O ministro foi abordado por uma pergunta do professor de História Elton Barz sobre a questão do reajuste diante da queda de arrecadação de impostos. Irritou-se com o questionamento, porém respondeu que teria essa definição após estudos com a área econômica, e que chamaria os sindicatos para conversar.
Essa informação sobre "chamar os sindicatos" para uma conversa autoriza os sindicalistas a ficar com algumas pulgas atrás das orelhas, pois, se for para pagar o reajuste como rezam os acordos de 2007, nem seria preciso fazer reunião. Portanto, é recomendável que cada sindicato fique atento e se apronte para mobilizar sua base cobrando o pagamento, sob pena de perder tempo e terreno, conformando-se com um adiamento até o ano que vem.
A justa bandeira que o movimento sindical levanta diante da megacrise econômica mundial é que "os trabalhadores não devem pagar a conta da crise". Se o adiamento do reajuste ocorrer, o governo federal estará jogando parte da conta para os servidores públicos pagarem, e isto não pode acontecer sem resistência dos trabalhadores. Nessa hora é que se verifica a capacidade de combate do Sindicato. Ou de discurseira enganadora da torcida.
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