Não sabemos que tipo de vantagem há para a UFPR ou que acordos existem entre a Fundação da UFPR e esse grande grupo financeiro privado para fazer com que servidores não possam optar livremente sobre o serviço bancário onde querem movimentar sua conta salarial.
No site da FUNPAR existe uma janela que presta informações sobre essa mudança para o Itaú, na qual se lê que o grande banco paulista não estaria cobrando tarifa adicional caso o correntista queira transferir todo o seu salário para outro banco de sua escolha: “Se você não deseja movimentar a conta no Banco Itaú pode transferir seu dinheiro para sua conta em outro banco ou efetuar o saque; essas movimentações financeiras não vão ser tarifadas pelo Banco Itaú”, diz o informe da FUNPAR.
Estranhamos que a Fundação de Apoio a uma Universidade Pública celebre esse tipo de acordo com aquela grande instituição bancária privada, ao invés de preferir um banco público, como a Caixa ou o Banco do Brasil. Mesmo que o Itaú aparentemente não vá cobrar taxas para os servidores da FUNPAR transferirem seus salários para outros bancos, sabe-se muito bem que um banco privado tem mecanismos para cativar seus clientes e paulatinamente começar a cobrar por certos serviços. Ainda mais se os já super-enriquecidos banqueiros privados quiserem compensar a maior alíquota de CSLL que terão de pagar devido ao fim da CPMF.
A Diretoria do SINDITEST está correta em questionar a diretiva da FUNPAR, preservando a liberdade de escolha dos trabalhadores e trabalhadoras celetistas.
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