Os dois eventos são prova da representatividade, vitalidade e unidade da UNE, passando por cima de iniciativas divisionistas como as dos grupelhos da fantasmagórica CONLUTE. Esta articulação, derivada da "central" CONLUTAS do PSTU, tentando se apresentar ultra-revolucionária, sempre lutou contra a histórica bandeira da Reforma Universitária, propondo na prática que tudo fique como está, numa indisfarçável postura conservadora que afasta a maioria dos estudantes.
No CONEB da UNE, além de propor novas formas de acesso ao ensino superior, os jovens ratificaram a necessidade de implantação do Projeto de Lei 73/99, que reserva 50% das vagas nas universidades para estudantes egressos da rede pública, em especial negros e indígenas.
A aprovação de eleições paritárias de dirigentes nas universidades (que só acontecem na UFPR e em raras outras universidades), e a instalação de creches destinadas a atender a demanda das jovens mães, também sinalizam para a necessidade de reformulação da estrutura acadêmica.
As resoluções aprovadas em consenso vão além dos limites físicos da universidade, como a exigência de destinação de 10% do PIB nacional para investimentos na área da educação; a fixação de verbas na ordem de R$ 400 milhões para Assistência Estudantil; a livre organização do movimento estudantil e social; e a defesa da meia-entrada sem nenhuma restrição. Entre por aqui no site da UNE para saber mais sobre o CONEB e a 6ª Bienal.
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