-->

domingo, 6 de novembro de 2011

Servidor da ACS mantem cobranças sobre censura da Reitoria da UFPR

Nosso blog noticiou na semana passada a censura determinada pela Reitoria da UFPR sobre matéria da sua própria Assessoria de Comunicação Social (ACS) a respeito da eleição do Sinditest.  O motivo real da censura: proteger a Chapa 1 do Dr. Néris, a preferida do reitor Zaki, porque a chapa fugiu de responder à simples entrevista da Assessoria.  A ACS, a princípio, publicou a entrevista na capa do site da UFPR, com as respostas das Chapas 2 e 3, e explicando a recusa da Chapa 1.  Normalíssimo.  Ora, poucas horas depois disso, a Reitoria mandou sumir com a notícia do site da UFPR e do mecanismo de buscas idem.

O autor da entrevista censurada foi o servidor técnico jornalista Fernando Oliveira (em primeiro plano na foto acima), um dos que bastante ajudou na Comissão de Imprensa da recente greve, inclusive na parte das transmissões de assembleias ao vivo pela internet.  Fernando está sob a mira da Reitoria, em função da matéria que produziu e da justa indignação que manifestou quando constatou a censura sobre o produto do seu trabalho.  

Para denunciar os desvios da política de comunicação institucional da UFPR, em especial esse episódio da censura, Fernando redigiu um texto em duas partes, intitulado "Promoção pessoal e censura nos veículos de comunicação da UFPR" (clique no título para ler na íntegra), o qual foi veiculado no Blog da Greve e também repercutido em redes sociais como o Facebook e o Twitter. É um corajoso texto de denúncia e crítica, que todos devem ler, inclusive para entender por que se faz premente constituir algum tipo de conselho democrático para gerir a política institucional de comunicação desta Universidade Pública, em vez de ela servir à catapultagem pessoal de aproveitadores.


Também é importante que se acompanhe o que a Reitoria e a ACS pretendem fazer com o servidor ali lotado, pois, conforme Fernando alerta no final da parte 2 de seu texto"Soube que ao menos uma pessoa que trabalha no gabinete do reitor Zaki Akel Sobrinho teria cogitado a minha saída da ACS. Desde já informo que não tenho interesse nenhum em deixar a unidade. Se isso vier a acontecer, será à minha revelia."  Vale a pergunta: se o servidor Fernando for vítima de alguma injustiça por parte da Reitoria, a diretoria atual do Sinditest vai fazer alguma coisa em sua defesa? Ou vai bater palmas pro patrão?


Leia:
- Promoção pessoal e censura nos veículos de comunicação da UFPR - Parte 1

Promoção pessoal e censura nos veículos de comunicação da UFPR - Parte 2

3 comentários:

Unknown disse...

Bem ...Eu como tantos outros comentaristas aqui deste Blog,já sabemos a resposta,inclusive a pretensa represália que o servidor por certo será alvo a despeito de qualquer desculpa esfarrapada,mas por outro lado o que pensa a grande maioria de servidores em relação à toda esta situação? Afinal vocês servidores são concursados e dentre os seu deveres consta como fonte de juramento inclusive a defesa irrestrita à CONSTITUIÇÃO nossa CARTA MAGNA, e vocês detém o famoso "DOU FÉ" acredito ser mais do que chegada a hora de pelo menos se manifestarem a favor de quem tem a coragem de denunciar, falo isto porque paguei altos preços neste meio entre 4 paredes da Instituição Mor a UFPR,digo, pessoas que estão à frente desta, propõe e se omite ante quem lhe afronta, na ótica equivocada deles é claro.
E aí tudo vai ficar assim....o servidor correndo sozinho até a caçada se consumar?
E o conjunto dos servidores estão contra ou a favor do posicionamento deste ?
Seria Bom o servidor Fernando vir a ter uma resposta,afinal,PODERIA ou melhor PODE vir a acontecer com qualquer um,vocês Não Acham? É triste enriquecer o PALCO DO ASSÉDIO MORAL SÓ E SEM CREDIBILIDADE ALGUMA ATÉ A PRÓPRIA DESTRUIÇÃO. NINGUÉM QUER SER MÁRTIR,SÓ DEFENDER A SUA DIGNIDADE PESSOAL E PROFISSIONAL.

Guaracira disse...

Verdade, Eclético, é importante que todos ou que a maioria dos Técnico-Administrativos da UFPR se posicione contra atitudes repressoras e antidemocráticas como esta da reitoria.

Independente de quem quer que seja o alvo, isso é de uma vergonha inadmissível em pleno século XXI, ainda mais dentro de uma Universidade, que,ao menos no papel, é responsável pela educação da comunidade. E educação se faz com respeito, dignidade e liberdade.

Não seria isto um caso de Assédio Moral? Talvez não seja tanto, mas seria interessante que nosso Sindicato se posicionasse a respeito.
Ah essa é a piada do ano...hehehe
Sindicato que é acomunado com patrão não vai fazer absolutamente nada, afinal o patrão sempre chama o SINDITEST-PR de "o nosso Sindicato". É dele é? Baseado em que??
É claro que o sinditest vai continuar "se fazendo de árvore", como se diz, mas cabe a nós, colegas de Fernando, ficarmos alertas em relação ao desenrolar dos fatos.

Rita de Cassia disse...

Não podemos deixar de dar nosso apoio ao colega Fernando, já que as turmas das chapas 1 e 2 fizeram de conta que nada ocorreu, como sempre.