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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Por que a Diretoria do Sinditest torrou um patrimônio da categoria?

Estamos em outubro de 2008. Nessa época, sem nenhuma grande proposta política a implementar, a gestão "Sindicato Para Todos" do Sinditest já tramava suas futuras transações imobiliárias. Afinal de contas, sindicato é para comprar e vender imóveis, certo? Especialmente para seu vice-presidente Dr. Neris, que já vinha da obscura compra da "chácara" de Piraquara de 2005. A vítima da hora era a subsede sindical da r. Comendador Macedo, que em 2006 tinha sido transformada pela gestão Belotto em alojamento para filiados do interior em passagem pela capital.  Mas os sindicalistas "Para Todos" resolveram acabar com isso.

Submeteram o imóvel, de ótima localização (a três quadras da Reitoria), para uma avaliação do preço para venda, pela conceituada imobiliária Apolar (documento acima).  O prédio valia, como atesta o documento da Apolar de outubro de 2008, cerca de 300 mil reais. 

Em 2009, a Diretoria do Sinditest fez duas transações imobiliárias até hoje nunca bem explicadas (a compra da sede administrativa da r. Agostinho Leão e a venda da "chácara" do Dr. Néris).  Supostamente, o caixa do sindicato em fins de 2009 estava em boas condições.

Surpreendentemente, em 20 de janeiro de 2010, a subsede da r. Comendador Macedo é vendida em plenas férias, quando quase ninguém soube do negócio.  Ao valor estimado em 2008 pela Apolar, de 300 mil reais?  A um valor 100 ou 150 mil reais acima disso, já que o mercado imobiliário esteve aquecido em 2009-2010?  Não.

Pasmem, mas aquele imóvel foi literalmente "torrado" por meros 195 mil reais, em janeiro de 2010, um valor 30% abaixo do estimado pela Apolar, conforme mostra o trecho a seguir da escritura pública:  


Qual a razão disso?  Por que se desfazer assim de um patrimônio de todos por valor tão abaixo do mercado?  Ninguém da Diretoria do Sinditest explica, não revela, nenhum documento é mostrado, porque transparência é artigo em falta total sob o tacão dos pelegos Wilson MessiAKEL e Dr. NeriZAKI. A categoria, agora procurando construir uma greve, deve portanto ficar alerta quando ouve da boca deles que há dinheiro para as atividades do movimento grevista, mas esperam uma semana para enviar a Brasília os representantes de base para o Comando Nacional.

5 comentários:

Unknown disse...

Eu confesso que fico a pensar..."Acontecem coisas estranhas envolvendo Servidores da UFPR. São matérias robustas em denúncias comprovadas tais como na ASUFEPAR/SINDITEST o que se percebe é uma falta de indignação a ponto de nem se preocupar em punir ,se quer pensar a respeito eu já li aqui neste Blog comentário do tipo"Isto nunca aconteceu aqui na UFPR....quando o servidor Kachel fora EXONERADO da UNILA.ou melhor houve sim INDIGNAÇÃO PROTECIONISTA ao servidor, parece que o Reitor da UNILA não tinha poder de mando para tal execussão. Eu posso estar errada mas parece que se tais fatos ocorrecem em outras IFS.no mínimo estes servidores já teriam sido execrados e talvez pensariam melhor ao praticar certos atos.Bem é certo que tudo dá trabalho e de certa maneira também divide a exposição,denunciado/denunciante, eu acompanho a Saga do Servidor Paraná,também leitor e comentarista deste Blog.

Luis Otávio disse...

Assim como a maioria dos brasileiros nós servidores da UFPR somos acomodados, conformados e omissos. Colocamos no poder gente sabidamente corrupta e ainda reelegemos esse pessoal. Não é diferente no nosso sindicato imobiliário.
Muita transação imobiliária suspeita e nenhuma luta de verdade.
Um prédio no alto da XV por menos de duzentos mil reais foi um negócio da china. Quem será o sortudo que comprou essa pechincha.
Ou será que o valor declarado não é o valor real de venda? Isso é comum no mercado imobiliário e tem grande possibilidade de ter acontecido neste caso.
Até prova em contrário é nisso que eu acredito diante das evidencias.

Claudio disse...

Mais uma evidência. Esta na hora do pessoal do HC acordar e e parar de votar nesse bando de safados. Renovação no SINDITEST já....

Unknown disse...

Concordo em genero,número e grau com voce Claudio,tenho respondido pelo menos há 50 e-mails por dia de colegas que querem que eu lhes responda o que fazer diante de tanta inércia,fuga à responsabilidade,à falta de respeito com toda a categoria independente do vínculo,e eu sinto muitas vezes ter que ser dura nas minhas colocações,mas é por aí mesmo,enquanto não fizermos um bom uso do nosso voto assim permaneceremos reclamando,resmungando,murmurando se omitindo e no final pagando junto com a maioria.Da minha parte como eu sempre digo sou uma Ativista incorrigível e embora desfiliada estou desencadeando uma verdadeira Guerra Virtual contra estes safados mercenários e tenho dito abertamente para que o HC tome vergonha na cara observe o que agora esta acontecendo e guarde para lembrar na época das eleições dando a resposta que toda a Universidade por certo aguarda que parta daqui,do HC,considerado o maior reduto eleitoral...UM SONORO NÃO A ESTA COMPOSIÇÃO QUE AI ESTA.TENHO DITO AOS FUNCIONÁRIOS FUNPAR EM ESPECIAL QUE ELEJAM QUALQUER OUTRA CHAPA QUE APARECER,DESDE QUE SEJA COMPOSTA POR GENTE NOVA,QUE NÃO VÃO MAIS ATRÁS DE PROMESSAS VÃS,até porque eles mesmos virão quantas costas se voltaram contra eles dos próprios votados por eles,inclusive colegas FUNPAR que hoje fazem parte da Diretoria e se achão,mas observar leis a fim de proteger direitos.AHAHAH sinistra piada.Desculpe pelo desabafo mas estou Pt.da Cara.

PARANÁ disse...

o minimo do minimo que deveriam ter vendido é exatamente os R$ 300.000,00 avaliado em 2008.
agora o grande X da questão, é que em 2009/2010 houve uma super valorização imobiliaria no Brasil. em Curitiba e Piraquara não seria diferente, portanto até que me provem o contrário, vou sim continuar disconfiando e muito, afinal dão motivos de sobra para que isso aconteça.
e só para relembrar, as eleições estão ai.