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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

E cantem o samba nas Universidades...

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"Negro não se humilhe nem humilhe a ninguém
Todas as raças já foram escravas também
E deixa de ser rei só na folia 
E faça da sua Maria uma rainha todos os dias
E cante o samba na Universidade
E verás que seu filho será príncipe de verdade
Aí então jamais tu voltarás ao barracão."

Salve o Dia da Consciência Negra, 20 de novembro!

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Universidades brasileiras tem as cores do povo por causa das cotas

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A inclusão de toda a população negra e a capacidade de garantir oportunidades iguais é uma questão essencial para qualquer governo, declarou a presidenta Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (19), em cerimônia alusiva ao Dia Nacional da Consciência Negra, que é comemorado em 20 de novembro.

Ressaltando que no último censo mais de 54% da população brasileira se declarou negra e descendente de negros, a presidenta elencou uma série de políticas públicas que têm sido desenvolvidas nos últimos anos e que têm contribuído para mudar a questão racial no país.

Se hoje as universidades brasileiras começam a ter as cores de nosso povo, é porque temos a política de cotas, e temos também o Prouni e temos o Fies. É fundamental lembrar que, no Brasil, a pobreza sempre teve uma cor predominante. Sempre teve como predominante a cor negra. Por isso, os impactos positivos do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida, da formação técnica para a população negra são maiores.”

Dilma afirmou que tanto as cotas nas universidades e nos institutos federais de educação, como as cotas no serviço público federal, fazem parte de um processo que não pode parar.

É o processo de inclusão de toda a população negra, garantindo que todos tenham acesso às oportunidades que levarão à definição ao longo da sua trajetória de vida a ter aquilo que têm capacidade de conquistar”, disse.

Dilma dirigiu uma saudação especial às mulheres negras presentes à cerimônia, destacando a importância da Marcha das Mulheres Negras, realizada na quarta-feira (18), em Brasília. O ato, segundo ela, mostrou a força das mulheres negras, “sua capacidade de luta, sua dignidade e toda sua cultura”.

Apesar dos avanços até então conquistados, a presidenta disse que muito mais tem que ser feito. “Chegamos até aqui, mas asseguro a vocês que nesse meu mandato a igualdade de oportunidade de direitos a todos brasileiros e brasileiras, e aqui marcadamente aos negros e negras do meu país, continuará sendo nossa diretriz.”

Dilma afirmou que, por causa dos séculos em que houve escravidão no país, é necessário ter a consciência de que é necessário privilegiar aqueles que “permaneceram por séculos apartados ou até desconsiderados na divisão dos frutos da riqueza e do desenvolvimento”. Isso, segundo a presidenta, exige ações afirmativas e ações de resgate histórico.


Quilombolas
Dilma fez uma menção especial às comunidades quilombolas, pela sua importância em honrar o sonho da liberdade e a história de lutas das negras e negros brasileiros. Durante a cerimônia, foram entregues títulos definitivos de reconhecimento de domínio e contratos de concessão de direito real de uso às comunidades Lagoa dos Campinhos, em Amparo do São Francisco e Telha (SE); Serra da Guia, em Poço Redondo (SE); Conceição das Crioulas, em Salgueiro (PE); São José da Serra, em Valença (RJ); Cafundó, em Salto de Pirapora (SP); São Pedro, em Ibiraçu (ES); e Kalunga, nos municípios de Cavalcante, Teresinha de Goiás e Monte Alegre (GO).

Alegra-me assinar os decretos de desapropriações de terra em favor das comunidades quilombolas, concluir o processo de legalização dessas terras. Com todos esses processos, mais famílias passarão a contar com a segurança de ter terra para viver, terra para produzir, terra para honrar e preservar suas tradições”, anunciou. Declarou ainda que o governo está empenhado em assegurar instrumentos para gerar mais inclusão produtiva e desenvolvimento nessas comunidades.
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Fonte: Blog do Planalto

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Ainda esperando a Greve Geral Redentora do PSTU...

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"A agitação da greve geral e a discussão com os trabalhadores dessa necessidade são parte importante da nossa política. A conjuntura atual, para barrar os ataques, exige a construção da greve geral."

"O isolamento do governo Dilma é quase absoluto e existe a possibilidade real de sua queda. (...) Portanto, o grande desafio que está posto para as organizações de esquerda, movimentos sociais e sindicais de luta, em nosso país, é a construção de uma alternativa de direção que se credencie a disputar os rumos do pais na atual crise política, fortalecer a hipótese de darmos um basta no governo Dilma(...)." 

[Trechos da Resolução da CSP-Conlutas de Novembro/2015]

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Marcha de Mulheres Negras interdita Eixo Monumental em Brasília

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Cerca de 4 mil pessoas, segundo informações da Polícia Militar, marcham pela Via S1 do Eixo Monumental durante a realização da Marcha das Mulheres Negras. Todas as faixas da Via N1, na altura do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, precisaram ser fechadas para que o grupo pudesse atravessar, o que gerou impacto no trânsito. Os organizadores estimam a participação de 10 mil pessoas.


Os integrantes do movimento seguem para o Museu da República, na Esplanada dos Ministérios. A previsão inicial da PM era de que o grupo ocupasse apenas duas faixas da pista, mas três estão interditadas no sentido Rodoviária do Plano Piloto. As demais (outras três), estão livres para os carros. 

É a primeira vez que a marcha nacional acontece. O objetivo é reunir o máximo de organizações de mulheres negras, assim como outras entidades do movimento negro e mobilizar essas pessoas em homenagem aos ancestrais e em defesa da cidadania plena das negras brasileiras. Em 20 de novembro se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra.


Explosões e tiros ameaçam Marcha
Barulhos de bombas e tiros ameaçaram a Marcha das Mulheres Negras, no início da tarde desta quarta-feira. Cerca de 10 mil pessoas participam do ato, que incluiu uma caminhada entre o Ginásio Nilson Nelson e o Museu da República, ao lado da Catedral de Brasília.


A Divisão de Comunicação (Divicom) da Polícia Civil informou que um policial militar reformado [foto acima, sendo preso] é suspeito de ter dado quatro disparos para o alto. A Polícia Militar, contudo, afirmou trata-se de um policial civil. Seria o mesmo preso durante manifestações de estudantes em 13 de novembro, na Esplanada dos Ministérios, por estar armado.

O suspeito participa do acampamento em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Informações preliminares dão conta de que o homem foi encaminhado para a 5ª Delegacia de Polícia.
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domingo, 15 de novembro de 2015

Chapa de situação do Sinditest é reeleita, agora para três anos de gestão

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Na madrugada de 12 para 13 de novembro deu-se a apuração dos votos da eleição do Sinditest.  A chapa de situação, uma aliança entre militantes de PSTU e PSol, venceu com 50,2% dos votos válidos as outras duas chapas de oposição.  Segundo o site de rede social do sindicato, a contagem total ficou assim:

Total de Votos: 2622;
Votos Válidos: 2516;
Chapa 1 ("Sindicato é Pra Lutar", de situação): 1.263 (50,2%);
Chapa 2 ("Todos Juntos Somos Fortes", de oposição): 611 (24,8%);

Chapa 3 ("Independentes com força total", de oposição): 642 (25,52%).

A chapa vencedora deve tomar posse no começo de janeiro, para gestão no triênio 2016-2018.

Paranaense Camila Lanes é eleita a nova presidenta da UBES em seu 41. Congresso

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Terminou em Brasília neste domingo (15/11) o 41° Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), entidade que representa todos os estudantes do ensino fundamental, médio e técnico do país. A estudante paranaense Camila Lanes, 19 anos, foi eleita presidenta nacional da organização.

O Congresso, no total, reuniu mais de 7 mil estudantes, representando escolas de todos os 27 estados do Brasil. Além da eleição da nova presidência, também foram definidas as linhas de atuação do movimento nas áreas da conjuntura nacional, educação e movimento estudantil.

Votaram na Plenária Final 2.909 delegados, que foram eleitos representantes de suas escolas em etapas estaduais realizadas antes do Congresso. A chapa de Camila Lanes, “O movimento estudantil unificado pelas mudanças do Brasil”, obteve 2.158 votos, representando 78,5% do total de votos válidos. Também concorreram as chapas “Oposição de esquerda da UBES”, com 426 votos; “Brizola tinha razão. Brasil mostra tua cara”, com 97 votos e, “UBES é pra lutar. Nós não vamos pagar nada”, com 67 votos.

Camila é natural de São José dos Pinhais (PR), região metropolitana de Curitiba. Começou sua trajetória no grêmio de sua escola e depois teve atuação de destaque no acampamento da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES), ameaçada de perder a sua sede.

Por sua liderança, tornou-se presidenta da entidade durante os anos de 2103 a 2015. Também participou ativamente dos protestos de estudantes e professores contra as medidas do governador do Paraná, Beto Richa, sendo atingida por estilhaços de bombas lançadas contra os manifestantes.


Um perfil de Camila
Mãe, vou sair de casa”, disse uma menina de 16 anos a sua mãe na cidade de São José dos Pinhais (PR), região metropolitana de Curitiba. O ano era 2012, um antes daquele que mudaria definitivamente a recente a história do país. A menina era uma adolescente de personalidade forte, que já ansiava transformar as coisas à sua volta. Estava decidida a se mudar para um acampamento do movimento estudantil na capital paranaense. A mãe era outra jovem, com apenas 36 anos, professora, solteira. A resposta dela ao pedido da menina impactaria não só a vida daquela família, mas de muitas outras.

Hoje, apenas quatro anos depois, Camila Lanes, 19, filha de Roseli Lanes, vinda do Colégio Estadual Silveira da Motta, transforma-se na principal liderança dos 40 milhões de estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todo o Brasil. A ascensão vertiginosa em direção à presidência da UBES começou com o apoio da mãe que, além de permitir a mudança radical da jovem, também passou a visitar o acampamento, a levar lanche para os jovens que estavam ali como ela, a ajudar da forma que pudesse: “Na verdade ela se tornou a mãe de toda a galera”, brinca Camila.


A causa era importante: recuperar a sede da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES), no bairro do Juvevê em Curitiba, que tinha sido destruída por uma empreiteira e cujo terreno estava ameaçado pela especulação imobiliária. A jovem, que já tinha sido presidenta do grêmio da sua escola, imergiu até o pescoço no movimento. Após 136 dias, o acampamento saiu vitorioso e, em seguida, Camila foi eleita presidenta da UPES. O mundo tornava-se maior para a menina que, há pouco tempo atrás, lutava somente pela reforma da quadra e dos banheiros estragados do colégio.

O horizonte dos sonhos se deslocava então para a aprovação do Plano Nacional de Educação no Brasil, para a conquista dos 10% do PIB para o setor, o passe livre, as políticas públicas de juventude. Começou a viajar para outros estados e a participar mais ativamente do movimento estudantil nacional, ocupando espaços, liderando, mobilizando.

Em junho de 2015 viveu seu primeiro grande choque: foi ferida na trágica passeata dos professores e estudantes do Paraná que protestavam contra o pacote de medidas do governador Beto Richa e que foram violentamente massacrados pela Polícia Militar: “Fui ajudar um colega que estava desmaiado e acabei atingida por um estilhaço de bomba na perna”, relata mostrando a cicatriz.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Compra de votos da FUNPAR na eleição do Sinditest - um escândalo!

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Vejam só, leitores e eleitores: a poucos dias da eleição do sindicato, a diretoria do PSTU chama uma parte do eleitorado para ir receber uma grana na sede sindical.  A título de "devolução do imposto sindical", como aparece na figura acima.

A Diretoria tem senha eletrônica para desconto dos filiados, tanto pode debitar como creditar na conta dos filiados.  Não haveria pois necessidade de ir até a sede do sindicato para a devolução do imposto, bastaria creditar direto na conta.

No caso dos filiadinhos considerados "carneirinhos" da Funpar, não, eles, coitados, tem que ir lá na sede do Sinditest, para obter a devolução do imposto.  Pra quê?  Ah, quem não sabe que é pra fazer a cabeça pra votar na chapa da Diretoria, a Chapa 1???

Isto tem nome, escandaloso: COMPRA DE VOTOS!

O imposto sindical dos trabalhadores da FUNPAR entra em março no caixa do sindicato.  Por que não devolveram já em abril?  Outra pergunta é: estão devolvendo a todos ou só aos filiados, porque estes é que podem votar na eleição do Sinditest?

Sabemos por quê de tudo isso.  Pra fazer demagogia e persuasão  de compra de votos com os trabalhadores da Funpar que, de boa fé, vão lá na sede do Sinditest, beijar a mão da bispa Carla Cobalchini e do pastor picareta Zé Carlos.  Esta é a porcaria de sindicato que se criou na UFPR.

Chapa 1 do Sinditest e seu picareta-mor, Zé Carlos

Um comentário:
Em 2007 , José Carlos de Assis foi indicado delegado para representar o Sinditest num fórum nacional.  Recebeu da Tesouraria do sindicato um valor correspondente às diárias que gastaria no total de sua viagem.  Porém, Zé Carlos voltou antes do previsto de sua viagem, sem gastar todas as diárias. E embolsou o restante delas, sem devolver ao sindicato.

Cobrado pelo Sinditest, Zé Carlos se fez de desentendido, enrolou.  A Tesouraria sindical, usando de sua prerrogativa, foi à conta de Zé Carlos e descontou dele o que devia aos trabalhadores que lhe pagaram a viagem.

Irritado com isso, o picaretão Zé Carlos montou ação judicial contra o Sinditest ainda em 2007, reclamando da cobrança daquilo que ele próprio devia, e ainda exigindo 5 mil reais por supostos "danos morais".  No curso da ação judicial, ficou comprovado que culpado era ele, que havia assinado compromisso com sua entidade e agora queria se dar bem.  Tanto que teve de desistir da ação judicial, como se vê na cópia do processo acima figurado.

Esse é o tipo de PICARETA que a Chapa 1 quer colocar na direção do Sinditest, como Coordenador Geral.   A base tem que repudiar a picaretagem.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Como votar no Sinditest para superar essa bagaceira

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Está de saco cheio com a discurseira pseudo-revolucionária desses malucos do PSTU que se adonaram do Sinditest? Saco cheio com duas greves que não deram em nada? Saco cheio com um escritório jurídico que não leva nenhuma ação do interesse geral da categoria?  Saco cheio com os bravateiros de assembleia?  Saco cheio com seu dinheiro sendo desviado para alimentar as entidades subordinadas ao partido da diretoria, o PSTU?

Então, tem que votar na Oposição!  Apoiamos a Chapa 2, "Todos Juntos Somos Fortes" !

domingo, 8 de novembro de 2015

Uso da "máquina" do Sinditest pela Chapa 1 denunciado pela Oposição

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O uso das facilidades materiais do Sinditest ("máquina") por parte da Chapa 1 de situação foi denunciado pela Oposição representada pela Chapa 2 na quarta-feira da semana passada (4).  Um ofício da Chapa 2 ("Todos Juntos Somos Fortes") foi protocolado na Comissão Eleitoral denunciando o uso do banco de dados de filiados do sindicato para endereçamento de correspondência apenas da Chapa 1.

As duas chapas de oposição, 2 e 3, solicitaram acesso igualitário a esse banco de dados para todas as chapas concorrentes, mas a Diretoria do Sinditest, subordinada ao PSTU, negou.  Pouco tempo depois, descobre-se que o banco de dados está sendo usado para favorecer somente a Chapa 1.

Isso pode ser constatado através de evidências como fotos feitas em material de correspondência postada em nome do Coordenador Geral da Chapa 1, José Carlos Assis, aqui publicadas.


Nas fotos se vê o material da Chapa 1, o endereço de um destinatário e o do remetente, José Carlos Assis, candidato da cabeça da chapa (abaixo).  O endereço deste, segundo fontes do Blog revelaram, seria o de um apartamento nas proximidades do HC expressamente ocupado para servir de QG da Chapa 1.


Fatos como esse dão uma ideia do caráter e dos escrúpulos dessa turma da Chapa 1, um consórcio do PSTU em que uns gatos pingados do PSol entram como sócios menores.


Na verdade, não surpreende, pois, para quem no comando da gestão já abusa do dinheiro de todos os filiados para favorecer seu partido político e entidades correlatas, na hora da campanha não poderia, criminosamente, fazer diferente.

Temos pois que a eleição do Sinditest já se revela viciada.  Bem viciada.

Em face disso, o ofício da Chapa 2 de 04/11/2015, além de denunciar a infração eleitoral da Chapa 1 perante a Comissão Eleitoral, solicita desta a impugnação de todos os membros da Chapa 1 de Zé Carlos, Carla & Cia.  Esperem (sentados) para ver a decisão da Comissão...

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Como Aécio implodiu o PSDB

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Nos próximos dias é possível que José Serra se mude com armas e bagagens para o PMDB. Há rumores consistentes de que o governador paulista Geraldo Alckmin vá para o PSB. Antes mesmo de entrar Serra já prestou um grande favor ao partido: foi ele quem costurou a ida de Marta Suplicy para o PMDB.  Tudo isso devido ao fator Aécio Neves.

Por Luís Nassif, em seu site

Desde a morte de Mário Covas e Sérgio Motta, o PSDB foi perdendo substância. Transformado em referencial único do partido, Fernando Henrique Cardoso jamais logrou conferir-lhe profundidade programática. Vazio, acomodado, superficial, FHC contentava-se com boutades para uma mídia extraordinariamente indulgente e em sua revanche permanente com Lula.

O partido acomodou-se com a aliança com a mídia. Tendo à sua disposição a maior máquina de construção e destruição de ideias, não soube alimentá-la de conceitos legitimadores.

Sem ideias, sem programas, a mídia quedou-se ante um anti-estatismo primário, em posturas anti-políticas sociais e em discursos anti-corrupção. Só anti. Não conseguiu sequer elaborar os bons conceitos liberais.

Grupos de mídia falam para o fígado e os intestinos, não para o cérebro. E o PSDB foi atrás. Passou a ter o rosto irado de Aloysio Nunes, o histrionismo de Aécio, o primarismo de Carlos Sampaio.

Um a um os intelectuais que ajudaram a fazer o partido foram recolhendo armas. Os economistas formuladores se recolheram às suas instituições, como Luiz Carlos Bresser-Pereira e Yoshiaki Nakano. Os financistas, como Luiz Carlos Mendonça de Barros e Pérsio Airda, contentaram-se em continuar ganhando dinheiro, mas abrindo mão de militância partidária. Os cientistas sociais mais ligados a FHC, como Boris Fausto e Arthur Gianotti, recolheram armas, provavelmente envergonhados com a virulência desqualificada dos intelectuais neo-tucanos.

Gradativamente, o PSDB foi se tornando a cara de Aécio Neves e dos Rebeldes Online, em mais um caso em que o baixo clero se apropria de uma instituição pública.

A implosão do PSDB só é surpresa para os desavisados. Há muito tempo era nítido que jogar todas as energias para destruir o adversário os deixaria na situação do abraço de afogado.

Agora, o partido que, junto com o PT, dominou a cena política brasileira nas últimas décadas, foi entregue ao mais despreparado de seus caciques.

O esfacelamento de ambos os partidos torna as eleições de 2018 uma verdadeira roleta russa.
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Fonte: Jornal GGN de 5/11/2015.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Lei do Direito de Resposta se aplica na imprensa marrom do Sinditest?

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O blogueiro Esmael Morais assinala que a velha mídia quer o monopólio da opinião, por isso se coloca contra o direito de resposta automático a ofendidos. A lei aprovada na noite de ontem (4), de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR), é importante não só para o exercício do contraditório como também fundamental para evitar a judicialização e a interdição do debate democrático.

E daqui do rés do chão de nosso modesto Blog NaLuta nós nos perguntamos: será que a Lei do DR valeria também para o jornalismo totalmente parcial e frequentemente caluniador da atual Diretoria do Sinditest contra quem ousa questioná-la?  Pois em diversos números de jornais do Sinditest e no site do sindicato tem havido ataques infames, com divulgação de inverdades e calúnias, sem que haja qualquer espaço para que os atingidos possam replicar, ter seu direito de resposta.  Não há espaço para comentários de leitores nas matérias do site do Sinditest e todas as matérias do jornal impresso são da lavra exclusiva da Diretoria orientada pelo PSTU.

Mas, voltando à matéria do Blog do Esmael, informa-se que, pela lei aprovada no Congresso Nacional e que vai agora à sanção da presidenta Dilma Rousseff, fica garantida a divulgação de resposta gratuita e com os mesmos destaque, publicidade, periodicidade e dimensão da matéria considerada ofensiva.

O ofendido tem 60 dias para requerer o direito de resposta. Se o veículo de comunicação não conceder automaticamente o direito ao contraditório, aí caberá ação judicial.

Pelo Twitter, Requião disse nesta quinta-feira (5) que “a imprensa marrom pira com o direito de resposta” porque, segundo ele, “agora vai ter que noticiar com responsabilidade ou se ferra no contraditório”. O senador ainda afirmou que alguns profissionais da imprensa nem leram o projeto e o criticam simplesmente para satisfazer os interesses dos patrões.

O direito de resposta, tal qual aprovado ontem, dá dor de barriga na velha mídia porque é um passo essencial para quebrar o monopólio da verdade. É a possibilidade do direito à defesa historicamente negado pelos barões da mídia. Além disso, o projeto aprovado ontem significa um ensaio geral para o Estado instituir a tão desejada regulação da mídia.
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Fonte: com informações e ilustração do Blog do Esmael

Sabe aquela piada dos advogados enterrados na areia até o pescoço?

2 comentários:
Filiado e filiada da UFPR, pagante compulsório da mensalidade sindical, responda: quantas e quais ações coletivas (para toda a base) o atual Escritório Jurídico do Sinditest ganhou para a categoria nos últimos anos?

Pois é: nada. Nada. E mais nada.

O último Jornal do Sinditest (Out/2015) tem na página 15 um "Informe Jurídico" que relata os "grandes feitos" dessa turma. Pouquíssima coisa, uns ganhos muito localizados ou setorizados.  Confira lá, para que não se diga que estamos inventando.

Para resultados tão pífios em relação às suas expectativas, você paga a mensalidade do sindicato?  Generalizadamente ouve-se na UFPR reclamações dessa falta de retorno do que é gasto com a assessoria jurídica, e não raro servidores pensando em se desfiliar da entidade.

O custo mensal do Escritório comandado pelo presidente estadual do PSTU, Avanilson Araújo, é de 17 mil reais.  Ele foi contratado diretamente pela presidente Carla Cobalchini, também filiada do PSTU, sem qualquer processo licitatório.  Eis o que temos, um compadrio político-partidário dentro da entidade dos servidores técnicos. 

Se você aplaude isso, leitor, vote no continuísmo da Chapa 1, a chapa dos dois anos de greves com dois grandes fiascos em cada uma delas.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Centrais sindicais defendem empregos contra uso político da Lava Jato

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As centrais sindicais se reuniram nesta terça-feira (3) com o ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto. O encontro faz parte da agenda do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e Previdência Social, criado pelo governo com o objetivo de discutir propostas de melhorias das políticas públicas.

Inicialmente, a pauta da reunião trataria da Previdência Social, mas os representantes dos trabalhadores enfatizaram que o atual momento exige que a prioridade seja a recuperação da economia. Eles defenderam a mudança da pauta e que as discussões da reforma da Previdência fiquem em segundo plano, neste momento.

Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), defendeu que um dos principais pontos para garantir a retomada do crescimento é a garantia dos empregos, a começar pelas empresas que atuam no setor da Petrobras. O sindicalista destaca que a paralisação das obras por conta das investigações da Operação Lava Jato tem gerado demissões em massa no setor, afetando toda a cadeia produtiva.

Temos total interesse em dialogar, inclusive com empresários. Precisamos desatar os nós na Petrobras, na indústria, construção civil. A gente sabe que o ambiente hoje não é favorável a acordos, mas precisamos construir caminhos”, afirmou Adilson.

E completa: "O uso político da Lava Jato não pode paralisar a economia do país. É preciso manter as obras da construção, da Petrobras, do pré-sal”.

Números do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) confirmam a denúncia dos sindicalistas. De acordo com o Instituto, a crise do emprego começa com a desorganização da cadeia de petróleo e gás, que tem impacto muito importante sobre a construção civil. Isso porque a maior parte dos negócios está paralisada por conta da falta de acesso ao crédito e às licitações, resultado das investigações da Lava Jato.

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Fonte: Portal Vermelho e CTB

Sinditest e seus campeões de não-largamento do osso sindical

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Na tabela acima, mostramos servidores da UFPR que disputam em chapas distintas a eleição de Diretoria do Sinditest a realizar-se na semana que vem.  A peculiaridade é o tempo de presença desses três "campeões" na burocracia sindical.  O Sinditest existe há 23 anos.

Dos três acima, Néris já foi presidente do sindicato (3 vezes) e Carla é a atual presidente.  O Zé Carlos, esposo de Carla, almeja nesta eleição tornar-se Coordenador Geral (novo nome estatutário do presidente).

O "osso" do Sinditest é mesmo muito bom de roer, para tais pessoas não quererem largar de jeito nenhum.   Assim, existem os chamados "ossos do ofício" mas, por outro lado, o "ofício do osso" (a ser roído pelo maior tempo possível...).

Esperando pela Greve Geral Redentora

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Militantes sindicais do PSTU ainda reunidos na Diretoria de algum sindicato ultra-aparelhado pelo partido, esperando pela grandiosa e redentora "Greve Geral" contra todos, que produzirá uma reviravolta no Brasil e finalmente trará um governo "dos trabalhadores, sem patrões", provavelmente presidido por Zé Maria Almeida... neto.