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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Filiação à FASUBRA é apoiada por 94% dos servidores TAE dos Institutos Federais

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O SINDIEDUTEC, entidade que representa os TAE dos Institutos Federais (IF’s) do Paraná (e também os docentes), realizou na quinta-feira, 26/02, um plebiscito em formato eletrônico para saber a opinião dos servidores sobre a filiação à FASUBRA.  Executado pela empresa Dohms Comunicação, o resultado mostrou 94% de votos a favor da filiação e apenas 6% contrários. Cerca de metade dos filiados votaram.

A pergunta feita nessa consulta foi "No âmbito nacional os Técnicos Administrativos do IFPR devem ser representados na FASUBRA pelo Sindiedutec?"  A realização e apresentação do resultado foi acompanhada por observadores externos ao IFPR das centrais sindicais CUT e CTB, que ouviram do representante da Dohms Comunicação explicações sobre o sistema de segurança que garante apenas um voto por TAE participante.

Feita a apuração, o Sindiedutec apresentará o resultado em Plenária Nacional da FASUBRA, nos dias 07 e 08 de março de 2015, no Rio de Janeiro, esperando a confirmação da filiação.

O processo de filiação à FASUBRA almejado pelo Sindiedutec se alonga já há alguns anos, desde a criação dessa entidade como associação em 2009, transformada em sindicato em dezembro/2010.  Uma assembleia geral do SIndiedutec em junho/2011 já indicava a disposição de filiação à Federação que historicamente negocia as pautas dos TAE junto ao Governo Federal.  Em fevereiro deste ano a Direção Nacional da FASUBRA orientou o Sindiedutec para realizar o plebiscito, tal como ocorreu na última quinta-feira.

Estranhamente, existe uma disputa da Diretoria PSTUcana do Sinditest para arrebatar do Sindiedutec a base TAE dos Institutos, tanto que, até hoje, o banner de cabeçalho do site do Sinditest cita o IFPR.  Um grupinho de TAE dentro do IFPR-Curitiba, afinado com as políticas estratosféricas do PSTU e da atual Diretoria do Sinditest,  tem esperneado contra esse processo do Sindiedutec em se ligar à FASUBRA e exigia que a filiação fosse feita ao SINASEFE, defendendo um boicote ao plebiscito realizado.  Por aí se vê o quanto o tal grupinho ultraesquerdista quer fortalecer a FASUBRA...  Pelo visto, perderam mais essa.  Mas a Plenária da FASUBRA será soberana.
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Impulsionar a contraofensiva para defender a democracia

Um comentário:
O ato desta quarta-feira (25) na histórica Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio de Janeiro, em defesa da Petrobras, foi um auspicioso impulso para a contraofensiva que está começando por parte do campo popular e democrático. A fala do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pelo peso da sua autoridade política, adquire grande significado. Diz Lula que a imprensa repete o velho roteiro golpista, onde a “sentença vem antes do julgamento”. Lula convoca à resistência ativa e afirma que quer “paz e democracia e eles querem guerra”. Mas avisa: “eu sei lutar também”.

Momento grave como o atual, quando os inimigos da democracia ganham fôlego, exige claro discernimento de qual é a batalha prioritária: a defesa da democracia e do mandato da presidenta Dilma.

É necessário desmascarar o golpismo da mídia empresarial e de setores conservadores que, antes mesmo de a presidenta iniciar o segundo mandato para o qual foi eleita legitimamente, já falavam em impeachment, visando a paralisar a ação do governo.

É preciso também ter em conta a dimensão do confronto com o poderoso sistema oposicionista, que reúne mídia empresarial, corporações financeiras e partidos conservadores. Isso é fundamental para que não se perca de vista que o enfrentamento exige mobilização e unidade.

As bandeiras políticas de uma plataforma básica servem ao mesmo tempo para mobilizar e garantir a ação unitária.

São elas, além da já citada preservação da democracia e do mandato presidencial: defesa da Petrobras e da economia nacional, da reforma política democrática, da democratização da comunicação e da reforma tributária que taxe as grandes fortunas.

O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, por ocasião do ato comemorativo do aniversário de 35 anos de fundação do PT, no dia 06/2, já havia feito o chamamento: "Vamos resistir juntos e retomar a iniciativa!". Lula, na ABI, com outras palavras, expressou o mesmo conteúdo.

A ocasião demanda articulações políticas amplas, cuidado para não cair em provocações, mas sobretudo cobra que diante da ofensiva reacionária, a esquerda cumpra o seu papel. Não seremos acusados de não lutar.
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Fonte: Editorial do Portal Vermelho de 25/02

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Campanha salarial dos servidores federais começou, mas... qual o rumo mesmo?

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Pelo site da FASUBRA sabemos que aconteceu na virada de janeiro para fevereiro uma reunião ampliada de representantes de sindicatos de várias categorias de servidores federais (foto acima). Nela foi aprovada a deflagração de uma campanha salarial em 25/02 (num Ato diante da sede do Min. Planejamento) e uma longa pauta de reivindicações (descrita mais abaixo).  Para os servidores TAE representados pela FASUBRA, cujo acordo de greve de 2012 se encerra na última parcela de 5% de reajuste a ser paga no contracheque de março, cabe a pergunta: o que realmente é o carro-chefe nessa lista reivindicada? Isso não está claro.  

Na opinião deste Blog e de muitos companheiros/as, a unificação de todos os SPFs em torno da bandeira da implementação do direito à negociação coletiva/data-base (Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho - OIT) deveria ser aquilo a nortear o movimento, ao invés da bandeira de reajuste linear de 27% que a equipe econômica do governo federal descartará liminarmente.  E não adianta tentar unificar os SPFs de maneira artificial.  Muitos exemplos de lutas passadas mostram que, no meio do caminho, diversas categorias desertam da luta e ficam os TAEs da FASUBRA pendurados no pincel.

Não obstante, está marcado - e ratificado por assembleia de ontem do Sinditest - um Dia Nacional de Luta, com paralisação para 3 de março, 3a.-feira próxima.  É um primeiro ensaio ou teste de mobilização. De 7 a 9 de abril também é apontada uma Jornada Nacional de Lutas, na qual se discutirá um indicativo de greve conjunta dos SPFs.  Advertimos desde já: se os diversos sindicatos de SPFs não se entenderem em torno de uma bandeira única pela qual fazer uma greve sob o governo Dilma-2, as chances de vitória se esvairão. E essa bandeira tem de ser a implantação, de uma vez por todas, do direito à negociação coletiva e à data-base em maio.

Abaixo, o rol de reivindicações elaborado na plenária dos SPFs:

1.Politica salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias

2. Índice linear de reajuste de 27,3%

3. Data-base em 1o. de maio

4. Direito de negociação coletiva (convenção 151 da OIT)

5. Paridade salarial entre ativos e aposentados

6. Retirada dos projetos do congresso nacional que atacam os direitos dos servidores

7. Aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores

8. Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes. 

9.Anulação reforma da previdência realizada através da compra de votos dos parlamentares 

10. Extinção do fator previdenciário

11. Incorporação de todas as gratificações produtivistas

12. Fim da terceirização que retira direito dos trabalhadores. 

13. Concurso público pelo RJU

14. Combate a toda forma de privatização 

15. Pela aprovação da PEC 555 que extingue a cobrança previdenciária dos aposentados

16. Pela aprovação do PL 4434 que recompõe as perdas salariais

17. Regulamentação da jornada de trabalho para o máximo de 30 horas para o serviço público, sem redução salarial.

18. PEC 170/2012 (aprovação de aposentadoria integral por invalidez)

19. Liberação de dirigentes sindicais com ônus para o estado, sem prejuízo as promoções e progressões na carreira

20. Pela revogação do FUNPRESP e da EBSERH.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

FASUBRA chama Dia Nacional de Luta e Sinditest convoca assembleia

Um comentário:
Por indicação da última Plenária Nacional dos sindicatos de base da FASUBRA, convocam-se os servidores das IFES para um Dia Nacional de Luta em 3 de março, parte da campanha salarial deste ano.  Lembramos que o acordo salarial da última greve (2012) prevê pagamento do último reajuste (5%) agora em março, e, passado isto, não há mais nenhuma previsão de como ficarão futuros reajustes.  

O Governo Dilma em seu segundo mandato começou anunciando apertos nos seus gastos, com evidente intenção de conter o incremento da folha salarial. Logo, o cenário desenhado para este ano é ainda mais difícil.  A crise capitalista crônica mundial finalmente se abateu com mais força sobre o Brasil e o governo federal sinaliza que pretende aderir, com mais ou menos intensidade, à chamada "política de austeridade", tendo nomeado um ministro de clara inclinação neoliberal para o Ministério da Fazenda, Joaquim Levy.

Evidentemente o movimento dos trabalhadores tem que resistir a que o ônus da crise capitalista caia unicamente sobre seus ombros, como deseja a grande burguesia brasileira aliada ao imperialismo. E, no caso dos trabalhadores do setor público, a situação é ainda mais complicada, pois os ditos "ajustes" costumam passar pela contenção da folha salarial do funcionalismo.

Para preparar o Dia Nacional de Luta de 3 de março definido pela FASUBRA, o Sinditest convoca assembleia geral nesta quinta-feira, dia 26 de fevereiro, a partir das 14 horas, no anfiteatro 100 do Edifício D. Pedro I.   

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Desfazendo mentira e manipulação no Sinditest

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Uma breve cronologia para entender o caso:

* Final de 2007: chapa de oposição liderada pelo pelego Wilson Messias vence a eleição do Sinditest para o período 2008-2009; a chapa é um mix de pelegos com alguns militantes de ultraesquerda.

* Janeiro/2008: Messias toma posse e em seu primeiro boletim sindical acusa a Diretoria anterior (2006-2007, de José Carlos Belotto) de malfeitos na administração e não ter feito a contabilidade de 2007; exigem do contador que abra até um livro-caixa novo, a partir do "zero".

* Desde os primeiros meses de 2008, ex-diretores do Sinditest, principalmente sua tesoureira Guaracira Flores, cobram do contador Ewerton que apresente documentos contábeis a ele entregues em 2007 e o livro-caixa desse ano, mas estranhamente nada é atendido.

* Ao longo dos mandatos que teve (2008/2009 e 2010/2011), Messias prossegue caluniando os ex-diretores alegando a ausência da dita contabilidade, chegando ao ponto da agressão moral à servidora em uma assembleia geral.  A diretora de imprensa da época, Carla Cobalchini, hoje presidente, auxilia Messias em sua empreitada difamatória (além de ajudar a reelegê-lo no final de 2009).

* Novembro/2014: Ewerton, contador do Sinditest que se demitiu em setembro/2014, se dispõe a dar um depoimento em vídeo à atual Oposição do Sinditest, esclarecendo alguns pontos obscuros, incluindo o relativo ao suposto "sumiço" da contabilidade de 2007. É do que se trata o vídeo, uma vez que finalmente reapareceu o balanço de 2007...

Imagine, caro leitor, que você não é nenhum "macaco velho" do sindicalismo: aguentaria calado e calmo ser enxovalhado em sua honra, sem merecer, por pessoas que tem alguns esqueletos no armário?

Marcha de 30 mil em defesa da Educação Pública contra tucano Beto Richa

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Mais de 30 mil pessoas irão às ruas de Curitiba nesta quarta (25). O Ato contará com duas caminhadas pelas ruas do centro da capital.

A greve dos(as) educadores(as) chega hoje ao décimo sexto dia. Ontem (23), o comando geral de greve reuniu-se na sede estadual da APP-Sindicato. Na pauta a organização do ato deliberado no Conselho Estadual da entidade.

Será uma grande marcha em defesa da educação pública, que deve reunir mais de 30 mil pessoas. Toda a sociedade está sendo convocada para este momento.

Haverá dois pontos de concentração, com roteiros iniciais distintos. As duas caminhadas se unem na Praça Tiradentes:

1. Praça Rui Barbosa – educadores(as) de Curitiba e Região Metropolitana– concentração a partir de 8h30, seguindo até a Secretaria da Fazenda, Praça Tiradentes e finalizando no Centro Cívico.

2. Praça Santos Andrade – caravanas do interior e litoral – concentração a partir de 8h30, trajeto segue pela Av. Marechal Deodoro, Av. Marechal Floriano, Praça Tiradentes e finalizando no Centro Cívico.

Nova reunião de negociação: ontem(23) no final da tarde, a APP-Sindicato foi convidada para uma nova rodada de negociações com o governo. A reunião será realizada nesta quarta-feira(25), às 10h, no Palácio Iguaçu. Participam da reunião, além de representantes do governo, integrantes da direção estadual do sindicato e do comando estadual de greve.
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Fonte: APP-Sindicato

Da "revolução" ao "impeachment"

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Como no passado, tenta justificar-se o golpismo criminoso como um combate à corrupção e ao “bolivarianismo”, definido beociamente como um “novo comunismo”.  Como no passado, busca-se encobrir o golpe com eufemismos. Antes era “revolução”. Agora é “impeachment”.

Por Marcelo Zero, no site PML

Antigamente, os que diziam defender a “democracia”, quando queriam se desfazer de governos populares e “defender o país contra o comunismo e a corrupção”, apelavam para as folclóricas quarteladas.

Com o apoio entusiástico da mídia oligopolizada e conservadora, que compunha verdadeiras odes aos golpes em editoriais delirantes, os estamentos militares, armas em punho, se encarregavam de fazer o trabalho sujo de apear do poder líderes populares eleitos em pleitos limpos.

Em alguns países, essa cândida “defesa da democracia” e da “moral anticorrupção” era e é (!) chamada de “revolução”, inacreditável eufemismo que camufla a regressão mais profunda no seu exato oposto.

Entretanto, as quarteladas caíram em desuso na América Latina, região que deu a maior contribuição à existência desse trágico fenômeno político. A última e fracassada deu-se em 2002, na Venezuela então governada por Chávez. Quartelada que, diga-se de passagem, causou “democrático” frisson em muitos órgãos de imprensa tupiniquins. É o tal negócio: o uso do cachimbo deixa a boca torta. A mente também.

Agora, o golpismo adquiriu formas mais sofisticadas e “modernas”. Não há como negar a criatividade e o empenho do nosso entorno regional, quando se trata de apear do poder lideranças populares de esquerda. No Paraguai, por exemplo, inventaram o “impeachment a jato”, baseado em acusações falsas, convenientemente fabricadas pelo aparelho repressor, e levado a cabo por Congresso e Judiciário de baixo compromisso com a democracia. Na Venezuela, criaram o “la salida”, processo político violento embasado no não reconhecimento dos resultados das urnas e em aposta criminosa na ingovernabilidade, que já se reflete em dezenas de mortos e na sabotagem constante à economia venezuelana.

No Brasil, a oposição e sua mídia oligopolizada parecem empenhados na construção de uma síntese dialética entre o impeachment paraguaio e a “salida” venezuelana.

O último pleito não havia sequer acabado e FHC, ex-príncipe dos sociólogos e atual eminência parda do golpismo tupiniquim, condenou os votos de nordestinos e pobres à candidata Dilma Rousseff. Com isso, tentou claramente deslegitimar o voto popular, fundamento último de qualquer democracia. Finda a eleição, o PSDB questionou a lisura do pleito, com a base sólida de comentários do Facebook. Assim, questionou um sistema de votação seguro e moderno, elogiado no mundo inteiro e motivo de orgulho para o Brasil. Frise-se que o questionamento restringiu-se apenas à eleição presidencial, não aos votos que generosamente elegeram Alckmin, Pirillo, Richa e toda a bancada do PSDB. Afinal, para o PSDB e para FHC o voto no governo e no PT não tem legitimidade e valor. Portanto, quando colhe votos para o governo e o PT, o sistema de votação é inseguro e inconfiável, mas quando colhe votos para o PSDB, a lisura do sistema é inquestionável.

Mais tarde, o PSDB tentou ainda impedir a diplomação de Dilma Rousseff, minutos antes da cerimônia oficial, com base no questionamento dos gastos da campanha. Gastos que foram aprovados pelo TSE, com poucas ressalvas meramente técnicas, ao contrário da campanha de Alckmin, por exemplo, que foi rejeitada pelo tribunal eleitoral de São Paulo.

Há pouco tempo, o Instituto FHC teria encomendado, pela módica quantia de R$ 150 mil, parecer “jurídico” de conhecido jurista conservador que procura, de modo pateticamente frágil, deitar as bases legais para um possível impeachment da presidenta recém reeleita em eleições limpas e livres. Como bem assinala Dalmo Dallari, o “parecer” cita uma profusão de leis e dispositivos constitucionais, mas não elenca um único indício ou prova que possa embasar, de fato, um pedido de impeachment. Tudo se assenta na marota e distorcida interpretação da teoria do domínio do fato: se houve algum desmando ou desvio, não importa onde e quando, o dirigente tinha de saber e, consequentemente, tinha a responsabilidade de agir.

Bom, se tal lógica é válida para a presidenta, então ela tem de valer para todos. Para Alckmin, que deixou faltar água em São Paulo. Para Beto Richa, que quebrou o estado do Paraná. Para FHC, que não tinha como não saber da compra de votos na emenda da reeleição e das maracutaias, “no limite da responsabilidade”, nas privatizações. Para os dirigentes do PSDB, que, com certeza, sabiam da quadrilha que se instalou na Petrobras nos anos do tucanato e que foi de lá retirada por Dilma. E por aí, vai. A lista é infindável.

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Fonte: texto e ilustração do site PML


domingo, 22 de fevereiro de 2015

Incompetências do Sinditest sob gestão pelega/PSTU - um dos aspectos

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Um Sindicato de trabalhadores deveria contratar devidamente seus funcionários, respeitando leis trabalhistas, certo?  Não no caso da gestão que juntou pelegos e ultraesquerdistas no passado recente (2008-2011).  

O vídeo acima mostra declaração do ex-contador do Sinditest, Ewerton, falando de apenas duas ações trabalhistas de pessoas subcontratadas pelo Sinditest (existem mais ações trabalhistas), cujos custos penalizam os bolsos de todos os filiados da entidade. Os responsáveis?  Os diretores das gestões entre 2008 e 2011, entre os quais a atual presidente do Sinditest, Carla Cobalchini, que já era diretora de destaque naquela época e nunca falou a respeito disso para a base.

Contrataram precariamente duas pessoas.  E agora o sindicato - isto é, todos os filiados - tem que arcar com os custos. Você acha que os diretores da época 2008-2011 se responsabilizam por isso? Nem um pouco, nem por um centavo.  Só que alguns diretores daquela época continuam sendo diretores até hoje e posam de santinhos sem responsabilidade por nada! Nossa, banharam-se nas águas do Jordão e ficaram purificados porque fazem discursos ultra-revolucionários!  Coisa típica dos santinhos-do-pau-oco.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Em 6 de março ato nacional em defesa dos hospitais universitários públicos e contra a EBSERH

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A Plenária Nacional dos sindicatos de base filiados à FASUBRA aprovou a realização de um Ato Nacional contra a EBSERH, a ocorrer no Rio de Janeiro, em 6 de março (6a.feira). 

A Fasubra e a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde são contrárias à implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) nos Hospitais Universitários e em qualquer outro Hospital-escola do país, porque considera a sua implantação uma afronta:

1) ao caráter público dos HUs e à sua característica nata de instituição de ensino vinculada à Universidade;

2) um desrespeito à autonomia universitária garantida no artigo 207 da Constituição de 1988;

3) um risco à independência das pesquisas realizadas no âmbito dos HUs;

4) uma forma de flexibilizar os vínculos de trabalho e acabar com concurso público;

5) além de prejudicar a população usuária dos serviços assistenciais prestados pelos Hospitais-escola e de colocar em risco de dilapidação os bens públicos da União ao transferi-los a uma Empresa.

Impedir a implantação da EBSERH (Lei nº 12.550/2011) e/ou lutar pela reversão/anulação nos hospitais-escola federais significa evitar a privatização do maior sistema hospitalar público brasileiro, composto por 45 unidades hospitalares. A implantação desta Empresa representa uma séria ameaça para o Sistema Único de Saúde.

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Fonte: FASUBRA

Incêndio no prédio do DCE da UFPR

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Por volta de 13h30 de hoje, o Corpo de Bombeiros foi chamado a debelar foco de incêndio no prédio histórico do DCE da UFPR, situado na esquina das ruas Amintas de Barros e General Carneiro.  Bastante fumaça, mas não se tratava de fogo de grandes dimensões, que foi rapidamente debelado com água do próprio prédio.


Pelas fotos feitas por este Blog, nota-se que o fogo restringiu-se a um canto das dependências do 2. andar do prédio, onde costumam ser realizadas festas estudantis.  Há resíduos queimados do que parecia ser uma pilha de lixo e/ou papeis amontoados nesse canto, cuja combustão enegreceu as paredes contíguas e por pouco não rompeu um cabo de energia elétrica no teto.


O prédio do DCE foi construído no começo dos anos 1960 e originalmente incluía também dependências que hoje são ocupadas pela Biblioteca Central da UFPR (BC).  Depois do golpe militar de 1964 a construção toda foi arrebatada dos estudantes pela ditadura, passando a ser usadas unicamente para sediar órgãos administrativos da UFPR.  Finda a ditadura, o reitor Riad Salamuni em 1986 devolveu o prédio de 5 andares aos estudantes, embora o antigo salão de festas, ao lado, até hoje abrigue a BC.  Atualmente, o 1. andar estava sendo ocupado por serviços administrativos do RU da UFPR e os demais andares acima eram cuidados pelo DCE.


Já faz algum tempo que o reitor Zaki Akel pressiona o DCE para interditar o edifício justificando a necessidade de diversas reformas.  Com o episódio do incêndio, o pró-reitor de administração, presente no local, afirmou que interditará o prédio.

Pelo aspecto da área queimada, é muito provável que o começo do fogo não tenha sido acidental.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Nada de preces para Showtrick - Cap. 7

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- Pra que me enfiar em mais esta? Vamos desenterrando as maracutaias, e no fim de contas a gente sai incompreendido e mal falado... Max Deutsch cavoucava com um graveto a terra no jardim de casa enquanto matutava sobre a dúvida surgida no jornalzinho da USCU.

- O que eu ganho? Nada! Satisfação de botar a limpo uma possível mutreta feita com o dinheiro de meus colegas de trabalho da Universidade? Nem vão me agradecer, e ainda me chamarão de encrenqueiro.

Foi deitar, era tarde da noite, mas o assunto não saía da cabeça. Tinha que saber mais. Ficar na dúvida parecia pior que futuras consequências. Decidiu que ia cedo encontrar o cartório de lavra daquela escritura e só então conseguiu pegar no sono.

Manhã morna de outono, quase uma hora de ônibus de Orlando até St. Cloud, que ficava alguns quilômetros ao sul. Max levava o jornal da USCU com a foto da escritura do imóvel de Alafaya. Não demorou muito a achar o cartório único da cidadezinha onde tinha sido registrada a transação feita por Salvatore. Assim que viu as escrituras originais ficou ainda mais intrigado. Pagou cópias ao cartório e tomou rápido o ônibus de volta.

- Não consigo entender, pensava Max no trajeto de volta, tenho um jornal da USCU que me diz que os 12 componentes do imóvel foram vendidos por um total de 250 mil. As escrituras que xeroquei me falam só de 9 terrenos a um preço total de 162 mil, custando 18 mil cada um, e uma segunda escritura, para o corretor imobiliário, de um décimo terreno também de 18 mil. No total, 180 mil, por 10 terrenos. Mas e os componentes 4 e 5 do imóvel de que não se fala nestas escrituras?

De volta a Orlando, decidiu que iria a Alafaya tentar obter mais dados sobre a operação. Algo de fato cheirava estranho naquela papelada.  

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Assembleia Legislativa da vergonha é ocupada em massa pelos servidores desrespeitados

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Manifestantes pressionam entrada da ALEP 

Pouco antes das 18h00 de hoje, o cordão de segurança policial postado nas entradas da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) não conseguiu segurar a pressão de milhares de manifestantes coléricos ao saberem do resultado da primeira votação que ali acabara de ocorrer.  Por 34 votos contra 19, foi aprovada uma manobra regimental que permite aprovar na marra e no atropelo, sem debate amplo, um projeto do Executivo que põe em risco as aposentadorias dos servidores.  Isso foi o gatilho  para milhares de grevistas criarem imensa onda que tomou inexoravalmente as dependencias todas do prédio da ALEP

Esse resultado, com 15 votos de vantagem a favor do patológico governador tucano, funciona como indicador prévio de que, quando o Projeto anti-servidor propriamente dito for votado, será aprovado.  Diante da invasão total do prédio da ALEP, a segunda votação não tem condições de ocorrer.


Essa a situação de momento.  Deputados cientes de terem votado contra o trabalhador se refugiaram em salas da ALEP. Um em especial deve ter tido muita preocupação em se esconder bem, o líder do governo Richa, deputado peemedebista traíra Romanelli, comandante da operação ferra-servidor.


O acampamento dos professores em greve, comandado pela APP, reúne muitos milhares, além de servidores de outras categorias estaduais, como os da Saúde e os do Senalba.  Já se estima em mais de 20 mil os presentes na Praça Nossa Senhora da Salete, agitando sus faixas e cartazes diante dos dois monumentos de hipocrisia governamental, o Palácio Iguaçu e o prédio da ALEP.

Todos os trabalhadores devem prestar solidariedade a esse movimento, pois o ônus do enfrentamento da crise mundial do capitalismo, que se reflete também sobre o Brasil, não pode ficar sobre as costas de quem vive de salário, e sim sobre as elites privilegiadas.  E os deputados sabujos do neoliberal Richa precisam ser denunciados e desmascarados perante o povo como escória da política.  Este Blog, ligado ao serviço público federal, também está na luta.
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Fotos: Gazeta do Povo e Blog NaLuta

Vinte mil trabalhadores resistem ao Pacote de Maldades do tucano Richa

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Retransmitimos a emissão de vídeo online em tempo real produzida pela TV-15 do senador Requião (em livestream), mostrando o embate entre os trabalhadores do serviço público estadual e o governo neoliberal de Beto Richa, dentro e fora da Assembleia Legislativa do estado (ALEP). Beto Richa, que quebrou o Paraná em seu primeiro mandato, agora quer por a mão nos 8 bilhões do Fundo de Previdência dos servidores, criando o imenso risco de comprometer as aposentadorias em médio prazo. 

O déspota Richa, desonrando a memória de seu pai que defendia os servidores nos anos 1980, quer usar o dinheiro das aposentadorias para tapar rombos financeiros de sua péssima administração, voltada para as elites e contra o povo. Blogs progressistas que acompanham essa batalha, como o Blog do companheiro Esmael Morais, mostram fotos do cerco da Polícia Militar às dependências da ALEP. 

O embate pode se estender pela tarde e noite adentro, com possibilidade de radicalização e confrontos. Vamos acompanhar e prestar toda nossa solidariedade, a mais ativa que for possível, aos bravos lutadores da APP e demais sindicatos do serviço público lá presentes.

Professores da UEL entram em greve

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Os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) aprovaram na manhã desta segunda-feira (9) a paralisação das atividades a partir da próxima quinta-feira (12). Assim, a greve dos docentes deve prorrogar o início do ano letivo da universidade, programado para a próxima semana. 

Rafael Fantim, do portal Bonde

Já os servidores da UEL e do Hospital Universitário (HU) realizam manifestações e protestos nesta segunda-feira e iniciam a greve na terça-feira (10) com a paralisação do hospital e da universidade. 

Em entrevista ao portal Bonde, o presidente do Sindiprol/Aduel, Renato Lima Barbosa, afirmou que pelo menos um ônibus com professores vai para Curitiba para se juntar aos servidores que protestam em frente à Assembleia Legislativa. "O clima na capital é de tensão. Nunca se viu tantos policiais na assembleia. A pauta comum de todas as categorias é o pagamento do terço das férias e a retirada de pauta do 'pacotaço' do governador Beto Richa", afirmou. 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Por unanimidade, Educação deflagra greve geral contra tucano Richa

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Cerca de 10 mil professores, pedagogos e funcionários aprovaram por unanimidade, neste sábado (7), em Guarapuava, greve geral a partir de segunda-feira, dia 9, em todas as 2,1 mil escolas da rede pública do Paraná.

Por Esmael Morais, em seu Blog

Os educadores também decidiram acampar a partir de segunda em frente ao Palácio Iguaçu e à Assembleia Legislativa, que deverá votar a admissibilidade de “comissão geral” (tratoraço) e, na terça, a votação do projeto que retira direitos dos servidores públicos do estado.

Os grevistas igualmente planejam pressionar os deputados estaduais em suas bases, isto é, em seus municípios, com acampamentos em frente às casas dos parlamentares. Além disso, um corpo-a-corpo com os mesmo em escritórios e na Assembleia.

A expectativa é que 20 mil educadores ocupem o Centro Cívico, na terça-feira, contra o ataque do governo Beto Richa (PSDB) à categoria e aos demais servidores.
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Fonte: texto e fotos do Blog do Esmael

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Mais uma promessinha não cumprida

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Acima está um trecho da matéria da Diretoria do Sinditest que tenta justificar o enorme atraso na apresentação de suas contas de 2014.  O demonstrativo das movimentações referentes ao Fundo de Greve 2014 devia ter sido publicado em julho daquele ano, pois foi o que a própria Diretoria PSTUcana prometera em assembleia de final de greve.  Nada mostraram então.

No texto acima, mais uma promessinha.  Não cumprida. Disseram, em 15/01/2015, que ainda em janeiro o Fundo de Greve (3 meses de desconto em dobro dos filiados) e seu saldo seriam apresentados à base crédula.  Hoje é 6 de fevereiro, a semana acabou, e nada.  

É para todos se acostumarem com uma Diretoria que empenha a palavra e não cumpre?  Ou é porque não existe mais nenhum saldo do Fundo de Greve e não tiveram tempo suficiente de maquiar a contabilidade?

UTFPR é esquecida pelo PSTU na atualização fraudada do Estatuto do Sinditest

2 comentários:
Trecho do Art. 1 do "novo" Estatuto sindical modificado por fraude

De antemão, lembramos que o dito "novo" Estatuto do Sinditest foi feito num processo fraudulento.  Foram coletas de assinaturas em diversas ocasiões para atingir o quorum de 20% de filiados exigido pelo Estatuto vigente e o cartório, ora, não iria checar se de fato houve assembleias com debate sobre as mudanças estatutárias.

Engraçado, mas engraçado mesmo, é que até na fraude os tansos militantes do PSTU do Sinditest não deram importância para mudar coisas simples, como, por exemplo, atualizar o nome do extinto CEFET para UTFPR!  Faz quase 10 anos que o CEFET se tornou Universidade Tecnológica, mas parece que o PSTU não gosta de reconhecer isso, talvez porque foi obra do Governo Lula, a quem o PSTU, como a direita mais raivosa do país, devota profundo ódio. 

Como se vê na figura acima, o Sinditest continua representando o CEFET e a finada DEMEC!  A UTFPR, não! Além disso, não tiveram sequer a preocupação de incluir na base territorial de presença do Sinditest uma série de municípios onde há campi novos da UTFPR e da UFPR.

Em resumo, o "Congresso de mudança estatutária" não apenas foi uma fraude (e custosa, como se vê pela prestação de contas), como também cheia de furos.  Você vai bancar isso, filiado, agora que querem cobrar 100% a mais no desconto da sua mensalidade sindical sem ter chamado você para um debate democrático?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Garfado antes, garfado mais agora o filiado do Sinditest

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Quando o Sinditest surgiu (1992), a ata da assembleia de fundação dizia que cada filiado contribuiria com 0,5% de sua remuneração, sem deixar claro se era a receita bruta ou a líquida. O que se verificou ao longo de anos é que o valor descontado compulsoriamente no contracheque em geral ficava acima do valor do vencimento básico e abaixo do salário bruto. Ou seja, o Sindicato se tornava beneficiário também de parte dos benefícios do sindicalizado, como adicionais e vales. Uma situação injusta.

Isso só foi denunciado em assembleias de greve de 2011. O pelego presidente do Sinditest da época, Wilson Messias (e seus asseclas, como a atual presidente do sindicato), tentou desviar o assunto, mas foi desmascarado. No entanto, só em assembleia de 2012 isso foi regulamentado – por proposta de quem hoje é Oposição à atual Diretoria do Sinditest – que todo desconto sindical devia ser de 0,5% sobre apenas o Vencimento Básico, nunca mais sobre adicionais e benefícios do contracheque.

O que fez então o atual vice-presidente do Sinditest naquela ocasião, o presunçoso Márcio Palmares? Pediu um “tempo de adaptação” para a nova regra, pois iria haver queda de arrecadação e o sindicato estaria pressionado por muitos gastos. Mostrando boa vontade, a Oposição concordou, ingenuamente pensando que a tal “adaptação” duraria poucos meses. 

Não durou, estendeu-se por muito mais tempo. Durou até o período da fraude chamada “Congresso de mudança estatutária”, fraude realizada em outubro/novembro de 2014, onde a Diretoria PSTUcana do Sinditest inventou de enfiar no “novo” Estatuto que a mensalidade deve subir a 1% sobre o vencimento básico.

Ou seja: ao longo de anos, a Diretoria já vinha garfando além do que devia do salário dos filiados. E agora, num congresso fraudado, pretende garfar mais, elevando a 1% o desconto. E ainda diz que isso foi debatido “democraticamente”, num Congresso fraudado. A Diretoria PSTUcana do Sinditest defende isso na abjeta matéria publicada em seu site.

Não se pode aceitar isso. Um sindicato pode e deve ser fortalecido por seus filiados, mas não de maneiras fraudadas e que, no fim de contas, serve em grande medida para beneficiar um grupelho de incompetentes e seu partido político, o PSTU.

A Oposição do Sinditest luta contra isso, contra a empulhação sobre seus filiados disfarçada sob discursos de combatividade que denigrem seus adversários. O reinado do PSTU sobre o Sinditest acabará e o sindicato será recuperado para quem é seu verdadeiro dono: a base de todos os servidores independente de filiação partidária.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Já era mesmo tempo de acabar a aliança PT-PMDB

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Durou o que tinha que durar a melancólica aliança entre PT e PMDB na Câmara dos Deputados.  Ela começou a ruir quando Dilma se incomodou com o monumental preço a pagar por ela: não mexer no âmbito da Câmara em nada que ameaçasse velhos e irremovíveis privilégios.

Por Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo em 02/02/2015

E, por extensão, praticar o que existe de mais arcaico e deletério na política: o clientelismo que é a alma, o corpo, o tudo e o nada do PMDB.

Foi uma parceria que não elevou o PMDB e rebaixou o PT.

Cansada do custo de ter o PMDB ao lado, Dilma agiu a partir de determinado momento como alguém que não suporta mais um casamento mas não sabe exatamente como rompê-lo. Foi deixando claro o enfado, o desprezo pelo laço que a prendia — e ao país — a tanto atraso.

Eduardo Cunha aglutinou então, no PMDB, o batalhão dos descontentes e desprezados. O desfecho se deu ontem (01/02).

Não estava escrito, mas desde o princípio estava entendido que o apoio do PMDB a Dilma não seria mantido caso a pauta do governo abrangesse itens essenciais à sobrevida dos peemedebistas, como o financiamento privado das campanhas e a regulação da mídia.

O PMDB não sobrevive sem os milhões de reais que vão dar nele para defender uma agenda conservadora. E a regulação acabaria com o coronelismo eletrônico da elite do partido.

A situação, agora, é curiosa.

As Jornadas de Junho de 2013 mostraram que o país já não suporta o tipo de política representado pelo PMDB.

E a eleição de Eduardo Cunha é a negação do desejo de renovação demonstrado nas manifestações.

Isso leva a uma conclusão: o futuro da agenda política nacional vai ser decidido nas ruas.

Para que o conservadorismo do PMDB não faça o relógio andar para trás, os movimentos sociais vão ter que se mexer.

A militância petista, nestes anos todos de Lula e Dilma, ficou em casa, temerosa de atrapalhá-los.

Agora, os militantes vão ter que tirar o traseiro do sofá – e não apenas para defender causas progressistas.

Trata-se, também, de proteger a democracia e impedir que prosperem ambições golpistas expressas numa palavra sinistra: impeachment.

Foi fácil derrubar Collor porque ele não tinha sustentação nenhuma nem nos partidos e nem na sociedade.

Seria muito mais complicado tentar o mesmo com Dilma – mas isso tem que ficar evidente para quem porventura pretenda enterrar 54 milhões de votos.

Protesto contra aumento da tarifa do ônibus reune 500 pessoas no centro de Curitiba

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Passeata trancou por vários minutos esquina da Westphalen com Praça Rui Barbosa

A partir das 6 da tarde de ontem (2/2) começou uma concentração de manifestantes na Boca Maldita, todos repudiando o prometido aumento da tarifa do transporte coletivo de Curitiba.  A imprensa local informou que o prefeito Fruet anunciaria o novo valor da passagem hoje, em valor oscilando entre R$3,05 e R$3,15.

Com uma quase totalidade de jovens participando, a "Frente de Luta pelo Transporte" de Curitiba - uma aglutinação de diversos coletivos e entidades - partiu com pelo menos meio milhar de pessoas em passeata desde a Boca até a Praça Rui Barbosa pela rua Des. Westphalen, portando faixas e megafones.  A reivindicação exata do movimento não parecia estar bem unificada entre esses coletivos.  Uns defendiam o congelamento da atual tarifa (R$ 2,85), outros que se deveria voltar ao valor antes do último aumento (R$ 2,70). E ainda uma terceira liderança lembrou ao megafone que o Tribunal de Contas do estado tinha calculado que o valor correto da tarifa seria R$ 2,22.

Independentemente disto, foi muito válido o protesto contra a ganância lucrista da máfia dos empresários do transporte coletivo, que nunca é diretamente questionada nem por prefeitura e muito menos pelo governador tucano Richa.  O empresariado choraminga que seu retorno é baixo e clama por mais subsídios dos governos, para manter seus gordos lucros.

A passeata transcorreu pacífica (ao menos até o ponto acompanhado por este editor), seguida por várias viaturas e soldados da PM.  Segundo informação adicional do Portal BandNews, em função da passeata, "o trânsito ficou complicado na Visconde de Guarapuava, Sete de Setembro e na região do Terminal do Guadalupe. Os manifestantes chegaram até a Rodoferroviária, onde o fluxo foi bloqueado na Afonso Camargo."  Nota positiva é que, embora houvesse uns poucos mascarados na manifestação, eles não promoveram confrontos desnecessários nem atos de vandalismo como se deu em 2013.

Aguarda-se agora a reação do prefeito e sua intenção de anunciar novo preço do ônibus. Além disso, este mês ainda há a negociação salarial dos motoristas e cobradores, que pressiona no sentido de maior aumento da tarifa.  Enquanto isso, a qualidade do transporte continua ruim para a grande maioria da população curitibana.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Naquele Centro Cirúrgico do HC, enquanto isso...

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Abaixo está o trecho inicial da Ata da suposta Assembleia que teria sido realizada NO Centro Cirúrgico do Hospital de Clínicas, com também suposta "presença" de 51 filiados do Sinditest.  Observem que essa ata foi registrada em cartório em 8 de janeiro de 2015, junto com outras 29 atas de alegadas "assembleias de mudança estatutária". 
Em fraude, acredita o otário que quiser.


Em tempo: a Diretoria PSTUcana que fez isso aí é a mesma que reclama que a aprovação do contrato do HC com a Ebserh foi feita com votos dados por telefone celular.  Lá na Reitoria não pode (não pode mesmo), mas no sindicato pode assembleia-fantasma, fraudulenta?

Vitória de Eduardo Cunha abre era regressiva na Câmara de Deputados

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Com vitória arrasadora na Câmara Federal, candidato do PMDB é adversário da democratização da mídia, da proibição de financiamento de campanha por empresas privadas e outras medidas progressistas

Paulo Moreira Leite, em seu site

Para entender o alcance da votação de hoje (01/02) na Câmara de Deputados, convém compreender as propostas do candidato vitorioso, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Ao derrotar Arlindo Chinaglia por 267 votos a 136, Eduardo Cunha cravou a vitória em primeiro turno e deu um golpe duro na agenda de medidas progressistas que o país debateu nos últimos anos.

Cunha teve uma vitória arrasadora. Com cinco votos a mais, teria obtido o dobro do apoio obtido pelo petista Chinaglia.

Se o comando da campanha do PT chegou a imaginar uma eleição emparelhada, o resultado mostra uma situação muito mais adversa e difícil. A incapacidade de chegar a um segundo turno mostra o vigor do espírito antigoverno no Congresso.

A reeleição de Renan Calheiros, por uma margem igualmente folgada (49 a 31) sobre Luiz Henrique (PMDB-SC), na disputa pela presidência do Senado, não pode ser desprezada. Mostra que a Casa continua um local de refúgio para o Planalto proteger seus interesses. A votação na Câmara, porém, aponta para um governo de mãos atadas.

Do ponto de vista do cidadão, a vitória de Cunha tira espaço para mudanças essenciais para o país. O novo presidente é adversário absoluto do ponto principal da reforma política, que consiste em proibir financiamento de campanhas eleitorais por parte de empresas privadas. A democratização dos meios de comunicação, que já era um assunto difícil, tornou-se um debate ainda mais complicado, quem sabe inviável. Cunha também é contra qualquer mudança nessa área. Ao fazer menção a Deus e à Sua Vontade durante o discurso em que apresentou sua candidatura, o novo presidente confirmou que irá cultivar a simpatia de correntes evangélicas, que se tornaram a ponta de lança do conservadorismo — no plano do comportamento — no Congresso, a começar pela proteção aos direitos dos homossexuais e a legalização do aborto.