Ministro da Saúde continua na briga pelo Projeto das Fundações de Direito Privado
Na manhã de sábado, primeiro dia da Plenária da FASUBRA, a coordenadora geral Léia deu um informe da DN sobre o PLP 92/2007 que deixou todos os delegados de base no Auditório da UnB muito animados. Segundo ela, pelo fato de a bancada do PT ter assumido posição contrária ao PLP 92 e também parte da bancada do PMDB, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão (PMDB do Rio), estaria desistindo de trabalhar pela aprovação do Projeto que autoriza criar as Fundações de Direito Privado. Uma notícia de "O Globo" de hoje, por outro lado, diz o seguinte:
"A criação de fundações estatais de direito privado poderia servir para modernizar o modelo de gestão de 2 mil dos 5 mil hospitais públicos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A estimativa é do Ministério da Saúde que, mesmo diante das críticas de sindicatos ao projeto, continua acreditando que estados e municípios vão aderir ao novo modelo, informa reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal O GLOBO. O projeto também enfrenta forte resistência da bancada governista, incluindo parlamentares do PT.
Na última semana, assessores do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, chegaram a anunciar, em reunião no Conselho Nacional de Saúde, que o ministério iria desistir de aprovar a proposta no Congresso Nacional. Os sindicalistas comemoraram. Mas Temporão avisou que mantém a luta pelo projeto, embora reconheça a dificuldade de aprová-lo."
Em resumo, não se pode baixar a guarda nem dormir de touca, achando que o PLP 92 já está morto, afinal seu conteúdo deriva de propostas que PSDB e DEM sempre defenderam nos tempos de FHC, e seus deputados deverão votar a favor, além de vários outros de diversas siglas. O movimento sindical tem que continuar fazendo marcação cerrada, homem a homem, ou melhor, sindicalista a deputado, para denunciar esse contrabando nefasto da Era FHC.
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Fonte: Blog FASUBRA Classista, de 13/07/2009
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3 comentários:
Só sendo muito trouxa pra achar que alguns protestos e documentos iriam convencer certas autoridades a desistir de um projeto que faz aquilo que os gerentes amam: não ter que lidar com carreiras e poder demitir à vontade com base na CLT. Se o Sinditest não se espertar, o projeto pode passar, sim. Mas tambem não sabemos se o Sinditest, na pessoa de seu Messias e seu Neris, é mesmo contra o projeto dessas Fundações. Da boca pra fora eles são contra, mas parece que não querem fazer nada pra impedir a aprovaçao, querem mais é se refestelar com sua nova sede de sindicato.
Messias é deliberadamente a FAVOR da Fundação Estatal, pois os FUNPAR SÃO UM ESTORVO NA CAMPANHA DELE PARA A RE-ELEIÇÃO!!!!
Essa turma da Tribo fica dando informe ufanisa só pra desmobilizar a base! Tem que ver esse projeto de lei arquivado pra fazer a comemoração, antes disso é irresponsabilidade.
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