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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Polêmica na eleição de técnico para suplência de chefia de Departamento

O Regimento da UFPR diz o seguinte sobre a eleição da chefia de departamento:


"Art. 40. A chefia e suplência caberão a ocupantes de cargos da carreira de magistério em exercício, eleitos, em eleições diretas e secretas, por professores, estudantes e funcionários, nos termos de resolução própria do Conselho Universitário, para um período de dois anos..."


Em processo eleitoral recente, inscreveu-se uma única chapa para comandar o Dep. de Engenharia Elétrica, tendo um professor para a chefia e, na suplência, o servidor técnico Fernando Augusto Lopes Correia, que atua no departamento e tem graduação e especialização na área. A chapa única eleita foi homologada pela Direção do Setor de Tecnologia.


O fato provocou celeuma entre alguns docentes do departamento, que são opositores políticos do professor eleito, alegando que o cargo de suplente da chefia também é privativo de professores. Por isso, eles reivindicaram uma nova eleição. Em reunião do Conselho Setorial, que vai ocorrer com caráter aberto no auditório do prédio da Administração do Centro Politécnico, na quarta-feira, 24/06, às 14h00, será examinada a situação.

As atribuições da chefia de um departamento são quase que exclusivamente administrativas e portanto plenamente passíveis de serem executadas por um servidor técnico. Além disso, o referido servidor tem conhecimento da área de atuação do departamento onde trabalha, mesmo não dando aulas ali. Assim, o que tem de "legalista" essa reação dos professores também tem de corporativista e de briga pessoal entre docentes do departamento. Se predominar a competência sobre a tradição e a fogueira das vaidades, certamente o servidor poderá exercer o cargo.

Um comentário:

Rita de Cassia disse...

Uma cena lamentável e vitoriosa ao mesmo tempo.
Lamentável ver o quanto alguns docente se acham superiores, unicos e insubistituíveis.
Votoriosa pq uma barreira foi derrubada e abre espaço pra que muitas outras sejam. Afinal de contas nossa universidade está longe de ser democrática e paritária.
O Sinditest pra varias ficou omisso. Afinal de contas o problema não era no HC.