-->

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Decreto de FHC que instituiu o controle eletrônico de ponto

Para começar um exame da proposta de controle da frequência dos servidores através de algum tipo de máquina de ponto eletrônico, antes de mais, vale conhecer o dispositivo legal  que o institui, assinado pelo presidente de má memória para os trabalhadores, FHC -  o Decreto 1.867, de 17 de abril de 1996, cujo inteiro teor está neste link

Neste Decreto, o parágrafo 7 dispensa desse controle de ponto os seguintes servidores:

a) de Natureza Especial;

b) do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, iguais ou superiores ao nível 4;

c) de Direção - CD, hierarquicamente iguais ou superiores a DAS 4 ou CD- 3;

d) de Pesquisador e Tecnologista do Plano de Carreira para a área de Ciência e Tecnologia;

e) de Professor da Carreira de Magistério Superior do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos. [antigo PUCRCE]"

Este parágrafo, discriminando servidores, embora tenha justificativas para alguns deles, é um dos aspectos que leva servidores técnicos a se indignarem.  Por que alguns devem ser controlados e outros, em especial os servidores docentes, não?

Existem, pois, polêmicas, e vamos colocar neste blog outros aspectos.  No fundo de tudo, porém, deve estar a preocupação geral pelo avanço da Universidade Pública, não comodidades ou interesses particulares, nem jamais a disposição controlista (panóptica) de dirigentes.

4 comentários:

Anônimo disse...

Servidora Justiceira disse...
Absurdo é todas as pseudo-lideranças desta Universidade serem contrárias a implantação do ponto eletrônico, só para sobrar tempo e ficarem fazendo politicagem barata e demagogia.
Parem, pensem e reflitam: O servidor que faz oito horas diárias hoje, sem ponto eletrônico esta adorando e aprova essa implantação por parte da Administração. Sabe porque ? Só para assistirem todos vocês fazendo o óbvio: TRABALHANDO UM POUCO e não apenas meio expediente de quatro horas diárias.

Outra coisa
Dodo disse...
Sr. "Anônimo", antes de mais nada, embora tenhamos voltado a liberar comentários de quem não se identifica por contas de GMAIL, apreciaremos que você, em próxima mensagem, possa se identificar. Nessa sua mensagem você fez críticas mas não ofendeu moralmente ninguém, e por isso liberamos seu comentário.
Mas seria bom que se identificasse, afinal se somos todos colegas da mesma base (UFPR e UTUFPR), acho que é saudável trocar impressões e opiniões - mesmo que duras - de modo aberto, mas franco e respeitoso.

Então "seu dodo" já que o senhor quer minha identificação, meu pseudonimo é a JUSTICEIRA.

Vê se publica né, hehehe

Anônimo disse...

Servidora JUSTICEIRA disse...

Outra coisa. O Decreto do FHC esta corretissimo. Vejamos:
1) nosso contrato é de 40 horas semanais; CERTO !
2) recebemos em nosso contra cheque como quarenta; CERTO !

Agora as "pseudo-lideranças" querem e defedem as 30 horas.
É uma vergonha. Quem não esta satisfeito peça a conta, pois na iniciativa privada é 44 horas.

Vê se divulga né "dodo", hehehe

Dodo disse...

Servidora de pseudônimo "Justiceira", ao pedirmos que se identificasse nos referimos à sua real identidade, seja ou não trabalhadora da UFPR ou UTFPR. Novamente liberamos seu comentário porque ele se manteve no campo do debate de argumentos sobre o tema desta postagem, mas insistimos em que voce possa declinar seu nome real.

Choque de Gestão disse...

Primeiro gostaria de desaprovar a insistência para que a "Justiceira" se identifique. Seus comentários são gerais e suas críticas exressam uma opinião pessoal dura, mas em momento nenhum ofensivo. Ademais, esse blog é cercado de "comentaristas" que se identificam com pseudonimos como "Formiga Atomica", "Anonimos", "Choque de Gestão", etc...
Sobre o tema em debate, concordo com os argumentos da colega. A jornada de trabalho de muitos servidores da UFPR é de uma promiscuidade sem tamanho. E isso não acontece apenas com os envolvidos na política: tem muita gente que usa a ufpr como bico. Quem trabalha as 40 horas para as quais foi contratado não temo que temer.