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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CTB reforça posição contrária ao projeto da previdência complementar do funcionalismo

Tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei nº 1.992/07, do Poder Executivo, já aprovado na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara Federal, causando grande polêmica, principalmente com as entidades representativas dos servidores públicos.

O projeto cria a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) para oferecer planos de benefícios na forma de contribuição definida. O governo negocia com a base aliada ajustes no texto, como a criação de um fundo especial para servidores que exerçam profissões de risco (policiais federais, rodoviários federais e médicos que trabalham em regiões de fronteira, por exemplo).

A comissão geral da Câmara dos Deputados discute nesta semana o fundo de previdência complementar para os servidores da União. O valor máximo de aposentadoria será o teto da Previdência Social (atualmente em R$ 3.689,66) para aqueles que ingressarem depois do início de funcionamento do fundo. Deputados da base também defendem o aumento da alíquota máxima de contribuição da União ao fundo, de 7,5% para 8,5%.

A criação de fundos de pensões para os servidores públicos federais foi alvo de críticas de entidades ligadas ao funcionalismo público. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, representantes de federações e associações disseram que a proposta prejudica os trabalhadores e pediram o adiamento da votação do projeto.

João Paulo Ribeiro, da FASUBRA e da Secretaria do Serviço Público e dos Trabalhadores Públicos da CTB, declarou: “Um dos pontos conflitantes é o engodo desse projeto, que são os fundos de pensão privativos, e não tem garantia de liquidez por parte do governo federal”.

O presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Álvaro Sólon de França, disse que fixar uma alíquota de 7,5% de contribuição, antes da definição do valor dos benefícios, pode resultar em prejuízo para os trabalhadores. Ele pediu que o valor das aposentadorias e pensões seja definido com antecedência.

A previdência complementar [do funcionalismo público federal], do jeito que está, cria uma poupança financeira de péssima qualidade”, criticou o presidente da Anfip. Ele defendeu que a pensão por morte e o auxílio por invalidez ou acidente sejam calculados de forma diferenciada.

Quanto ao propalado rombo da previdência, João Paulo da CTB declara: “O governo não deposita a sua própria parte, causando um rombo na contas da previdência, além da maioria das grandes empresas multinacionais não recolher o valor devido da previdência.”
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Fonte: Portal CTB

2 comentários:

Fora do eixo!!! disse...

Deixa o Governo arrecadar mais um pouco, enganando os servidores com a ilusão de que haverá um fundo!!!
Se o governo trabalhasse a Previdência de forma séria e justa, utilizando os recursos de acordo com a sua destinação efetiva, não teriamos déficit, pois a arrecadação é uma das mais altas do mundo em relação à PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.
"ARRECADAMOS IGUAL A DINAMARCA E PRESTAMOS SERVIÇO IGUAL A PAÍS SUBDESENVOLVIDO"! Palavras de Paulo Paim, Senador.

Anônimo disse...

Entao se o governo pagasse a parte dele como empregador, nao haveria déficit;
Se o governo fiscalizasse com seriedade as empresas devedoras (Banco do Brasil e a maior delas...), nao haveria déficit;
Se o governo parasse de ficar dando benesses com o chapéu alheio, digo com o nosso dimdim, nao haveria déficit;
Se o governo cobrasse INSS sobre o total dos salários(pois o trabalhador da empresa privada, que ganha salário de R$ 10.000,00, mas contribui apenas sobre o teto da previdência);
Se inclusive sobre o total dos salarios dos jogadores de futebol, fosse recolhida previdência, nao haveria deficit;
Se o governo destinasse o recurso arrecadado pela previdencia apenas a ela, nao haveria déficit;
Se o governo nao roubasse tanto, NAO HAVERIA DEFICIT DA PREVIDENCIA.....