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sábado, 5 de janeiro de 2008

CONDSEF também em alerta geral

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) promete reagir caso o fim da CPMF interfira nos reajustes salariais da categoria. Desde que o governo perdeu R$40 bilhões em arrecadação com o fim da CPMF, o Ministério do Planejamento (MPOG) informou à entidade que as negociações com os servidores públicos federais seriam suspensas e o orçamento revisto.
As reuniões com os setores do Arquivo Nacional, DNOCS, AGU e Departamento do Fundo da Marinha Mercante, agendadas para os dias 10 e 11 de janeiro, foram canceladas nesta sexta-feira (4/1) pelo MPOG. A justificativa é que os estudos para ajustar a proposta orçamentária deste ano não foram concluídos. O encontro foi adiado para o dia 23/1.
Com vários acordos construídos em 2007 e muitas negociações em andamento, a entidade enviou ofício ao presidente Lula, e aos ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Casa Civil, Dilma Rousseff, solicitando que o governo não use um imposto que nada tem a ver com o orçamento da União como desculpa para cancelar reajustes.
A CONDSEF não descarta a possibilidade de greve das diversas categorias para pressionar o governo a cumprir os acordos já firmados e a continuidade das negociações que foram interrompidas.

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