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sábado, 8 de maio de 2010

A luta por recuperação do VBC deve empacar na resistência do MPOG

Ironia. O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que mora com a esposa Gleisi Hoffmann num apartamento no bairro da Água Verde, em Curitiba, vai receber em Brasília um documento dos técnicos da UFPR, também de Curitiba, reivindicando - com justeza - a recomposição de valores perdidos no famigerado "VBC" criado na época da implantação do novo Plano de Carreira dos Técnicos (PCCTAE).


Paulo Bernardo pode receber isso, mas vai rejeitar liminarmente. Afinal, seu ministério continua sendo um bastião economicista de postulados neoliberais que não admite "gastos" supostamente excessivos com remuneração de trabalhadores, porque isso oneraria o orçamento público, do qual sempre precisa sobrar uma boa quantia para pagar compromissos financeiros com a banca internacional e nacional que financia o deficit público.


Nós dizemos: pro diabo o superávit primário destinado a pagar banqueiros! Pro diabo a contenção de investimentos no desenvolvimento do Brasil e no fortalecimento do mercado interno através da melhora do poder de compra dos salários! É nesse contexto que se insere a luta pela realização da justiça para com o pessoal das Universidades Federais que perderam salário através do mecanismo do VBC. E o governo e as entidades que não se derem conta disso devem ser alvo de protesto!

3 comentários:

Julio disse...

Ufpr tem uma proreitora de RH q nao faz p... nenhuma nesse caso, só faz jogo de cena. O careca da reitoria enrola.

Rita de Cassia disse...

A administração das universidades Federal do Rio Grande do Norte, Santa Maria, Federal Fluminense, entre outras tiveram a coragem de assumir esse pagamento por acreditarem que é justo e devido aos seus servidores.

Luis Otáviuo disse...

Ainda bem que nosso ATUANTE Sindicato PARA TODOS está se empenhando fortemente nessa causa. Lutanto pra restituir o que foi tirado de servidores que tiveram que pagar pro governo uma dívida que não tinham. Deu pra sentir o quanto ele estão preocupados em não fazer nada.