A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil completa em dezembro dois anos de existência e chega ao final de 2009 com bons motivos para comemorar sua recente e vitoriosa história. 2009 foi marcado por muitas lutas e notáveis êxitos, apesar da crise mundial do capitalismo.
Wagner Gomes (Presidente nacional da CTB)
Inauguramos 2009 no Fórum Social Mundial de Belém, onde o sindicalismo classista teve destacada participação e promoveu debates sobre a crise, o uso do amianto, a integração latinoamericana, a luta pela soberania e a Amazônia. Ao longo dos meses seguintes, a CTB ampliou sua influência e representatividade, criando raízes em todo o território nacional.
Sindicalismo de luta
A CTB foi a Central que mais cresceu entre janeiro a setembro, de acordo com informações do Ministério de Trabalho e Emprego, estando organizada nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Já é a quarta maior do país, em representatividade. Possui, agora, mais de 700 entidades filiadas, que representam cerca de 6 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em suas respectivas bases.
Na prática, nossa Central está cumprindo o objetivo proposto no congresso de fundação de construir uma organização classista, democrática, unitária, autônoma. Promove um sindicalismo de luta, o que ficou evidente em diferentes ocasiões, cabendo aqui destacar o Dia Nacional de Luta em Defesa do Emprego e dos Direitos Sociais (30 de março), o 1º de Maio, a manifestação unitária realizada em 14 de agosto e a 6ª Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília, que reuniu mais de 40 mil pessoas no dia 11 de novembro.
Unidade
A defesa da mais ampla unidade da classe trabalhadora e do movimento sindical brasileiro na luta por mudanças sociais tem sido nossa marca. A unidade é o caminho para elevar o protagonismo político da classe trabalhadora e do sindicalismo nacional e já rendeu resultados positivos, cabendo citar neste sentido a valorização do salário mínimo, a legalização das centrais, o veto à Emenda 3 e a aprovação da redução da jornada sem redução de salários por uma Comissão Especial da Câmara Federal.
As decisões do 10º Congresso da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), realizado nos dias 10 a 14 de março, reiteraram a defesa da unicidade sindical e de um projeto alternativo de desenvolvimento rural, solidário e sustentável.
2º Congresso Nacional
Realizamos em setembro o 2º Congresso da nossa Central com o lema “Unidade para enfrentar a crise”. Entre as resoluções aprovadas pelos congressistas destacam-se a proposta de uma nova Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora) e a reiteração da luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho.
Fator previdenciário
Um ponto alto da nossa ação sindical foi o posicionamento corajoso, autônomo e firme pelo fim do fator previdenciário, questão que por certo tempo dividiu opiniões entre as centrais sindicais. Durante reunião realizada no dia 23 de novembro na sede nacional da CTB os presidentes das maiores centrais brasileiras (CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB) reunificaram sua posição sobre o tema em torno da luta pelo fim do fator previdenciário. Esta foi outra grande vitória do sindicalismo classista em 2009.
Não restam dúvidas de que 2009 foi um ano de consolidação e ampliação da CTB, um ano coroado de êxitos, apesar da crise mundial do capitalismo. Temos motivos de sobra para comemorar. Desejamos aos leitores e leitoras, em nome da nossa Central Classista, Boas Festas e um Ano Novo próspero, com muitas lutas e novas conquistas.
Wagner Gomes (Presidente nacional da CTB)
Inauguramos 2009 no Fórum Social Mundial de Belém, onde o sindicalismo classista teve destacada participação e promoveu debates sobre a crise, o uso do amianto, a integração latinoamericana, a luta pela soberania e a Amazônia. Ao longo dos meses seguintes, a CTB ampliou sua influência e representatividade, criando raízes em todo o território nacional.
Sindicalismo de luta
A CTB foi a Central que mais cresceu entre janeiro a setembro, de acordo com informações do Ministério de Trabalho e Emprego, estando organizada nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Já é a quarta maior do país, em representatividade. Possui, agora, mais de 700 entidades filiadas, que representam cerca de 6 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em suas respectivas bases.
Na prática, nossa Central está cumprindo o objetivo proposto no congresso de fundação de construir uma organização classista, democrática, unitária, autônoma. Promove um sindicalismo de luta, o que ficou evidente em diferentes ocasiões, cabendo aqui destacar o Dia Nacional de Luta em Defesa do Emprego e dos Direitos Sociais (30 de março), o 1º de Maio, a manifestação unitária realizada em 14 de agosto e a 6ª Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília, que reuniu mais de 40 mil pessoas no dia 11 de novembro.
Unidade
A defesa da mais ampla unidade da classe trabalhadora e do movimento sindical brasileiro na luta por mudanças sociais tem sido nossa marca. A unidade é o caminho para elevar o protagonismo político da classe trabalhadora e do sindicalismo nacional e já rendeu resultados positivos, cabendo citar neste sentido a valorização do salário mínimo, a legalização das centrais, o veto à Emenda 3 e a aprovação da redução da jornada sem redução de salários por uma Comissão Especial da Câmara Federal.
As decisões do 10º Congresso da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), realizado nos dias 10 a 14 de março, reiteraram a defesa da unicidade sindical e de um projeto alternativo de desenvolvimento rural, solidário e sustentável.
2º Congresso Nacional
Realizamos em setembro o 2º Congresso da nossa Central com o lema “Unidade para enfrentar a crise”. Entre as resoluções aprovadas pelos congressistas destacam-se a proposta de uma nova Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora) e a reiteração da luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho.
Fator previdenciário
Um ponto alto da nossa ação sindical foi o posicionamento corajoso, autônomo e firme pelo fim do fator previdenciário, questão que por certo tempo dividiu opiniões entre as centrais sindicais. Durante reunião realizada no dia 23 de novembro na sede nacional da CTB os presidentes das maiores centrais brasileiras (CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB) reunificaram sua posição sobre o tema em torno da luta pelo fim do fator previdenciário. Esta foi outra grande vitória do sindicalismo classista em 2009.
Não restam dúvidas de que 2009 foi um ano de consolidação e ampliação da CTB, um ano coroado de êxitos, apesar da crise mundial do capitalismo. Temos motivos de sobra para comemorar. Desejamos aos leitores e leitoras, em nome da nossa Central Classista, Boas Festas e um Ano Novo próspero, com muitas lutas e novas conquistas.
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Fonte: Portal CTB
19 comentários:
Parabéns a CTB pela dignidade com que tem preservado os principios de sua origem, buscando a verdadeira unidade na defesa de seus representados.
José Reginaldo Inácio/Diretor de Assuntos Econômicos da NCST
Puxa! deve arrecadar uma boa grana...
Milton, uma grande ENTIDADE só se faz se tiver uma base colaborativa/participativa e sobretudo que proporcione uma boa renda para sua manutenção e engrandecimento.
Nosso SINDITEST, tem uma boa arecadação, no entanto, não tem uma base participativa, NUNCA tivemos uma eleição com o comparecimento digno do total de filiados, nem ao menos cobrança de Prestação de Contas Obrigatórias Anuais além dos Relatórios de viagens e aquisições mal explicadas. Que contraponto temos na base.....
Sr. "Milton",
Sobre esse seu comentário referindo-se à eventual "boa grana" que uma central sindical recebe, eu espero que não seja inspirado no espírito reacionário de recente "reporcagem" (reportagem porca) da revista Veja, atacando as Centrais Sindicais e a arrecadação de imposto sindical. Essa mesma revista Veja que quer posar de fiscal da moralidade, mas fez um negocião de venda de 450 mil reais de assinaturas para o governo do José "Panetone" Arruda do DF em julho e, na época, em troca, publicou entrevista nas páginas amarelas puxando o maior saco do governador hoje denunciado.
LUTA - mas luta PRA VALER - não se faz sem recurso financeiro. A luta dos trabalhadores contra a exploração, para ser feita com independência, tem que se apoiar nos recursos dos próprios trabalhadores.
Tem central e tem sindicato (SINDITEST um exemplo claro e próximo) que arrecada e finge que faz lutas, mas em geral se arregla com os patrões.
A CTB é uma central que foi criada pra fazer a luta dos trabalhadores, e essa é a razão de ser a central que mais cresce no país, conseguindo em tempo recorde de menos de 2 anos as condições (difíceis) para ser legalmente reconhecida como central pelo Ministério do Trabalho.
E, a título de ilustração, já que o mote de seu comentário foi o dinheiro arrecadado pelas centrais, a receita ANUAL da CTB está na casa dos 4 milhões de reais, enquanto que a maior central, a CUT, recebe mais de 20 milhões de reais. Aí, compare a receita e veja quem está mais e quem está menos na luta real.
A luta é só por mais arrecadação. Quanta ingenuidade...
Seu "Sérgio",
Você é filiado ao Sinditest? Se não é, e acha que não se deve contribuir pra nenhuma entidade dos trabalhadores, será que voce devolve pro governo (ou doa pra filantropia) os aumentos recebidos por causa da luta das entidades sindicais que menospreza?
Se voce é filiado ao Sinditest, então contribui conscientemente esperando que sua entidade lute por seus direitos. Se ela não lutar como deve, voce deve reclamar contra a direção e batalhar pra trocar a direção sindical, se for o caso. Porque sair da entidade o deixa simplesmente só. E sozinho, bom, então fique rezando, esperando cair do céu as coisas de que precisa pra ter uma vida mais digna.
Contudo, pelo que escreveu, parece-me que o senhor é assinante confiante e crente da revista Veja, o modelo de jornalismo de esgoto antitrabalhador deste país.
Não assino a revista veja. Não é preciso ler ela pra saber que maracutais existem em tudo que é parte. MAS parece que o pessoal da CTB são os mais incorruptíveis desse Brasil. Todos bem "intencionados".
A discussão, como se vê, é apenas sobre quem vai gerenciar o caixa do bolo fiscal retirado dos trabalhadores. Para esse objetivo, foram criadas no último períodos nada menos que 17 “centrais” sindicais. A voracidade é tanta que criou um absurdo lógico. Nada no mundo pode ter tantos centros assim...O que temos aqui é aquilo no que o Brasil é mais pródigo: uma nova Califórnia, uma corrida para ouro. Só que ouro não vem das minas, mas sempre, como neste caso, do bolso do povo. A divisão das centrais nada tem a ver com nenhuma ideologia ou diferentes perspectivas para o movimento sindical. É apenas e tão somente um meio de redistribuição do orçamento do Estado.
Que belo, hein, sr. "Sérgio-MD"? (Esse MD significa Medianeira, ou talvez Mimetizador Desinibido?).
De duas uma, ou o senhor está só fazendo troça com este tema de debate, e copiando/colando trechos escritos por outra pessoa sem lhe dar o devido crédito, ou o senhor é um não-declarado seguidor do famoso partido "Pão Com Ovo", o PCO, o partido da ultra-ultra-esquerda, que está mais à esquerda do que a posição dele mesmo ontem.
Porque o trecho que o senhor enviou - e liberamos - como comentário imediatamente acima é retirado tal e qual de um textto hidrófobo e histérico do site do Partido da Causa Operária, vulgo Pão Com Ovo (PCO), partido que só faz esbravejar contra tudo e todos. Se é admirador ou até militante desse partido, declare-se, há liberdade suficiente hoje para tanto. Ou ao menos coloque o crédito do texto que copiou/colou deste endereço:
http://www.pco.org.br/ruicostapimenta/coluna/ler_coluna.php?id=18.
Nesse nível, náo dá pra debater nada.
Sim o trecho é do PCO. Está colocado os créditos. Porém não está longe do real objetivo destas "centrais". O volume de dinheiro acirra a cobiça daqueles que usam as ideologias com este fim. O não pagamento de imposto e não necessidade de prestar contas transaforma-se numa "califórnia" como diz o artigo, com dirigentes muito bem instalados mamando nas tetas dos trebalhadores.
Acho que o MD que acompanha o nome desse Sergio, ta mais pra MUITO DESINFORMADO, do que pra qualquer outra coisa!!!! Até sugiro que troque para MP = Muito Pelego! E assim junte-se, se ja não o fez, à turma do SINDITEST-PR...
Sou do campus de medianeira. não tenho nada contra o sr. messias e também desconheço as falcatruas que esse blog atribui a ele. para mim a pessoa só é culpada quando provadamente culpada. não julgo sem o veredicto final.
Sr. Sérgio,
Cortês de sua parte revelar que trabalha na UT de Medianeira, e que nesse campus avançado vocês acompanham o que informamos e opinamos neste blog.
Devo registrar, em vista deste seu último comentário, dois esclarecimentos sobre a posição do grupo que responde por este blog, em relação ao presidente do Sinditest e às ações da Diretoria que ele preside.
1-Não temos questões pessoais contra o servidor W. Messias, e procuramos tratar nossas diferenças sempre no plano político. Infelizmente, algumas vezes constatamos que o mesmo não se dá por parte do servidor W. Messias em relação a membros destes grupo, pois publicamente ele já lançou acusação de natureza pessoal contra nós.
2-Quanto a "falcatruas", o Blog não "atribui a ele" (W. Messias) as mesmas. O Blog faz denúncias e republica as feitas por outros em face de a DIRETORIA do SINDITEST realizar algumas ações e delas não prestar contas nem esclarecimentos, e, com tal postura de sonegação de informações, dar livre margem ao levantamento de SUSPEITAS de irregularidades. Falamos de SUSPEIÇÃO e não de acusação ou pré-julgamento de quem quer que seja. È nosso direito como filiados de base, pagadores do Sindicato, exigir que uma Diretoria (não apenas a pessoa do presidente) dê satisfação de seus atos. Temos certeza de que, tornando-se ciente de uma série de detalhes nebulosos envolvendo transações imobiliárias que não são devidamente explicadas, o senhor também iria ter suas desconfianças.
De fato, alguém só é mesmo culpado depois que se faz pleno exame dos fatos e provas. QUANDO isso é possível e não existe obstrução, bem entendido. Contudo, diz o ditado popular, onde há fumaça...
Acompanhamos o q sai no blog porque recebemos e-mail sobre ele, por causa de uns comentários de um certo membro da chapa que perdeu as eleições no sinditest dizendo que nós votamos no messias porque ele fez uma churrascada aqui. Daí passamos a entender porque essa pessoa é tão indesejada.
Sergio, não acredito que passou a dar créditos a boatos de eleição e por essa causa sai atacando e falando BOBAGENS! Sérgio, você é um cara que tem respaldo na UTFPR pelos trabalhos e opiniões que emite, mas procure checar melhor as informações para não denigrir a moral de pessoas que nunca avacalharam com a sua pessoa e nem ao menos ao modo de pensar e expor suas idéias. Continue seu trabalho com presteza e dignidade sem ofender aos demais!!!!
Saudações de um Operariano contente com o retorno do FANTASMA na PRIMEIRA DIVISÃO!!!
Eu pergunto ao Sr Sérgio de Medianeira o que é uma boa gestão no sindicato?
Qual o papel de um sindicato?
O que mudou nos ultimos dois anos na questão salarial ou condição de trabalho que foi conquistado pela gestão que ai está?
O Sérgio não respondeu as peguntas da Rita. Então ele nem tem a menor idéia do que é que um sindicato deve fazer.
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