Journal of Hatred Studies – V. 19 - L.G.U.
Em nossos estudos sobre respostas emocionais de ódio frente a variadas circunstâncias, contando com o suporte da Luiz Gonzaga University (LGU), do estado de South Iowa, EUA, observamos o comportamento de diversas personalidades e correntes políticas no processo da eleição de representantes da comunidade servidorial para o Advisory Board desta instituição, ao longo do ano de 2025, no primeiro semestre. O Board, num total de 40 membros, disponibiliza oito vagas para esses representantes, que são preenchidas através de um processo de consulta eletrônica direta a toda a comunidade de servidoriais da LGU. Assim, a atividade político-comportamental de pessoas e de grupamentos de afinidades eletivas políticas foi acompanhada, através de suas manifestações via emails, mensagens de WA, processos inseridos no IES (Internet Enforcement System) e outras formas eventuais.
Na análise da amostra, aplicamos a HatERS-2 (Hatred Emotional Responses Scale-2, ou “Escala de Respostas Emocionais de Ódio-2”), elaborada por Toussaint L’Ouverture et al., da Faculdade Morton Luther Queen, em recente pesquisa publicada no Journal of Hatred Studies (Jornal de Estudos do Ódio), que permite uma avaliação quantitativa e qualitativa do grau de ódio embutido nas respostas emocionais das pessoas da amostra em análise em sua relação com a Comissão Escolhedora e Emissora de resultados eleitorais (CEE).
A primeira REC (Resposta Emocional de Cólera, como assim preferimos nominar) recebida pela CEE foi emitida pelo grupo “Crossing”, que, ao longo de documento de duas laudas, posicionou-se frontal e iradamente contra o novo Regimento Eleitoral, acusando-o de antidemocrático e fomentador de divisões e enfraquecimento da representatividade da classe dos servidoriais tecnicistas-administrativistas da LGU. Além disso, o grupo “Crossing” insistia que qualquer mudança de formato eleitoral deveria antes ter passado por ampla consulta no seio da comunidade servidorial, coisa que esse mesmo agrupamento, quando ainda se encontrava em postos dirigentes da Union local jamais tomou a iniciativa de fazer. Esse manifesto foi rechaçado de pronto pela CEE.
Em seguida, o servidorial Carter Maierovitch questionou uma das chapas inscritas porque seu membro titular estaria impossibilitado de ser candidato por estar na condição de “afastado para mandato na Union” local. Também rechaçado em sua irada manifestação pelo entendimento da CEE de que essa condição não encontra respaldo suficiente em peças da lei que regulamentam os contratos de trabalho.
Mais adiante, outro servidorial administrativista denunciou que algumas chapas inscritas teriam começado campanhas eleitorais antes do prazo previsto pelo Regimento. Embora alguns prints de telas enviados pelo denunciante comprovassem esse indício faltoso para com o Regimento, a CEE entendeu que o alegado dano era por demais mínimo para motivar sanção das chapas denunciadas. A CEE optou por fazer dilação do prazo de campanha eleitoral, na busca da equalização da disputa entre os pleiteantes, postergando a data da votação para uma semana adiante. Tudo pela paz, sem retaliações impróprias entre os grupos e pessoas disputantes das vagas.
Assim sendo, pela aplicação da escala HatERS, estimou-se o nível de ódio destilado nas porções iniciais do processo como sendo de leve a médio, não motivando maior preocupação para a CEE nem para o Advisory Board da LGU.
Dando tais prolegominiais trâmites por encerrados, o presidente da CEE, Oliver Cromwell Jr. conclamou todas e todos a entoar de mãos dadas “Mind Games”, do John Lennon. E a torcer pela absolvição do Glauber Braga.
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