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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Reajuste de 10,5% para TAE é a posição atual do Governo Federal

A mais recente rodada de negociações envolvendo o Comando de Greve da FASUBRA, o MEC e o MPOG aconteceu no último dia 7.  Os representantes do governo Dilma, já cientes de que a proposta de reajustes ao longo de 4 anos é de todo rejeitada pelos servidores, dispuseram-se então a propor um acordo para 2 anos.  Porém, os índices de reajuste se manteriam os mesmos da oferta original: 5,5% em 2016 e 5,0% em 2017, perfazendo 10,5%.

O governo está conversando com cada setor dos servidores federais em greve, e esse giro vai até 14 de agosto. Só depois disso seus representantes acreditam reunir mais informações para voltar a negociar com a FASUBRA, que teria uma greve nacional considerada “forte” pelo governo.  Em negociação específica com a FASUBRA, um possível reajuste além dos 10,5 oferecidos “no geral” estaria vinculado a avanços nos valores de piso da carreira e do step.  Espera-se nova reunião entre governo e FASUBRA para entre os dias 17 e 19 de agosto.

Outros pontos da pauta específica da FASUBRA foram debatidos, como democratização nas IFES, plano de capacitação, redefinição do Art. 18 do PCCTAE, aposentados, EBSERH e jornada de 30 horas.  Sobre este último tema, uma reunião em 12/08 poderá fechar o texto de uma Portaria capaz de pacificar a questão para todas as IFES.

Por fim, no que toca a ameaças de corte de ponto, o secretário do MEC Jesualdo Farias reafirmou que o ministério vai interceder para evitar processos de retaliação ou de criminalização da luta dos trabalhadores: "O MEC é radicalmente contra todo e qualquer tipo de perseguição e discriminação dentro das instituições federais”.
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Fonte: com informações da FASUBRA

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