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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Servidor da Educação não pode fazer greve, segundo ministro

Entrevistado pelo jornal Correio Braziliense no domingo passado (13), o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, tratou de vários temas de interesse do funcionalismo, entre eles o da regulamentação da greve no setor público. Segundo Bernardo, "se for levar ao pé da letra, a educação também não [deveria poder fazer greve]."

Veja abaixo a pergunta do jornal de Brasília e a resposta do ministro:

"Correio: A Advocacia-Geral da União (AGU) fez uma consulta ao governo pedindo informações sobre as áreas consideradas essenciais, onde não será permitido fazer greve. O senhor é a favor da tese de que, em alguns setores, o servidor não pode mesmo fazer greve?"

"Paulo Bernardo: Com certeza. Deveria ter uma lei, mas não tem. Na iniciativa privada, em atividades essenciais, não pode haver greve. No Estado, também não deveria poder. Polícia é um serviço essencial. Quem usa arma deveria ser proibido pela Constituição de fazer greve. Não dá. Servidores que trabalham em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) também não. Se for levar ao pé da letra, a educação também não. Estamos fazendo o levantamento. Recebemos da AGU o pedido e vamos dar uma resposta do que achamos essencial. O ideal seria aprovar uma lei."

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Fonte: com informações do Correio Braziliense

7 comentários:

Milton-UFPR disse...

Eu acho q tá certo mesmo. Fazem greve e vão pescar, tiram férias. vão no cinema. Tem que regulamentar para não acontecer essas atrocidades.

PARANÁ disse...

estou concordando com o Milton em parte, pois realmente é uma vergonha quando nossa categoria entra em greve, 95% não querem nem saber de participar, e vão logo arrumando as malas para sairem de férias, ai quando se conquista algo, saem por dizendo que esteve participando a todo momento ou logo saem por ai perguntado para quem esteve participando de fato, o que ganhamos? quando veêm e por ai vai.

isto realmente é uma vergonha.

agora com relação a fazer ou não greve, isto é um direito de qualquer categoria, se manifestar contra toda injustiça praticada contra ela, se realmente as pessoas fosem unidas e participacem na defesa de seus direitos de fato, com toda certeza as greve não demorariam tanto tempo, pois a voz dos guerreiros seriam ouvida e seus direitos reconhecidos e respeitados.

agora enquanto continuar como esta, mei duzia procurando defender o direito da maioria, com toda certeza vamos ter que nos contentar com as migalhas que nos dão.

Choque de GESTÂO disse...

Hoje tive meu primeiro comentário censurado... falar sobre as coisas que acotecem na UFPR parece não ser recomendado.

Milton-UFPR disse...

É verdade, a não ser que seja uma greve estrondoso como a do Belotto onde 99% pararam...

Luis Otávio disse...

O milton mooooorre de inveja porque seus cumplices não conseguem fazer uma mísera paralizaçãozinha na universidade quanto mais uma greve. Falta força e vontade. Estão ocupados com outras coisas bem mais importantes PRA "TODOS"

Minerim disse...

Mesmo que Paulo Bernardo venha a incluir a educação na lista dos serviços essenciais, ele ainda terá seu ibope garantido ( ou melhor, da sua esposa Gleisi)poruqe garantiu um projeto que não vai mais demitir o pessoal da FUNPAR.
Aliás, como anda este trem??

Regina disse...

Minerim
Esse trem não está andando. Foi posto no trilho pra acalmar os animos em ano eleitoral. Se não houver em todo o país uma pressão dos trabalhadores dos hospítais isso vai ficar pra depois da eleição e ai Ines já é morta.