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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Balanço da paralisação chamada pela FASUBRA semana passada

Não há como saber como transcorreu a paralisação de 3 dias convocada pela FASUBRA nos dias 24 a 26 da semana passada senão pelo próprio Informe de sua Direção Nacional (ID da DN). O último ID-DN de novembro apresenta um quadro preocupante.

Montada pelo diretor da FASUBRA Rolando Malvásio, cacique do grupo intitulado "BASE" (um racha do Bloco "Vamos à Luta"), existe uma tabela mostrando as 43 entidades de base filiadas à FASUBRA e sua posição quanto à chamada para a paralisação de 3 dias em defesa da Carreira. Dessas 43, 13 optaram pela paralisação (algumas por somente um dia), 5 tiveram assembléias que votaram contra, e o restante dos 28 sindicatos não fez assembléia ou não informou que atitude tomou sobre a chamada da FASUBRA, entre estes o Sinditest, é claro.

Que o Sinditest, mesmo tendo duas diretoras suas presentes na DN da FASUBRA, não dê a mínima para chamadas à luta pela FASUBRA, já encaramos com naturalidade, não é o "ramo" mesmo de uma diretoria pelega assistencialista. Porém, preocupa que esse imobilismo atinja a maioria dos sindicatos de base e leva a se questionar, afinal de contas, como é que uma plenária vota por fazer uma parada de 3 dias e na prática os representantes dos mesmo sindicatos que votaram nisso não encaminham a resolução.

Isso sinaliza um estado de mobilização fragilíssimo do conjunto da base da FASUBRA. Esperamos que, desses sindicatos que não paralisaram ou não informaram nada, o problema seja mais circunstancial do que político-ideológico (como se dá no caso da Direção pelega do Sinditest). Porque, a continuar assim, os técnico-administrativos ficarão chupando dedo e ouvindo desculpas na Campanha Salarial de 2010.

Mas o problema não está somente na base e é preciso ver como anda a competência dos diretores atuais da FASUBRA, sua disposição para encaminhar mesmo em cada universidade o que é deliberado. A DN da FASUBRA, hegemonizada pelas correntes "Tribo", "BASE" e "Vamos à luta", tem que mostrar serviço, acionar seus militantes nos sindicatos e não ficar só na parolagem.

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