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sábado, 31 de outubro de 2009

Amanhã começa Novembro. Com 3,17% a MENOS nos salários

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Além de contracheques 3,17% mais magros, novembro também é mês da eleição antecipada da Diretoria do Sinditest, marcada para dia 19. Sentados na 'máquina', a Chapa 1 de situação, que pretende reeleger os mesmos que não avisaram a base sobre a perda dos 3,17%, já faz campanha com seu jornal de 8 páginas afirmando que fizeram e aconteceram.


A gestão "Sindicato Para Todos" prometeu na eleição de 2007 lutar "contra a redução e congelamento dos salários". Em seu novo jornal de campanha agora, diz que isso foi "promessa cumprida" porque teriam integrado "as lutas nacionais pelo cumprimento dos acordos [da Greve 2007]". Pois é, o Dia Nacional de Luta de 21/10, marcado pela FASUBRA para pressionar o Governo a cumprir outras partes do Acordo de Greve, nós vimos como foi combativo na UFPR...


Fugindo do microfone para não ter de eles mesmos esclarecerem a perda salarial dos 3,17%, os diretores do Sinditest "Para Todos" passam a bola aos advogados e ficam com cara de paisagem, como na foto acima da
Assembléia de 8 de outubro. Assim é que cumprem a tal promessa de lutar contra a redução dos salários. A categoria, no próximo dia 19, tem a chance de dizer o que pensa a respeito da turma do bla-bla-blá pelego. Tem a opção de votar na Chapa 2, "Sindicato é pra Lutar", da oposição unificada.

Mudança boa na CLT: Mãe adotante ganha direito a 6 meses de licença

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A Lei Nacional de Adoção (Lei 12.010) começa a vigorar no dia 2 de novembro com uma novidade importante: o artigo 392-A da CLT mudou, passando a garantir à mulher licença de 120 dias em caso de adoção ou guarda judicial de criança em qualquer faixa etária.

Até então, a licença era devida apenas para adoção ou guarda de criança até 8 anos de idade e, ainda, sua duração era proporcional à faixa etária do filho: 30 dias (crianças de 4 a 8 anos); 60 dias (de 1 a 4 anos) ou 120 dias (até 1 ano de idade). Espera-se que o INSS não crie caso e pague os 120 dias à mãe adotante. O problema é que na legislação previdenciária foi mantida a redação agora suprimida na CLT.
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Fonte: DIAP

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Proposta de reajuste de aposentadorias pode ser votada em 4/11

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A emenda do Senado ao PL 01/07, que garante a todas as aposentadorias os mesmos índices de reajuste do salário mínimo, pode ser votada na próxima quarta-feira (4/11) pelo plenário da Câmara. Após reunião com representantes de 300 aposentados que foram a Brasília pedir a aprovação da matéria, o presidente da Câmara, Michel Temer, prometeu incluir o assunto na pauta da primeira semana de novembro com ou sem a concordância do Governo.


Mesmo com a promessa, alguns dos manifestantes vão permanecer em vigília na Câmara para pressionar pela votação do projeto. O presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Warley Martins, disse que a mobilização neste momento é importante para garantir que a matéria seja analisada antes de 10 de novembro.


"Hoje, 8 milhões e 100 mil aposentados que ganham acima de um salário mínimo vão ser beneficiados com esse projeto se ele for votado o mais rápido possível. No começo do mês de novembro, vão entrar os projetos de lei do pré-sal. São 4 projetos que vão trancar a pauta. Depois vem o recesso de dezembro e aí neste ano nada mais será votado", avaliou Martins.



Outras propostas
Além da emenda que garante os mesmos reajustes do salário mínimo a todas as aposentadorias do INSS), os manifestantes também querem a votação de outros dois projetos, que ainda aguardam votação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O primeiro (PL 4.434/08) recupera o número de salários mínimos a que tinha direito o aposentado no momento da concessão do benefício. O segundo (PL 3.299/08) acaba com o fator previdenciário.
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Fonte: com informações da Agência Câmara

Uma chapa para quem faz a UFPR

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Está aberta a disputa pelas oito vagas de representação dos técnicos-administrativos nos Conselhos Superiores da UFPR (COPLAD e CEPE), cuja eleição acontece em 4 de Novembro. Duas chapas se inscreveram. Denotando a polarização que existe hoje na UFPR entre Direção sindical x Base, inscreveu-se, de um lado, a chapa "Mova-se", formada em maioria por diretores atuais do Sinditest.

Por outro lado, expressão de diversos setores da base e majoritariamente composta por nomes novos, constituiu-se a Chapa "Pra Quem Faz a UFPR", prometendo representar os servidores com base na ética, honestidade e transparência. A chapa está assim composta:


Ao Conselho de Planejamento e Administração (COPLAD)
Titulares
GUARACIRA FLORES DA SILVA – Auditoria Interna
ANA CRISTINA SILVA – Hospital de Clínicas
PAULO ZARAMELA – Setor de C. Biológicas
Suplentes
PAULO A. NITSCHE ("Dodô") – Biblioteca Central
RITA DE CASSIA SOUZA – Setor de C. Jurídicas
RITA KAVULAK – Setor de C. Tecnológicas

Ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE)
Titular
DOUGLAS HAMMERMÜLLER - UFPR Litoral
Suplente
GUSTAVO LACERDA - PROEC

domingo, 25 de outubro de 2009

Kit "Ai que vergonha!" sugerido para filiados do Sinditest-PR

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Neste domingo nublado de clássico Coritiba x Atlético, desopilemos o fígado e vejamos a sugestão do jornalista José Simão, da rádio Bandeirantes-FM:

- 1 camisa do Fluminense;
- 1 boné do Rubens Barrichelo;
- 1 CD do Curso de Ingreis do técnico Joel Santana;
- 1 sunga vermelha do senador Eduardo Suplicy;
- 1 Relatório de Prestação de Contas da Gestão "Sindicato Para Todos" (2008-2009).

sábado, 24 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Alunos de Design criticam lerdeza da Reitoria e exigem Reforma Já!

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Uma ruidosa, animada e combativa manifestação de alunos do Curso de Design da UFPR sacudiu na manhã de hoje o marasmo da quadra da Reitoria e perturbou a paz com que sonham os atuais administradores da Universidade. O cartaz acima expõe a principal reivindicação dos estudantes - a reforma imediata do 12. andar do Edifício D. Pedro I, onde precariamente funciona o curso. Segundo informação do próprio movimento de alunos, existe uma verba de R$300 mil aprovada para as obras, mas a lentidão da Reitoria impede o seu início.

Para fazer despertar os "excelentes" administradores da UFPR, os estudantes muniram-se de bumbos, panelas, apitos, camisetas e cartazes destacando sua reivindicação, e partiram para os gabinetes dos burocratas zakianos, para cobrar agilidade. Uma faixa-gigante foi também pendurada desde o topo do Ed. D. Pedro I, cobrindo sete andares, denunciando a péssima condição das instalações do 12. andar.


Faixa denuncia a precariedade do 12. Andar do D. Pedro I

No panfleto da manifestação, relata-se que a má condição do telhado propicia calor excessivo no verão e frio demais no inverno, há invasão de pombos e goteiras. O esgoto tem problemas de entupimento e a água para os laboratórios foi cortada. Receia o movimento que, se não iniciada imediatamente a reforma, as verbas destinadas possam ser retiradas, com evidentes prejuízos para o ensino.

Este blog, que já em 2008 constatava a qualidade saponácea do discurso do então candidato a reitor Zaki Akel, que falava generalidades e não se comprometia com nada de concreto, não chega a se surpreender quando surgem manifestações dessa natureza. Curioso é lembrar ainda que, num programa da rádio CBN em 2008, o candidato Zaki Akel afirmava que o grande problema da Universidade era a "falta de bons administradores". Logo, sendo ele professor de Administração... O que tem agora a declarar os que ganharam, pelo voto em 2008, a responsabilidade por administrar bem e com agilidade esta Universidade Pública? Os alunos de Design que o digam.

Garantir redução da jornada de trabalho é lutar contra a exploração

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Se nas universidades públicas existe a bandeira da jornada semanal de trabalho de 30 horas, no setor privado, a luta é para reduzir de 44 para 40 horas, sem redução de salários. A história dos movimentos de trabalhadores, desde o começo do século 19, levanta essa bandeira da redução da jornada como expressão da luta contra a hiper-exploração da força de trabalho pelos patrões capitalistas. As atuais 8 horas diárias só foram consignadas em lei porque no passado os trabalhadores e trabalhadoras travaram inúmeros combates para reduzir jornadas que atingiam 12 a 15 horas diárias, em geral sem folga em fim de semana.


A Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salários será a principal bandeira da VI Marcha da Classe Trabalhadora, convocada pelas centrais sindicais CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT e CGTB para 11 de novembro, no Distrito Federal.


As centrais pretendem mobilizar dezenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras, em Brasília, em apoio à PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 231/95, dos senadores Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Paulo Paim (PT-RS), que reduz a jornada de 44 para 40 horas semanais. A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados. A perspectiva dos sindicalistas é de que vá à votação em plenário ainda este ano.


A marcha em Brasília demonstra a crescente unidade do movimento sindical em defesa dos direitos e interesses da classe trabalhadora e reforça a necessidade de realizar a nova CONCLAT (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), um encontro que poderá aprovar uma plataforma comum de luta, acima de todas as divergências entre as Centrais Sindicais.


Esse movimento nacional - cuja vitória terá significado histórico no Brasil - deve ser apoiado por todos os sindicatos de base, inclusive os do setor público onde o regime já é de 40 horas. E também por quem de fato luta pela redução para 30 horas semanais e combate o excesso de horas-extras. Quando o Sinditest propôs na última assembléia uma campanha contra as horas-extras, deveria antes estar dando exemplo e participando da luta geral pela redução da jornada. A Diretoria sindical não o faz porque prefere o isolamento dentro de seu castelinho da rua Agostinho Leão Jr.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Escândalo imobiliário-eleitoral e a mega-cassação de São Paulo

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"JUIZ CASSA 13 DOS 55 VEREADORES DE SP POR DOAÇÕES IRREGULARES" - essa é uma das principais manchetes do jornal paulista "Folha de S. Paulo" de hoje. Número impressionante de cassações, todas ligadas ao mesmo motivo. O juiz da 1a. Zona Eleitoral da capital paulista cassou e declarou inelegíveis por três anos um conjunto bacana de 6 tucanos (PSDB), 4 "demos" (DEM), 1 do PTB, 1 do PP e até 1 do PV.


Agora, adivinhem o motivo da cassação? Todos os 13 cassados receberam doações eleitorais irregulares da AIB (Associação Imobiliária Brasileira), uma associação acusada de funcionar como entidade de fachada do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário) para fazer doações a políticos. Tendo "doado" R$10,8 milhões a candidatos em 2008, essa tal AIB não tem website, nem escritório em funcionamento, a Receita Federal desconhece onde funciona sua sede, não tem associados nem receita fixa. Não sei porque isso faz lembrar de um conhecido problema chamado falta de transparência...


Então, ficamos a matutar nós com nossos botões... Na maior cidade do país, um escândalo dessa monta, conectando o setor imobiliário a políticos de direita, levou a uma medida forte como a cassação de mandatos eletivos. Ora, aqui pelas bandas da UFPR tem circulado denúncias e cobranças de explicações sobre transações imobiliárias. Vende-se um imóvel por "X" mas se publica num jornal que ele foi vendido por "X menos 150 mil reais", e nada de os transadores imobiliários virem a público esclarecer as diferenças de valores. Mentira já se sabe que ocorreu, publicada num jornal de entidade, mas há ou não há irregularidade? Pensemos. Por que será? E tem umas eleições aí se aproximando... Pensem!

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Fonte: com informações da Folha de S. Paulo e Portal Vermelho

Vale-alimentação: sinal verde do Governo para o reajuste, mas ainda depende da aprovação do Congresso

7 comentários:
Notícia veiculada ontem, às 16h02, pela "Folha Online" informa que o Governo autorizou incluir no Orçamento de 2010 um reajuste no vale-alimentação. Até aí não chega a ser novidade, pois neste blog já informamos semanas atrás que o Governo Lula realmente quer aumentar esse benefício, mas só em 2010. A novidade é que o relator do Orçamento 2010, Geraldo Magela (PT-DF), colocou esse reajuste em seu parecer, o qual ainda terá que ser votado no Congresso Nacional, o que ajuda em sua aprovação. Porém, só depois de os parlamentares aprovarem esse Orçamento é que os servidores terão garantia de um vale-alimentação um pouco mais justo.

Aí no Congresso é que a coisa pode complicar. Para pagar o reajuste, será necessário remanejar algumas verbas da proposta do Orçamento para 2010, como aquelas destinadas a numerosas emendas dos deputados, que as fazem para agradar suas bases eleitorais; que deputado, querendo se reeleger em 2010, vai abrir mão dessa grana de suas emendas? Além disso, a oposição de direita (PSDB e DEM) vai atacar esse reajuste do vale dizendo que é mais gasto excessivo com o funcionalismo e que o Governo Lula estaria com fins eleitoreiros para ganhar votos dos servidores para a candidata Dilma.

Com isto queremos dizer que, embora totalmente justo aumentar o vale-alimentação, congelado há anos, a batalha poderá não ser tão simples e até um pouco parecida com as brigas de 2008 e 2009 para o governo pagar na data acertada os reajustes salariais da Greve de 2007. É preciso pressionar parlamentares e ter disposição para mais esse combate, que, aliás, é um dos eixos do Dia Nacional de Luta da FASUBRA, amanhã, 21/10. O dia em que a Diretoria do Sinditest "lutará" em um coquetel no fim da tarde.

Para ler na íntegra a matéria original da "Folha Online", clique aqui e também aqui para notícia relacionada.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Diretoria pelega "para todos" não ia demolir a sede da Marechal?

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A ex-sede sindical da R. Mal. Deodoro, 1899, continua de pé.


O Sinditest promoveu um almoço na sede da rua Marechal Deodoro em 11 de setembro, comemorando o Dia do Servidor. Ué, mas esta data não é para ser em 28 de outubro? Ah, mas no site do Sindicato eles explicavam assim a antecipação:


"Dia 11 de sestembro o SINDITEST-PR fará um almoço comemorativo ao Dia do Servidor. Por que vai ser feito em setembro e não em outubro? Porque a partir de 12 de setembro o SINDITEST-PR inicia a reforma da Sede Social do Sindicato que irá revitalizar aquela sede..." (aviso de 31/08/09 no site do Sinditest).


O interessante é que a Diretoria comunicou com todo alarde e jornal novo (aquele que contém a mentira sobre o valor da venda da "chácara-canil"), fazendo todos suporem que as obras de demolição da casa que era sede sindical começariam no dia seguinte ao almoço. Aliás, a casa que a Diretoria pretende demolir pode valer uns 150 mil reais, e ela pode ir abaixo por causa do erro cometido na gestão do Dr. Néris em 2005.


Qual o quê. Está tudo lá no lugar, com pedra sobre pedra, nenhuma obra foi iniciada. O que aconteceu? Ninguém da Diretoria esclarece essas coisas, para variar, é a constante falta de transparência. Especula-se, entretanto, que pode haver alguns diretores atuais preocupados em envolver seus distintos nomezinhos com as irregularidades de construção civil praticadas na gestão 2004-2005 do Dr. Néris, e que isso possa ter motivado a suspensão do prometido. Será? Com a palavra, a turma que em 2007 prometeu, mas não entregou, a tal da transparência.

Dia 21/10 tem...? Coquetel da Diretoria do Sinditest com pretexto de seminário

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"Acordão" da Previdência Social não será mais votado em 2009

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Para garantir a discussão e votação dos projetos de lei do pré-sal, a Câmara dos Deputados deverá deixar para o próximo ano a análise de diversos projetos com impacto na política de governo, entre eles o “Acordão da previdência” fechado no mês de agosto entre o governo e algumas centrais sindicais (CUT, Força Sindical e CGTB), que cria o fator 85/95 e altera o cálculo da aposentadoria.


A proposta original do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovada por unanimidade no Senado e defendida pela CTB, prevê o fim do Fator Previdenciário. Mas o deputado Pepe Vargas (PT-RS) apresentou à Comissão de Finanças e Tributação um substitutivo com os termos do "acordão" fechado entre as três centrais e o governo, que estabelece o direito ao valor integral da aposentadoria somente quando a soma da idade e do tempo de contribuição alcançar 85 anos para as mulheres e 95 para os homens. Saiba mais clicando aqui.

CCJ da Câmara Federal aprova jornada de 30 horas para Enfermagem

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Mais uma etapa para a aprovação da jornada de 30 horas semanais para os profissionais da Enfermagem foi conquistada. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Câmara dos Deputados, aprovou o parecer do deputado Colbert Martins (PMDB/BA) pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei 2.295/00.


O projeto, já aprovado nas comissões de Trabalho; de Seguridade Social e Família; e de Finanças e Tributação, segue agora para votação em plenário. Dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS) mais uma vez, atuaram junto ao presidente da Comissão, ao relator e membros da comissão, apresentando as justas razões para a aprovação da proposta.

"Inúmeras são as causas justas para a regulamentação da jornada de no máximo 30 horas semanais, especialmente em razão de suas características próprias, pois esses profissionais dedicam-se permanentemente aos cuidados diretos a pacientes acometidos das mais variadas doenças, muitas das quais infecto-contagiosas", ressalta o presidente da CNTS, José Lião de Almeida.

A diretoria da CNTS ressalta, mais uma vez, a necessidade de as entidades sindicais e os trabalhadores da saúde continuarem mobilizados pela aprovação da proposta no plenário da Câmara e pela sanção da lei pelo presidente da República.
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Fonte: CNTS

domingo, 18 de outubro de 2009

Programa de avaliação de desempenho requer atualização do cronograma

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A Resolução 21/08 do COPLAD aprovou o Programa de Avaliação de Desempenho dos Técnico-Administrativos em Educação da UFPR. Este programa prevê que o processo de avaliação de desempenho seja implementado em quatro etapas. Na primeira foram consideradas somente a auto-avaliação e a avaliação institucional. À medida que as etapas vão sendo implementadas passam a ser considerados itens como avaliações setoriais, avaliação da equipe de trabalho, avaliação das chefias, pactuação de metas, criação do plano de trabalho e outros. A universidade já implementou duas etapas e, de acordo com a resolução, deve implementar a terceira etapa no início de 2010.


A Comissão de Supervisão de Carreira da UFPR (CIS), analisando a Resolução 21/08, observou que ela indica um cronograma de sensibilização com vários itens, entre eles:


-Ampla divulgação da implantação (a partir de 2008);
-Criação da Comissão de Acompanhamento Temporária ( a partir de 10/2008);
-Criação de Comissões Setoriais de Acompanhamento (2008/2009);
-Reuniões setoriais de sensibilização, orientação e esclarecimento sobre o processo de avaliação de desempenho (a partir de 01/2009);
-Cursos abordando temas que assegurem a compreensão dos princípios, objetivos e metodologia do programa (2009/2010);
-Comissão de acompanhamento do COPLAD (2008/2009);
-Seminário visando à uniformidade de procedimentos com relação às próximas etapas do programa (a partir de 11/2008).


Como alguns destes procedimentos ainda não foram realizados, a CIS concluiu que não é viável a implementação da terceira etapa do programa de avaliação de desempenho. Por isso solicitou via processo administrativo, junto à PROGEPE, a alteração da resolução no sentido de repetir os procedimentos da etapa DOIS e criar um novo cronograma, até que os procedimentos necessários para a terceira e quarta etapas sejam integramente implementados, e que esta alteração seja encaminhada ao COPLAD para votação ainda em 2009. Com isto, se evita que os servidores sejam prejudicados no processo de avaliação, já que os setores e chefias ainda não têm conhecimentos e habilidades para participar do processo, conforme prevê a resolução em vigor.
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Fonte: com informações de Rita Kavulak, da CIS-UFPR

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O mandatário tudo explica finalmente

3 comentários:
Não obstantemente a minha ilustre posição desrecomende responder aos desbocamentos da oposição solerte, farei uso de meu direito ao verbi gratia mutatis mutandis, em defesa do status quo, para explicar as operacionalizações imobiliaristas sobre as quais multiplicam-se os vitupérios denuncistas. Pois sabe a população que cordial e cordeiramente me apóia que ao adquirir terrenos de um cemitério cachorrístico e depois vendê-los, cabe ao mandatário agir mormentemente no seu melhor interesse. E assim foi que transacionalizamos o transferenciamento de vários terrenos do indigitado campo funéreo canino a quem de direito apareceu para a adquirência pelos valores dados como justicialíssimos. Assim sendo, fica tudo por explicado e essa oposição malediçosa tem mais é que ir catar cavacos. Tenho dito, avante Sucupira!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A "greve" de hora-extra no HC funcionou?

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Um dos assuntos debatidos no final da assembléia do Sinditest do dia 08/10 foi o Adicional de Plantão Hospitalar (APH), um recurso que o Governo Federal está usando para contornar a falta de pessoal, e cujo valor é alto o bastante para atrair os servidores a fazer os plantões. Segundo informado pela mesa dirigente da assembléia, o HC teria solicitado do governo 4 mil APHs mas apenas 661 foram concedidos, todos eles para pessoal de cargos de nível superior.


Ao mesmo tempo, sabe-se que uma parte do serviços prestados no HC acontece porque muitos servidores trabalham em regime de horas-extras (HE), sendo a grande maioria deles o pessoal de cargos de nível médio. Se não ocorresse a HE, a atividade no HC poderia ser comprometida em nível mais ou menos significativo. Por isto, protestando contra a escassez dos polpudos APHs, a Diretoria do Sinditest resolveu propor uma Campanha de Fim da Hora-Extra, esperando com isso paralisar parcialmente o HC e sensibilizar a direção hospitalar a brigar por mais APHs.

Isso foi apresentado na assembléia do dia 8, mas não convenceu muitos trabalhadores do HC, que já contabilizam as remunerações de HE em seus orçamentos domésticos, pagam suas contas levando em conta o que recebem do adicional de HE. Por isso, a proposta da Diretoria, ao ser colocada para deliberação, provocou reações, depois esvaziamento da assembléia (a maioria dos inicialmente 90 presentes se retirou do auditório), parecendo que a maioria nem queria votar esse assunto, deixando o presidente Wilson Messias falando para menos de 15 pessoas. Mesmo com a assembléia na prática acabada, Messias forçou a votação da tal Campanha contra a HE, que resultou em uns dez votos favoráveis e uma meia dúzia de abstenções, um final patético da reunião. Messias ainda suplicou para que os servidores não fizesssem HE pelo menos nos 3 dias do feriadão pré-12/10 mas parece que seu clamor caiu no vazio, pois nada se sabe que o HC tenha tido problemas para funcionar de 9 a 12/10.


Do ponto de vista de classe trabalhadora, é óbvio que a HE significa um aumento da exploração da mão-de-obra, ainda que remunerada com valor maior. No entanto, não basta saber disso e querer acabar com a HE por decreto, pois os servidores que fazem HE não o fazem porque gostam, mas porque precisam. Assim, a proposta do Sinditest soou irreal, e duvidamos que esteja tendo qualquer sucesso no seio dos servidores do HC. Mais uma bola fora da gestão "Para Todos".

A realidade se encarrega de mostrar para os atuais diretores do Sinditest que, objetivamente, eles não têm a capacidade de organizar qualquer paralisação do HC, pelegos imobilistas que são. E, pior ainda, por causa da desatenção dessa Diretoria para com o restante da UFPR, não podem mais esperar que os servidores da UFPR ajudem ativamente seus colegas do HC. A Diretoria atual do Sinditest é a culpada pela cisão da solidariedade de classe entre os servidores do HC e os servidores do restante da UFPR. Por isso, jamais construirão qualquer luta de envergadura seja no hospital, seja na UFPR ou na UTFPR. Como não construíram desde que tomaram posse em janeiro/2008.

Ascenso era o cara

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GAÚCHO


Riscando os cavalos!


Tinindo as esporas!


Través das cochilhas!


Sai de meus pagos em louca arrancada!


— Para quê ?


— Pra nada !

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Confirmada reunião da Oposição do Sinditest para sexta, no Ed. D. Pedro I

17 comentários:
A todos os servidores e servidoras descontentes com os atuais rumos do Sinditest nas mãos da gestão dita "Para Todos", confirmamos que os grupos de oposição à Diretoria agendaram Reunião conjunta para a próxima sexta-feira, 16/11, a partir de 16h30, no anfiteatro 700 do Ed. D. Pedro I (Setor de Humanas). A reunião é geral para os(as) trabalhadores(as) da UFPR, FUNPAR e UTFPR, aberta a quem quiser dar suas opiniões e contribuições para recuperar o Sinditest de volta para a luta. Só estão vetados os pelegos, os imobilistas, os que não querem a transparência no sindicato e os que tem por hobby a corretagem de imóveis.

Boato sobre o vale-alimentação

Um comentário:
O Dia do Servidor ainda está longe, mas a onda de boatos não pára de crescer. Não quero tomar a paciência de ninguém com um assunto que já virou novela, mas, só para esclarecer uma parte da audiência e tranquilizar outra, volto ao tema do vale-alimentação. Apesar de muita gente ouvir pelos corredores que o governo vai presentear o funcionalismo com o reajuste do tíquete bem no dia em que o setor público celebra sua força de trabalho, até agora nada indica que isso acontecerá. É tudo "onda".
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Fonte: Blog do Servidor

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Alternativa ao peleguismo corretor de imóveis sem transparência

11 comentários:
Está em processo de organização um encontro de todos os servidores e servidoras que tem discordâncias com a linha política e métodos da atual diretoria "Para Todos" do Sinditest. Consta que ocorrerá na próxima sexta-feira, dia 16/10, à tarde, uma reunião em uma sala do edifício D. Pedro II, congregando os trabalhadores que querem apontar uma alternativa nova para a direção do Sinditest, cuja eleição de diretoria pode acontecer no final de novembro. Em breve daremos mais detalhes dessa articulação que pretende ser o resgate de um sindicato independente e de luta.

Estado mínimo x Estado forte necessário

8 comentários:
"GESTÃO LULA CONTRATOU 44 SERVIDORES POR DIA". Esse é o título de matéria de 07/10 do caderno de Economia da Folha de S. Paulo, jornalão da burguesia paulista. O texto do jornal informa que, de 2003 a maio/2009 foram 160.700 novas vagas abertas em concursos públicos, sendo 103.800 efetivamente preenchidas pelos concursados, o que dá 44,3 novas vagas/dia. Esses números fazem gritante contraste com os oito anos de FHC, o qual fechou 93.700 vagas (33 vagas fechadas/dia). Descontados os servidores mortos, aposentados ou que saíram da carreira, o aumento líquido foi de 57.100 novos funcionários públicos no Executivo, cujo total soma hoje 542.843 postos ativos.

O jornalão burguês insere então o comentário de um "analista" de uma empresa de consultoria para criticar que a amplição da máquina pública não é justificável, que "aumentar o excesso de servidores" cria impacto nas despesas públicas duradouro nos próximos anos. Como a Folha de S. Paulo é cabo eleitoral da subida do governador tucano José Serra à presidência da República em 2010, entendemos que o jornal está preocupado que, se Serra vencer, terá que lidar com esse suposto "excesso" de servidores, coisa que provoca náuseas na doutrina liberal da aliança PSDB/DEM. Curiosa também é a expressão "aumentar o excesso", mostrando que, para a direita liberal, já há "excesso excessivo" !

Uma matéria como essa é ilustrativa de duas concepções de Estado bem distintas, que estarão em confronto na campanha eleitoral do ano que vem. De um lado a tentativa de volta do postulado neoliberal do "Estado mínimo", que não abre mais concurso, exonera, faz PDV, privatiza e terceiriza adoidado. De outro, a concepção de que um país gigantesco como o Brasil, que necessita promover um desenvolvimento econômico muito mais acelerado para fazer justiça social, requer um Estado forte na medida necessária. O governo Lula trabalha nesta última perspectiva, embora ainda o faça aquém das necessidades, haja vista a crise de falta de pessoal nos hospitais universitários, por exemplo. Mas este é o caminho. Os trabalhadores e seu movimento sindical tem que se preocupar com isso, e lutar por esse caminho.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Projeto que substitui Fator Previdenciário apresentado no Congresso

6 comentários:
Ainda falta mais de dois meses para acabar 2009, mas já vão ficando esvaziadas as atividades no Congresso Nacional. Para os aposentados, questão de interesse nesta semana foi a apresentação no plenário da Câmara de Deputados do projeto substitutivo do Fator Previdenciário (PL 3299/08), de autoria do deputado petista Pepe Vargas (PT/RS).


Esse substitutivo continua causando polêmica pois propõe trocar o FP pela fórmula 85/95 (soma do tempo de contribuição com idade da trabalhadora/do trabalhador), enquanto setores do movimento sindical - como a entidade nacional dos aposentados e a CTB - defendem o fim puro e simples do Fator criado por FHC para retardar e rebaixar aposentadorias.


Infelizmente, a CUT e a Força Sindical fizeram um "Acordão" com o governo federal que não extingue o Fator Previdenciário de uma vez por todas, mas coloca a tal fórmula 85/95 no lugar. A faixa da foto acima é da CTB gaúcha, protestando contra o "Acordão" que mantém prejuízos aos aposentados. Não confundam com outro "acordão" feito entre as diretorias de certas entidades da UFPR...

Perda dos 3,17% incorporados: e lambam os beiços!, diz Sinditest

7 comentários:

Trocando em miúdos, ou "indo no popular", é isso que o Sinditest nas entrelinhas afirmou na assembléia de ontem, pela boca de seu advogado, Dr. Mauro, sobre a perda de 3,17% do salário de cerca de 2.500 servidores. Esperto, tentando descolar sua figura dessa perda salarial, o presidente do sindicato não soltou um pio para comentar essa derrota da categoria e deixou todas as explicações para a assessoria jurídica.


O advogado, com seu habitual linguajar "juridiquês", apresentou um informe por mais de 40 minutos tentando explicar porque a incorporação dos 3,17% sumirá a partir do mês que vem do contracheque de 2.500 trabalhadores(as), porque não há como lutar contra isso e porque estes servidores devem até soltar foguetes de contentamento por aquele valor não ter sido retirado antes de 2009. Ou seja, não reclamem, dêem-se por satisfeitos, lambam os beiços... Comemorem a perda.


No começo dessa gestão "Sindicato Para Todos", em 2008, fizeram uma assembléia para a categoria aderir à ação judicial dos 14,23%, um processo de baixa chance de ganho. Na ocasião, o advogado do Sinditest comentou: "Wilson Messias será conhecido como o Pai dos 14,23%!" Essa atitude bravia e de exaltação de 2008 faz um patético contraste com a postura burocrática e conformista na assembléia de ontem. Hoje, o tal "Pai dos 14,23%" está na verdade mais para "Padrasto dos 3,17% (perdidos)". Comemorem. É o melhor sindicato do mundo.
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SERVIÇO: para explicações jurídicas detalhadas sobre porque o Sinditest considera impossível recuperar os 3,17%, consultem o site de internet do sindicato. Ops! Desculpem, era pra ter informações e explicações ali, mas esquecemos que eles, assim como esqueceram de avisar com antecedência os servidores sobre a retirada dos 3,17% (e de tentar mobilizar, nem se fala...), agora também se esquecem de informar tudo que se deu na assembléia de ontem.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Mais um testinho de transparência

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Circula na UFPR, na UTFPR, na UFPR-Litoral e até no HC um panfleto de co-autoria deste Núcleo de Oposição e do servidor "Paraná". Esse panfleto faz uma pergunta principal: a nunca utilizada "chácara-canil" foi vendida por qual valor total? A soma das duas escrituras descobertas da venda perfaz R$ 418.500,00 e o Jornal do Sinditest de Ago/Set anunciou que o complicado imóvel foi vendido por R$ 250.000,00. Onde está a diferença ? Por que a Diretoria "Sindicato Para Todos" não explica para todos a estranha matemática dessa transação?


Alguns servidores resolveram novamente fazer uso do direito à informação previsto no Art. 4 do Estatuto sindical e protocolaram na tarde de hoje no Sinditest um ofício requerendo explicações e a documentação comprobatória. Amanhã, às 10h00, no HC também tem uma assembléia geral... Tem sido um tanto inglório tentar descobrir a verdade, mas vejamos no que dá mais este esforço para que aconteça alguma transparência nesse sindicato. Abaixo a íntegra do ofício.


REQUERIMENTO


À Diretoria do Sinditest-PR
Ao Presidente Wilson Messias

Vimos, por meio deste, com base no Art. 4º., letra “F”, do Estatuto do Sinditest-PR, REQUERER informações e esclarecimentos da Diretoria do Sinditest-PR acerca de todo o processo de venda do imóvel localizado em Piraquara-PR denominado “chácara”, de modo a que sejam respondidos os seguintes quesitos e repassadas cópias da documentação pertinente:

1-O imóvel “chácara” – que, sob esta denominação, teve sua autorização de venda reafirmada pela assembléia geral de 04 de março de 2009 – foi vendido como um todo ou em partes (lotes ou terrenos) ?

2-A retificação da ata do dia 04 de março de 2009 foi deliberada pela categoria em Assembléia, ou pela Diretoria?

3-Qual a data, ou datas, da(s) transação(ões) de venda(s)?

4-Quem comprou o imóvel (nome, ocupação, endereços residencial e comercial)?

5-Qual o valor total exato da venda dos 12 lotes?

6-Os pagamentos dos lotes foram efetuados à vista ou financiados ?

7-O montante total auferido nessa venda já foi completamente registrado como entrada na contabilidade da Tesouraria do Sinditest-PR?

8-A documentação relativa a essa venda (inclusive todos os respectivos extratos bancários de junho a setembro de 2009) encontra-se toda disponível para livre consulta de qualquer filiado(a) do Sinditest?

Esperando contar com consideração e respeito de vossas senhorias para com esta solicitação, subscrevemo-nos atenciosamente e aguardamos vossa resposta.


Curitiba, 7 de outubro de 2009.

21 de outubro em certo sindicato

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Na hora de comer, comer.
Na hora de dormir, dormir.
Na hora de lutar, pernas para o alto,
porque ninguém é de ferro.

[Adaptado do poeta pernambucano Ascenso Ferreira]

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O bem a muitos e os bens a poucos

19 comentários:
Curiosos certos contrastes. José Carlos Belotto, a quem sempre faltou o cacoete de liderança sindical, presidiu uma gestão do Sinditest (2006-2007) que comandou a maior greve dos últimos tempos. A Greve de 100 dias de 2007 obteve a conquista de reajustes escalonados de 2008 a 2010, benefício que incide no bolso de todos os servidores do RJU.


O que a atual Diretoria "Para Todos", cheia de veteranos dirigentes sindicais, alardeia como sua grande realização? A compra de uma sede nova, ao custo de 520 mil reais? Cheia de salas e até com um "jardim de inverno"? Quantos realmente aproveitam, a maior parte do tempo, a sede nova do Sinditest? Os diretores sindicais e funcionários é que se beneficiam, enquanto a imensa maioria dos trabalhadores da base visitam a sede sindical de vez em quando. Por aí se vê quem investe o recurso dos filiados em algo realmente para todos e quem gasta em coisas "para todos os apaniguados do rei".

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Frente ampla contra a trapaça

9 comentários:
Caros leitores e leitoras, como está no cabeçalho do site, este é um blog de oposição à Diretoria do Sinditest "Para Todos". Nunca foi e não é assim só por "ser do contra", tanto que em alguns momentos este blog reconheceu acertos da Diretoria e até lhe deu sugestões. Mas, somos oposição por discordar profundamente da linha política e da prática de quem hoje dirige o sindicato.


Depois de tudo que noticiamos e denunciamos neste blog, fica ainda mais claro por que se opor a esse grupo dirigido por pessoas que estão há quase 20 anos se revezando na direção sindical, caso notório do Dr. Néris, o "pastor" de almas incautas, por 3 gestões presidente e por 2 mandatos vice-presidente.


A categoria ficará silente e imóvel diante das façanhas dos peralvilhos que sonham estar a salvo do julgamento de todos os seus colegas? Cremos que não. Mas, para isso ter efetividade, há que agir. Há que os trabalhadores da UFPR, UTFPR e FUNPAR ajudarem a formar uma ampla frente contra a trapaça, a mentira, o desrespeito, a falta de debate político e de luta. Com esta frente contribuiremos e o Sinditest talvez possa superar a fase inerme na qual se arrasta.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ocultação, enganação, mentira

19 comentários:
Foto de trecho da Escritura de Cartório de Piraquara revelando valor da venda de apenas 2 terrenos da "chácara"

Caro e cara colega, você foi enganado(a). Esteve no almoço de 11 de setembro ouvindo conversa mole do Sr. Messias e do Dr. Néris ? Leu a edição de agosto/setembro do Jornal do Sinditest que estrepitosamente anunciou a venda do malfadado imóvel dito "Chácara" ? Pois lembre do que ouviu e do que leu, pois se saiu da boca do presidente do Sindicato e de seu acólito aliado Dr. Néris, É MENTIRA!


Mentira da grossa, medida em reais. No Jornal do Sinditest distribuído a partir daquele almoço de 11/09, a Diretoria "Para Todos" comemorava a venda da nefasta "chácara", ao preço de 265 mil reais, sendo 250 mil líquidos para o cofre da entidade. Essa informação não resistiu ao esforço investigativo de setores da oposição, entre eles este blog.


Primeiro descobriu-se que havia uma escritura, estranhamente registrada num cartório de Campina Grande do Sul, que informava que 9 dos 12 terrenos da "Chácara" do Dr. Néris haviam sido vendidos a um certo Nelson Ricardo da Silva pelo preço de 162 mil reais. E aqui perguntávamos: que era feito dos outros 3 terrenos do imóvel?


Passada a farsesca assembléia do HC de 17/09, prosseguiu-se a investigação das estrepolias imobiliárias da atual direção do Sinditest e se descobriu algo que causa ainda maior surpresa e curiosidade: os terrenos (lotes) 4 e 5 da tal "chácara", valorizados por conterem uma casa, foram vendidos por 256 mil reais, ao mesmo comprador dos outros 9 lotes registrados no cartório de Campina Grande do Sul. Desta vez, a transação de imóveis ocorreu em cartório de Piraquara (foto acima é dessa escritura) e o comprador deu entrada de 56 mil reais, financiando pela Caixa os demais 200 mil. Interessantemente, esse comprador, capaz de arcar com somas tão altas, tem a profissão de vigilante.


Assim, somando a escritura de Campina Grande do Sul - 162 mil reais - com a de Piraquara - 256 mil reais - chega-se ao valor total de R$ 418 mil. O Jornal do Sinditest-PR informou a toda a inocente base de 5 mil filiados que eles venderam esse imóvel por 265 mil reais, confirmando o que já haviam anunciado em uma assembléia de março no HC.


Então, caros filiados e filiadas, perguntamos: qual o valor exato dessa 'transa' imobiliária? O que diz o Jornal da diretoria ou o que diz a somatória das escrituras? Somando os valores das escrituras e confrontando com os 265 mil informados pelo jornal sindical temos uma diferença de 153 mil reais. Onde está este valor? O que se constata é que fomos todos enganados, pela Diretoria do Sinditest e pelo seu jornal, e não sabemos o destino dos valores incertos envolvidos nessa misteriosa trama imobiliária.