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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

O trouxo-masoquismo de certos servidores na UFPR

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Estamos vindo de um tragicômico episódio de atos terroristas que extensamente depredaram as sedes dos três Poderes da República, em Brasília, no domingo de 8 de janeiro deste ano. Os crimes foram perpetrados em sua maioria por uma horda de uns 3 mil zés-manés, orientados por gente experiente e profissional nesse tipo de atividade deletéria, hipnotizados pelo delírio de “tomar o poder” na base da porrada e aguardar que militares fascistas golpistas das FFAA assumissem o comando, afastando Lula.

Deu chabu e os “patriotários”, como foram apelidados quem atendeu ao chamado golpista-terrorista, foram em boa parte presos, assim como alguns planejadores e financiadores da zorra toda. No dia de hoje está sendo apresentado pelo ministro da Justiça Flávio Dino um pacote de medidas visando prevenir ocorrências absurdas como as do dia 8/1.

Porém, não podemos deixar de voltar os olhos para nossa própria “paróquia” universitária, onde ainda pululam feito sapos cegados um punhado de servidores, docentes e técnicos, que ainda professam um estranhíssimo bolsonarismo, um curioso apreço e dedicação ao “mito” Jair Messias, que se escafedeu antes do fim de seu mandato, em 30/12/2022, e foi refugiar-se no estado norte-americano da Flórida, vivendo no bem-bom de uma mansão cedida pelo brutamontes do MMA José Aldo.

O trouxo-masoquismo
Impressiona ver como podem prosseguir como autênticos trouxas, talvez uns inconscientemente masoquistas, diversos trabalhadores da UFPR que cultivam feroz sentimento anti-esquerda e apego à linha ultradireitista de Jair Bolsonaro, de seu clã familiar e de sua quadrilha de acólitos (alguns deles também escondidos nos EUA, como o foragido blogueiro Alan dos Santos).

Esse cardume de lambaris acha de somenos importância estar há 7 anos sem qualquer recomposição salarial (períodos de Temer e Bolsonaro) em meio a uma inflação sem controle, e toda a asfixia financeira a que o criminoso desgoverno do despresidente corrupto submeteu a UFPR e todas as demais IFES, obrigando a suspender uma série de atividades de graduação, pós, pesquisa e extensão.

Chamamo-los de trouxo-masoquistas, sim. Merecedores de pena ou de desprezo, ou dos dois. Mas esses indivíduos pró-golpe, inimigos do Estado de Direito Democrático, já estão tomando as invertidas sob o novo Governo (de verdade) Lula III. Continuarão tomando, também dentro da UFPR, serão combatidos e desmascarados, até a derrota final do fascismo tupiniquim.

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Como antidepressivos ajudam bactérias a resistir aos antibióticos

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Bactérias Gram-negativas E. coli em microfotografia

Um estudo de laboratório desvenda modos pelos quais fármacos não-antibióticos podem contribuir para a resistência a drogas.

Liam Drew – Nature News – 24/01/2023

O surgimento de bactérias patogênicas que são resistentes a antibióticos é comumente atribuído ao uso excessivo de antibióticos tanto em seres humanos como no gado. Mas pesquisadores constatam um outro potencial indutor de resistência: os antidepressivos. Estudando bactérias cultivadas em laboratório, uma equipe de cientistas rastreou agora como os antidepressivos podem disparar a resistência a drogas.

“Mesmo depois de poucos dias de exposição, as bactérias desenvolvem a resistência a drogas, não apenas a um mas a múltiplos antibióticos”, diz o autor sênior Jianhua Guo, que trabalha no Centro Australiano de Biotecnologia Ambiental e da Água, na Universidade de Queensland, em Brisbane. Isto é ao mesmo tempo interessante e assustador, diz ele.

Globalmente, a resistência a antibióticos é uma significativa ameaça de Saúde Pública. Estima-se que 1,2 milhões de pessoas morreram como resultado direto disso em 2019, e prevê-se que esse número irá subir.

Leia o artigo completo (em inglês) aqui.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

“Estamos todos vulneráveis”: uma em cada 10 pessoas terão COVID longa

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Especialistas da área da Saúde estão pedindo uma reconsideração sobre a abordagem da COVID-19 na Austrália depois que um novo estudo mostrou que uma em cada 10 pessoas acabarão tendo a “COVID longa”.


Conforme o relatório publicado em 13/01 na revista acadêmica Nature Reviews – Microbiology, pelo menos 65 milhões de pessoas em todo o mundo já tem COVID longa, ou sequelas pós-COVID, situação de quando os sintomas persistem por mais de 12 semanas após a infecção inicial.

Estima-se que mais de 10% dos que contraem COVID-19 experimentarão problemas crônicos de saúde, com risco particularmente maior para mulheres de 30 a 55 anos de idade.

Os sintomas da COVID longa variam, mas incluem fadiga severa, debilitação cerebral e disfunções do sistema nervoso, assim como náuseas e dificuldade respiratória.

O professor Brendan Crabb, pesquisador de doenças infecciosas do Burnet Institute, disse o relatório do estudo era de “cair o queixo” e deve instigar reavaliações acerca da atitude relaxada da Austrália em relação à COVID-19.

Cada vez que um indivíduo se reinfecta com o vírus, tem a mesma probabilidade de adquirir COVID longa, disse o professor.

Uma análise do Departamento de Assuntos dos Veteranos dos EUA envolvendo 150 mil pessoas demonstrou que elas tinham risco aumentado de doenças cardiovasculares, tais como insuficiência cardíaca e derrame já 1 ano depois de contrair COVID-19, independentemente da gravidade que tenha tido a infecção inicial.

“Nossa política nacional é clara no sentido de proteger idosos e os imunocomprometidos, mas, quanto ao resto, permite que a transmissão aconteça de modo bastante não checado”, disse Crabb.

Mas, se você considerar a COVID longo, então estamos todos vulneráveis.”

Crabb disse que as lideranças políticas australianas precisavam “mudar o discurso” sobre os riscos das COVID-19, junto com impulso para fortalecer a vacinação e uso de máscaras.

Os pesquisadores desse estudo acreditam que há significativas similaridades entre a COVID longa e alguns problemas crônicos de saúde, como a síndrome da encefalomielite miálgica/fadiga crônica (SEM/CF) e a disautonomia, um distúrbio do sistema nervoso autônomo. Cerca de metade das pessoas que sofrem com a COVID longa atendem os critérios diagnósticos para SEM/CF.

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Como desmoralizar um Exército

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A reportagem de capa do jornal americano Washington Post de 15/01 é uma página de vergonha para as Forças Armadas brasileiras, e desta vez não adianta dizer que é “propaganda esquerdista”.

Fernando Brito - Blog Tijolaço

Um extenso artigo de correspondentes do jornal norte-americano, além de relatar fatos e retratar personagens do arremedo de Capitólio em Brasília, domingo passado (08/01), afirma com todas as letras que comandantes militares brasileiros impediram que a polícia detivesse depredadores no acampamento bolsonarista montado à frente do Quartel General do Exército, inclusive colocando linhas de tropa e tanques para proteger os remanescentes da horda que atacou a Praça dos Três Poderes.

No seu depoimento à Polícia Federal, o ex-comandante da PM do Distrito Federal, coronel Fabio Augusto, diz que foi impedido, por três vezes, de desmontar o acampamento golpista por autoridades do Exército.

Poderia ter sido uma simples dispersão, mas virou o desgaste de uma prisão em massa de personagens tragicômicos.

As Forças Armadas, que poderiam ter escapado incólumes da desgraça em que foram metidas pelo golpismo bolsonarista, talvez apenas com uma declaração de fidelidade à Constituição e de respeito às decisões do poder civil e ao Judiciário estão se deixando conduzir a uma situação em que tudo só fica mais prejudicial à imagem e ao respeito à instituição militar, aqui e lá fora.

E não é de agora, é desde que resolveram aceitar o papel de “auditoria das eleições” que lhes deu Jair Bolsonaro.

Ao colocar – e sustentar – José Múcio Monteiro no Ministério da Defesa, Lula abriu caminho para que as Forças Armadas saíssem, de forma digna e organizada, do beco sem saída em que tinham sido levadas pela associação com um aventureiro como Bolsonaro.

Há semanas que relutam em se reposicionar. E as baixas em sua credibilidade só vão se acumulando.

O ministro mais decidido do governo Lula

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Lembram-se do personagem do Jô Soares, o Múcio, o sempre decidido, sempre com opinião bem formada sobre os mais diversos temas?  Pois é...  Tem aí em Brasília um certo Zé Múcio, decidindo se é da Defesa, do Meio de Campo, ou do Ataque...

Autor do plano do Golpe - todos sabem quem

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Há muita gente para ser responsabilizada pelos atentados do 8 de janeiro em Brasília. Mas uma atenção especial deve ser dada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Por Luis Felipe Miguel, em sua página de Facebook

Foragido para os Estados Unidos desde o penúltimo dia do ano passado, ele tem reeditado seu comportamento costumeiro, que é falar pouco e sempre de maneira ambígua.

O capitão é covarde. Não assume a responsabilidade pelas suas decisões, o que prova que não é feito da matéria dos líderes políticos.

Ontem, na Flórida, Bolsonaro tentou se distanciar do 8 de janeiro.

Disse um protocolar “lamento” e classificou como “inacreditável”. Uma frase, seguida de um “mas” que justificava os vândalos.

Na semana passada, em vídeo que postou e logo apagou, o apoio aos golpistas era explícito. Assim como no discurso de sua tropa de choque.

Está cada vez mais claro que o plano do novo golpe contra a democracia brasileira partiu de Bolsonaro e de seu círculo íntimo.

Não é só deixar seus apoiadores fanáticos tocarem o terror, literalmente, julgando que isso lhe beneficiaria politicamente.

Nem é só se negar a reconhecer a legitimidade do resultado eleitoral, falando expressamente em uma inexistente fraude, gerindo suas redes sociais como se ainda estivesse no cargo, perorando repetidas vezes sobre “não perder a esperança” para seus seguidores derrotados – um verdadeiro apito de cachorro.

Isso já seria suficiente para indiciá-lo, por ter cometido, desde o exercício da presidência, crimes contra o Estado democrático de direito.

Mas a hoje infame minuta de golpe encontrada com Anderson Torres indica que é muito mais. Não se trata apenas de estimular o caos e deixar rolar para ver o que acontece.

Eles buscaram o caminho para a manutenção do poder pela força.

Permitir que a subversão da democracia fique impune é estimular que ela se repita. É imperioso processar e punir Bolsonaro e seus próximos.

40 militares dispensados por Lula em Brasília

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Segundo o DOU de hoje (17/01), 40 militares foram postos no olho da rua por Lula. Os dispensados eram da Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada e mostraram relaxo nos cuidados. Foi Janja, esposa do presidente Lula, quem mostrou a bagunça deixada pelo golpista Bolsonaro e sua “crentíssima” Michele no Palácio que é a residência oficial do presidente em exercício.

Paulo Pimenta, ministro da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), disse já em 02/01 que o governo do ex-tenente Jair Messias entregou as residências oficiais “de qualquer jeito” para o novo governo.

Janja criticou o estado de conservação do local, com muitos itens descuidados, ou talvez deliberadamente danificados, e informou que o casal só vai morar no Alvorada após inventário completo do estrago. Entre esses problemas, constataram:

· Parte da madeira da sala de estar lascada

· Infiltrações no teto

· Piso de jacarandá com rachaduras

· Vidros rachados

· Rasgos em poltrona de couro

· Tapete esburacado

· Arte sacra do século 19 deixada no chão

· Cilindro de oxigênio ao lado da cama do quarto do presidente

· Equipamentos das ‘lives’ de Bolsonaro deixados por lá mesmo

· Roupas de Michele Bolsonaro ainda no armário (agora já tiradas)

Desvendando o primeiro revogaço de Nísia na Saúde

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Aborto, câncer, atenção materna, participação social. O governo Bolsonaro trabalhou até seus últimos dias para destruir políticas públicas de proteção social. Quais foram as primeiras portarias revogadas e por que foi importante encerrá-las

Coluna Outra Saúde do Portal Outras Palavras

Começou. Foi publicada, no dia 13 de janeiro, a Portaria 13 do ministério da Saúde, que revoga algumas portarias assinadas pela administração de Jair Bolsonaro, mais especificamente dos seus ministros Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga. Foi assinada pela nova ministra, Nísia Trindade. Em linhas gerais, ela reverte políticas que, apesar de terem nomes que sugeriam alguma nobreza, serviam para esvaziar outras já existentes.

“Quando trabalhei com Marcelo Castro no ministério [no governo Dilma, entre 2015 e 2016], tivemos um projeto de consolidação de todas as portarias”, contou Lenir Santos, advogada sanitarista e doutora em saúde pública, ao Outra Saúde. “Algumas delas agora são repristinadas, isto é, voltam a valer, é uma revogação da revogação. As políticas da gestão anterior minavam ou esvaziavam outras políticas semelhantes que já estavam constituídas. Políticas muito criticadas pelos especialistas da área à época de sua publicação. Não era um governo pró-SUS”, sintetizou.

Sem dúvidas, a revogação da portaria 2561/2020 é a de maior repercussão. Se refere à exigência de investigação policial para a liberação de abortos em casos previstos em lei e cobertos pelo SUS, em especial estupros.

“Sempre mantivemos oposição a essas portarias que foram objeto de nossa indignação. Essa revogação era muito esperada e veio logo na primeira quinzena de governo, muito adequado diante da situação humilhante que a portaria impunha. Uma humilhação à cidadania das mulheres. Por isso, estamos felizes com a atitude da ministra”, afirmou Ana Costa, médica e pesquisadora de gênero e saúde da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva).

“Era uma excrescência, indecente. Ainda bem que foi revogada. Exigia-se que se fosse à delegacia para provar que havia estupro e se pudesse fazer aborto. Era uma portaria totalmente ilegal e foi importantíssimo ser removida”, atacou Lenir.

Como explicam ambas especialistas em saúde pública, as medidas do governo Bolsonaro tinham um inequívoco viés de desmonte, tanto da estrutura administrativa como da própria participação social prevista no SUS.

É o caso também da portaria 1079 de 2022, que “formaliza e institui programas nacionais de prevenção e detecção precoce de câncer, no âmbito da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer”. No entanto, a realidade é que a verba para este objetivo do Estado era reduzida pela metade, como revelou a mídia em diversas matérias na ocasião. Desta e outras fontes saía o dinheiro com o qual o ex-presidente financiava o orçamento secreto e o equivocadamente chamado “pacote de bondades” que tirou da cartola às vésperas das eleições, na tentativa de ganhar mais votos.

“A rede de atenção materna infantil tinha alteração em sua forma de financiamento, de forma desvantajosa. Como dito, eram políticas que minavam ou esvaziavam outras anteriormente constituídas”, acrescentou Lenir Santos.

Outra portaria revogada que chama atenção é a 4809, curiosamente instituída no penúltimo dia de mandato do presidente que embarcava para a Flórida, de onde até hoje não voltou. Visava instituir o Fórum Permanente de Articulação com a Sociedade Civil.

Segundo Lenir Santos, um golpe, feito sob medida para fortalecer o setor privado. “A portaria do Fórum Permanente da Sociedade feria toda a legislação do SUS e do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Criava-se outra instância paralela e a participação da sociedade no SUS se dá pelo Conselho. Este fórum visava minar a participação social. Apesar de seus elogios, que eram da boca pra fora, Queiroga era totalmente ligado ao setor privado, extremo defensor de planos de saúde, como exemplifica a questão da abertura de dados dos usuários do SUS para o setor privado”.

De acordo com Ana Costa, o desmonte na saúde castigava especialmente as mulheres. E não apenas por conta da legislação antiaborto que agora Nísia derruba. “Todas as portarias tinham equívocos e retrocessos muito graves à saúde da população, em particular das mulheres, que de forma geral podem celebrar, já que os retrocessos impostos no último governo visavam, todos, a restrição de nossos direitos”.

Em suma, as posições de Ana Costa e Lenir Santos dão a entender que para de fato começar um novo governo é necessário remover o entulho encontrado no prédio do ministério da Saúde. “De forma geral, a ministra marca uma posição firme e uma mudança muito positiva para os avanços necessários, que não devem ser poucos. Para além das portarias que barravam direitos, havia retrocessos na concepção de políticas, fratura de mecanismos que garantem integralidade da mulher, um flerte franco com o setor privado e desmobilização geral do ministério, fragilizado enquanto instituição coordenadora da saúde no país”, sintetizou Ana Costa.

De saída, Nísia cumpre a promessa de sua entrevista da semana anterior, quando declarou que acabaria com medidas administrativas que ferissem o respeito aos direitos humanos e a própria função social do SUS. Já no dia 26/1, a ministra tem reunião com os secretários estaduais para alinhar futuras iniciativas. Se considerarmos que o grupo de transição da saúde declarou-se estarrecido com a falta de informações básicas e dados administrativos, outros revogaços devem estar por vir.



terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Comunidade científica celebra Luciana Santos à frente de Ciência e Tecnologia

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Após anúncio do nome da nova ministra de Ciência, Tecnologia & Inovação, lideranças do meio científico e acadêmico destacaram a experiência e o papel estratégico de Luciana na reconstrução da área após desmonte de Bolsonaro

Priscila Lobregatte - Portal Vermelho

A escolha de Luciana Santos, vice-governadora de Pernambuco e presidenta nacional do PCdoB, pelo presidente eleito Lula, para comandar o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação gerou uma onda de declarações de apoio, especialmente do mundo acadêmico e científico. A indicação foi comemorada tanto pela importância da representatividade feminina, negra e nordestina no novo governo quanto pela experiência que Luciana tem na área, o que lhe garante conhecimento e interlocução com o setor.

Primeira mulher a ocupar o cargo, Luciana foi secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco e, como deputada federal, integrou a Comissão de Ciência & Tecnologia. É engenheira eletricista, formada pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), tendo numerosas experiências no Executivo e no Legislativo.

“É uma política habilidosa, trabalhadora, tem experiência em gestão, é respeitada e interage bem com a comunidade. E tem clareza sobre a importância estratégica de CT&I para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, disse Sérgio Rezende, ex-ministro da pasta entre 2005 e 2010, durante o governo Lula.

Celso Pansera, também ex-ministro de CTI e atual presidente do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), enfatizou: “Pela primeira vez, o Brasil tem uma mulher comandando o MCTI, minha querida amiga Luciana Santos”. Ele completou dizendo que Luciana “será uma ministra à altura da Ciência brasileira”.

Fernando Jucá, secretário de CTI de Pernambuco, destacou que Luciana “tem um diferencial, que a coloca em destaque: a sensibilidade no reconhecimento das pessoas, no reconhecimento de que a gente tem que reduzir as desigualdades sociais”. Além disso, ele salientou a preocupação de Luciana com “todo o aparato de infraestrutura para ciência, tecnologia e inovação, preocupa-se, portanto, com a melhoria da qualidade de vida da população”.

Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Renato Janine Ribeiro declarou ao jornal Folha de S.Paulo: “É uma pessoa empenhada nesse assunto, uma pessoa que conhece e tem interesse”. “Espero que seja uma boa indicação e faça uma boa gestão”, completou.

Se eu gostasse...

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Se algum zumbi fanático bolsonarista vem querer me "vender o peixe" dele, uma das respostas possíveis é aquilo que meu velho amigo Batista costumava falar:

"Se eu gostasse de demônio, comprava uma caixa de diabinhos Bolsonaros só pra mim..."

Debaixo do tapete do Jair

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E a transparência, seu Jair ?

O que há oculto sob o tapete podre do covarde fujão?  Por que esconder do conhecimento público por até 100 anos informações sobre uma série de assuntos que tem a ver com o tempo em que o neofascista esteve desmandando no governo da República?

Um dos primeiros atos assinados por Lula após tomar posse na tarde de 1. de janeiro deste ano foi o que permite levantar o sigilo de 100 anos imposto por Bolsonaro sobre numerosas questões.

Por exemplo, qual a razão de esconder do povo os elementos do processo disciplinar militar sobre o incompetentíssimo general Pazuello, ex-ministro burro e preguiçoso da Saúde?  E a agenda de visitas ao Palácio do Planalto dos dois pastores propineiros ligados à gestão do também corrupto ex-ministro do MEC Milton Ribeiro?

O despresidente fujão, ao saber da instrução dada por Lula à CGU para cuidar do assunto (separar o sigilo que seria sobre algo estritamente pessoal do que é de interesse público), desesperou-se.  Diz que vai processar Lula e recorrer ao STF. Porém, curiosamente, o tema que ele pega, sob sigilo, é sobre sua caderneta pessoal de vacinação para COVID-19.

Ora, bolas, tanto medo de que fique revelado que ele, de fato, vacinou-se contra a COVID-19 enquanto fazia propaganda aberta contra a vacina para a população! Isso é de menos. É desmoralizante, mas seria coisa de foro íntimo. “Ninguém sabe, acho que nem os filhos dele, mas em Brasília os comentários é que ele tomou [a vacina]”, diz um senador do PL, partido de Bolsonaro.

Interessa, bem mais que isso, saber os dados reais sobre coisas cabeludas e praticadas no âmbito do exercício do cargo de presidente, isto sim.

Apenas no final de janeiro será apresentado um relatório sobre quais temas foram colocados sigilos de forma irregular, uma vez que o decreto de Lula prevê que haverá uma avaliação de 30 dias pelos órgãos responsáveis.

O covarde

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É claro que os incendiários e depredadores que estão sendo presos – e custou… – devem responder por seus atos, porque a lei é para todos (e parece que, hoje, a direita “esqueceu” da frase que endeusava nos tempos da Lava Jato).

Fernando Brito - Blog Tijolaço

Mas é impossível deixar de pensar que umas porções de idiotas fanatizados estejam começando a pagar pelos seus crimes e o chefe, o inspirador e o propagandista do golpismo tenha viajado, à custa do dinheiro público - que falta para os serviços mais básicos à população -, para um alegre período de férias nos Estados Unidos, no qual certamente vai recolher recursos da direita internacional para financiar a reorganização do mesmo tipo de ataque à democracia que, a duras penas, está sendo desbaratado aqui.

Por diversas vezes, no blog, alertei para o que se desenhava com esses fanáticos dos acampamentos diante de quarteis, um movimento do tipo Jim Jones, o fanático que levou ao suicídio coletivo de mas de 900 fanáticos no final dos anos 70.

Errei.  

Jones morreu junto a seus fanáticos, não se sabe se assassinado ou por suicídio. Já Bolsonaro assiste de longe à desgraça de seus seguidores, que conduziu de uma vida apenas medíocre e estúpida para uma desgraça que arruinará a eles e às suas famílias.

Não se pode ser leniente com eles, porque a selvageria a que desceram não é tolerável na democracia, porque a democracia implica aceitar o que as urnas disseram.

Muito menos, porém, se pode ser tolerante com os que construíram o despenhadeiro em que se jogaram, seja pelo poder, seja pelas vantagens que os levaram a permitir e estimular o precipício do qual se julgam no direito de escapar.

A começar pelo covarde que agora, em meio ao uivos de suas hordas em desmanche, desfruta de tranquila temporada na Flórida.

Lula retorna à Presidência com recorde de atos contra ações de Bolsonaro

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Com o “revogaço”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornou o chefe do Executivo que mais editou atos nas primeiras 48 horas no cargo. Ao todo, o petista assinou 52 decretos e quatro medidas provisórias. As publicações foram divulgadas no Diário Oficial da União na segunda-feira (2/1).

Entre os decretos assinados, somou-se a enorme leva de exonerações da administração federal de aliados de Jair Bolsonaro (PL) alocados em cargos comissionados. Na lista de dispensa estão nomes como Filipe Martins, que ocupava o cargo de assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência.

O presidente também assinou um despacho que determina a ministros de seu governo a retirada da Petrobras do processo de desestatização iniciado pelo ex-presidente. A determinação também prevê barrar a privatização de outras empresas públicas, como a ECT.

Lula ainda assinou um despacho determinando que a Controladoria-Geral da União reavalie, no prazo de 30 dias, medidas editadas por Bolsonaro, entre elas, as decisões que impuseram sigilo de 100 anos sobre informações e documentos da administração pública.

Entre os decretos que o petista assinou estão também o restabelecimento daquele que combate o desmatamento; a revogação do decreto que permitia garimpo em áreas indígenas e de proteção ambiental; o decreto que muda a política de controle de armas e outro que altera as regras para a apuração e punição de infrações relacionadas ao meio ambiente.

Notícias de Ciência que conformaram 2022

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Quinteto de Stephans, um grupo de cinco galáxias, em fotografia tirada 
pelo telescópio espacial James Webb, da NASA. Créditos: NASA, ESA, CSA.

Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia ao transplante de órgãos de porco para humanos, estes são momentos definidores na ciência em 2022, conforme a seleção da revista “Nature”. As escolhas incluem o trabalho que emprega a rede de Inteligência Artificial AlphaFold, cujos pesquisadores previram as estruturas de mais de 200 milhões de proteínas de perto de um milhão de espécies. A AlphaFold também levou seus criadores ao DeepMind de Londres a ganharem um dos prêmios de Inovação de US$ 3 milhões neste ano.

Outra rede – EMSFold, desenvolvida pela Meta (antes Facebook) – predisse as conformações de cerca de 600 milhões de possíveis proteínas em vírus, bactérias e outros microorganismos isolados ou provenientes de culturas. Os pesquisadores estão usando estas ferramentas para formar a base de novas drogas e vacinas.
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Fonte: Nature Briefing - 29/12/2022