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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Debate de alto nível na Diretoria do Sinditest

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Comprar um Fiat Dobló ou uma camionete Hilux como novo carro do Sinditest?  Renault, Volkswagen, Hiunday, Toyota, KIA?  Certamente os diretores tem sólidos fundamentos teóricos e políticos para fazer a melhor escolha, no interesse dos filiados contribuintes (que nunca usarão tal veículo).

Além do mais, há que se adquirir um veículo que permita aos passageiros poderem descansar dentro dele próprio, quando a necessidade de repouso (ou de lazer) se impuser.  Tudo pelo bom aparelhamento do sindicato.

Enquanto isso, a luta corre e a diretoria... bem, a diretoria é isso aí.

Volta, PSTU!

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Temer declara guerra total ao povo

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Símbolo: Congresso de picaretas protegido pela cavalaria contra o povo

O governo Temer escancarou sua face. Com um decreto assinado há pouco, convocou as Forças Armadas para reprimir manifestações. Além de uma máquina de corrupção, o usurpador do Planalto mostrou dirigir uma máquina de guerra contra o povo.

Mais de cem mil pessoas reuniram-se pacificamente em Brasília pedindo a renúncia do fantoche, eleições diretas e dando um sonoro não às reformas liquidadoras da aposentadoria e dos direitos trabalhistas. O que encontraram? Soldados armados até os dentes e dispostos a atacar uma manifestação democrática.

Há dezenas de feridos. Um deles, pelo menos, foi atingido por uma bala e está no hospital. Bombas de gás e de efeito (i)moral são disparadas incessantemente contra trabalhadoras, trabalhadores e jovens desarmados. Um cenário típico dos tempos de ditadura militar.

Temer e sua quadrilha não tem qualquer condição de continuar no poder. Sua ofensiva contra a manifestação de hoje não deixa dúvidas. Mais e mais, o governo golpista só pode recorrer à repressão. Não há argumento capaz, numa democracia, de defender por mais nem um dia um mandatário enlameado dos pés à cabeça pela corrupção explícita e tingido de sangue de manifestantes.

A permanência no Planalto do fantoche a serviço de interesses reacionários é uma verdadeira provocação ao povo brasileiro. Os números não mentem: 14 milhões de desempregados, milhões de famílias em desespero, milhares de empresas fechando, inadimplência se alastrando. Agora, repressão covarde em larga escala. Tudo isso obra de uma administração ilegítima e desmoralizada até mesmo entre muitos que embarcaram na aventura golpista.

A tragédia vista hoje em Brasília é um novo sinal de que a mobilização popular é o verdadeiro inimigo dos poderosos. Os conchavos para impor um presidente eleito indiretamente por este Congresso de paus mandados nem de longe representa uma saída para o país. Mais do que nunca, é hora de sair às ruas e gritar: Fora Temer. Diretas Já.
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Moro, nos EUA, se compara a Eliot Ness. O doutor sabe o fim da história?

Um comentário:
No último domingo (21), Curitiba exibiu-se para os gringos, numa edição do programa “60 minutes”, da rede CBS.

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço

O cidadão da 'república de Curitiba', Deltan Dallagnol, pavoneou sua megalomania dizendo que a Lava Jato é “muito, muito maior do que o escândalo do Watergate” que derrubou o presidente norte-americano Richard Nixon.

Mas Sérgio Moro superou Deltan.

Comparou-se a Eliot Ness, o agente do Tesouro dos EUA (que não se perca pela função) que prendeu Al Capone.

Normalmente não faria isso, mas, como juiz que se mete a estrela, sucumbe à vaidade e se acha "intocável", acaba por merecer.

É que o Dr. Moro talvez não conheça o que aconteceu com Eliot Ness, o de verdade, não o Kevin Costner do filme.

O caso de Ness com Capone não foi o que levou o mafioso à cadeia.

Cheio de fama, foi ser o homem-forte da segurança na cidade de Cleveland, onde se revelou ineficiente e cruel, chegando a atear fogo a favelas na cidade. Tentou ser prefeito, não se elegeu e acabou, dizem, se metendo num acidente de automóvel, onde suspeitou-se que ele – o homem da Lei Seca – dirigia embriagado.

Foi trabalhar na segurança da Diebold, esta que fabrica nossas urnas eletrônicas, mas foi mandado embora e morreu na miséria, no ostracismo e na depressão.

A vida, Dr. Moro, não é um filme de Hollywood. E, quando parece ser, em geral termina com o cenário desmoronando.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Fora Temer! Diretas Já!

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Neste 24 de maio, participe das manifestações exigindo a saída do ladrão Temer da presidência ilegitimamente usurpada!  Haverá atos em diversas cidades brasileiras e o principal ocorrendo em Brasília, para onde se dirigem dezenas de caravanas de diversas regiões da nação.

Em Curitiba, o Ato do #ForaTemer e por eleições diretas já ocorre a partir das 18 horas, na Praça Santos Andrade.

30 horas podem ser retiradas de muitos servidores da UFPR em 2017

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Atendendo a insistentes pressões da CGU, a reitoria da UFPR constituiu uma nova "Comissão das 30 horas" - nomeadamente para revisar os processos de flexibilização da jornada.  Veja-se o que dispõe a portaria 329 acima: "comissão para revisão da Resolução nº 56/2011-COPLAD, que estabelece normas sobre a flexibilização da jornada."

A nova Comissão inclui três dirigentes do Sinditest: Carla Cobalchini, Mariane Siqueira e Elias da Silva 

Nos marcos do ilegítimo governo Temer, que corta verbas das Universidades Públicas, arrocha salários e congela concursos, alguém acha que a tal "revisão" seja para ampliar a concessão da jornada flexível?

Nos próximos meses, por todos os indicadores existentes, a jornada de 30 horas será cortada para muitos servidores e ver-se-á (mesóclise do Temer!!) mais um retrocesso numa conquista dos TAE.

Arrombe primeiro, dialogue depois

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Em matéria datada de 19 de maio, no site da UFPR, a Assessoria de Comunicação da Reitoria elogia a capacidade de diálogo do reitor para resolução de conflitos internos, como o que envolveu recentemente o setor de Ciências Exatas e o de Ciências Tecnológicas. 

"O reitor Ricardo Marcelo Fonseca destacou o fato de a entrega dos espaços ter sido antecedida por um amplo e democrático processo de diálogo e de negociação envolvendo a Reitoria e as direções dos Setores de Tecnologia e de Exatas", diz a matéria.

O Setor de Ciências Exatas ocupava diversas salas no prédio da administração no Centro Politécnico, espaço reivindicado pelas Tecnológicas.  Em 6 de março último, a Superintendência de Infraestrutura (SUINFRA) trocou as fechaduras dessas salas e as manteve fechadas por dois meses, expulsando o pessoal das Exatas.

Agora, vem a notícia de que o impasse Exatas x Tecnológicas foi solucionado, por mediação do reitor Ricardo Marcelo.

Diante dos "meios civilizados" empregados em 6 de março para ocupar os espaços, fica a dica: arrombe primeiro, depois anuncie que está construindo o diálogo.
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Foto: Samira Neves, SCS