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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mais voz para os técnicos no COPLAD

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Durante a greve de 2007, elaborou-se nas assembléias gerais do RU uma pauta específica a ser cobrada do Reitor. Uma série de mais de 10 itens, entre os quais constava o aumento de pelo menos mais uma vaga para representação dos técnicos no Conselho Universitário. As reivindicações foram levadas ao então reitor Carlos Moreira, que deu parecer favorável a várias delas, inclusive o aumento da representação política no COUN.


Entretanto, como na época já tinha ocorrido a eleição dos representantes técnicos, isso ficou para o momento da nova eleição, que ocorrerá em julho-agosto deste ano. O que se espera é que o Sinditest mantenha, em nome da antiga Comissão de Negociação da Greve, a reivindicação dessa cadeira adicional (que deve ser para o COPLAD), bem como o reitor Zaki Akel, defensor da maior participação como se declarou, reafirme a palavra dada por seu antecessor. Os técnicos passarão assim de 3 para 4 representantes no COPLAD.


O Núcleo de oposição Avançar na Luta, que esteve no centro do Comando da Greve de 2007, cobrará da Diretoria "Sindicato Para Todos" e da Reitoria que encampem essa reivindicação democrática dos servidores técnicos.

Livres do mico da chácara-canil afinal?

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Os leitores deste blog habituaram-se a ver no dia 27 de cada mês uma cobrança nossa sobre a venda do terreno de Piraquara que seus compradores da gestão "Sindicato Para Todos" denominaram "chácara", um antigo canil que nunca teve condição de área de lazer dos filiados do sindicato. Cobramos sempre porque era determinação de uma assembléia geral de 2007 e porque o recurso devia ser aplicado em algo verdadeiramente de interesse da base do Sinditest.

Mas, desde fins de 2008, ouvimos rumores de que o malfadado imóvel teria sido vendido. As informações nunca foram muito precisas, e não temos como afirmar algo com exatidão. No entanto, se for real, à primeira vista a notícia é boa, pois sinaliza cumprimento de uma decisão de Assembléia, a recuperação do dinheiro desperdiçado dos filiados e a chance de aplicar o recurso em algo do interesse da maioria.


As perguntas que, entretanto, ficam no ar são: se a venda ocorrreu, por que não foi noticiada já nos informativos do Sinditest? Não se sabe nada pelo jornal impresso do Sindicato ou pelo site de internet. Foi vendido o terreno como um todo ou em partes? O preço pago corresponde à correção da moeda desde 2005? O comprador - ou compradores - pagou/pagaram à vista (que é como foi paga pelo Dr. Neris em 2005, com nosso dinheiro) ou será em "suaves" prestações? O Conselho Fiscal foi colocado a par da transação conforme o Estatuto ? O dinheiro arrecadado será usado para melhorar a sede central da Av. Marechal Deodoro ou a Diretoria pretende aplicar de outra forma? Vai discutir a aplicação desse recurso, da ordem de duas centenas de milhar de reais, em assembléia democrática ou dentro de uma sala fechada entre dirigentes?


Com a palavra, a Diretoria "Sindicato Para Todos", gestão 2008-2009.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Marcha abre Forum Mundial desafiando crise criada pelas elites capitalistas

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Telas múltiplas de cores e vozes, somadas num movimento de protesto e celebração. Esse foi o cenário que abrigou a marcha de abertura do Fórum Social Mundial 2009, nesta terça (27/01), em Belém do Pará. Mais de 80 mil pessoas de 150 países entoaram palavras de ordem e canções que denunciam o amargo preço que os trabalhadores vem pagando pela crise do capitalismo mundial e por suas elites especuladoras. Enlaçada à marcha esteve a defesa da floresta amazônica. Paralelo ao Fórum Econômico Mundial, a reunião de ricaços e banqueiros que transcorre numa fria montanha da Suíça, o Fórum de Belém abre com a expectativa de ações concretas por uma alternativa racional à selvageria do neoliberalismo. Leia mais sobre a abertura do FSM clicando aqui.

FUNPAR deixa de controlar receita de cursos pagos da UFPR

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Que uma Universidade Pública deva expandir a oferta de conhecimento para a população é algo indiscutível. Isso vale também para os cursos de pós-graduação da modalidade lato sensu, que, em contraste com os cursos strictu sensu de mestrado e doutorado, oferecem apenas certificados de especialização. A maior polêmica sobre os cursos de especialização, que sempre se agudizou em reuniões do Conselho Universitário e no movimento estudantil, é sobre a cobrança das mensalidades nesses cursos. Interessantemente, um Setor de rica oferta de cursos pagos de especialização na UFPR é o de Ciências Sociais Aplicadas, de onde proveio o atual reitor, um claro defensor dessas cobranças.


Via de regra, os representantes dos técnicos e dos alunos sempre defenderam por princípio que qualquer curso de uma Universidade Pública Gratuita não deve ser pago. Uma série de particularidades e circunstâncias ajudaram sempre a contestar essa postura e até hoje se adota uma resolução que permite a cobrança, sob alguns mecanismos de controle, mas a receita paga pelos alunos era então recolhida pela FUNPAR, ente jurídico que facilita a manipulação de recursos.


Os jornais noticiam agora que os cursos pagos voltam a funcionar plenamente na UFPR em 2009, mas o recolhimento do que for pago será pela conta única da UFPR e não mais pela FUNPAR, seguindo determinação do Tribunal de Contas da União. O acerto foi comemorado ontem pela Assessoria de Comunicação da Reitoria.


A receita dos cursos pagos fornece alguns recursos para aquisição de materiais úteis ao ensino na UFPR (caso do FDA-Fundo de Desenvolvimento Acadêmico, que propicia comprar livros para a graduação, por exemplo). Entretanto, persistem dúvidas sobre se todo o recurso arrecadado efetivamente tem destinação de caráter público, e se os professores empenhados em lecionar tais cursos estão desempenhando tais atividades realmente em tempo vago ou o fazem em prejuízo da prioridade de suas aulas no ensino de graduação gratuita. Vale lembrar que existem cursos de especialização oferecidos gratuitamente na UFPR, o que torna o tema ainda merecedor de mais debate dentro do Conselho Universitário.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

FASUBRA questiona reajuste da GEAP

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A Direção da FASUBRA reuniu-se com a administração da GEAP para questionar os reajustes e afirmou sua posição contrária às mudanças das regras do Plano de Saúde. Também esteve com os conselheiros da GEAP que são da base da FASUBRA e de outras entidades, para que sejam trabalhadas ações articuladas em relação ao aumento do Plano. A FASUBRA protocolou documento na GEAP solicitando informações referentes ao custeio dos planos, aos cálculos atuariais e aos cenários apresentados pelos Conselhos Deliberativo e Consultivo, que geraram os reajustes.


Os reajustes só ocorrerão se os convênios forem repactuados com as Instituições. Assim, a FASUBRA está orientando as Entidades de Base para que pressionem os Reitores a fim de que eles não aceitem as novas regras e os aumentos abusivos do GEAP, não assinando as propostas de repactuação. Portanto, cabe à Direção do Sinditest conversar com o reitor Akel para lhe colocar o problema, mesmo que os dirigentes sindicais pleiteiem que o valor per-capita do auxílio-saúde não tenha que ficar vinculado ao convênio com a GEAP, pois o Sinditest tem muitos filiados que ingressaram no Plano da GEAP.


Outras medidas estão sendo tomadas pela FASUBRA, tais como fazer pressão junto aos Conselhos da GEAP, ao Min. do Planejamento, bem como junto à ANDIFES para construir propostas que atendam os interesses dos trabalhadores. Outras entidades também estão se articulando para enfrentar esta questão, como é o caso da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), que analisa a possibilidade de ingressar na Justiça contra os novos valores das mensalidades da GEAP.

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Fonte: com informação do Site da FASUBRA

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Revista Veja inimiga do funcionalismo

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Fiel à doutrina neoliberal, o panfleto do imperialismo norte-americano escrito em português denominado "Revista VEJA" resolveu nesta semana dar mais umas cacetadas no papel do Estado brasileiro e seu funcionalismo. Para isso, publica nas páginas amarelas da edição desta semana uma entrevista com um desses analistazinhos econômicos formados em universidades norte-americanas, em que se dá pau no que chamam de "gastança" do Estado com as políticas públicas e com os servidores que as aplicam. Enquanto o Estado norte-americano solta uma grana literalmente "federal" para conter os terríveis efeitos da crise lá no país deles, aqui no Brasil a calhorda "Veja" prefere que o dinheiro do contribuinte seja reservado para pagar juros escorchantes a banqueiros e especuladores do sistema financeiro. Mas, vamos a um trecho da malfadada entrevista, denominada "O custo da farra":

"O governo argumenta que há falta de mão-de-obra em alguns departamentos, daí a necessidade das contratações. O senhor concorda?
Raul Velloso
: Reconheço a necessidade de trazer gente nova à administração pública. Mas por que não remanejar os funcionários antigos, muitas vezes ociosos? (...) Deu-se prioridade aos aumentos generalizados, e não à eficiência. Todos os sindicatos dos servidores se aproveitaram para reivindicar aumento de salário no ano passado, com a recomposição dos planos de carreira de praticamente todo o funcionalismo. Veio uma farra de reajustes que vão custar mais de 20 bilhões de reais aos cofres públicos em 2009.
Com a crise, é preciso enxugar a máquina pública, e não aumentá-la.

O que precisa ser feito para controlar o inchaço dos gastos com o funcionalismo?
Raul Velloso
: Além da suspensão dos concursos e da renegociação do aumento de salários já programado para este ano, é emergencial que se aprove o projeto de lei que impõe um teto ao reajuste dos servidores(...)"


Os dois trechinhos mostram o pensamento liberal que todos nós servidores vemos exaustivamente nos Jornais Nacionais da TV, nas rádios e nos veículos impressos de propriedade da grande burguesia brasileira que prefere ser apenas serva fiel do grande capital estrangeiro, e que odeia que o Governo Federal invista dinheiro em políticas públicas. A essa imprensa "grande", ao jornalismo de esgoto como o da revista "Veja", os trabalhadores tem que dar seu total desprezo, enquanto exigem que o governo brasileiro cumpra seus compromissos com o povo e com a soberania nacional.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Contra a crise mundial, o Brasil precisa é de mais Ciência!

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Petista de penugem tucana quer cortar 18% do orçamento da União para Ciência e Tecnologia

Certamente com o beneplácito do "cristão novo" do neoliberalismo Paulo Bernardo, o ex-tucano e hoje petista senador Delcídio Amaral (PT-Mato Grosso do Sul; foto ao lado) meteu a tesoura em R$1,1 bilhão da verba destinada ao desenvolvimento de Ciência & Tecnologia (C & T), no Orçamento 2009 levado ao Congresso Nacional.


Euclides Fontoura, professor aposentado do Setor de Ciencias Biológicas da UFPR e membro do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), indignado com tamanha irresponsabilidade do deputado relator do Orçamento da União, denuncia esse descaso com o desenvolvimento da Ciência brasileira e conclama a somar forças com a SBPC para tentar reverter a situação.


O próprio Ministro de C & T, Sérgio Rezende, protestou contra o corte, alertando que bolsistas podem perder o auxílio para suas pesquisas. Para Jacob Palis Jr, da Academia Brasileira de Ciências, esse corte seria como "dar um tiro no pé". Comparou com os EUA: "No meio da maior crise que o país já teve, Barack Obama convocou grandes líderes científicos para participarem do governo e se comprometeu com o aumento dos investimentos no setor. (...) Fazer cortes em ciência é uma política de suicídio. A maneira de sair da crise é ser competitivo", disse Palis para o jornal Folha de S. Paulo.


Concordamos: uma necessidade para enfrentar a colossal crise mundial é o país investir em mais Ciência e inovação tecnológica, não menos. O senador petista Amaral na verdade revela seu DNA familiar aos tempos tucanos de FHC, quando também se reduziu o investimento em C & T, aumentando a dependência do país. Querem meter a tesoura, metam no pagamento de juros indecentes da dívida pública aos banqueiros. E, de quebra, também no uísque e caviar do ministro do Planejamento e do Presidente do Banco Central.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ato das Centrais Sindicais em Curitiba se soma à luta pela queda dos juros

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Centenas de trabalhadores comandados pelas cinco principais centrais sindicais se reuniram na manhã desta quarta-feira (21) para pedir a imediata queda na taxa básica de juros praticada pelo Banco Central. Eles se concentraram na Praça Santos Andrade e seguiram em caminhada até a sede do Banco Central, no Centro Cívico. Acompanhados de carros de som, os manifestantes bloquearam uma das pistas da Avenida Cândido de Abreu.

O ato foi promovido pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical do Paraná, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). Manifestações semelhantes ocorreram hoje em várias cidades do país.


Mário Ferrari, presidente do Sindicato dos Médicos do Paraná e diretor da CTB-PR, discursou contra Henrique Meirelles, presidente do BC, argumentando que nos demais países estão ocorrendo drásticas reduções dos juros como forma de gerar crescimento e minimizar efeitos da provável recessão, enquanto só o Brasil mantém a absurda taxa anual de 13,75%, situação que só favorece os poucos privilegiados da oligarquia financeira e agravará ainda mais o desemprego.


REDUÇÃO TEM QUE SER EXPRESSIVA
No entanto, pelo que se lê nos jornalões porta-vozes dessa mesma oligarquia financeira parasitária, o Comitê de Política Monetária (COPOM) pretende anunciar uma queda de apenas 0,75% na taxa de juros. Isso só não resolve!


Na prática, o consumidor que fizer um crediário para comprar uma geladeira de R$ 1.500,00 em 12 parcelas terá uma redução de apenas R$ 0,59 em cada prestação, ou R$ 7,08 no total do produto. São valores ridículos comparados ao acréscimo dos juros. Ao final dos 12 meses, a geladeira, de R$ 1,5 mil, custará R$ 2.175,36. No cheque especial, o efeito é imperceptível. Quem ficar R$ 1 mil no vermelho durante 20 dias, agora terá um alívio de R$ 0,40. Em vez de R$ 52,73 de juros, ele pagará R$ 52,33 pelo período.


Daí a necessidade de uma redução substancial da taxa básica, de pelo menos dois pontos percentuais (como exigem as centrais sindicais) e uma diminuição, igualmente significativa, do spread bancário, que é a diferença entre a taxa que os bancos pagam na captação de recursos e a que cobram nos empréstimos a indivíduos e empresas. Para conseguir isso, Lula tem que enxotar Meirelles e seus cupinchas banqueiros da direção do Banco Central brasileiro.
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Fonte: com informações e foto de Ivan Ivanovick e do Portal da CTB.

Estudantes aprovam proposta de Reforma Universitária da UNE

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O Ginásio Lauro de Freitas, em Salvador, foi cenário da reunião de mais de 7 mil estudantes presentes no 12o. CONEB da UNE (Conselho Nacional de Entidades de Base), presidida pela gaúcha Lucia Stumpf (foto). Representantes de cerca de 2.300 centros acadêmicos de todo o país aprovaram o Projeto de Reforma Universitária da UNE, uma Jornada de Lutas para março de 2009 e oito moções e resoluções sobre educação e conjuntura nacional. O encontro transcorreu em terras baianas de 17 a 20 de janeiro, sendo a partir de hoje sucedido pela concorridíssima 6ª Bienal de Cultura da UNE, que vai até dia 25 e deve receber mais de 20 mil jovens.

Os dois eventos são prova da representatividade, vitalidade e unidade da UNE, passando por cima de iniciativas divisionistas como as dos grupelhos da fantasmagórica CONLUTE. Esta articulação, derivada da "central" CONLUTAS do PSTU, tentando se apresentar ultra-revolucionária, sempre lutou contra a histórica bandeira da Reforma Universitária, propondo na prática que tudo fique como está, numa indisfarçável postura conservadora que afasta a maioria dos estudantes.


No CONEB da UNE, além de propor novas formas de acesso ao ensino superior, os jovens ratificaram a necessidade de implantação do Projeto de Lei 73/99, que reserva 50% das vagas nas universidades para estudantes egressos da rede pública, em especial negros e indígenas.


A aprovação de eleições paritárias de dirigentes nas universidades (que só acontecem na UFPR e em raras outras universidades), e a instalação de creches destinadas a atender a demanda das jovens mães, também sinalizam para a necessidade de reformulação da estrutura acadêmica.


As resoluções aprovadas em consenso vão além dos limites físicos da universidade, como a exigência de destinação de 10% do PIB nacional para investimentos na área da educação; a fixação de verbas na ordem de R$ 400 milhões para Assistência Estudantil; a livre organização do movimento estudantil e social; e a defesa da meia-entrada sem nenhuma restrição. Entre por aqui no site da UNE para saber mais sobre o CONEB e a 6ª Bienal.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Lula e o Pacto de Ação Sindical para defender os trabalhadores contra a crise

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Dirigentes das seis maiores centrais sindicais estiveram em audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que prometeu, na tarde de hoje (19/1), responder às reivindicações expostas pelos sindicalistas. Conforme Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), as centrais cobraram iniciativas mais ousadas e concretas em defesa do desenvolvimento econômico e do emprego. As lideranças sindicais informaram que pedirão aumento de 15% no valor do salário mínimo (hoje de R$ 415,00), redução de dois pontos porcentuais na taxa básica de juros, ampliação do número de parcelas do seguro-desemprego e exigência de garantia de emprego por parte dos empresários como contrapartida à redução de impostos.

Na última quinta-feira (15), as centrais anunciaram um Pacto de Ação Sindical para enfrentar os efeitos da crise econômica. O movimento sindical está sendo chamado a ir às ruas dia 21/1 para exigir a redução da taxa de juros, mesma data em que os puxa-sacos-de-banqueiro do Comitê de Política Monetária (COPOM) decidirão a nova taxa.

Leia abaixo a íntegra do Pacto de Ação Sindical.


São Paulo, 15 de Janeiro de 2009

Reunidas em São Paulo-SP, após ampla discussão as centrais sindicais (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGTB, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, Força Sindical – FS, Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST e União Geral dos Trabalhadores – UGT), decidiram reafirmar a importância da unidade dos trabalhadores e enfrentar o impacto da crise financeira mundial que está afetando drasticamente o emprego e o crescimento da economia brasileira, adotando o Pacto da Ação Sindical

Consiste na defesa das seguintes propostas:

1. Exigência de contrapartidas sociais, especialmente a garantia dos empregos, de todas as empresas/setores econômicos beneficiados com recursos públicos (empréstimo, isenção fiscal, etc)

2. Fim das horas extras.

3. Eliminação do banco de horas.

4. Redução imediata, de pelo menos dois pontos percentuais da taxa básica de juros (Selic).

5. Redução substancial do "spread" bancário dos bancos públicos e privados.

6. Ampliação das parcelas do seguro desemprego.

7. Ampliação dos aportes financeiros do fundo de amparo ao trabalhador, destinados à qualificação da mão de obra.

8. Autorização para que o trabalhadaor possa utilizar até 20% (vinte por cento) da sua conta do FGTS no Fundo de Infraestrutura (FI-FGTS).

9. Manifestação no próximo dia 21/01, em frente ao Banco Central, em São Paulo, pela redução da taxa de juros.

As centrais decidiram levar em audiências ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado do Trabalho e Emprego e Governadores Estaduais, as propostas do Pacto da Ação Sindical, a fim de adotarem medidas governamentais, imediatas e firmes, pela manutenção dos empregos.

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Fonte: com informações do Portal CTB e do Portal Vermelho.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Itapoá, rua 1000

Um comentário:

Alguns dias de férias dos editores deste blog são a razão do recente período de 1 semana sem novas postagens. Mas, mesmo distante de Curitiba, demos um jeito para escrever. E o fazemos direto da sede de praia do Sinditest, situada na rua 1.000 de Itapoá.




É bom constatar que a casa reformada em janeiro/2007 e, recém-consertada depois do incêndio em um dos quartos, continua sendo opção satisfatória e de preço acessível para os servidores e seus familiares. As instalações estão bem cuidadas pelo Adauto e pela Janete, o simpático casal que também conduz a lanchonete.




Aqui no blog costumamos usar a expressão "nero-messianismo" para designar as opiniões e atitudes da gestão atual de aliança entre Antonio Neris e Wilson Messias. No entanto, no caso da sede de Itapoá parece que um dos membros dessa aliança vem tendo vencida sua tradicional postura de renegar a casa de praia.




Antonio Neris sempre rejeitou Itapoá por julgá-la uma herança indesejável da chamada "fusão" entre Sinditest e AFHC (Assoc. dos Funcionários do HC), ocorrida na gestão do sindicato presidida por Roseli Isidoro (1996-1999). Nessa controvertida "fusão", a casa de praia, pertencente à extinta AFHC, foi incorporada ao patrimônio do Sindicato. A depender do Dr. Neris, Itapoá teria ficado abandonada, entregue a depredadores e à maresia, que foi como a gestão presidida por Belotto a encontrou em 2006 e então realizou a reforma. Felizmente, esse útil patrimônio sócio-recreativo dos técnicos está sendo reconhecido e preservado por Wilson Messias, provavelmente sob olhares de desaprovação do Dr. Neris...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

"Estão bombardeando 1,5 milhão de pessoas enjauladas"

Um comentário:
A frase acima é de um dos relatos publicados em um blog que ainda consegue funcionar dentro de Gaza, no próprio teatro da matança, enquanto seu autor não for também "apagado" pelo Exército "em-legítima-defesa" nazisraelense. Reproduzimos o trecho da postagem:

"Bombardearam o mercado central de frutas de Gaza... ao mesmo tempo, bombardearam um prédio de apartamentos... é tipo o inferno aqui agora... já são mais de 500 mortos e 2500 feridos, dos quais 50% são crianças... há feridas que você não gostaria de ver... crianças chegando com o abdome aberto...

Entre as centenas que vimos entrando no hospital, um era militar do Hamas... qualquer um que queira apresentar isso como uma guerra contra outro exército está mentindo... é uma guerra total contra a população civil ... eles estão bombardeando 1 milhão e meio de pessoas que estão enjauladas."

Quem fala é Mads Gilbert, médico noruguês que está no meio do inferno em Gaza, dando notícias reais, ao invés de repetir os boletins de imprensa do exército de Israel que vemos na grande mídia.

Porque o grupo político-sindical que assina este blog tem entre seus princípios a luta contra a opressão dos povos, contra a agressividade imperialista, nós de Avançar na Luta CHAMAMOS a categoria dos técnico-administrativos a demonstrar sua sensibilidade com o sofrimento do povo palestino, sua solidariedade, participando amanhã da seguinte atividade conjunta com outras entidades:

PASSEATA CONTRA O MASSACRE EM GAZA, DE SOLIDARIEDADE AOS PALESTINOS

9 DE JANEIRO - SEXTA-FEIRA - 11 HORAS

PRAÇA SANTOS ANDRADE, ESCADARIAS DA UFPR

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Fonte: com informações do Blog Idelber Avelar



terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sinditest cobra do reitor a eleição no HC, mas não cobra opinião sobre Fundação

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"O que todos esperam, inclusive como pauta declarada do SINDITEST, é que a ocupação da Direção Geral do HC seja definida por Eleições Diretas. (...) Esperamos que o Reitor, Prof. Zaki, atenda de pronto essa demanda e convoque eleições diretas para a Direção Geral."

Com essa cobrança "esperançosa", a Diretoria do Sinditest encerra seu primeiro informativo eletrônico de 2009. Não entendemos por que ela também não cobra - E JÁ - qual a opinião definida do reitor sobre o Projeto de Lei 92/2007 das Fundações de Direito Privado! O PL 92/2007 será votado pelo Congresso Nacional em breve (grande a chance de ser aprovado) e qual é o ponto de vista das autoridades maiores da UFPR a ser dito para os deputados paranaenses que votarão em Brasília?

A posição do Núcleo "Avançar na Luta" é que o Sinditest tem obrigação de cobrar - claramente e já - a posição do Reitor Akel sobre o PL 92/2007. Defendemos isto em Assembléia Geral de outubro do ano passado, e todos aprovaram; falta a Diretoria encaminhar TODAS as decisões sobre a luta contra a Fundação de Direito Privado.

Essa "Borba" não tem barba

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A menos que a servidora Laryssa Born, nova titular da PROGEPE, tenha mudado de sobrenome recentemente, parece que a pressa fez tanto a assessoria de Comunicação da UFPR quanto a Diretoria do Sinditest colocarem a nova pró-reitora como possível parente de um dos politicos do escândalo do "mensalão", o José Borba. No primeiro informativo eletrônico do ano do Sinditest, botaram um "Borba" no nome da pró-reitora. O Sinditest parece muito otimista com o que pretende extrair da nova PROGEPE, e alguns diretores sindicais vão dar uma de "professor de Deus" na politica de Recursos Humanos. Te cuida, Laryssa.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Só hoje começou de fato a Gestão Akel

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A manhã de hoje foi tomada pelos rapapés e discursos típicos das cerimônias de posse, nas quais assumiram seus cargos os pró-reitores da gestão Akel e alguns coordenadores e assessores de segundo escalão (cujos nomes podem ser conhecidos aqui). Passada a festança e as champanhes, agora é que começa de fato o governo zakiano.

No sítio da UFPR pode-se ler mais detalhes da cerimônia e algumas declarações dos empossados, mas não se encontra a razão de alguns cargos ainda não terem sido preenchidos, em especial a Direção Geral do HC. Qual a razão? Há muitos disputantes ao posto? Ou ninguém quer ocupar o lugar de Dr. Loddo, o paladino defensor das Fundações Estatais para gerir hospitais universitários?


De um lado, ecoando reivindicação antiga do movimento sindical de eleição direta do Diretor do HC, está o Sinditest, cuja diretoria alimenta grandes esperanças sobre "generosidades" políticas do reitor Akel (ou, noutros termos, alguma retribuição pelo caminho fácil que Antonio Neris propiciou à vitória de Zaki).


No entanto, o reitor não abriu muito o jogo até agora sobre temas mais polêmicos. Continua caladinho quanto à sua posição acerca da adoção do modelo de Fundação de Direito Privado (FeDP) para o HC. É um mistério. Estranha-se que o tom de certa cobrança do último jornal do Sinditest (de Dezembro/2008) não apareça relativamente à proposta da FeDP e dirigido para o senhor reitor neste tema. Quem sabe receio de melindrar o administrador-mor logo em início de gestão... Entretanto, toda a categoria da UFPR, em especial quem labora no HC, quer saber o quanto antes se na nova Reitoria se terá uma aliada na luta contra o Projeto instituidor da FeDP ou uma defensora enrustida dessa proposta privatizante.

Gaza: a mega-Auschwitz(*) sob comando do fascismo do governo de Israel

Um comentário:

A charge sem palavras, emprestada do blog do chargista brasileiro Latuff, já diz muita coisa. Triste terminar um ano e começar outro tomando conhecimento desse genocídio dentro do autêntico "favelão" sitiado que é a faixa de Gaza, uma autêntica prisão a céu aberto no Oriente Médio. E mais triste perceber a indiferença quase total da ONU e dos países desenvolvidos para impedir essa situação de David contra Golias, em que Golias sempre leva a melhor, por contar com a retaguarda do imperialismo estadunidense.
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