Na quinta-feira da semana passada, ocorreu audiência na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), em função de inquérito aberto por esse órgão depois de denúncias sobre possíveis irregularidades na venda da "chácara" do Sinditest. Estiveram presentes, de um lado, a Diretoria do sindicato, representada por W. Messias e Dr. A. Neris, e de outro o denunciante, o servidor Gessimiel Germano ("Paraná").
Pelo que se sabe dos relatos sobre essa audiência, houve muito falatório e praticamente nenhum esclarecimento sobre aspectos polêmicos daquela operação imobiliária. W. Messias e Dr. A. Neris, secundados pelo advogado do sindicato, Dr. Paulo Vieira, usaram a tática da tergiversação, buscaram desqualificar o mérito das interrogações a eles feitas através do contra-ataque às críticas que este blog lhes coloca quando é necessário, ou seja, procuraram desviar o assunto da audiência. Os diretores sindicais pelegos chegaram ao ponto ridículo de tentar intrigar a Procuradora do MPT com o Blog Na Luta, num sinal claro de falta do que ter para contra-argumentar.
Objetivamente, não ficaram esclarecidos muitos pontos esquisitos, entre os quais:
- por que 9 lotes do total de 12 da "chácara" foram escriturados em Agosto/2009 ao preço de 18 mil reais cada um e, em Dezembro/2009, tiveram o preço rebaixado, numa nova "escritura" de outro cartório, para 5 mil reais cada? (Lembremos que, quando foram comprados em 2005, cada lote foi orçado em 16.500 reais.)
- por que a Diretoria afirma que recebeu 250 mil reais pela venda, mas a foto da escritura de Agosto/2009 que ela mesma publicou em seu jornal era de um trecho daquele documento cujo valor total era de 162 mil reais?
- por que o Contrato de Financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF) refere-se apenas a 2 lotes (lotes 4-5) como objeto desse Contrato, e a Diretoria do Sinditest afirma ser ele relativo à venda de todo o imóvel de 12 lotes?
- se foi declarado que o comprador da "chácara" desembolsou 56.500 reais de seu recurso próprio, junto com os 200 mil emprestados do financiamento da CEF, para adquirir o imóvel, enquanto o Sinditest afirma ter vendido por 250 mil, onde foi parar a diferença de 6.500 reais?
Esses e numerosos outros itens contraditórios continuam clamando por clareamento, por transparência. Infelizmente, a audiência ocorrida não conseguiu dar conta disso, pelo que se ouviu falar de quem lá esteve presente. Por isso, nova audiência foi marcada para Maio/2010, desta vez intimando-se a Diretoria do Sinditest a apresentar o balanço de sua movimentação financeira de 2009, para ser cotejada com os valores apresentados em outros documentos e depoimentos. A transparência continua apanhando feio no Sinditest destes dias, sob o tacão de quem acha que não tem obrigação de prestar contas a ninguém.
Pelo que se sabe dos relatos sobre essa audiência, houve muito falatório e praticamente nenhum esclarecimento sobre aspectos polêmicos daquela operação imobiliária. W. Messias e Dr. A. Neris, secundados pelo advogado do sindicato, Dr. Paulo Vieira, usaram a tática da tergiversação, buscaram desqualificar o mérito das interrogações a eles feitas através do contra-ataque às críticas que este blog lhes coloca quando é necessário, ou seja, procuraram desviar o assunto da audiência. Os diretores sindicais pelegos chegaram ao ponto ridículo de tentar intrigar a Procuradora do MPT com o Blog Na Luta, num sinal claro de falta do que ter para contra-argumentar.
Objetivamente, não ficaram esclarecidos muitos pontos esquisitos, entre os quais:
- por que 9 lotes do total de 12 da "chácara" foram escriturados em Agosto/2009 ao preço de 18 mil reais cada um e, em Dezembro/2009, tiveram o preço rebaixado, numa nova "escritura" de outro cartório, para 5 mil reais cada? (Lembremos que, quando foram comprados em 2005, cada lote foi orçado em 16.500 reais.)
- por que a Diretoria afirma que recebeu 250 mil reais pela venda, mas a foto da escritura de Agosto/2009 que ela mesma publicou em seu jornal era de um trecho daquele documento cujo valor total era de 162 mil reais?
- por que o Contrato de Financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF) refere-se apenas a 2 lotes (lotes 4-5) como objeto desse Contrato, e a Diretoria do Sinditest afirma ser ele relativo à venda de todo o imóvel de 12 lotes?
- se foi declarado que o comprador da "chácara" desembolsou 56.500 reais de seu recurso próprio, junto com os 200 mil emprestados do financiamento da CEF, para adquirir o imóvel, enquanto o Sinditest afirma ter vendido por 250 mil, onde foi parar a diferença de 6.500 reais?
Esses e numerosos outros itens contraditórios continuam clamando por clareamento, por transparência. Infelizmente, a audiência ocorrida não conseguiu dar conta disso, pelo que se ouviu falar de quem lá esteve presente. Por isso, nova audiência foi marcada para Maio/2010, desta vez intimando-se a Diretoria do Sinditest a apresentar o balanço de sua movimentação financeira de 2009, para ser cotejada com os valores apresentados em outros documentos e depoimentos. A transparência continua apanhando feio no Sinditest destes dias, sob o tacão de quem acha que não tem obrigação de prestar contas a ninguém.
10 comentários:
Pelo andar da carruagem, de audiência em audiência, acaba em nada.
Gravem.
Miltom
Parece que você está comemorando.
Só não entendo porque ao invés de cobrar tranparência algumas pessoas preferem comemorar a falta de agilidade, clareza e até de honestidade da nossa justiça.
Ou será que cada um comemora aquilo que mais lhe favorece?
que me desculpem as pessoas, mas depois do que ouvi e vi naquela audiencia, não to nem ai mais para a categoria, vou desistir, a impunidade é grande demais, CHEGA!! quem quizer ir atras que va, pra mim já deu o que tinha que dar NADA!
pois o obvio esta ai para qualquer um enchergar, se querem ficar cegos que fiquem.
to começando a não acreditar mais na justiça.
quanto desgaste para nada, absolutamente nada.
Infelizmente as audiências são necessárias, e as vezes, muitas audiências e muita paciência!
Felizmente nem sempre acabam em NADA ou em PIZZA!
Tudo depende da firmeza de caráter, da honestidade, das provas juntadas e, principalmente, da consciência e profissionalismo daqueles que julgam os processos e procedimentos.
Embora ainda sejamos seres imperfeitos, é de suma importância que os 'doutores da lei' procurem refinar seu senso de justiça, apreciando e analisando os documentos que caem em suas mãos, com total imparcialidade e neutralidade; com sabedoria e inteligência, sem ceder a manobras e manipulações que só fazem denegrir a imagem do Poder Judiciário!
Não isto que se quer!
Não é isto que se espera!
Paraná tá só se estressando pois a categoria não tá nem aí para o que está acontecendo. Vc tem que ir tocar tua vida. Para de fazer o que os outros te mandam. O ´melhor negócio é tentar ganhar a eleição ano que vem. monte um grupo mais forte. É a única maneira. E lembre-se a grana que tá entrando no sinditest é muito boa...
tudo que começa mal, tem que terminar mal.
me lembro muito bem do que aconteceu naquela assembléia que durou 1 minuto e trinta segundos, vi e ouvi tudo o que foi dito e o que ocorreu, lembro como se fosse agora, o Antonio Néris agredindo um aposentado, e pelo que foi divulgado o caso foi parar na Policia, exames de corpo delito foram feitos.
a coisa começou mal e vai terminar mal, alguém vai pagar a conta, só espero que não seja a categoria, pois a coisa ai ta visivel demais, tem muita coisa errada com toda certeza.
PARANÁ, não desista cara, depois de tudo o que voce já passou, na minha opinião não é hora de desistir, siga em frente com sua determinação em passar esta hiostória a limpo, não só esta mas como todas as outras que voce me mostrou com fartura de documentos.
Paraná, imagino o quanto seja desgastante esse empenho, mas gostaria que nao você nao desistisse de lutar para mostrar a verdade, para mostrar o quanto essa diretoria do sindicato está enganado a categoria. Mesmo parecendoinglória, continue buscando e lutando. tenha a certeza de ue muitos estão do seu lado, embora nao apareçam para apoiar em público todo esse seu trbalho. ?Somente assim é que haverá a possibilidade, pode ser ate remota, que se faça justiça.
Nao desista, que Deus o ilumine.
Um grande abraço.
O puxa-saco do Messias, o Milton, tem razão quando diz que a categoria dos técnicos não está nem aí pras denúncias de irregularidades em que se empenha o Paráná. Será preciso aparecer algo muito escrachado, descarado mesmo, pra que a grande maioria acorde. Lembro que - até aparecerem imagens na TV mostrando o Arruda e sua turma recebendo grana, guardando dinheiro em meia, em cueca etc - até isso aparecer pra todos verem, o Arrudinha era bem-quisto por boa parte do povão do DF, era popular mesmo com o que fazia no governo. Vai ver até fez coisas úteis ao povo do DF, só que resolveu engordar seu salário de governador com as propinas das empresas com contrato com o governo.
Vejo a gestão do seu Messias também realizando coisas, o que não quer dizer que isso passe atestado de administração isenta de erros, ou mesmo de safadezas com nosso dinheirinho de filiados.
Fico preocupado quando essa Diretoria nem sequer obedece o Estatuto, não faz a prestação de contas na data que deveria fazer. Isso é mau sinal, de que podem ter algo a esconder na contabilidade.
Paraná, não desista. Lembre desses versos aí que aparecem na coluna da direita do Blog:
"Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal"
Paraná ! Monta uma chapa!Vc. tem que liderar! Consegue...Esta é a pergunta, Ser telhado de vidro.
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