-->

domingo, 14 de agosto de 2011

Se nova proposta não satisfizer professores, greve docente começa nesta semana

Nas negociações havidas até agora entre ANDES-SN e o secretário Duvanier Paiva, do Min. Planejamento, a proposta governamental é considerada muito insatisfatória pelo sindicato nacional dos professores. Uma nova reunião entre os dois lados ocorrerá na segunda-feira (15), em que o governo poderá apresentar outra proposta.  Esta nova proposta influirá na deflagração ou não de greve geral nas assembleias de base das IFES que serão feitas logo a seguir.

Na UFPR, a associação docente realiza sua assembleia em 16/8 (terça), às 14h30, no auditório do prédio da administração do Centro Politécnico.  A previsão do presidente da APUFPR, Luiz Allan, é que são fortes as chances de essa assembleia aprovar o início da greve docente, porque dificilmente a nova proposta do Min. Planejamento atenderá a pauta da ANDES-SN. 

Em caso de aprovação pela assembleia da APUFPR e iguais resultados em outras IFES, a greve de professores começa dia 19 na UFPR.  Com as movimentações grevistas já existentes dos técnicos e dos estudantes, o CEPE adiou de novo início das aulas para 22/8, mas a possível greve docente introduzirá mais um elemento de imprevisibilidade na re-elaboração do calendário letivo.
------------------
Foto: APUFPR

5 comentários:

Anônimo disse...

professores federais estão ganhando bem e não dão aulas.

Glorenzi disse...

Concordo com você, e inclusive que dá as aulas são os Professores contratados.

Anônimo disse...

Professores que estão insatisfeitos com seu pagamento que vão trabalhar em outro local.

Estão prejudicando as pessoas erradas com essa greve ridícula. Se acham seu salário baixo, considerem isso como o preço que se paga pela mamata que é ser professor da rede federal.

Rita de Cassia disse...

Em todas as categorias tem gente dedicada e gente folgada. Mas dizer que estão ganhando muito é forçar a barra, principalmente os iniciantes que são os mais dedicados e ganham um salário vergonhoso.
Quanto a qualidade das aulas cabe ao aluno entender que publico não significa que é do governo e sim que é da população usuária do serviço que paga pra ele existir.
Cabe ao servidor técnico lutar pelo direito de ocupar cargos administrativos e fazer com que o professor dedique seu tempo a pesquisa e ao atendimento dos alunos dentro e fora da sala de aula. Cabe ao aluno cobrar do professor que não trabalha, denunciar através de panfletos dizendo pros colegas não se matricularem na turma de determinado professor, levar o caso até a direção do setor, fazer com que seus representantes nos conselhos botem a boca no trombone.
Rebaixar os salários é nivelar todos por baixo e levar o bom profissional a perder o interesse. Fato comum nas universidades.

Sebastião UTFPR, Ctba disse...

Parabéns Rita pela sua colocação acima. Sua análise está muito bem de acordo com as necessidades de momento, ou seja, não podemos nivelar a categoria como um todo por baixo e nivelar grandes profissionais que temos nos quadros das universidades federais pelo simples fato de encontrarmos nesse rol alguns 'folgados" que todos sabemos são a minoria e existem até na iniciativa privada e são mantidos por interesses outros que não o profissionalismo. Precisamos, sim é fazer a ampla discussão das condições precárias em que se encontram as universidades federais e os hospitais universitários, a infraestrutura física deplorável e o quadro de servidores subestimado. É preciso que façamos com que a comunidade interna, a população, os servidores das demais esferas consigam fazer com que o Goverrno Federal amplie os percentuais do PIB destinados a educação. Dizer que os professores recebem muito e não dão aulas, é não querer discutir o assunto, pois cabe ao discente fazer a avaliação do seu professor, caso ainda não saiba que existe esse mecanismo disponibilizado, tanto, na UTFPR como na UFPR. Portanto, temos mecanismos de controle e precisamos utilizá-lo de modo mais eficaz.
Quanto as melhorias salariais, não preciso nem fazer comparações para dizer que os servidores da educação detem um dos vencimentos mais baixos do Serviço Público Federal e, entretanto, é das Universidades Federais que saem as melhores pesquisas e os melhores profissionais formados. "UM PAIS SÓ CRESCE QUANDO EDUCA SEU POVO"