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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Professores da UFPR mantem greve

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Os professores da Universidade Federal do Paraná decidiram permanecer em greve na assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (30). A maioria dos cerca de 350 docentes presentes optou por não colocar o fim da greve em pauta nesta assembleia, mas só na próxima semana, quando o Andes-SN, maior sindicato nacional da categoria, deverá fazer o mesmo.

Na assembleia, o plenário também decidiu colocar em pauta para votação na próxima sessão a possibilidade dos professores da UFPR tomarem posição sobre a greve com autonomia, independentemente das indicações do Andes sobre o assunto. Na sessão, que foi bastante tumultuada, muitos professores se manifestaram publicamente a favor de que o fim da greve fosse votado já nesta quinta e que a Apufpr, sindicato dos docentes da instituição, respeitasse com prioridade o desejo dos professores e não as diretrizes da Andes.

O sindicato que reúne os docentes da UFPR, Apufpr, alega que, ao contrário do que diz o governo, a proposta oferecida não valoriza os professores com maior titulação, já que os aumentos salariais não priorizam os docentes nessas condições. O reajuste oferecido – 25% a 40%, até 2015 – também foi criticado por não garantir que serão repostas as perdas inflacionárias nos próximos três anos. Como não existe data-base para os servidores federais, caso a inflação do período seja maior, o sindicato teme não poder negociar até 2016.

A presidente do Andes-SN, Marinalva de Oliveira, protocolou no dia 23 de agosto, no Ministério do Planejamento, uma contraproposta dos professores à pasta. Mesmo assim, o governo reafirmou ter encerrado as negociações com a categoria. O sindicato tenta agora parceria com senadores e deputados para tentar convencer o governo a voltar a conversar com os docentes.
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Fonte: Gazeta do Povo



Sessão do COUN recusou hoje adesão à EBSERH (por enquanto)

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Por unanimidade, a sessão do Conselho Universitário da UFPR, reunida na manhã de hoje (30), rejeitou repassar o controle do HC à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Servidores técnicos mobilizados pelo Sinditest acompanharam de perto a sessão do COUN, repetindo a pressão contra a EBSERH que todo o movimento nacional  dos TAE realizou durante a greve recém-encerrada.

O texto da resolução, previamente preparado sob ciência da Reitoria, tem quatro páginas, cheias de "considerandos".  Mas, embora essa resolução recuse neste momento a contratualização da UFPR com a EBSERH, o parágrafo final deixa uma ponta de dúvida sobre o caráter terminativo dessa recusa.  Ali se lê:

"O Conselho Universitário, após ampla discussão, por unanimidade de votos, resolve tornar pública posição contrária a eventual proposta de adesão integral ou parcial do Hospital de Clínicas à EBSERH, reservando ao Conselho Universitário a prerrogativa de decisão sobre esta matéria. Qualquer deliberação sobre este tema será precedida de ampla discussão com a comunidade."

Ora, num tema relevante como esse, é óbvio que a instância máxima da UFPR é que deve se posicionar; para que repetir a prerrogativa?  E, ao findar colocando que "qualquer deliberação sobre este tema será precedida de ampla discussão...", isto quer dizer que o assunto não está definitivamente encerrado, que poderá ser recolocado e reconsiderado mais adiante.

A resistência dos movimentos da comunidade à parceria UFPR-EBSERH tem sido grande.  Ser reitor e estar candidato à reeleição produz certas atitudes que, acima de tudo, levam em conta o cálculo eleitoral.  Faz lembrar um recuo de posição, no começo deste ano, na intenção do reitor-candidato de celebrar parceria da UFPR com o megabanco privado espanhol Santander, depois que boa parte da comunidade (eleitora) se insurgiu contra a terceirização dos crachás funcionais e carteirinhas estudantis.

COREN-PR emite nota esclarecendo denúncia de diretor do Sinditest sobre HC

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Recebemos nota de esclarecimento do COREN-PR acerca de denúncia feita numa assembleia de greve do Sinditest envolvendo profissionais de Enfermagem em exercício irregular dentro do HC.  Em seus parágrafos principais, a nota, assinada pelo presidente do COREN-PR, informa o que segue.

“Ao ser solicitado no cumprimento da Resolução 302/2005-COFEN, que trata do responsável técnico nos estabelecimentos de saúde público e privado, [o COREN] realizou fiscalização no Hospital de Clínicas da UFPR, de acordo com o cronograma aprovado pelo Coordenador de Fiscalização em Fevereiro do presente ano com os critérios discutidos no encontro administrativo e de fiscalização do COREN-PR em dezembro de 2011, onde encontrou 79 possíveis profissionais em exercício ilegal. 

Informamos que profissional ilegal significa a pessoa que não tem a inscrição definitiva ou provisória válida para exercer a profissão, e que deve ser afastada imediatamente conforme a lei.

Com relação às questões de anuidades, o Conselho possui departamento jurídico encarregado de regularizar a situação individual de cada inscrito que se encontra inadimplente, não impedindo o seu exercício profissional. 

Portanto, as informações contidas no documento apresentado, referem-se exclusivamente aos 79 profissionais que possivelmente encontram-se na ilegalidade e não aos inadimplentes.”

No email que encaminhou a nota acima, consta a informação adicional atualizada de que o número exato de profissionais em situação de ilegalidade baixou de 79 para 30.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A EBSERH no HC da UFPR e o PDI do Reitor Zaki Akel

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Tema de grande polêmica, muito diz-que-diz-que, é a possível adesão do HC ao gerenciamento pela nova empresa de direito privado criada para controlar os Hospitais Universitários, a EBSERH.  Mais importante que se fiar em lero-lero de candidato, em "Informe Servidor" eleitoreiro ou em panfleto de campanha, é analisar fatos, documentos, a prática concreta.

A enrolação do reitor Zaki, nas palavras da presidente do Sinditest

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Durante a greve deste ano, a pauta local de reivindicações dos técnicos da UFPR foi acrescida de mais alguns itens e levada para negociação com o reitor-candidato Zaki Akel.  Na assembleia geral de greve de ontem (23/08), houve um debate para examinar o teor das respostas que a Reitoria enviou à Comissão Local de negociação dos trabalhadores.

Como analisa a presidente do Sinditest no vídeo acima, a maior parte das respostas do reitor não passa de enrolação, sempre postergando posicionamentos claros ou jogando tudo para a "Estatuinte", que a base ainda sequer sabe se será de comer ou de beber.

Em resumo, o bom e velho estilo saponáceo do candidato-reitor, que vem desde 2008, ainda mais neste período em que ele é muito mais candidato que reitor, e não quer desagradar ninguém, ensaboando para todos os lados...

Fim da greve aprovado na assembleia de 23/08, com retorno ao trabalho em 27/08

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O vídeo acima mostra o final da assembleia geral dos técnicos da UFPR em greve, quando a mesa encaminhou a principal votação.  Depois da informação,.pela mesa, do resultado da rodada de assembleias de todo o país que, por maioria, aprovaram a aceitação da proposta negociada entre MPOG e CNG-FASUBRA, o vice-presidente do sindicato propôs que se votasse o encerramento da greve, com volta ao trabalho no dia 27, próxima segunda-feira. 

Devido ao fato de que a sessão do Conselho Universitário marcada para 30/08 (quinta-feira) poderá votar posição formal da UFPR sobre adesão do HC à EBSERH, surgiu a proposta da plenária de que a greve poderia ser estendida até esse dia 30, facilitando a presença de trabalhadores em especial do HC na mobilização já definida para o pátio da Reitoria.

Votadas as duas propostas, a maioria da plenária optou pelo fim da greve com retorno à normalidade na segunda-feira (27) e chamada de uma paralisação de 24 horas no dia 30/08 para acompanhar a sessão do COUN.

Amanhã (24), ocorrerá uma Assembleia Comunitária no RU Central, às 10h00, para uma avaliação conjunta dos movimentos das três categorias na UFPR.  Ao mesmo tempo, em Brasília, o CNG-FASUBRA e o MPOG estarão assinando o Acordo de fim de greve contendo os termos negociados nos últimos dias (ver postagem anterior).

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Aprovada a proposta em negociação pela assembleia de greve dos técnicos

3 comentários:
A assembleia de greve dos técnicos transcorrida na tarde de hoje (21) debateu a proposta negociada entre CNG-FASUBRA e MPOG. A foto acima mostra o RU Central lotado, com mais de 250 pessoas, incluindo alguns servidores da UTFPR e IFPR.   A reunião foi transmitida ao vivo por twitcam com equipamento do Sinditest, mas aparentemente não ficou salva no site.

Na foto abaixo está o momento da votação sobre o aceite ou não da proposta em negociação em Brasília. A amplíssima maioria acatou os argumentos do CNG e aprovou a proposta, ainda que com ressalvas e muitas críticas ao tímido reajuste linear trianual de 15,76%. Após o término da rodada de assembleias  dos técnicos pelo Brasil até amanhã, o CNG-FASUBRA  contabilizará prós e contras, voltando a se reunir com o MPOG para apresentar a decisão final das bases, cujo resultado define se haverá ou não acordo para findar a greve.
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Segundo levantamento publicado num dos principais grupos de discussão dos TA na rede social Facebook, até as 18h15 de hoje o placar nacional era o seguinte:

Aceitaram a proposta - 29 IFES:
UFMS, UFMG, UFVJM, UFG, UFPI, UFU, FURG, UFRB, CEFET-MG, UFPEL, UFRRJ, UFSM, UNB, UFPB, UFBA, UFPA, UFES, UFABC, UFRJ, UFPR, UFCG, UFMA, UNIFESP, UNIFAL, UFS, UNIPAMPA, IFMG, UFERSA, UFAC.

Recusaram a proposta - 15 IFES:
UNILA, UTFPR, UFJF, UFGD, UFTM, UFLA, UFPE, UFAL, UFSC, UNIRIO, UNIVASF, UFOP, UFSJ, UFT, UFF

Abstenção: UFV.

Apesar de um número até significativo de rejeições da proposta, até amanhã deve estar confirmada a prevalência da aceitação dela.  O acordo poderá estar assinado entre trabalhadores e governo até sexta-feira, podendo o retorno à normalidade ser definido para a próxima semana .  Uma nova assembleia dos técnicos da UFPR vai ser reunida na manhã da quinta-feira, 23/08, também no RU, para saber o desfecho do processo e votar formalmente o final desta greve de conquistas parciais mais ligadas à melhoria da carreira.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Desfecho da greve dos técnicos em debate na assembleia de 21/08

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No final da semana passada, o Governo apresentou algumas concessões a mais na pauta reivindicada pelo CNG-FASUBRA, no que toca aos anexos III e IV do Plano de Carreira, e também um aumento sequenciado (escalonado) do step da tabela salarial. Porém, não melhorou sua oferta de reajuste global linear de 15,76% a ser pago de 2013 a 2015, em março.  Acima está um quadro resumindo a proposta do MPOG para o reajuste do salário e do step.  Step é o degrau de aumento do vencimento básico quando o servidor sobe de um padrão de vencimento para o seguinte (atualmente o step é 3,6% e a FASUBRA sempre reivindicou 5%).

Clique aqui para ver um documento no site do Sinditest, elaborado por dirigentes do CNG-FASUBRA, que demonstra os impactos de aumento para as diferentes classes da carreira de 2013 a 2015.

A título de ilustração sobre o ganho nos percentuais de incentivo à qualificação (Anexo IV do PCCTAE), decalcamos abaixo o quadro referente à classe D da carreira (clique na imagem para ampliar). No link do Sinditest acima informado você vê as simulações completas para todas as classes de A a E.


Para examinar essa proposta, acontece na tarde desta terça-feira, 21 de agosto, mais uma assembleia geral de greve, no RU Central a partir das 14 horas.  É fundamental que haja grande comparecimento dos técnicos, pois, embora a nova oferta do Governo continue bem modesta, existem pequenas conquistas após mais de 2 meses de greve.

Sabendo analisar a conjuntura política e a correlação de forças entre movimento grevista e governo federal, é preciso ter em mente limitações do movimento e a hipótese de o MPOG retirar de cena sua proposta sem colocar mais nada no lugar. Fontes de Brasília repassaram ao Blog a informação de que, para a maioria das lideranças e correntes políticas internas do movimento dos técnicos, a tendência é aceitar a proposta e indicar o encerramento da greve para logo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Reitor da UFPR recebe advertência por uso eleitoreiro da "máquina"

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A Comissão Paritária de Consulta (CPC), que regulamenta o processo eleitoral para a Reitoria da UFPR, julgou procedente a denúncia de uso indevido da estrutura da Universidade em benefício do atual reitor, e também candidato da situação, Zaki Akel. O processo foi encaminhado à CPC pela representação da chapa UFPR pra VALER – Oposição.

A denúncia foi feita com base no conteúdo de um informativo dirigido aos servidores da UFPR. O Informe Servidor do mês de julho é, na verdade, um balanço do mandato do candidato/reitor. Ao todo, são doze fotos do reitor e do vice, os dois candidatos à reeleição. O título da primeira página ainda faz uma clara alusão ao slogan utilizado pela campanha do candidato da situação e as cores do informativo são as mesmas da campanha de Zaki.

Com a advertência, está dado o cartão amarelo para o candidato da situação. De uma segunda denúncia a ser julgada pela CPC na próxima semana poderá vir o segundo.  Cabe à comunidade acadêmica dar o cartão vermelho a uma candidatura que se utiliza de tais práticas.
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Fonte: Site UFPR Pra Valer

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

PROGEPE do Zaki acerta com COREN confisco de inadimplentes

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O servidor da enfermagem do HC, e diretor do Sinditest, José Carlos Assis, fez na assembleia geral de greve desta manhã uma denúncia sobre um acordo absurdo envolvendo PROGEPE e Conselho Regional de Enfermagem (COREN).  Conforme a fala dele na assembleia [no instantâneo de twitcam ao lado], embasada num documento que leu, "a PROGEPE dará falta após o COREN comunicar os servidores que não estão em dia com o COREN que terão salários descontados até colocar em dia..."

Sabemos que alguns dirigentes do COREN-Paraná estão apoiando a candidatura tucanoide situacionista de Zaki Akel à Reitoria. Não se sabia que o acerto eleitoral iria redundar num tipo de punição desse nível, injustificável.  Parece que a diretoria nova que assumiu o COREN há poucos anos, removendo uma antiga direção notoriamente corrupta, perdeu-se em suas intenções e agora faz acordos espúrios. Triste.  E inaceitável.  Mais uma vez fica patente a natureza anti-servidor dessa gestão que pretende continuar por mais 4 anos.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Reitor-candidato culpa a greve da comunidade por atrapalhar o centenário da UFPR

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É bem revelador da visão politicamente canular do chefe da administração central da UFPR.  Matéria da Gazeta do Povo, que parece sob encomenda da Reitoria, praticamente joga a "culpa" de limitações na comemoração dos 100 anos da Universidade sobre os movimentos de greve de docentes, alunos e técnicos.      O reitor, aliás, elegeu-se no segundo semestre de 2008 falando desde então sobre ele ser "o reitor dos 100 anos", mas parece que só agora começou a pensar nas comemorações...


Vejam na matéria da Gazeta "Greve atrapalha planos do centenário da UFPR" o que diz o candidato-reitor: "Em função da greve e de todo esse tumulto, optamos por lançar o movimento em setembro. Não estamos com clima para isso, infelizmente. Temos tido manifestações praticamente diárias. O centenário, de certa forma, foi afetado”, afirma Akel Sobrinho. O reitor conta que o momento eleitoral – a UFPR terá eleição para a Reitoria em 4 de setembro – também influenciou a decisão de minimizar o plano de reforma do prédio histórico."

Como se vê, a culpa da água no chope dos 100 anos é da greve e dos grevistas.  E o reitor-candidato vê a comemoração em termos de obras.  Parece que esqueceu o discurso de campanha de 2008 em que colocava em destaque o valor das pessoas que constroem cotidianamente a UFPR, inclusive quando fazem uma greve crítica sobre os problemas estruturais da Universidade.  Mas esse papo era campanha eleitoral, não era pra valer.  O candidato-reitor não abre mão é de se autopromover com suas obrinhas, como - talvez - ele erga sse bustinho aí para que a comunidade não esqueça seu sorriso cândido de candidato.

Policarpo escapa da CPI do Cachoeira e o lixo Veja respira

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O requerimento de convocação de Policarpo Júnior, editor-chefe da revista Veja, nem sequer foi votado na reunião da CPI do Cachoeira na manhã de ontem (14). Ele ficou para ser analisado na próxima semana e garantiu mais alguns dias de tranquilidade para a famiglia Civita, acusada de envolvimento com o crime organizado. A proposta de convocação foi apresentada pelo líder do PT na Câmara Federal, deputado Jilmar Tatto.

O parlamentar acusou Policarpo de ser "um pseudo-jornalista, que envergonha a profissão". Apesar de não ter sido votada, o deputado ainda não desistiu da convocação. "Espero que isso aconteça no tempo certo". O senador Fernando Collor de Mello também não desistiu da iniciativa. Ele declarou aos integrantes da CPI que considera Policarpo "um bandido" e lamentou que o requerimento não tenha sido aprovado de imediato.


Fortes indícios e pressão crescente
A proposta de convocação do editor-chefe da Veja ganhou impulso com a edição da revista CartaCapital desta semana. A reportagem de Leandro Fortes comprova as relações íntimas entre Policarpo e Cachoeira, com a publicação de várias escutas telefônicas. Numa delas, o "jornalista" pede ao mafioso que grampeie ilegalmente um parlamentar de Goiás. Noutra, Cachoeira festeja o arquivamento de uma matéria na Veja. As gravações explicitam as relações da Veja com o crime organizado por motivos políticos e econômicos.

Apesar das inúmeras evidências, muitos parlamentares ainda temem enfrentar a "poderosa" publicação. Eles querem garantir algum espaço na revista e ficam apavorados com os seus "jagunços de reputações". Alguns utilizam o falso argumento da "liberdade de expressão", que confundem com liberdade do monopólio, para aliviar a barra da famiglia Civita - nem mesmo Rupert Murdoch, o chefão do maior império midiático do planeta, foi salvo por esta desculpa esfarrapada.

Com o desenvolvimento das investigações da CPI do Cachoeira, porém, torna-se quase inevitável a convocação de Policarpo e o seu chefão, Bob Civita.
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Fonte: Blog do Miro

Não calarão

Um comentário:
Em função da postura crítica que este Blog NaLuta sempre teve sobre a candidatura Zaki Akel desde 2008, ano de sua eleição, já recebemos ataques, críticas e ameaças anônimas. Não apenas pela crítica ao atual reitor, mas também sobre certas lideranças sindicais que tratam o Sinditest como seu quintal privado. Já tivemos nosso URL (endereço eletrônico) bloqueado, o Blog não podia ser acessado em computadores da UFPR.  Já fomos intimidados até de levar tiro por pessoa que hoje perfila ao lado do candidato-reitor.  E recebemos, vez ou outra, comentários críticos a nós sem qualquer identificação.

Avisamos que este Blog é suficientemente democrático para publicar comentários que lhe sejam críticos, mas que venham identificados.  Enquanto as matérias que publicamos são todas de responsabilidade do editor Dodô, os comentaristas que postarem devem também assumir a crítica que fazem, e nessa medida estarão liberados.  Não temos medo de cara feia, nem de crítica dura. Mas o Blog não calarão.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Por que não se autodecreta reitor perene?

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A cara-de-pau da atual (indi)gestão da Reitoria da UFPR extravasa os limites da paciência.  Quando os alunos ocupam a Reitoria, o rei-sol da administração ameaça com medidas disciplinares e judiciais.  Desde o ano passado, o luís-14 da reitoria usa e abusa de "informes" azulados repletos de fotos da cara gordinha sorridente de sua majestade. E já se percebe que torce na surdina para que a consulta direta para escolha da reitoria padeça de problemas que a desmoralizem, 25 anos depois de ter sido iniciada na luta contra a ditadura, pois crê que seus pares no CoUn o referendem para novo reinado.

Sequer condições de competir a administração do reizinho concede à chapa de oposição. O tiranete azul manda seus comunicados à larga para os membros da comunidade universitária, via correios e e-mail. A oposição, representada pela chapa Maria Tarcisa/Amadeu Bona, há meses tem seu direito negado de acesso às listas com nomes e endereços dos docentes, alunos e técnicos, sempre retidas à custa de justificativas abstrusas.

A chapa Tarcisa/Bona está perto dos 60 dias de espera para obter essa listagem. Na quarta-feira, 8/8, houve a promessa de que em 10/8 as listas iriam para a Comissão Paritária de Consulta (CPC), e até agora o magnífico manda-chuva candidato não autorizou nada. Sabemos do que o reitor-candidato não abre mão: do osso. Mas, assim como no caso Derosso da Câmara Municipal, uma hora o povo tira e ele ficará chupando o dedo.

Diretoria do Sinditest é ameaça para o HC, diz Reitoria

4 comentários:
Mais um da série "PDI - o que os olhos não vêem, a gente acaba descobrindo".   Ainda o famoso Anexo III do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2012-2016), elaborado pela gestão do candidato-reitor Zaki Akel, no tocante ao HC.  Como dissemos em postagem anterior, o tal Anexo, oportunamente denunciado pela conselheira técnica Tânia, mostra "oportunidades", "objetivos estratégicos", mas também "ameaças", e estas aparecem listadas na figura acima.

A atual diretoria do Sinditest, presidida pela colega Carla Cobalchini, que pode até ser criticada politicamente em algumas ideias mas jamais acusada de falta de combatividade em defesa do HC 100% público, é caracterizada como uma "ameaça".

Ora, dá para entender: como o candidato-reitor, no fundo, defende a EBSERH para assumir o HC (mas não pode revelar por estratégia eleitoreira), é natural que ele e seu vice receiem toda a resistência que o Sinditest oporá à adesão do HC à EBSERH, decisão que a Reitoria posterga para não complicar sua campanha.

Mas está aí, nu e cru, o que essa gestão pensa. E os pelegos históricos Dr. Néris e Wilson Messias estão sintomaticamente do lado do patrão que sempre defenderam quando dirigiam o Sinditest, e a quem pretendem continuar servindo caso retornem à direção sindical.

Reitor-candidato da UFPR presenteia aposentados com agendas nov... digo, de 2012...

4 comentários:
Dentro de seu programa "Recordar é Viver", a PROGEPE da gestão do candidato-reitor Zaki Akel está enviando agendas da UFPR para os aposentados.  As agendas de 2013?  Não, um lote velho de 2012 que sobrou no sótão dessa gestão que se preocupa tanto, mas tanto, mas tanto em cuidar das pessoas e de seus aposentados que envia, agora, a 4 meses de acabar 2012, as agendas deste mesmo ano... Claro, com textinhos encomiásticos do reitor-candidato que quer mais 4 anos de mandato para continuar respeitando desse jeito os aposentados.  Por que não mandaram as agendas no começo do ano?

Só ganha quem vai na reunião de campanha
Ilustrando melhor esse apreço pelos aposentados do candidato-reitor amigo da tucanada privateira do estado do Paraná, há que se falar do encontro de algumas semanas atrás com servidores que deixaram a ativa no período mais recente.  A gestão tucanoide de Zaki e Mulinari, apoiada pelo ministro que fecha os olhos para as barbaridades das operadoras telefônicas, realizou um evento onde entregaram homenagens a aposentados/as recentes.  Iniciativa elogiável, não fora pelo (des)tratamento dispensado a quem não pôde ir à ocasião.

Ora, tomamos o exemplo de uma aposentada por invalidez, cujo grave defeito visual a impediu de comparecer.  Ela gostaria de receber a medalha que foi confeccionada com dinheiro público como símbolo de reconhecimento pelo tempo de trabalho dedicado à universidade.  Acham que ela conseguiu?  Nadica de nada, disseram a ela que quem não compareceu ao evento para ouvir as doutas palavras do reitor-candidato não fazia jus aos objetos de homenagem... Essa é a PROGEPE dedicada aos aposentados da gestão Zaki/Mulinari. Você tem que ir lá ouvir a peroração eleitoreira do candidato ou não ganha a homenagem que foi paga pelo dinheiro do povo.  Eia, sus! Votem, aposentados, nesse reitor-candidato amigão!!

Governo responde nesta terça à contraproposta da FASUBRA

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Na sexta-feira (10), o Comando Nacional de Greve da FASUBRA entregou ao MPOG sua contraproposta de negociação, depois que as assembleias de base rejeitaram a pífia oferta de 15,8% da semana anterior. Clique nesta página do Sinditest para ver o teor da contraproposta do CNG.  Depois da entrega, os representantes do MPOG pediram tempo para analisar e marcaram nova conversa na tarde desta terça-feira (14), em Brasília.

Assim, na tarde de hoje haverá assembleia geral do Sinditest no RU Central, mas ainda não se saberá temporaneamente o teor da resposta do MPOG.  Depois da assembleia está marcada uma manifestação para continuar exigindo resolução da pauta reivindicada. Conclamamos todos a estarem presentes no RU para esta assembleia.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Orientação do Comando de Greve da FASUBRA sobre o estágio atual da negociação

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Depois de muitas horas de debate sobre a proposta do Governo (apresentada em 6/8, veja na imagem abaixo), o Comando Nacional de Greve dos técnicos das IFES aprovou uma orientação para nortear as assembleias de base que estão ocorrendo desde hoje (8) até a manhã de sexta-feira.  Segundo o CNG-FASUBRA,

"Considerando que:

· A proposta de 15,8%, dividida em três parcelas anuais, a partir de 2013, apresentada pelo governo, além de não repor a inflação a partir de julho de 2010, não reconhece a importância da nossa categoria nem de nossa luta;

· A necessidade de conjugar outros itens da nossa pauta de interesse institucional e para a nossa categoria;

· A opção do governo federal em não apresentar propostas que possam resolver as diversas greves simultâneas, no serviço público, dos setores da educação, em especial a da FASUBRA;

· Embora o nosso movimento tenha demonstrado robustez política e impactado a opinião pública, a popularidade do governo Dilma e sua coalizão ainda são grandes, o que dificulta a correlação de forças para o nosso movimento;

· A infraestrutura existente em algumas instituições, caracterizadas pelo descaso com as condições de trabalho,

O CNG propõe:

--> Rejeitar a proposta da forma como foi apresentada pelo governo Dilma, buscando na mesa de negociação ampliar os recursos para a melhoria da nossa carreira. Para tanto o CNG orienta que as Assembleias Gerais o autorizem a apresentar uma contraproposta, que tenha como referência os seguintes parâmetros:

1- Garantia de reposição da inflação a partir de julho de 2010;
2- Redução do prazo de implantação da proposta de 3 anos para 1 ano;
3- Aumento do step no mínimo para 4% (podendo ser escalonado) conjugado com aumento no piso;
4- Implementar os Anexos III e IV, conforme deliberado pela CNSC (Comissão Nacional de Supervisão de Carreira);
5- Jornada de trabalho de 30 horas;
6- Retornar a expressão “step constante” no PCCTAE;
7- Reposicionamento dos aposentados.


O CNG orienta ainda:

# Rodada de Assembleias dias 8 e 9 de agosto, com retorno imediato ao CNG;

# Construir no dia 9 de agosto ações contundentes nas universidades, em conjunto com docentes e estudantes no período da manhã, e onde houver articulação com os SPF participar das atividades conjuntas;

# Intensificar a visibilidade da greve da FASUBRA."

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Abaixo, a imagem do "ofício" do MPOG enviado à FASUBRA, tal como veio, sem timbre nenhum do Governo nem assinatura alguma (clique na imagem para ampliar).


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Proposta avarenta do Governo para reajuste salarial dos técnicos das IFES

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Muita expectativa pela reunião entre Ministério do Planejamento e Comando de Greve da FASUBRA (CNG), que ocorreu hoje a partir das 18h00 em Brasília.  Mas a oferta do governo é típica de quem quer economizar muito com a folha salarial: 15,8% para os técnicos das IFES, fatiado ao longo dos próximos 3 anos.

A notícia foi publicada há cerca de 1 hora pelo Portal UOL/Folha, que informa que, segundo o MPOG, cerca de 182 mil servidores serão beneficiados, entre ativos e inativos. O reajuste terá um impacto de R$ 1,7 bilhão."  Não foi dito em qual mês seriam concedidos os reajustes anuais de 2013 a 2015.  Na conquista salarial da Greve de 2007, os reajustes foram feitos sempre em julho. 

Na rede social Facebook já correm numerosos comentários sobre essa proposta tão "mão-de-vaca".  Pelo processo natural do movimento grevista, o CNG ainda vai fazer sua avaliação. Depois, desce-a para as bases discutirem ao longo desta semana e retornarem suas posições ao CNG,  e só depois ele informa a resposta ao MPOG.  Também é preciso ver se existem outros pontos concedidos além do reajuste salarial na proposta e, numa assembleia, fazer uma avaliação de conjunto para medir problemas e riscos de aceitar ou rejeitar a oferta.


Assinado Termo de Acordo ente PROIFES e Governo

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Na tarde da última sexta feira (3), após dois dias de negociação, foi finalmente assinado Termo de Acordo entre o PROIFES e o Governo reestruturando as Carreiras do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), reajustando salários para implantação em três parcelas – março de 2013, março de 2014 e março de 2015 – e constituindo Grupo de Trabalho para tratar de questões pendentes, inclusive as relativas ao acompanhamento do plano de expansão das universidades e institutos federais. Mais informações aqui.

O PROIFES-Federação representa sete universidades federais e um instituto técnico, que englobam cerca de 20 mil docentes. Em plebiscito eletrônico, realizado com 5.222 profissionais, 74,3% se mostraram favoráveis ao fim da greve. A entidade vai promover a partir de 6/8 assembleias nas bases para decidir se os professores vão retornar às salas de aula.

Pelo Termo de Acordo, os percentuais de reajuste, em relação aos salários atuais, variarão:
- entre 13% e 32%, em março de 2013;
- entre 19% e 36%, em março de 2014; e
- entre 25% e 44%, em março de 2015.

As associações docentes filiadas à ANDES-SN continuam rejeitando a proposta feita pelo governo e mantem a greve; leia aqui as razões para isso..
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Fontes: com informações do PROIFES e Agência Brasil

EBSERH: o plano da Reitoria da UFPR

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Em 30 de julho último, a Gazeta do Povo publicou a matéria "UFPR estuda não adesão à empresa pública" (a EBSERH). Com uma redação que dá margem a mais de uma interpretação em certos trechos, ali se afirma que o candidato-reitor Zaki Akel seria contra a EBSERH e publica a seguinte declaração dele: "A avaliação da reitoria é de que não devamos aderir, mas como não há uma pressa do MEC em relação à decisão, ainda temos tempo para discutir o assunto, tirar dúvidas e tomar uma posição oficial com calma.”


Pois bem.  Em um de seus panfletos de campanha, digo, "Informe do Servidor", sempre muito cheio de tons do mesmo azul usado na campanha do reitor-candidato, o boletim datado de julho trata especificamente do HC.  Ali, novamente com trechos um tanto ambíguos, em um box da página final sob o título "A verdade sobre a EBSERH", lê-se o seguinte: "Percebe-se que no cenário atual não há interesse para o HC na EBSERH".  Ah, certo... e num cenário daqui a, digamos, três ou quatro meses?

Prossigamos.  A Reitoria, em junho, propôs para debate aos membros do Conselho Universitário (CoUn) o seu PDI-2012/2016 (Plano de Desenvolvimento Institucional).  Este PDI foi elaborado diretamente pela Gestão Zaki Akel através de sua Pró-Reitoria de Planejamento e, aliás, é apresentado aos membros do CoUN em texto onde constam as assinaturas do reitor e de seu vice Mulinari.


Do PDI original enviado pelo reitor-candidato ao CoUn consta um Anexo III específico para o HC.  Ali são listadas "oportunidades", "objetivos" e "ameaças".  E o que a Reitoria aponta como "oportunidades" para o HC? O que se vê abaixo:


Logo, se a gestão do candidato-reitor Zaki Akel, via PROPLAN, vê a EBSERH já criada como oportunidade, ela aponta entre seus objetivos estratégicos a contratualização com a empresa, como se nota abaixo:


Pelo que nos foi informado, o documento do PDI foi aprovado pelo CoUn no final de junho, mas o Anexo III do HC foi na mesma sessão "retirado", para sofrer algum tipo de alteração.  Provavelmente só mudança de redação, para não deixar tão explícito o interesse da Reitoria na contratação com a EBSERH.  O "bolo" quinquenal para o HC foi assado em um dos fornos da Gestão Zaki Akel, seu PDI traz a assinatura dele e do vice (logo, conheciam previamente o teor) e o Anexo III deixa claro o interesse na EBSERH!  Por que o reitor-candidato insiste na ambiguidade?  Porque é um candidato-reitor que espera agradar gregos e troianos para ganhar votos de todos?

Luz no fim do túnel para greve dos técnicos?

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A Coordenadoria de Negociação e Relações Sindicais do Ministério do Planejamento enviou à FASUBRA, na quinta-feira (2), ofício convocando para uma reunião às 17h00 de hoje (6).  É a primeira vez que o MPOG chama a FASUBRA para conversar desde que começou a greve dos técnicos há quase dois meses.

No fim de julho houve encontro da ministra do MPOG, Miriam Belchior, com parlamentares da Comissão de Educação e Cultura, os quais ouviram da ministra uma série de dados pelos quais ela tenta justificar a impossibilidade econômica de atender as reivindicações das diversas categorias federais em greve. Segundo ela, atender todos do jeito como querem custaria a soma de R$92 bilhões, aumentando em 50% a folha total do funcionalismo.

O Governo continua argumentando com a crise econômica mundial e o baixo crescimento do PIB este ano para não conceder plenamente as pautas dos servidores.  Espera-se, entretanto, que nessa reunião de hoje entre MPOG e FASUBRA, surja proposta concreta de reajuste salarial que ao menos recomponha as perdas inflacionárias acumuladas desde 2010.  

Continuam os técnicos escaldados pela experiência da greve de 2011, quando, em três meses de greve, deixou-se passar o prazo de 31 de agosto e o Governo acabou enviando ao Congresso uma LOA (Lei Orçamentária Anual) sem nenhuma previsão de reajuste para a categoria, situação que nenhuma emenda parlamentar posterior conseguiu consertar naquele ano.  

Seminário sobre a EBSERH na quarta-feira, 8

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