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sexta-feira, 5 de março de 2010

Funcionários públicos em greve. Em Portugal.


As três estruturas sindicais que representam os trabalhadores do setor público em Portugal se uniram na greve geral que teve início na madrugada desta quinta-feira e contou com uma adesão maciça dos 635 mil sindicalizados. Escolas, centros de saúde, repartições de finanças e serviços de limpeza outros serviços estão total ou parcialmente parados.

A greve foi convocada e é dirigida pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP), Frente Sindical da Administração Pública (UGT) e Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado. É contra o congelamento dos salários e a antecipação da convergência entre o sistema de aposentadoria do funcionalismo com o regime geral da Previdência, o que “suprime direitos adquiridos”, segundo os sindicalistas, que também contestam medidas relacionadas com a progressão nas carreiras e o sistema de avaliação.


Arrocho salarial
Desde 1999 o funcionalismo português sofre as conseqüências do arrocho salarial e redução de direitos, impostos a pretexto de ajustar a política fiscal aos preceitos da União Europeia. Estima-se uma perda salarial acumulada de 7% nos últimos 10 anos. A crise mundial agravou a situação.

A exemplo da Grécia, Portugal é um elo frágil do imperialismo europeu e o governo social-democrata capitulou à pressão dos ministros da União Europeia e dos bancos credores para promover políticas de redução dos gastos públicos à custa da classe trabalhadora.


Pecado original
Em resposta, os trabalhadores uniram forças e decretaram a paralisação. É a primeira vez em três anos que as duas maiores centrais sindicais do país, CGTP e UGT, unificam forças. Os sindicalistas alertam que esta pode ser a primeira de muitas greves contra a política econômica do governo social-democrata de José Sócrates ao longo de 2010, mesmo porque o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) do governo prevê políticas antipopulares até 2013, ao mesmo tempo em que desvia grandes somas de recursos para socorrer bancos e empresas em dificuldade, socializando os prejuízos dos capitalistas.

“O que esperamos é que o governo pare com este ataque sistemático aos trabalhadores da administração pública como se eles fossem culpados por algum pecado original que não conseguimos visualizar”, desabafou Bettreucourt Picanço, dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado. Os sindicatos suspenderam a paralisação na região autônoma de Madeira para facilitar os esforços que estão sendo realizados para normalizar a situação da ilha após o temporal de 20 de fevereiro.
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Fonte: Portal Vermelho

6 comentários:

Milton-UFPR disse...

Pena que o pessoal de Portugal não tem o Belotto. Mas pela internet já devem saber quem é, pela estrondosa greve de 2007.

Vingativo disse...

O Milton não perde a oportunidade de ser irînico e sarcástico.
O que o Belotto te fez pra que tenha sobrado tanto amargura?

Formigão disse...

Desde 2007 não avançamos mais nenhum item interessante. Mas já que o Milton vai dizer que teve o reajuste do Vale Alimentação em 2009 já vou deixando uma questão pra que ele demonstre onde foi a atuação da direção do SINDITEST neste episódio??? Será que a Diretoria esteve no Ministerio do Planejamento??? Será que falaram diretamente com o pessoal do MEC???/
Responda aí Sr Milton!!!!!!

Roberto disse...

Milton, um babaca completo, que nunca deve ter feito greve por medo do patrão ou por ficar lambendo as botas do mesmo. Chupa, caara!!!!!!!!!

Guaracira disse...

Estrondosa greve de 2007 sim Milton!
Greve esta que garantiu o acordo para os aumentos salariais que recebemos em 2008, 2009 e receberemos agora em 2010. Nao gozas deste privilégio, Milton?
Teu salário não foi aumentado? Estavas aposentado na época da greve? Pois se sim, saiba que o acordo também garantiu a paridade entre ativos e aposentados.
Obviamente que o Belotto sozinho não é o responsável pelos ganhos e conquistas da greve de 2007, mas com certeza desempenhou um papel fundamental e cumpriu muito bem a função que lhe cabia naquele momento, à frente de do sindicato

Anônimo disse...

Esqueceu que o Belotto foi responsável pela eleição do Barack Obama e também pela retirada das tropas do Iraque até o final deste ano.