Em 2 de agosto, o HC trocou o programa antivírus em sua rede de computadores. A servidora administrativa Rosangela, que trabalhava desde 4 de maio no Serviço de Genética Médica, atendendo pedido do coordenador do Serviço solicitou um profissional da área de informática para realizar as devidas atualizações, incluindo a do antivírus. Nessa data de 2/8, uma professora da Genética Pediátrica, médica que atende no SAM2 nas manhãs de quinta-feira, parecia estar com especial disposição para por em ação seu temperamento “difícil”, dado a humilhar e destratar os que considera subalternos.
Essa médica, que deve julgar-se membro de uma “casta” superior dentro do HC, passou a assediar a servidora Rosangela, levantando dúvidas quanto a seu caráter, bombardeando com questionamentos a ela e ao profissional requisitado, seguindo-os por onde se deslocavam no Serviço de Genética. "Quem a autorizou a mexer no computador do professor? Quem autorizou este profissional a entrar na sala do professor?”, disparava a irascível doutora, pré-julgando que a servidora Rosangela estaria fazendo coisas que não devia e por conta própria, sem autorização do Coordenador do Serviço...
6 comentários:
Demissão sem justa causa e por suspeita de mal comportamento, fato de dificil entendimento visto que essa demissão não está com os fatos devidamente caracterizados e, portanto, trata=se de um grande exemplo de ASSEDIO MORAL contra a trabalhadora, pois ao que parece não lhe foi permitida nem a oportunidade de explicar o que estava executando naquele dado momento.
É uma atitude deplorável e que deve ser divulgada de forma ampla no ambiente do hospital para que essa mesma atitude não alcance os demais trabalhadores FUnPARIANOS e coloque muito mais apreensão e nervosismo em uma clase que já sofre com as pressões de possiveis demissões advindas da transformãção da fundação.
Neste momento me faltam palavras para expressar o meu sentimento em relação a essa arbitrariedade aqui apresentada, tal a abragência arrogante desta medida.
Rosangela, que DEUS esteja com você e te ilumine dê muita paciência.
Rosangela 21 anos dedicados ao HC mereciam uma reflexão por parte do coordenador, foi uma vida e a "gravidade"de seu ato não seria a demissão. Aguardamos com Fé em decisão.Grande abraço
Infelizmente o que ocorreu com a nossa amiga Ro não é incomum dentro da nossa universidade. Alguns docentes se armam de muita arrogância e nos tratam com total desrespeito. São muitas as queixas de pessoas que passam por situação semelhante. Eu sempre fui respeitada e até elogiada por meu trabalho até que fui trabalhar diretamente com um docente que discrimina descaradamente os técnicos e protege vergonhosamente os docentes seus amigos.
Felizmente consegui sair com dignidade, mas senti o quanto seria importante poder contar com um sindicato combativo que cobre o respeito e dignidade que merecemos ao invés de ficar colando adesivinhos e imprimindo lindos panfletinhos sobre assédio moral.
Minha solidariedade a amiga Ro. Força pra lutar por seus direitos e bola pra frente. Você tem condição e capacidade pra conseguir um lugar mais digno.
Boa parte dos servidores só não teve o mesmo destino por ter a proteção do RJU. Os donos da UFPR não gostam de quem questiona ou tenta colocar seu ponto de vista.
Como foi dito aqui neste blog o coronelismo está mais vivo do que nunca.
Arbitrariedades não deveriam acontecer mais nestes tempos modernos, em plena era cibernética, em pleno século XXI.
O que acontece é que diante do grande avanço intelectual e científico, observa-se um pequeno avanço nas questões morais e éticas.
A demissão da colega e amiga Rosângela mostra ilustra muito bem o que acabo de escrever.
Infelizmente pessoas que agem como a tal médica-professora julgam serem de uma "casta inferior", todos aqueles que não pertencem à classe docente.
Médica, curso de doutorado na área de Genética, mas deve estar no jardim da infância na área humana, na área de direitos humanos e de boa educação.
Sugiro que procure progredir também nas questões morais e éticas, quem sabe também atingir o grau de "doutora".
Rô, mesmo sabendo que tudo isso é passageiro e que existe um Pai que jamais nos abandona, a gente não pode deixar de registrar a dor de uma injustiça. E imagino o quanto deve estar sendo difícil este momento para ti.
Deixo aqui meu carinho e força, na certeza de que, como a grande guerreira que és, logo estarás firme e forte, conquistando outros espaços.
Olá Pessoal...Eu poderia responder em um só comentário apenas agradecer a SOLIDARIEDADE recebida dos sinceros amigos servidores que fiz ao longo desta Minha Jornada...que são eles: Sebastião Dambroski da UTFPR,Rita de Cássia da UFPR,pois convivi e partilhei junto,o pão da LUTA IN GLÓRIA,DURA, NEM SEMPRE JUSTA,mas foi muito GRATIFICANTE na medida que valores como o RESPEITO às diferenças eram verdadeiramente praticados por parte destes e outros servidores, que também conheci e tive o privilégio de conviver no "MUNDO REAL"...mas eu pretendo continuar informando a cerca da situação criada e creio também que consegui fazer importantes contatos "VIRTUAIS" mantendo o mesmo princípio de RESPEITO às diferenças como no caso dos servidores revelados aqui nesta matéria Izis e Sérgio. Por isto muito obrigada à todos e creiam que percalços como estes existem e é preciso para exemplificar o que de fato acontece nos "BASTIDORES" das Instituições Públicas, que só revelam o VERNIZ para a mídia, mas a verdade só conhece quem vive entre as 4 paredes que envolvem estas Instituições...PODER/PROFISSIONAL/POPULAÇÃO/PESQUISA,Não!Não me enganei quanto a PESQUISA,todos de alguma forma somos tirados para COBAIA,depende do ponto de vista.
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