco regulatório em elaboração pelos deputados também fixa regras para evitar que empresas sem solidez financeira entrem no mercado de prestação de serviços, o que visa reduzir os riscos de elas quebrarem sem quitar suas dívidas com os trabalhadores. Segundo o texto em discussão, empresas com até dez empregados precisarão ter um capital mínimo já integralizado de R$ 50 mil em máquinas e equipamentos para garantir seus contratos. Essas exigências chegarão a R$ 1 milhão para as empresas com mais de 500 funcionários.

Além disso, a receita de um mês do contrato fechado entre as empresas contratantes e contratadas servirá de caução para garantir o pagamento dos funcionários, caso ocorra algum problema com a empresa terceirizada. Em relação ao setor público, o parecer de Santiago deve proibir a contratação de prestadores de serviços para as funções que estiverem previstas nos planos de cargos e salários dos órgãos estatais.

Projeto de Mabel
A comissão especial para debater o assunto foi criada depois que a bancada de deputados ligadas aos empresários conseguiu aprovar na Comissão do Trabalho da Câmara um projeto de autoria de Sandro Mabel.

O texto, relatado por Sílvio Costa (PTB-PE), deixava expresso que não existe vínculo empregatício entre a empresa contratante e os trabalhadores ou sócios das empresas prestadoras de serviços. Estabelecia ainda que a empresa contratante só terá responsabilidade subsidiária em eventuais disputas judiciais.

A proposta desagradou aos parlamentares com ligações no meio sindical, que perderam a votação na comissão. O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) chegou até a apresentar um recurso ao plenário da Câmara questionando a decisão do presidente da Comissão do Trabalho de não adiar a votação do projeto de Mabel.

Agora, a ideia de Santiago e Mabel é fechar um texto de consenso e apresentar, na Comissão de Constituição e Justiça, como substitutivo à proposta aprovada pela Comissão do Trabalho da Câmara.
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Fonte: Valor Econômico

171 Salvador

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E vão se formando chapas à eleição da Diretoria do Sinditest...

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domingo, 25 de setembro de 2011

Judiciário pode ficar chupando dedo por reajuste como técnicos das IFES

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Apesar de ter recebido um ofício em tom de intimação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso (foto), a presidente Dilma Rousseff decidiu que não vai refazer a proposta do Orçamento do ano que vem para incluir o reajuste salarial do Judiciário. O governo já sabe, porém, que o Congresso está disposto a aprovar o aumento, o que faz a equipe econômica temer pelo pior: que o reajuste desate reivindicações em série por aumentos em setores do funcionalismo que têm salários bem menores, como militares, Receita e da Polícia Federal.

O ofício de Peluso, encaminhado na quinta-feira da semana passada, pergunta se Dilma pretende incluir na proposta orçamentária para o próximo ano recursos para garantir os reajustes dos juízes e funcionários. Foi enviado um dia após a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ter dito no Congresso que o governo não trabalha com a possibilidade de elevação das remunerações do Judiciário em 2012. O custo total do aumento do Judiciário é de R$ 8,350 bilhões. Isso faria com que os salários dos ministros do STF saltassem de R$ 26.723,13 para R$ 32 mil.

Depois de tirar do Orçamento o aumento pedido pelos juízes, o máximo que o Planalto aceitou, quando o Supremo reclamou do corte, foi enviar a proposta de reajuste para a Comissão Mista do Congresso. “Mas a proposta orçamentária oficial, a que o governo enviou no dia 31 de agosto, não será mexida pelo Planalto”, disse um assessor da Presidência.



Recomposição
Para os representantes dos magistrados e dos servidores do Judiciário e do Ministério Público, eles não estão pedindo um reajuste, mas apenas uma “recomposição monetária” de um segmento que não tem reajuste desde 2006 - o que não é verdade, pois entre janeiro de 2002 e dezembro do ano passado, os ministros do STF tiveram um aumento real de 34%.

Temos que ter um juiz para resolver isso (liberação do aumento) e o parlamentar é que fará esse papel”, disse o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Nelson Calandra. O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e MPU no DF, Berilo José Leão Neto, disse que os parlamentares já estão “sensíveis” ao pedido de “recomposição”. “Estou bastante confiante.”
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Fonte: Gazeta do Povo - 25/09/11

Ato por ética e transparência na Câmara de Vereadores. Sinditest vai?

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Até a Ordem dos Advogados e os bispos da CNBB apoiam a movimentação para esclarecer as mutretas patrocinadas pelo presidente da Câmara de Vereadores de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB).  A Comissão de Ética da Câmara já propôs uma punição de suspensão do mandato de Derosso por 3 meses.  Lideranças populares, entidades e partidos tem-se articulado no sentido de mobilizar a população para que a CPI já instalada não dê em pizza.  Para isso, foi convocado um Ato Público para dia 28/9 (quarta-feira), a partir das 9 da manhã, nas escadarias da UFPR na Praça Santos Andrade.

O Sinditest vai comparecer?  A Diretoria "Sindicato Para Todos", dos caciques Messias-Pinóquio e Dr. Néris, vai incentivar os servidores a participarem dessa luta pela ética e transparência na Câmara Municipal? Ou já encontram-se tão mergulhados na própria campanha para se reelegerem, que não querem saber de mais nada além de garantir seu próprio osso?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A mentira deslavada do presidente do Sinditest sobre o desconto da mensalidade

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Na matéria deste Blog "Desconto da mensalidade do Sinditest - um exemplo concreto de números que não batem", de 3 de julho, denunciamos que a Diretoria do sindicato vem procedendo arbitrariamente para descontar o 0,5% no contracheque dos filiados.  Uma cópia impressa dessa matéria foi distribuída ontem aos participantes da assembleia de greve da UFPR, para embasar a proposta do servidor Dodô de regulamentar de vez essa questão.  Dodô propôs apenas que a assembleia definisse que o desconto de 0,5% seja feito exclusivamente sobre o valor do vencimento básico e não sobre o salário bruto, pois isto implica em abocanhar um pedaço dos benefícios (adicionais, auxílo-alimentação etc).

Pego com a boca na botija, o presidente Wilson Messias reagiu na hora.  E não hesitou em recorrer à mentira para enganar os mais de 200 colegas que acompanharam a assembleia.  Com inefável cara de pau, disse que esse assunto não podia ser regulamentado por uma assembleia extraordinária pois seria algo já definido pelo Estatuto da entidade.  E que, para modificar o Estatuto, precisa-se de um Congresso da categoria, cujo quorum é tão alto quanto mais de 3 mil participantes...

Quando uma cópia do Estatuto do Sinditest foi levada à Mesa para que o presidente Messias apontasse onde estava o artigo que manda descontar 0,5% sobre o salário bruto, ele ficou pateticamente folheando e folheando... sem sucesso, claro, pois esse artigo não existe!  A mentira ia mostrar suas perninhas curtas diante de todos.

Mas o presidente do Sinditest não se deu por achado.  Às pressas, mandou um funcionário do sindicato reproduzir centenas de cópias da ata de fundação do sindicato, de 1992, onde existe uma passagem orientando que o desconto da mensalidade fosse de 0,5% sobre o "vencimento bruto percebido pelo sindicalizado".

Com esta nova justificativa, Messias passou da mentira à contradição com sua própria fala anterior.  Antes disse que a coisa estava prevista no Estatuto, e não está.  Depois, recorreu à ata de uma assembleia extraordinária dos servidores, cuja autoridade para decidir é inferior à de um Congresso, o qual realizou-se em 1994 aprovando um Estatuto onde nada se define quanto ao valor em que se aplica o desconto.

Em vez de reconhecer que é injusto promover desconto sndical em cima dos benefícios, o presidente do Sinditest preferiu falar mais bobagem: defendeu que a mensalidade deveria ter valor fixo para todos os filiados.  Ou seja, defendeu a lógica perversa do atual sistema de impostos brasileiro, que cobra do pobre o mesmo que cobra do rico! (Aliás, proporcionalmente onera mais o pobre que o rico.)  Não há ricos na categoria, mas o obviamente justo é que cada um possa contribuir na medida do que recebe através de seu vencimento básico.

O fato é que já se constatou há um bom tempo que o desconto de 0,5% nem é feito sobre o vencimento básico nem sobre o salário bruto inteiro, como explicou a matéria deste Blog acima citada.  Contudo, o valor descontado sempre fica acima do valor do vencimento básico, o que para nós é uma injustiça.  Mesmo que o valor, para cada pessoa, pareça pequeno, na somatória dos mais de 5 mil filiados, perfaz uma boa quantia, e deste "plus" os caciques Messias e Dr. Néris da gestão "Sindicato Para Todos" (todos!!) não abrem mão.  Não largam o osso.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Greve nacional encerrada na UFPR. Volta à normalidade em 26/9

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Foi aprovada na assembleia da manhã de hoje, no RU Central, por ampla maioria, com 3 votos contrários e algumas abstenções, a saída unificada da greve nacional no dia 26/9.  Este resultado será encaminhado ao Comando Nacional de Greve, em Brasília, juntando-se às votações das demais IFES, mas nada indica que possa haver outra decisão que não seja a volta ao trabalho de todos no dia 26/9.

Encerrada a greve, prosseguem negociações junto ao MEC sobre outros itens da pauta, pendentes desde o Acordo da Greve de 2007 (racionalização de cargos, percentuais de incentivo à qualificação, reenquadramento de aposentados etc).  Muito tênue a chance de que alguma emenda parlamentar possa conseguir remanejar créditos suplementares da LOA 2012 de modo a permitir algum mínimo reajuste para o ano que vem.

A Assembleia de hoje aprovou encaminhamentos da pauta local, como os nomes que integrarão a Comissão que estudará a implantação das 30 horas, e indica para 6 de outubro uma nova assembleia, às 10h00, no HC, para avaliar como andaram os trabalhos de materialização dos itens da pauta local.  Nesta assembleia do dia 6/10 também o problema das finanças da greve e do sindicato deverão ser abordados, pois este tema foi objeto de muita confusão durante a greve e de informações desencontradas.

Assembleia de Greve de 22/9 - transmissão ao vivo

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O pessoal da FUNPAR-HC e a EBSERH

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A notícia do site da Câmara Federal sobre a aprovação do PL 1749/EBSERH diz que os 26,5 mil funcionários recrutados pelas fundações de apoio das universidades poderão ser "contratados temporariamente por até cinco anos sob regime celetista.  Se as contratações forem feitas para cumprir os contratos de administração com os hospitais, elas deverão ocorrer nos primeiros 180 dias da constituição da empresa, por processo seletivo simplificado."

Portanto, considerando um cenário em que a EBSERH seja mesmo criada e que a UFPR aprove o repasse da gestão do HC para a nova empresa, os mais de mil funparianos passariam por uma seleção simplificada e seriam recontratados dentro de 6 meses da data de constituição da EBSERH.  Como seria esse processo seletivo simplificado?

Em seguida, informa a mesma notícia que "até o final desses cinco anos, todo o quadro de pessoal deverá ser contratado por concurso público de provas e títulos, ainda sob o regime celetista. Para valorizar o conhecimento acumulado do pessoal atualmente empregado que prestar o concurso, o projeto autoriza a contagem como título do tempo de exercício em atividades correlatas ao respectivo emprego pretendido."

Assim, uma vez formada a empresa hospitalar, todo o seu quadro de pessoal haverá de ter passado por concurso público, dentro de um prazo de 5 anos.  Os contratados temporariamente - como os trabalhadores remanescentes da FUNPAR que tiverem sido recontratados - precisarão fazer esse concurso se quiserem manter o emprego.  Os concursos se realizariam na medida em que surgisse a necessidade de mais pessoal, seja para reposição de vagas deixadas por mortes, aposentadorias, demissões, seja para ampliação de serviços do HC.  Além disso, vagas também poderiam surgir no HC se trabalhadores estatutários (RJU) cedidos à EBSERH não concordarem em continuar submetidos à gestão da nova empresa de direito privado.

I Encontro Mundial de Blogueiros - como se inscrever

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Conforme já anunciamos semanas atrás neste Blog, de 27 a 29 de outubro, em Foz do Iguaçu ocorrerá o I Encontro Mundial de Blogueiros, cuja programação está aqui.

Donos de blogs ou não, os interessados podem se inscrever acessando o site do Encontro e clicando no item "Inscrição" do menu. Depois de preenchido um formulário simples, efetuar o pagamento de R$ 100,00, que pode ser feito através do Pague Seguro, ou por depósito bancário na conta do Banco do Brasil, Agência 4300-1, conta corrente 50142-5, em nome de Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Em seguida, enviar o comprovante do depósito para o endereço eletrônico contato@baraodeitarare.org.br. Pelo Pague Seguro não é necessário enviar o comprovante. Estudantes pagam meia.

As inscrições e acertos de viagem e hospedagem devem ser feitos no mesmo site oficial, onde há diversas opções de pacotes aéreos com hospedagem. As vagas são limitadas e o prazo de inscrição se encerra em 20 de outubro. 

Para ativistas da base do Sinditest, que além deste Blog NaLuta, conheceram as novidades dos Blogs da Greve (da UFPR e os da UTFPR) e da transmissão ao vivo de assembleias, esse Encontro internacional em Foz do Iguaçu será interessante espaço de informação, troca de ideias e experiências.

Aprovado ontem o PL 1749, que cria a Empresa para gerir HUs

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O site da Câmara dos Deputados informa que o plenário aprovou ontem (20), "por 240 votos a 112, o substitutivo do deputado Danilo Forte (PMDB-CE) para o Projeto de Lei 1749/11, do Executivo, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para administrar hospitais universitários federais e regularizar a contratação de pessoal desses órgãos, atualmente feita por fundações de apoio das universidades em bases legais frágeis".

O substitutivo aprovado afirma que "a Ebserh deverá respeitar o princípio da autonomia universitária ao administrar os hospitais universitários federais. Ela será vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e controlada totalmente pela União. A empresa seguirá as normas de direito privado e poderá manter escritórios nos estados." 

O delegado de base da UFPR Gessimiel Germano relatou que os ativistas da greve da FASUBRA, presentes em Brasília, fizeram o possível para acompanhar as votações e pressionar os parlamentares, mas mesmo assim o PL 1749 passou na Comissão Especial por 13 votos a 4 e, em seguida, no Plenário da Câmara pelos acima citados 240 votos contra 112.


Depois de aprovado em definitivo pelas duas casas do Congresso e sancionado pela Presidência da República, está criada a EBSERH.  Contudo, para que ela efetivamente passe a administrar o HC da UFPR, será preciso que o Conselho Universitário aprove a entrega do HC à nova empresa.  Ou seja, a próxima arena de batalha é o COUN, até o final do ano.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Todos à assembleia de quinta-feira, 22/09

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Todas as avaliações feitas na assembleia de hoje (20), seja quanto ao plano local como o nacional, convergem para o acatamento do indicativo de saída de greve em 26/9.  Porém, isto só deverá ser confirmado e posto em votação de fato na próxima assembleia, na quinta-feira, junto com vários encaminhamentos necessários para que o movimento e o estado de alerta se mantenham.  Assim, quanto maior for a presença, melhor.

Há conquistas anunciadas da pauta local, com destaque para a jornada de 30 horas, mas, se não houver vigilância, acompanhamento e pressão, há risco de ficar só na promessa.  E sabe-se já de chefias em setores e unidades que chiam contra a adoção da jornada reduzida.  Na assembleia de 22/9, poderá ser feita a votação dos servidores que integrarão a Comissão Paritária que estudará como a jornada de 30 horas poderá ser implementada, segundo as especificidades de cada serviço.  Mais um motivo para elevar o comparecimento na assembleia.

Em resumo, a pauta da assembleia de 22/9, com início às 09h30 no RU, é:

1 - Informes e Avaliação Locais
- debate e possível indicação de membros da Comissão Paritária da Jornada de 30 Horas
- outros encaminhamentos

2 - Informes e Avaliação Nacionais
- votação do indicativo de saída unificada de greve para 26/9
- encaminhamentos



Assembleia de 20/9 - transmissão encerrada

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domingo, 18 de setembro de 2011

Braço de ferro: endinheirados contra a fila teimosa do SUS

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A mídia do dinheiro garante que o governo desistiu. Não vai mais taxar bancos, operações financeiras, ricaços, iates, helicópteros, jatinhos (isentos de IPVA). A presidenta Dilma, asseveram os porta-vozes impressos da plutocracia, não quer o risco de um desgaste em ano eleitoral.

A mídia que derrubou a CPMF e subtraiu R$ 40 bilhões da saúde pública (sim, uma parte era criminosamente desviada para pagar juros da dívida pública) comunica que o governo decidiu ressuscitar a lenga-lenga do ‘fazer mais com menos'. Nada contra a eficiência do gasto público. Ao contrário. A dúvida é se no caso da saúde já não é isso que acontece até o limite do suportável quando se dispensa ao brasileiro um gasto per capita sete vezes inferior ao disponível pelos franceses, por exemplo. Estamos falando da média.

O deserto real é um pouco pior: apenas 42% daquilo que o país gasta com saúde tem origem e destino público. Sai do governo e chega na fila do SUS, que atende mais de 75% da população. Outros 58% do gasto com saúde contemplam estritamente os 25% de brasileiros que tem plano de saúde e atendimento particular.

Em países onde a saúde é um direito universal, de fato, o gasto do governo representa 75% do investimento no setor. Mas o jornalismo do dinheiro diz que o governo do PT, para não se desgastar, decidiu ‘fazer mais com menos' numa área em que se concentra a principal queixa contra a qualidade do serviço público. Nada mais falso do que opor as urnas à justiça tributária e social.

A União investe apenas 1,8% do PIB em saúde (o restante da fatia pública vem dos estados e municípios). O articulista de Carta Maior, Amir Khair, informa que nos últimos 12 meses até julho o gasto do país com juro da dívida pública atingiu R$ 225 bilhões: 5,7% do PIB. Como o superávit primário deve ficar em 3,2% do PIB até dezembro, restará ainda um rombo equivalente a 2,5% do PIB.

A diferença, maior do que o gasto com saúde, vai engordar a dívida em 2012. Em coluna publicada nesta página, o economista João Sicsu, do Instituto de Economia do RJ, lembra que mais de 47% da carga tributária brasileira (a tal ‘carga insuportável' de 35%, em nome da qual a coalizão demotucana extingiu a CPMF) advém do "consumo", que pesa sobretudo na renda dos mais pobres.

E que menos de 5% dela advém de "transações financeiras" e da "propriedade". Resta assim a dúvida: taxar o privilégio desgasta mais do que assumir o ônus de operar um sistema público de saúde com um déficit de financiamento de R$ 30 bi? Com a palavra, a fila teimosa do SUS.
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Fonte: Carta Maior

Por 57 votos a 16, Comando Nacional orienta saída unificada da greve

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A orientação do Comando Nacional de Greve da FASUBRA para uma saída nacional unificada da greve foi votada há poucos dias, e está publicada no Informe de Greve (IG) de 16/9.  Em ampla maioria, 57 delegados de base do CNG indicam às assembleias de base o dia 26/9 como data unificada para volta ao trabalho, contra 16 delegados que votaram pela continuação da greve por tempo indeterminado e 6 abstenções.

A partir daí, o IG do CNG propõe que haja assembleias nas bases entre 20 e 22/9 para avaliar e votar esse indicativo, acatando-o ou não, e se envie os resultados de novo ao CNG até no máximo sexta-feira (23) para a decisão final.  Portanto, se a maioria ou totalidade das assembleias de base nesta semana aprovar o indicativo do dia 26, o CNG a ratifica e esta será a data da saída unificada da greve.

Após uma saída unificada de greve, o CNG ainda orienta que "a direção da FASUBRA deve exigir do governo o estabelecimento de uma Agenda, com a dinâmica da negociação, onde estejam devidamente explícitos o início, meio e fim do processo de negociação, com resolutividade" A FASUBRA também deve exigir do Governo a retirada da Ação Judicial contra a FASUBRA e "voltar ao MEC para cobrar encaminhamentos acerca das demandas da Carreira, pendentes do Termo de Greve de 2007 (Racionalização, Anexo IV, Incentivo de Qualificação, Reposicionamento de Aposentados)".
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Foto: CNG/FASUBRA

Multidão toma ruas na Europa e EUA contra mercados financeiros

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Na manhã de sábado (17/09), centenas de pessoas se concentraram nas imediações da Bolsa de Valores de Madrid para protestar contra o mercado financeiro do país. A reivindicação faz parte da iniciativa conhecida como “Occupy Wall Street” (Ocupar Wall Street, em tradução livre) que mobilizou protestos semelhantes em frentes às bolsas de valores de 74 cidades pelo mundo.

Como o nome indica, a ação foi iniciada nos Estados Unidos, onde um protesto toma Wall Street, símbolo do mercado financeiro do país, na noite deste sábado. O ponto de encontro entre os manifestantes é a estátua do Touro da Wall Street, que simboliza a agressividade do mercado financeiro norte-americano.

Embora semelhantes, cada cidade impõe suas demandas em protestos que deverão durar, pelo menos, até o domingo (18/09). Em Nova York, os manifestantes demandam uma economia a serviço das pessoas, a regulação dos mercados financeiros, a limitação da influência desses mercados na vida política, a criação de um banco público e uma partilha justa e equitativa da riqueza.

Em Madrid, a manifestação foi convidada pelo movimento 15-M, conhecidos como “indignados”, que foram às ruas do país nos últimos meses para exigir reformas políticas, econômicas e sociais.

No protesto, iniciado ontem às 12h00 de Madrid (07h00 no horário de Brasília), os manifestantes trazem faixas com dizeres como “FMI, deixe-nos viver”, “Ditadura dos mercados”; “A Bolsa ou a vida”, “Cuidado com a carteira, você está na Bolsa”, “Bancos sim; públicos e para sentar-se”, entre outras em protesto com o sistema financeiro do país.

Em meio à crise econômica que afeta países europeus e também os Estados Unidos, diversas manifestações ainda deverão ocorrer neste final de semana em nações como Alemanha, Holanda, Portugal, Grécia, França, entre outras, reunindo milhares de pessoas.
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Fonte: Portal Vermelho

sábado, 17 de setembro de 2011

Resultado parcial das eleições 2011 do COREN-PR

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RESULTADO DAS ELEIÇOES COREN-PR  * QUADROS II e  III

MUNICIPIO
CHAPA 1
CHAPA 2
Bco
Nulo
CURITIBA
2032
3714
551
772
SÃO J.ds PINHAIS
192
518
21
117
COLOMBO
351
395
27
100
CAMPO LARGO
102
237
12
52
PARANAGUA
184
234
0
43
PINHAIS
298
366
14
113
ARAUCARIA
110
336
9
44
ALM.TAMANDARE
96
146
8
27
FAZ.RIO GRANDE
142
172
5
48
LONDRINA
665
1227
47
649
CAMBE
114
117
12
78
ARAPONGAS
84
163
0
0
ROLANDIA
59
61
4
24
MARINGA
259
483
37
232
APUCARANA
94
182
6
62
SARANDI
29
58
0
12
PARANAVAI
64
163
5
22
UMUARAMA       *
111
111
3
25
CIANORTE
44
67
2
10
CAMPO MOURAO
0
0
0
0
CASCAVEL
379
533
27
283
FOZ DO IGUAÇU  *
399
311
22
70
TOLEDO
107
279
3
52
PATO BRANCO   *
193
108
6
19
FRANC BELTRAO
49
238
5
39
GUARAPUAVA    *
178
150
10
98
PRUDENTOPOLIS
27
57
1
6
UNIAODAVITORIA
56
128
4
13
PONTA GROSSA
237
587
29
130
CASTRO              *
47
34
0
3
TELEMACOBORBA
71
83
1
14
IRATI
89
129
3
16







TOTALIZAÇÃO DOS VOTOS
CHAPA 1    =   6862
CHAPA 2    =   11.387
BRANCOS =    874
NULOS       =    3173

* SOMA DA CHAPA 1 + CHAPA 2        =   18.249
* SOMA DE BRANCOS E NULOS         =   4047
* TOTALIZAÇÃO DOS VOTANTES    =   22.296
* Diferença de votos entre as chapas é de 66 %
* Brancos e nulos representa 5,1 % do total de votantes

Recebemos o quadro de votação acima dos companheiros da vitoriosa Chapa 2, concorrente aos quadros II e III do COREN-Paraná (auxiliares e técnicos de enfermagem).  Não dispomos do resultado do quadro I (enfermeiros), mas a Chapa 1, de situação, é a provável vencedora.  A eleição se deu em todo o Paraná no domingo passado (11/9).