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terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Passada a campanha, qual a proposta?

Estive ontem na parte final da assembléia geral do Sinditest que deu posse à nova diretoria presidida pelo colega Messias, do HC. Como de se prever neste início de ano e numa tarde quente, não havia muita gente, talvez uns 60. Lá estiveram também os diretores da gestão "Novos Tempos", que, de maneira inédita nos últimos tempos do sindicato, realizaram um período de transição entre as duas gestões. E, naturalmente, também os advogados do escritório do Dr. Wagner (Mauro, Paulo), que devem ter "generosamente torcido" pela chapa vitoriosa, à espera de sua recontratação.


Diretores da gestão "Novos Tempos" presidida por Belotto conduziram, na última semana de 2007, os novos diretores eleitos pela Chapa 2 a uma visita até a nova Casa de Praia de Itapoá, mostrando as benfeitorias realizadas, que foram elogiadas pelos sócios que a visitaram. E, antes da posse, Belotto e a tesoureira Guaracira Flores, transmitiram aos novos diretores as informações necessárias para a continuidade dos serviços do SINDITEST.


O que chamou atenção (desculpem o paradoxo) no discurso dos novos dirigentes foi o vazio de idéias. Tanto o presidente Messias quanto o 1o. vice-presidente (de novo) Antonio Neris - que fez questão de se postar ao lado de Messias na Mesa, apesar de não convidado - fizeram falas sobre generalidades, cheias de promessas de dedicação ao trabalho sindical etc etc, mas nada, rigorosamente nada a respeito do que aflige a categoria no momento. Messias, Neris ou qualquer de seus diretores mencionaram nada sobre o risco que corre a categoria de perder a conquista do Acordo da Greve de 2007 por causa do fim da CPMF. Nem tampouco sobre a ameaça de a proposta de Fundação de Direito Privado para o HC ganhar força dentro desse cenário, colocando pressão sobre a estabilidade dos servidores do HC.


Claro, não se podia esperar muita coisa dessa ocasião. Talvez não se possa esperar muito mais também dentro dos próximos dois anos.









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