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sábado, 12 de janeiro de 2008

FASUBRA cobra do Governo

Conforme vínhamos dizendo, ainda paira muita incerteza sobre onde o Governo Federal vai aplicar sua tesoura para compensar a perda de arrecadação com a CPMF. Sabemos por ora que apenas ¼ da arrecadação que a CPMF garantia – em torno de 10 bilhões de reais – virá do aumento do IOF e do imposto sobre o lucro líquido dos banqueiros (CSLL). Deixando claro quem defendem, os caciques do DEM (ex-PFL) pretendem derrubar o aumento da CSLL, para que os bancos continuem faturando a grana alta de sempre. Mas os tucanos não ficam atrás e também prometem complicar a aplicação do aumento do imposto, como forma de revidar a perda de dinheiro das emendas que seus parlamentares sofrerão.

Para os trabalhadores, pouco importa as conseqüências sobre os partidos que derrubaram a CPMF – o PSDB, o DEM e o PSOL – mas interessa exigir que o Governo Federal não jogue sobre o funcionalismo o ônus de um problema que foi criado pela direita e por suas linhas auxiliares da ultra-esquerda.

A FASUBRA informa que a Associação Nacional que congrega os reitores das Federais (ANDIFES) terá reunião dia 15 de janeiro com o MEC, onde se cobrará do ministro o cumprimento do Acordos feitos com FASUBRA e PROIFES (professores) em 2007. Devemos pois pressionar o reitor Moreira para que defenda na ANDIFES nossas posições. E no começo de fevereiro acontece uma reunião do Governo com as diversas entidades nacionais de servidores que celebraram compromissos salariais com os ministérios. Para os dias 16 e 17 de fevereiro, a FASUBRA realiza uma Plenária Nacional onde os delegados dos sindicatos de base poderão se inteirar com maior detalhe em que pé estará o cumprimento dos acordos, e o SINDITEST deve estar antenado com essas preocupações.

Será na luta prática que se comprovará a real disposição da nova Diretoria eleita do Sinditest de mobilizar suas bases para fazer valer toda a luta de 2007, luta na qual, diga-se de passagem, os membros eleitos para a nova direção sindical em quase nada contribuíram.


E quem tiver ovos fora do prazo de validade, pode guardá-los para a ocasião propícia em que senadores tucanos – a exemplo do paranaense Álvaro Dias – ficarem ao alcance, como demonstração de nosso agradecimento por terem criado o problema salarial ao derrubarem a CPMF. Mas, se o senhor ministro do Planejamento desonrar o acordo salarial, certamente ele também merece ser agraciado com nossa demonstração de clara e gema.

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