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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Joaozinho-Sabe-Nada fica sem cerveja na faixa da chapa do reitor eleito

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O perfil anônimo (fake) do Facebook chamado “Joãozinho Sabe Tudo” (JST), que é um coletivo de dois, já publicou reclamação logo depois da posse do reitor Ricardo Marcelo. Apesar de ter sido militante exacerbado da campanha do reitor Ricardo contra o candidato Marcos Sunye.

Finda a posse na sessão do CoUn, cerca de 11 da noite da segunda-feira (19/12), com queima de fogos para assustar a cachorrada da vizinhança, a galera naturalmente resolveu celebrar mais. Aí entrou a diferenciação.

Segundo Joãozinho ST, todos deveriam ir para o bar “Ponto Final” (bairro São Francisco) e muitos foram para lá, mas a dupla eleita Ricardo/Graciela não apareceu. Depois souberam que uma faixa selecionada de alguns docentes, técnicos e estudantes foram ao “Batel Grill”, um point mais seleto e livre dos puxa-sacos do “andar de baixo”, que querem cargo.

Relata o onisciente JST em sua postagem de ontem no Facebook:

“Aqueles que fizeram parte da campanha para a eleição de RM e GB foram convidados a festejar no Bar “Ponto Final”, com a cortesia da casa em não cobrar o couvert. (...) Muitos estudantes e técnicos. Quase nenhum professor. E os dois que eram a razão do evento para serem homenageados e abraçados não apareciam. Muitos professores, alguns estudantes e técnicos escolhidos a dedo estavam em outro local: “Batel Grill”. Onde foi servido um bom rega-bofe. Toda a nova equipe dirigente da UFPR lá se encontrava. O reitor e a vice-reitora também.”

Aí, o JST reclama, e até diz que houve uma discriminação do tipo “Casa Grande x Senzala”. Quer dizer, JST já se está achando na senzala? Logo ele, que tanto fez pela campanha de Ricardo, está agora desconsiderado... Morremos de pena do JST não poder curtir na faixa os filés e brejas do Batel Grill! Oh, dó!
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Prezados/as, necessária atualização. às 09h20, em face de comentários divergentes sobre a presença do reitor Ricardo nas comemorações, relatadas no Facebook, como estas:

Rafael Julião. Caro Sabetudo: melhor dar uma chamada geral nos investigadores do coletivo, que andam atrás de pistas erradas: 1) não houve nada no Batel Grill, e o RM não estava lá; 2) não houve comemoração "oficial" ou da casa grande, mas várias comemorações isoladas - de professores, técnicos e estudantes - às quais o RM buscou comparecer - a todas, aliás- para prestigiar os amigos e apoiadores; 3) o RM esteve no Ponto Final sim, e comemorou com toda a galera, conforme se pode constatar facilmente através de fotos da noite.
CurtirResponder12 h

Tuany Baron No mínimo é curiosa essa postagem. Sugiro mudar o nome para Coletivo de Investigadores Joãozinho SabeNADA. Ou então mudar de fontes e investigadores. Após a cerimônia oficial de posse, estive no bar Ponto Final. Lá realmente encontrei muitos técnicos e servidores, como também diversos professores e, para sua surpresa, o Reitor recém-empossado. O Reitor que, a despeito de todos os compromissos de uma agenda atribulada naquele dia e a despeito do próprio cansaço, fez questão de estar presente entre aqueles que formaram sua base de apoio. Não faltou sensibilidade ao Reitor, mas faltou informação para o Coletivo. E foi lá, no Ponto Final, que a "nova nata" e a tal "senzala" romperam as supostas barreiras e comemoram juntas o início de uma construção universitária plural. Para usar a obra de referência aqui, é bom lembrar que Freyre parte de uma visão senhorial de mundo, mas conhecendo o Professor Ricardo Marcelo Fonseca enquanto Professor e enquanto Diretor de Setor lhe garanto que fazer uma leitura senhorial da sua posição enquanto Reitor, como aqui se pretende, só fará com que sejam repetidos vergonhosos equívocos. Deixo abaixo a foto que tiramos naquela noite. Talvez eu nem precisasse dizer nada do que disse, já que a imagem fala por si.

Defesa de Lula diz que Lava Jato atingiu “grau de loucura” em mais recente denúncia

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A Lava Jato abriu um processo contra Lula por ele não ter recebido um terreno, que segundo a operação, seria destinado ao Instituto Lula. A Lava Jato reconhece, porque é impossível não reconhecer, que o terreno não é nem nunca foi do Instituto Lula ou de Lula. É o grau de loucura que a Lava Jato chegou na sua perseguição contra o ex-presidente.

Ao invés de investigar e apresentar denúncias sobre delitos reais, e após fechar acordos que tiraram da cadeia pessoas que receberam dezenas de milhões em desvios da Petrobras, persegue delitos que só existem na imaginação de Power Point de alguns promotores, e ficam atribuindo imóveis que não são de Lula para o ex-presidente. E o juiz Sérgio Moro aceita uma denúncia absurda dessas em poucos dias, porque o importante é gerar manchete de jornal e impedir Lula de ser candidato em 2018. Abaixo, nota enviada para a Folha de S. Paulo:

“Não comentamos supostas delações. Delações não são prova, quanto mais supostas delações. O ex-presidente não solicitou nenhuma vantagem indevida e sempre agiu dentro da lei. O terreno nunca foi do Instituto Lula e tampouco foi colocado à sua disposição. O imóvel pertence a empresa particular que lá constrói uma revenda de automóveis. Tem dono e uso conhecido. Ou seja, a Lava Jato acusa como se fosse vantagem particular de Lula um terreno que ele nunca recebeu, nem o Instituto — que não é propriedade de Lula, nem pode ser tratado como tal, porque o Instituto Lula tem uma personalidade jurídica própria. Todas as doações feitas ao Instituto Lula estão devidamente registradas e foram feitas dentro da lei.”
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Fonte: Site do Lula

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

O zeitgeist de Daltro Filho e o ilusório de Ricardo Marcelo

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Em seu bom discurso de posse na Reitoria da UFPR, o professor Ricardo Marcelo a certa altura citou trechos da fala do militar Daltro Filho quando da fundação da Universidade em 19/12/1912, nos quais se expressava a repulsa daquele fundador às ideias de pluralidade e de miscigenação.  Era próprio da então elite paranaense do começo do século 20 ver com fortes objeções qualquer participação de mestiços, de negros, de mulheres e pobres em geral nas questões do "andar de cima" da sociedade.


Disse o novo reitor da gestão 2016-2020, na posse ocorrida em 19/12/2016, que aquele "zeitgeist" ("espírito da época") de 1912 não mais existiria na UFPR da atualidade.  Ledo engano do professor Ricardo, advogado e formado em História.  Quem, bem refletindo, crerá que a essência daquele abominável zeitgeist dos albores do século anterior está afastada?  No Brasil da atualidade, e por muitas vezes mesmo dentro da UFPR, veem-se manifestações de machismo, feminicídios, ódio racial, intolerância às pessoas LGBT, a pobres, às cotas sociais e étnicas.  Até a logomarca do governo federal usurpador do medíocre Michel Temer, em pleno século 21, voltou a ter o dístico positivista daquele passado de cem anos atrás!


Sabemos que o novo reitor da UFPR se opõe a tais preconceitos e intolerâncias, e que pode tomar medidas para combatê-las dentro e fora da UFPR. Para tentar ser uma importante parcela da direção cultural, intelectual e moral da sociedade que a sustenta materialmente, a Universidade Pública precisa fazer isso mesmo.  Ou o zeitgeist essencial dos tempos de Daltro Filho permanecerá. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Novo reitor da UFPR pede unidade contra os cortes da "PEC da Morte"

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Estivemos presentes hoje na sessão do Conselho Universitário da UFPR em que se empossou o novo reitor Ricardo Marcelo. Ele foi submetido a um pleito direto perante a comunidade universitária, conduzido pela CPC, como se faz desde 1985, confirmado pelo Conselho Universitário e, à última hora, confirmado reitor pelo presidente usurpador Michel Temer.

Ao menos Temer não ousou confrontar a vontade da comunidade universitária, demorou mas nomeou. Não fazê-lo estabeleceria mais uma crise entre a UFPR e o ilegítimo governo do rapinante do PMDB. Mas o seu MEC golpista rendeu-se e acatou a vontade democrática da comunidade.  Menos mal.

O editor deste Blog, um tanto precário em sua saúde, conseguiu estar presente na metade final da sessão do COUN que empossou o Professor Ricardo Marcelo no Teatro da Reitoria na noite da segunda-feira, 19 de dezembro.


Tivemos a pachorra de ouvir o gosmento discurso do reitor que sai, aquele que em campanha dizia que o único problema da UFPR era falta de "boa gestão", e, como ele era professor de administração, seria uma excelente indicação para o cargo de reitor. Na base desse discursinho fuleiro de quem nunca teve projeto de Universidade e da alta marquetagem financiada com boa grana, o reitor que se despede conseguiu se eleger e reeleger, desde 2008 até agora.  No seu discurso de despedida (ufa!), limitou-se a enumerar suas obras e realizações, sem - de modo mal-agradecido - jamais mencionar que grande parte das obras que inaugurou deveram-se a políticas de expansão patrocinadas pelos governos de Lula e Dilma. Mal-agradecido  e cara de pau.

Mas o "Sobrinho" não se limitou a omitir isso: ainda ao final agradeceu aos ministros golpistas da Educação e da Saúde, responsáveis hoje por tremendas ameaças à educação pública e ao SUS. Eis o reitor camaleônico que tivemos por oito anos: adaptava-se ao PT quando este comandava o governo federal e agora se amizia com os golpistas. Podemos dizer, comunidade universitária: "Ufa, livramo-nos de Zaki, o camaleão!"

Na sequência ao discurso pastoso do reitor que sai, foi exibido um vídeo promocional do que a dupla Zaki-Mulinari fez em seus oito anos, fundamentalmente baseado em aspectos quantitativos. Vídeo assim qualquer empresinha promocional faz. Insuportável aguentar aquele amontoado autoapologético, com trechos risíveis do tipo o vice-reitor afirmando que passaram a acordar mais cedo para dar conta dos desafios... Contem outra!


Por fim, na sessão, após aquela cerimônia um tanto ridícula de o reitor velho passar ao novo um medalhão (serve para ir na balada "ostentar"?) e uma 'pellerine' (manto), o professor Ricardo, abstendo-se de abrir o discurso de posse, passou a palavra para a sua vice Graciela, que fez discurso curto e enaltecedor do papel das mulheres.  Discurso digno da nova vice-reitora.

Ao tomar a palavra, para encerrar a já longa sessão do COUN, Ricardo Marcelo fez um discurso muito centrado na importância do respeito à pluralidade e à diversidade de opiniões dentro da UFPR.  Pediu diálogo e que não se produzam contendas por razões menores que possam prejudicar a UFPR.  Teve seu momento político de referência à PEC 55 de Temer que congela investimentos em Educação e Saúde por 20 anos, ressaltando que será preciso unidade dentro da UFPR para enfrentar isso - a melhor parte de seu discurso. Pode-se talvez entender que, discursando como reitor recem-empossado pelo usurpador presidente Temer, ele não pudesse referir-se ao golpista em termos duros, mas ao menos comentou as ameaças á Universidade Pública por parte do governo do golpista.  

O novo reitor da UFPR fez frequentes alusões literárias e poéticas em sua fala.  Finalizou sua fala com um poema de Paulo Leminski (esse grande eterno bêbado louco dos botecos de Curitiba), dirigindo-o a seus futuros pró-reitores, que diz assim:

"Você pára a fim de ver
o que te espera

só uma nuvem
te separa
das estrelas"


Muito belo fecho de discurso de nosso novo reitor da UFPR. E - com total sinceridade - fazemos votos de que a gestão 2017-2020 seja realmente algo que almeje chegar "às estrelas", que defenda sua comunidade, mas também defenda os direitos de todo o povo trabalhador, ameaçados pelo golpismo vigente na Brasília de Temer (ou de algum outro golpista da elite burguesa). Haverá muitos servidores, técnicos e docentes, dispostos, a ajudar, e estudantes sem medo do bom combate.

Não queremos que, ao final do mandato do professor Ricardo, concluamos com outro poema do romântico e sarcástico incorrigível Leminski:

"Tudo dito.
Nada feito.
Fito e deito."
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Foto: do Face da amiga Jhenifer


Aniversariam a UFPR e a emancipação política do Paraná, quando assume novo reitor

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Dentro de alguns minutos se iniciará a sessão solene do Conselho Universitário da UFPR, em que se dará a transmissão de cargo de Zaki Akel Sobrinho para o novo reitor, Ricardo Marcelo Fonseca. Em que pese este Blog ter apoiado, na campanha da eleição direta da Reitoria, o candidato Marcos Sunye, sinceramente desejamos que o professor Ricardo possa fazer uma boa gestão, que defenda a Universidade Pública, seus alunos e servidores. Os tempos tornaram-se dificílimos, depois do golpe dado contra Dilma Rousseff e os interesses usurpadamente instalados no Palácio do Planalto conspiram contra a escola pública, contra sua qualidade, contra sua expansão, contra os direitos dos servidores e a assistência estudantil.

Por isso, o novo reitor precisa ser um verdadeiro aglutinador da comunidade universitária, sem lero-lero e sem marquetagem, mas com posições francas e firmes. Isto manterá acesa a chama da esperança contra o retrocesso e reforçará a respeitabilidade de sua gestão. De outro modo, em face do crescente esgarçamento de todas as instituições brasileiras e do descrédito que a cada dia vem recebendo do povo brasileiro, há grave risco de isso se refletir em vastos movimentos reivindicatórios sob um clima muito combustível dentro da UFPR.

19 de dezembro, além de data de fundação da UFPR há 104 anos, também o é da emancipação política da antiga província do Paraná em relação a São Paulo, em 1853. Na época do Império, entretanto, quem esteve a governar o novíssimo estado foi o baiano Zacarias de Goes e Vasconcelos. Ora, sem demérito de Goes e Vasconcelos, era um politico não do Paraná.  Hoje, apesar da emancipação formal, parecemos política e culturalmente continuar a ser apêndice de São Paulo: o Tucanistão do Sul, sendo São Paulo o do Norte, a matriz, onde se perpetuam, há mais de 20 anos, governos do PSDB, arautos do retrocesso neoliberal. Aqui também no Paraná repetem-se governos conservadores no estado (dois mandatos do carrasco Beto Richa) e na prefeitura da capital. Além disso, carregar na capital um rótulo reacionário de "República de Curitiba", onde um "professor" do curso de Direito da UFPR atua não como juiz mas como promotor e atropelador dos processos judiciais, sem ser punido por seus abusos e erros na operação "Farsa a Jato".

Uma grande Universidade, pública e gratuita, como a UFPR, tem o dever de questionar o que em inglês gostam de chamar de "big picture", o cenário geral. Queremos continuar sendo caudatários da odiosa política que sopra de São Paulo, da tucanada que rouba impunemente, reprime o povo paulista e implementa políticas a serviço do imperialismo? É hora de uma verdadeira emancipação e a Universidade Pública pode contribuir nisso. Oxalá o reitor Ricardo Marcelo trabalhe e atue nesse sentido, possa constituir-se em comandante político da aplicação de uma outra visão e outro PROJETO, progressista, para o Paraná e Curitiba.

sábado, 22 de outubro de 2016

União Brasileira de Mulheres repudia ação provocadora do MBL contra ocupações estudantis

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A direita de Curitiba, organizada em grupos protofascistas como o MBL e "Mamãe Falei", acusados de serem subvencionados com dinheiro público do golpista Temer, resolveu mostrar suas garras contra ocupações de escolas que lutam contra a MP 746/16 (da "Reforma" do Ensino Médio) e a PEC da Morte (PEC 241/16).  Os fascistoides foram ao maior colégio do estado infernizar a vida dos combativos jovens que comandam a ocupação de luta e o incidente mereceu Nota de Repúdio da União Brasileira de Mulheres (UBM), cuja íntegra segue abaixo.


UNIÃO BRASILEIRA DE MULHERES REPUDIA 
AÇÃO VIOLENTA E COVARDE  DO MBL-CURITIBA 
CONTRA ESTUDANTES DO COLÉGIO ESTADUAL DO PARANÁ

"A União Brasileira de Mulheres (UBM) - entidade feminista de defesa dos direitos das mulheres - manifesta seu intenso repúdio à ação violenta e covarde do protofascista Movimento Brasil Livre (MBL) de Curitiba contra estudantes que ocupam o Colégio Estadual do Paraná (CEP). Na legítima e democrática ocupação do CEP, os estudantes resistem denodadamente contra as medidas antipopulares, antinacionais e antidemocráticas do presidente golpista Michel Temer e seu aliado no Paraná, o governador Beto Richa, destacadamente lutando contra a MP 746 (“Reforma” do ensino médio) e a PEC 241. 

Em 19 de outubro, secundaristas que ocupam o maior colégio do Paraná relatam que viveram momentos de assédio e terror, quando cinco homens, apresentando-se como integrantes do MBL, liderados por Eder Borges (candidato derrotado a vereador pelo partido de Bolsonaro), tentaram adentrar o Colégio. Os representantes do MBL abusivamente interrogavam os estudantes com perguntas descabidas, filmavam e ameaçavam, chegando ao ponto do assédio sexual físico contra uma aluna. 

Tais atitudes violentas contra estudantes constituem prática fascista, machista e covarde, merecedoras de reprovação da sociedade brasileira.

O repulsivo episódio tem da parte da União Brasileira de Mulheres veemente condenação, pois violam não só a Constituição Federal como também o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Diante da gravidade do caso, vergonha para Curitiba e para nosso Estado, demandamos rigor na apuração dos fatos e punição dos agressores do MBL. 

Saudamos todas as ocupações dos estudantes que lutam bravamente por seus legítimos interesses e entendemos que estão construindo, pela própria experiência, sua formação de cidadãos críticos, um exemplo para outros segmentos sociais que também prezam a democracia e a Educação Pública Gratuita de qualidade.

Viva a luta da juventude! Abaixo a MP 746 e a PEC 241!

Viva a luta do povo brasileiro!

Fora fascistas! Fora Temer Golpista! 

Curitiba, 21 de outubro de 2016."

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Ministro paranaense da Saúde comemora menos verbas para atender saúde dos brasileiros

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Ricardo Barros (PP-PR), o ministro golpista do usurpador Temer, aparece no flagrante acima comemorando a aprovação da PEC 241/16 ontem, que congelará investimentos em Saúde nos próximos 20 anos.  Barros é ministro da Saúde do velhote canalha Temer.  Como eles são neoliberais privatistas, querem que o SUS acabe e que só os que podem pagar planos privados de saúde tenham acesso ao que deve ser, e hoje é, um direito constitucional de todo brasileiro desde 1988.

Este oligarca do Paraná, que não entende nada de Saúde, é marido da atual vice-governadora de Beto Richa, Cida Borgheti, que pretende ser candidata a governadora em 2018 na sucessão do ultraqueimado governador massacrador de professores.  Também é pai da dondoquinha Maria Victoria, deputada estadual que se candidatou este ano a prefeita de Curitiba, mas se lascou.

Ricardo Barros ganhou notoriedade ao soltar seu barro por aí.  A última pérola do golpista foi dizer que homem trabalha mais que a mulher e por isso vai menos ao médico, no que levou bronca até da própria filha.

É dessa escória política e intelectual que o Brasil está servido com o governo quadrilheiro usurpador de Michel Temer.

366 picaretas aprovam a "PEC da morte" 241/16

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O que mais pesa nos gastos públicos? O extorsivo pagamento de juros, da ordem de 45% do total. Mas o golpista Temer e sua corja de parlamentares comprados no banquete da noite de domingo passado preferem cortas nos gastos ditos primários relativos a áreas fundamentais, como Saúde e Educação, nos serviços públicos que serão precarizados, se nada mudar, até 2037.  Nenhuma medida para o pagamento de juros, nada para fazer com que os ricos paguem o custo da crise.

O vídeo acima, curtinho, explica didaticamente em que consistem as maldades da PEC 241, e o gráfico abaixo mostra o peso cruel dos juros no orçamento.



Em 31 de agosto consumou-se a fase 1 do golpe contra a soberania nacional e os direitos do povo brasileiro, ao derrubarem, sem crime de responsabilidade comprovado, a presidenta legítima Dilma.

Ontem, 11/10, mais um momento da fase 2 do golpe, em que Executivo e Congresso, de costas para a nação, entregam nossas riquezas e dinamitam aos poucos as esperanças da população de uma vida melhor.

Confira aqui como votaram os parlamentares ontem em Brasília, classificados por partido. Somente PCdoB, PT, PSol, Rede e maioria do PDT votaram "Não" à PEC 241. E, abaixo, a lista apenas dos deputados federais do Paraná.  Repudiaram a PEC da Morte apenas Enio Verri (PT), Aliel Machado (Rede), Assis do Couto (PDT) e Marcelo Belinati (PP).

Todos do PMDB, PSDB, PSD, dentre os grandes, votaram a favor da PEC. Desses, os que tem base eleitoral em Curitiba - como Luciano Ducci, Francischini, João Arruda, Paulo Martins - merecem ser muito "bem recebidos" pelos trabalhadores da capital e também muito bem "DESvotados" se tentarem reeleição em 2018.




Moro vai acabar na fogueira

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O húngaro George Pólya, um matemático sensato, o que é uma raridade, nos sugere ataques alternativos quando um problema parece ser insolúvel.

Por Rogério Cezar Cerqueira Leite(*)

Um deles consiste em buscar exemplos semelhantes paralelos de problemas já resolvidos e usar suas soluções como primeira aproximação. Pois bem, a história tem muitos exemplos de justiceiros messiânicos como o juiz Sergio Moro e seus sequazes da Promotoria Pública.

Dentre os exemplos se destaca o dominicano Girolamo Savonarola, representante tardio do puritanismo medieval. É notável o fato de que Savonarola e Leonardo da Vinci tenham nascido no mesmo ano. Morria a Idade Média estrebuchando e nascia fulgurante o Renascimento.

Educado por seu avô, empedernido moralista, o jovem Savonarola agiganta-se contra a corrupção da aristocracia e da igreja. Para ele ter existido era absolutamente necessário o campo fértil da corrupção que permeou o início do Renascimento.

Imaginem só como Moro seria terrivelmente infeliz se não existisse corrupção para ser combatida. Todavia existe uma diferença essencial, apesar das muitas conformidades, entre o fanático dominicano e o juiz do Paraná  - não há indícios de parcialidade nos registros históricos da exuberante vida de Savonarola, como aliás aponta o jovem Maquiavel, o mais fecundo pensador do Renascimento italiano.

É preciso, portanto, adicionar um outro componente à constituição da personalidade de Moro - o sentimento aristocrático, isto é, a sensação, inconsciente por vezes, de que se é superior ao resto da humanidade e de que lhe é destinado um lugar de dominância sobre os demais, o que poderíamos chamar de "síndrome do escolhido".

Essa convicção tem como consequência inexorável o postulado de que o plebeu que chega a status sociais elevados é um usurpador. Lula é um usurpador e, portanto, precisa ser caçado. O PT no poder está usurpando o legítimo poder da aristocracia, ou melhor, do PSDB.

A corrupção é quase que apenas um pretexto. Moro não percebe, em seu esquema fanático, que a sua justiça não é muito mais que intolerância moralista. E que por isso mesmo não tem como sobreviver, pois seus apoiadores do DEM e do PSDB não o tolerarão após a neutralização da ameaça que representa o PT.

Savonarola, após ter abalado o poder dos Médici em Florença, é atraído ardilosamente a Roma pelo papa Alexandre 6º, o Borgia, corrupto e libertino, que se beneficiara com o enfraquecimento da ameaçadora Florença.

Em Roma, Savonarola foi queimado (figura que ilustra esta postagem). Cuidado, Moro, o destino dos moralistas fanáticos é a fogueira. Só vai vosmecê sobreviver enquanto Lula e o PT estiverem vivos e atuantes.

Ou seja, enquanto você e seus promotores forem úteis para a elite política brasileira, seja ela legitimamente aristocrática ou não.
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(*)Rogério Cezae de Cerqueira Leite, físico, é professor emérito da Unicamp e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia.  Artigo publicado na folha SP.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Reitoria da UFPR: venceu (de novo) a candidatura do marketing eleitoreiro caro

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Apenas no começo da madrugada de 29/09 iniciou-se a apuração dos votos da nona eleição direta para reitor da UFPR, estendendo-se para além do meio-dia de ontem.  À tarde se conheceu o resultado de vitória da Chapa 2 do professor Ricardo Marcelo, pela estreitíssima margem de 1,7% dos votos válidos.

A Chapa 1 lavrou mais de 800 votos de vantagem sobre a Chapa 2 entre os servidores técnicos, mas perdeu entre alunos e docentes, como se pode ver na tabela acima (clique na figura para ampliar).

A pequena diferença no percentual ponderado dos votos evidencia o forte acirramento da disputa, o que poderá significar uma comunidade universitária mais atenta aos atos da futura gestão da reitoria, a ser empossada em dezembro.

Porém, antes disso, a sessão do Conselho Universitário marcada para 6 de outubro deve formalmente eleger a lista tríplice, com o professor Ricardo como primeiro, enviar ao MEC e esperar que o ministro golpista Mendonça Filho (do DEM-PE) confirme sua indicação.  Portanto, em se tratando do governo federal usurpador de Temer, toda a atenção necessária para que se impeçam manobras com a lista resultante do processo democrático.

Este Blog registra especial saudação aos e às integrantes da Comissão Paritária de Consulta (CPC), particularmente àqueles que incansavelmente trabalharam desde o início de tudo em maio, culminando na apuração dos sufrágios de ontem.  O Editor deste blog (que participou dos 2/3 iniciais dos trabalhos da CPC) sublinha com destaque os esforços dos servidores TAE Olivir de Freitas e Patrícia Pott, do professor Hermann Muller, e das estudantes Ana Bonamigo e Francieli Prata.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

UFPR elege reitor: entre a sinceridade objetiva de um e o marketing eleitoreiro de outro

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OK, gente, podemos dizer que tanto a Chapa 1 como a 2 situam-se num campo de ideias progressistas para a Universidade Pública. O que é um alívio em meio a uma conjuntura nacional em que se observa o ascenso do fascismo e uma caminhada rumo a um Estado de Exceção, no qual a Educação Pública está gravemente ameaçada pelo governo federal golpista.

As propostas das duas chapas à Reitoria não divergem significativamente sobre esforços de aperfeiçoamento da UFPR nas diversas áreas.

Ora, então o que possibilitou à comunidade da UFPR perceber diferenças significativas entre os dois concorrentes?

Penso que a postura de cada um frente à campanha e à comunidade eleitora mostra diferenças importantes.

Enquanto Sunye e Andrea chamaram pessoas talentosas da própria comunidade universitária para elaborar as formas de campanha, Ricardo Marcelo contratou caras agências de publicidade externas para montar seus materiais multicoloridos, esbanjando no condenável marketing eleitoreiro tão ao gosto do atual reitor Zaki, que com isso se elegeu despudoradamente em 2008 e 2012.

Enquanto Sunye e Andrea apostaram na contribuição financeira voluntária de amigos e na militância também voluntária de apoiadores, a chapa de Ricardo nunca expôs em público como fizeram sua arrecadação vultosa.  Vultosa ao ponto de ser evidente a supremacia de cartazes, banners e outros materiais de campanha sobre os da Chapa 1.  Por exemplo, no pátio da Reitoria, há 4 banners de Ricardo contra 2 de Sunye.

Enquanto Sunye e Andrea demonstraram transparência na prática, expondo na internet suas fichas funcionais e suas declarações de IR, Ricardo Marcelo sempre tergiversou e desviou o assunto. Somente no último debate, o da Reitoria, soube-se a razão desse reiterado escape: Ricardo foi apanhado num PAD da AGU (de onde é servidor público cedido à UFPR) e punido com pena de suspensão convertida em multa.  

O candidato da chapa de situação, apoiado pelo reitor Zaki, esperneou contra a denúncia, acusou os adversários de o caluniarem, mas sua reclamação não foi acolhida nem na CPC.  Ricardo continua punido por querer conciliar cargo público na AGU e advocacia privada.  Não parece recomendável eleger um reitor que oculta da comunidade ter sido punido num órgão público por razões plausíveis.  O que mais ocultaria no futuro?

De passagem citamos que a Chapa 2 de Ricardo é apoiada por conhecidos pelegos vigaristas do movimento sindical dos servidores técnicos, mas também por uma banda ultraesquerdista da diretoria atual do Sinditest que se recusa a encaminhar as recomendações de uma auditoria sobre o velho caso da "chácara" do sindicato. É com gente dessa laia do movimento sindical, vigaristas e autoritários, que Ricardo está metido.   

Elementos como esses demonstram, a nosso ver, que os candidatos Sunye e Andrea estão mais aptos a conduzir a UFPR nos próximos quatro anos, em época de intensa turbulência política e ataques à Educação Pública, quando não cabe vacilar nem trabalhar com formalismos jurídicos como guia para a ação.  Impõe-se coragem política e muita disposição de luta, que somente enxergamos na Chapa 1 – A UFPR Que Queremos!



sábado, 24 de setembro de 2016

Eleição à Reitoria da UFPR: guia para mesários deve ser bem compreendido!

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A Comissão Paritária de Consulta (CPC), organizadora da eleição direta 2016 da nova Reitoria da UFPR, preparou um vídeo para orientar todos aqueles que trabalharão como mesários nos dias 27 e 28 deste mês.  O vídeo pode ser visto clicando neste endereço.

Com apoio da assessoria de comunicação da APUFPR, os servidores TAE e membros da CPC Olivir e Patrícia, apresentam no vídeo as orientações fundamentais para que os trabalhos de coleta de votos corram satisfatoriamente.  Em casos omissos ou excepcionais, a CPC deve ser consultada sobre como proceder.


É recomendável que não apenas mesários (escalados pelos diversos Setores e unidades da UFPR) assistam ao vídeo, mas também fiscais credenciados e apoiadores das duas chapas, pois as orientações apresentadas lhes interessam, de modo a não haver reclamações inadequadas ou fora do regimento eleitoral.  E que façam isso o quanto antes, para terem bem claro cada passo do processo.

Espera-se que haja cooperação geral para que mais este processo democrático na UFPR se complete com sucesso.  Porque, em tempos de MEC golpista, processos como este tipo de consulta precisam assegurar sua plena legitimidade política e organizativa para não serem questionados pelas forças que tem repulsa à ampla democracia.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Mais nenhuma instituição protege o cidadão

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A TV Afiada "Moro e a Privataria da Educaçao - eles fazem o que querem" mereceu profético comentário do professor Wanderley Guilherme dos Santos:


"Totalmente de acordo, não existem mais canais eficazes de pressão popular.

Pior: não há mais canais legais de defesa da população.

É a tirania de quem grita primeiro.

Os outros mandões baixam a cabeça à espera de reciprocidade quando forem os primeiros a gritar. Hoje, a população sem padrinhos tem medo; eles, os mandões, precisam sentir esse gosto, bem de perto.

Mandões do executivo, legislativo, judiciário e empresariado.

Estão todos no mesmo time. não há mais divisão entre poderes nem separação entre o que é público e o que é privado."

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Craques da Universidade

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"Dentro da minha planejada arquitetura financeira, o lance é manter aquele vínculo público ali e também este outro vínculo público magnífico aqui, e também atividades profissionais particulares e... ah, sim, se der, também centro-avante do Barcelona sênior."

Situação funcional do candidato Ricardo Marcelo repercute na blogosfera

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Deu ontem no Blog do Zé Beto:

"Uma grave denúncia pode definir os rumos da eleição para reitor da Universidade Federal do Paraná. Durante um concorrido debate ocorrido na noite de segunda feira, na Reitoria, o candidato Marcos Sunyê perguntou ao adversário, Ricardo Marcelo, por que não publicou suas fichas financeira e funcional provando que é Ficha Limpa. 

Ricardo Marcelo é Procurador Federal cedido para a UFPR e não havia revelado que foi punido em um Processo Administrativo, junto à Advocacia Geral da União, por exercício de advocacia privada – proibido para Procuradores. As Universidades Federais recebem verbas públicas e os reitores que assumem a gestão destes valores têm que atuar com transparência. 

A UFPR, por exemplo, recebe a bagatela de R$ 1,3 bilhão por ano. Orçamento maior que 95% dos municípios paranaenses. Pena. A universidade deveria ser um exemplo a seguir."


O blogueiro paranaense ainda publicou o link da Chapa 1 que leva à explicação em detalhe do caso:



Trabalhador@s do Sistema de Bibliotecas se mobilizam contra PEC 241 e PLP 257

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Fachada da Biblioteca Central

Hoje, 22, é Dia Nacional de Mobilização contra as ameaças de retrocessos trabalhistas e sociais pretendidos pelo governo golpista de Temer.  Em numerosas cidades do Brasil, o movimento sindical e outros movimentos sociais realizam toda sorte de atividades para marcar posição contra tenebrosas iniciativas do Executivo e do Congresso, tais como a PEC 241 e o PLP 257.

Na UFPR, uma das unidades criou até movimento próprio: o Sistema de Bibliotecas (SIBI) organizou o #MobilizaSIBI, para estimular entre todos os servidores o conhecimento, o debate sobre os conteúdos nefastos desses projetos Temeristas.  Com isto, cria-se mais consciência em todos para fortalecer futuras mobilizações mais amplas que barrem a aprovação dos projetos no Congresso.  Nas figuras aqui, faixas colocadas hoje de manhã no prédio da Biblioteca Central marcam o repúdio a tais medidas.


À tarde, trabalhadores de toda a UFPR são chamados a um debate no auditório de videoconferências do campus Botânico, justamente para conhecer mais a fundo os projetos, como a PEC 241 ("teto de gastos públicos"), que poderá promover severos cortes orçamentários na Saúde e na Educação públicas a pretexto de "ajustar a economia" brasileira.

Em Curitiba, Centrais Sindicais convocam um Ato no final da tarde (18h00 em diante), na Praça Santos Andrade.

Depois de buscar Mantega no hospital, que falta a Lava Jato fazer no rol das monstruosidades?

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Que a Lava Jato é fundamentalmente injusta sabemos.  Que ele é um arma da plutocracia para destruir o PT e Lula sabemos.  Que ela faz uma parceria indecente com a mídia, sobretudo, a Globo, sabemos.  Que ela ajuda o Brasil a ser uma República das Bananas, sabemos.

Por Paulo Nogueira, no site DCM

Mas que ela é canalha, miseravelmente canalha, desumanamente canalha tivemos a prova nesta manhã de quinta no curso da Operação Arquivo X.

O nome, aliás, não poderia ser mais apropriado. Depois do power point que parecia feito por alienígenas sob o comando de Dallagnol, tinha mesmo que vir a Operação Arquivo X.

Prender Mantega no hospital, quando ele velava a mulher submetida a uma cirurgia, ultrapassa todos os limites da decência.

É coisa que a gente não consegue imaginar nem em ação policial nazista. Ou, para ficarmos no tema presente, nem nos tribunais alienígenas.

Descemos novos degraus no índice da civilização. Pense como a opinião pública britânica reagiria se tamanha brutalidade ocorresse lá. Todo o comando policial ligado a ela seria expelido devido à pressão da sociedade. Orwell cunhou a expressão “decência básica” para evitar tais monstruosidades.  Nem na Revolução dos Animais, Orwell concebeu uma baixeza de tal magnitude.

Mantega é um homem lhano, acusado de coisas que só no Planeta Lava Jato são cabíveis. Um dia, espero que não tão longe, saberemos quantas mentiras estavam e estão associadas às acusações da Lava Jato.

Tão repulsiva quanto a ação em si para prendê-lo foi ver a reação de débeis mentais manipulados pela mídia plutocrata.  Aplausos dementes, palmas ensandecidas: nem um miserável sinal de humanidade.

Eis no que a plutocracia nos transformou: num país selvagem, desprezível, oprimido por um grupo de poderosos que trata os brasileiros como gado.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Neste 22 de setembro, mobilizações nacionais em defesa dos direitos ameaçados pelo golpista Temer

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As Centrais Sindicais de trabalhadores promovem nesta quinta-feira (22) atos pelo Brasil em defesa do emprego e contra as reformas Trabalhista e da Previdência Social do presidente usurpador Michel Temer. Segundo os dirigentes, será um “esquenta” para uma verdadeira Greve Geral. 

As Centrais repudiam os ataques à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e às regras que ameaçam as aposentadorias. Temer defende a supremacia do "negociado" sobre o "legislado" (CLT), o que pode eliminar direitos como 13º salário e férias.  Na área do funcionalismo público, rechaça-se a intenção do presidente golpista de congelar salários indefinidamente, incentivar demissões por PDVs, parar quaisquer concursos públicos e atá acabar com a estabilidade de servidores.


A tática no dia 22 promoverá paralisações, atrasos no início do expediente, plenárias nas fábricas e demais locais de trabalho, marchas e variadas outras formas de luta nos diversos estados do país. 

Os atos são organizados em conjunto pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), , Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) e Intersindical.


Em Curitiba e na UFPR
Na capital paranaense há dois atos chamados para as 18 horas do dia 22, um com concentração inicial na Praça 19 de Dezembro (Praça do Casal Nu), seguindo-se passeata pelas ruas do centro; e outro, convocado para a Praça Santos Andrade, reforçado pela greve dos bancários e também por paralisações dos professores. 

Na UFPR, o Sinditest convocou concentração no pátio da Reitoria, a partir das 8 da manhã. Em seguida, a intenção é promover uma agitação antes que comece a sessão do Conselho Universitário, prevista para 09h00.  Às 13h15, uma palestra sobre a PEC 241 e o PLP 257 acontecerá na Sala de Videoconferência do Setor de Ciências Sociais Aplicadas, no campus Botânico.
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Fonte: com informações do Portal Vermelho e CTB

Busto do ex-reitor e ministro da ditadura militar - volta ou vai para depósito?

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O Conselho Universitário da UFPR decide nesta quinta-feira se vai ou não recolocar no pátio da Reitoria o busto de Flávio Suplicy de Lacerda. Retirado duas vezes do local por manifestações estudantis, o busto foi restaurado. Mas há quem diga que não deve ser recolocado no local de origem.

Por Rogério Galindo, no Blog Caixa Zero

Suplicy de Lacerda foi reitor da UFPR e também ministro da Educação na ditadura militar, durante o governo Castelo Branco. Sua gestão ficou marcada por um acordo entre o MEC e o Usaid, norte-americano, numa parceria que foi acusada de transformar o ensino brasileiro em algo tecnocrático.

Em 1968, a estátua foi arrancada da Reitoria por estudantes universitários rebelados contra a ditadura militar, no embalo dos protestos que marcaram a França e boa parte do Ocidente naquele ano. Mais tarde, o busto foi reposto.

Em 2014, durante o cinquentenário do golpe de 1964, o busto foi novamente retirado do local por estudantes. O gesto foi visto como uma homenagem à luta contra a ditadura militar dos alunos de 1968. Desde então, o local está vazio.

Em parecer encomendado pelo Conselho Universitário, três professores da área de Ciências Humanas da UFPR recomendam que o busto não seja recolocado no local e que seja posto num depósito. Na Reitoria, segundo eles, deveria ficar apenas o pedestal, com uma inscrição explicando a retirada da peça nas duas ocasiões e seu contexto.

O parecer afirma que a ausência do busto é, em si, uma espécie de monumento que deve ser preservada, assim como escombros de igrejas bombardeadas são também algo a ser preservado, por exemplo.

Esta Comissão entende que escombros – como se encontra hoje o pedestal que testemunha a retirada à força do busto pelo movimento estudantil em duas ocasiões – também são parte incontornável da história desta Universidade e da história política do Brasil”, diz o texto, assinado pela historiadora Renata Garraffoni, pelo cientista político Adriano Codato e pelo sociólogo Pedro Bodê.
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Fonte: texto e foto do Blog Caixa Zero/GP

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Acordos de cavalheiros x empoderamento das mulheres

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Um dos pontos altos no primeiro bloco do debate dos reitoráveis de ontem (19) foi a severa crítica que a candidata da chapa 1, Andrea Caldas, aplicou no discurso do candidato a reitor Ricardo Marcelo da chapa 2, por este reiterar o uso da expressão “acordo de cavalheiros”.

Transcrevemos literalmente as passagens em que o procurador-candidato Ricardo usou os termos criticados depois por Andrea:

Aos 27 minutos do vídeo registrado pela TV UFPR, Ricardo diz: “... que valorize este processo eleitoral agora, que é um grande acordo de cavalheiros e que esse acordo de cavalheiros prossiga como [de] cavalheiros até o seu final”. 

Aos 28min35seg, o candidato-procurador repete: “Acho que a gente deve prosseguir fazendo um acordo de cavalheiros nesta eleição”.

E aos 34min22seg, de novo Ricardo Marcelo retoma: “... e jogando esse jogo de cavalheiros é o que eu vou fazer até o último minuto”.

Depois de tanto “cavalheirismo” da chapa da meia-vida na UFPR, a candidata Andrea Caldas não se conteve e replicou a partir dos 39min54seg no vídeo:


Queria aproveitar aqui para pedir ao [outro] candidato que, em respeito às mulheres aqui, e inclusive em respeito à sua vice, que parasse de repetir que a sua gestão vai fazer ‘acordos de cavalheiros’. É essa velha política que nós queremos mudar, é o empoderamento das mulheres e a construção de processos que não passem por acordos...”

A esta altura brotaram vaias da claque pró-Ricardo na plateia. Andreia parou de falar e o moderador do debate pediu para que cessassem as vaias.

Andreia retoma e dispara: “Essa é que a chapa do ‘Mais Respeito’? Eu simplesmente volto a pedir aos que me vaiaram (...) que a gente valorize a participação das mulheres. ‘Acordo de cavalheiros’ é uma expressão sexista, machista e misógina”. Muitas palmas da plateia e certamente um bom grau de embaraço no candidato da chapa 1 pela puxada de orelha.

Pouco depois, Ricardo Marcelo tentou consertar o mau passo e piorou o soneto porque então disse que passaria a usar a expressão “acordo de damas”...

Cabe aqui comentar ainda que essa insistência em falar de “acordo de cavalheiros” nos embates da campanha eleitoral vinha sendo também um modo de o procurador-candidato se precaver contra as perguntas duras que viriam sobre sua real situação funcional entre AGU e UFPR, paralela à advocacia privada, que lhe rendeu um PAD com multa há alguns anos (penalidade até hoje não cumprida). Parecia esperto, mas não funcionou.

Bomba no último debate da Reitoria da UFPR!

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DEMONSTRADA A RAZÃO DE O CANDIDATO RICARDO DA CHAPA 2 NÃO MOSTRAR COM TRANSPARÊNCIA SUA FICHA FUNCIONAL

O debate de ontem à noite no teatro da Reitoria foi quente.  Logo de início, a Chapa 1 uma vez mais cobrou transparência efetiva do candidato Ricardo, que foge de exibir publicamente sua ficha funcional de modo similar ao já feito por Sunye e Andrea.  O procurador-candidato da Chapa 2 reiterou seu discurso de enrolação e tentou contra-atacar com outra pergunta, falaciosa: "Vocês estão dizendo que eu sou 'ficha-suja'?"

É claro que, para qualquer pessoa isenta, brotaria na cabeça a pergunta óbvia: "Se nada tem a temer quanto a seus dados funcionais, por que não mostra então?"

Em seguida, a Chapa 1 fez uma pergunta na qual está implícita a razão pela qual o candidato Ricardo, da chapa zakista de situação, não expõe seus dados de servidor.  E o candidato-procurador não conseguiu explicar porque foi punido através de um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) pela Procuradoria da União, com condenação em segunda instância.  A pena: 52 dias de suspensão, depois convertida em multa. Pena até hoje não cumprida, porque, misteriosamente, parece haver o dedo do reitor Zaki segurando esse cumprimento de pena.

Sendo questão não fácil de entender à primeira vista, a Chapa 1 trouxe à luz uma publicação que explica o caso.  A razão básica para a penalidade sobre Ricardo no PAD é ser um Procurador da União (governo federal), cedido há vários anos para a UFPR somente para ser diretor do Setor de Ciências Jurídicas (o que não é mais), mas que ao mesmo tempo trabalha na advocacia particular, onde cuida de numerosas ações, entre as quais podem existir várias que são CONTRA a União.  Ora, como pode alguém advogar ao mesmo tempo para as duas partes?  Ricardo recorreu do PAD, mas perdeu na 2a. instância e teria que cumprir a penalidade.

Leia o Jornal da Chapa 1 e entenda melhor o caso.  De todo modo, a revelação do motivo da não-transparência foi - está sendo - bombástica na comunidade universitária.  A UFPR vai eleger um reitor "cedido" por outro órgão que nem faz expediente integral de 40 horas?

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Reitoráveis da UFPR fazem hoje último debate na Reitoria, com promessa de chumbo quente

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Hoje, dentro de poucas horas, começa o último embate oficial entre as chapas concorrentes à reitoria da UFPR. Deve ser transmitido em tempo real pela TV-UFPR. O Blog NaLuta claramente perfila-se ao lado da Chapa 1 – “UFPR que queremos”, de oposição, e alinha aqui algumas diferenças dela com a Chapa 2 de situação.


De novo salta aos olhos, na campanha real, as disparidades de recursos materiais entre a chapa 1, modesta e apoiada em militância voluntária de docentes, alunos e TAE, em contraponto com a chapa 2, de situação, que fartamente recorre a caras agências de publicidade para produzir seu material coloridinho.

Todos falam e escrevem sobre transparência, mas quem, sem temer, colocou de modo público na internet suas fichas funcionais e declarações de IR? Marcos Sunye e Andrea Caldas, da chapa “A UFPR que queremos”. Em contraste, da parte da chapa Zakista, nada disso apareceu, exceto muitos discursos enrolatórios que nada explicam. Terá a chapa 2 algo a temer?

Outro aspecto a sublinhar: quando se instaurarem situações conflitivas dentro da comunidade universitária – como numa possível greve – quem terá atitude de legalista/formalista e quem dará tratamento político e de diálogo? 

Nunca é demais lembrar o episódio que envolveu o então diretor do Setor de C. Jurídicas, candidato Ricardo Marcelo, e a bibliotecária-chefe do mesmo Setor na greve de 2015 (agosto), cujo desfecho foi obrigar a chefe e os TAE (que estavam todos em greve) a reabrir para atender desejos de alunos e professores que sequer se importavam com o movimento. Veja na figura abaixo (clique nela para ampliar) o trecho final do Processo 23075.086988/2015-11, em que o diretor legalista baixa suas providências duras contra trabalhadores e alunos bolsistas. Clique aqui para saber mais deste processo de 2015.


E se uma nova greve da FASUBRA (ou de todos os SPF) vier por aí, e MEC/MPOG do golpista governo de Temer cobrar da reitoria que envie as listas de grevistas para cortar o ponto? Melhor ter uma reitoria que saiba tratar politicamente e com respeito os movimentos de trabalhadores por seus direitos ou uma que ficará pretextando o discurso da letra dura da lei?

Como cerejinha podre do bolo da campanha da chapa 2 tem-se a presença de perfis falsos de Facebook, os tais “Joãozinhos Sabe Tudo”, que covardemente se acoitam no anonimato para caluniar os professores Sunye e Andrea.

Teatro da Reitoria tomado por cartazes da chapa 2 antes de abrirem as portas

Mais uma prova da desfaçatez da chapa “UFPR Minha Vida pouco transparente” é que, muito antes de o teatro da Reitoria ser aberto, já se percebia, a partir de fora, ostensiva distribuição de cartazes e faixas de Ricardo Marcelo, como mostram as fotos abaixo tiradas no começo da tarde de hoje. Apoiadores da chapa zakista, com acesso às dependências internas do teatro, entupiram os espaços do local do debate de hoje, não deixando espaço equânime para o material da chapa 1. Essa “vida” não queremos no comando da reitoria da UFPR.