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sábado, 27 de agosto de 2011

Professores descartam greve nacional e fecham acordo emergencial com governo

Como já se esperava, a ANDES-SN desistiu de aventurar-se na deflagração de uma greve nacional, em parte porque os resultados de suas assembleias de base não apontaram nessa direção (com exceção de poucas ADs, tais como a APUFPR, que entrou em greve).  No começo da tarde de ontem (26), os representantes da ANDES-SN sentaram-se à mesa com o secretário do MPOG Duvanier Paiva e assinaram um acordo.

Pelo acordo, será incorporada ao vencimento a gratificação GEMAS e, sobre o valor resultante, aplicado reajuste de 4% (inclusive sobre a RT, a Retribuição por Titulação),  tanto para docentes do Magistério Superior quanto do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Ebtt), a ser implementado em março de 2012. O acordo vale para ativos e aposentados.  Além disso, entendimentos sobre reestruturação da carreira docente devem começar a partir de 14/09 deste ano, com participação da ANDES-SN, PROIFES e SINASEFE..

Com isto, aparentemente a ANDES-SN reaprendeu o que é avaliar correlação de forças e o que é fazer negociação que garanta alguma conquista, como se depreende da fala de sua presidente Marina Barbosa: "Sabemos que muitos professores queriam um acordo financeiro melhor para a categoria. No entanto, dentro da conjuntura imposta pelo governo aos servidores públicos federais e dos limites na construção da greve na nossa categoria, consideramos que tivemos avanços estruturais significativos nesse processo de acordo emergencial”.

Assim, descartada a entrada em greve nacional, a tendência é que a APUFPR reavalie a situação e encerre também sua paralisação iniciada em 19/08, a menos que resolva colocar a pauta local como eixo maior do movimento.
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Foto: ANDES-SN

3 comentários:

Anônimo disse...

E nóis agora????

Roberto disse...

Sei não, os professores parce que foram mais espertos... só ameaçaram greve mas viram que não tinham pernas e foram correndinho fechar o acordo. E nos tecnicos, com meses de greve, vamos ficar chupando o dedo. O governo não vai dar mole não.

Unknown disse...

Na verdade Roberto,você tem razão,quando diz que os Professores foram espertos,mas sempre foi assim é só passear pela história eles sempre esperaram o movimento dos técnicos intensificar-se para eles como berço de bons políticos,avaliam o momento exato de pressionar. E depois data venha, são coesos,embora partidários eles não deixam a política partidária se sobrepor aos interesses em comum, você não vê comentário negativo entre professores quem esta contra ou a favor ao movimento apenas eles
se lançam juntos e assim se sustentam .Já nas outras categorias a divisão é apontada,criticada enfim publicitada.Depois se perde tempo na linha de ataque pessoal no
cunho partidário. Não estou criticando,não entendam mal, somente estou analisando postura de cada segmento da categoria.