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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Diretoria do Sinditest não investe na conscientização política da base

Nossa concepção de sindicalismo classista indica que, quando ocorrem batalhas políticas que definem o poder no estado e no país, o movimento sindical tem o dever de informar e esclarecer os trabalhadores sobre quais opções de candidaturas ajudam ou prejudicam os interesses da classe.  Diferente da visão classista, há diversas concepções sindicais corporativistas, economicistas, atrasadas, tais como as que hoje prevalecem na direção do Sinditest.

Entendemos que um sindicato combativo, classista e de luta não se pode furtar a oferecer à sua base elementos de informação e formação para que a escolha de candidatos aos poderes executivo e legislativo se dê com base na consciência de quais deles atendem os interesses da classe trabalhadora.  Não é o caso atual do Sinditest, uma entidade com direção pelega, despolitizada e despolitizante.

Não foi por falta de convite.  O Sinditest foi convidado a organizar debates entre candidatos destas eleições de 2010.  Percebendo a despolitização de dirigentes como Messias e Dr. Neris, um diretor atual do Sinditest se desculpou num email a uma pessoa que propunha que o Sinditest ajudasse a organizar um debate: "duro é convencer Wilson e Neris. Eles acham que o sindicato não deve se envolver." 

E assim, a ideia de um debate patrocinado pelo Sinditest morreu.  Lindo, não? Enquanto isso, na semana passada, a APP-Sindicato teve a capacidade de reunir os candidatos ao governo do Estado e fazer um marcante debate no Teatro Fernanda Montenegro, de onde o candidato neoliberal lernista Beto Richa saiu desmascarado e muito criticado.  Por aí se vê a qualidade de cada tipo de dirigente sindical.

6 comentários:

Luis Otávio disse...

Ingenuidade achar que a atual diretoria do sindicato tem interesse em informar e politizar os filiados. Ao contrário, quanto menos informados melhor. Precisam manter a imagem dos que podem, dos que sabem, dos únicos que tem intimidade com o poder. Política não é assunto pra se discutir com qualquer pobre mortal. E quem está no sindicato há uns 20 anos não vai largar o osso assim tão fácil.

Milton-UFPR disse...

É verdade, os únicos que podem conscientizar a categoria são o Paraná e sua turma...

PARANÁ disse...

devagarinho o Milton que não é Milton esta retornando, seja bem vindo!!!!!

Luis Otávio disse...

Miltom não entendi. O que o Paraná tem a ver com o meu comentário?

Milton-UFPR disse...

Tem a ver que o Praná e sua turma podem "politizar" os filiados, principalmente qiando ele tem uma candidata ao poder...

Monsueto Araujo de Castro disse...

MOVIMENTO NACIONAL PELA VALORIZAÇÃO DO VOTO – MONAV
Na luta contra a fraude e a corrupção eleitoral

OS DEZ MANDAMENTOS DO ELEITOR CONSCIENTE

1º - Valorizar e dignificar o voto, utilizando-o para o engrandecimento do PAÍS, fortalecimento e grandeza da DEMOCRACIA e segurança da FAMÍLIA, para garantia do futuro de nossos filhos e netos.

2º - Não permitir que a corrupção, forjada e manipulada pelo Poder Econômico, faça de seu voto um instrumento ao alcance dos que só estão interessados em satisfazer suas ambições pessoais.

3º - Repudiar candidatos que, fantasiando-se de idealistas e humanitários, prometem mundos e fundos, além de dinheiro, emprego, alimento e remédio, com o intuito de explorar, em todos os sentidos, a boa-fé do eleitor.

4º - Condenar frontalmente os candidatos que, não respeitando a integridade do voto livre e consciente, exploram a miséria, com o objetivo de coagir eleitores a lhes dever favores e a votar por gratidão.

5º - Evitar votos brancos ou nulos com a desculpa de que nenhum dos candidatos merece ser votado, pois isso representa um julgamento injusto que poderá beneficiar os piores candidatos em prejuízo dos melhores.

6º - Advertir eleitores menos informados de que o voto secreto lhes garante a liberdade de consciência, que está acima de compromissos ocasionais e espúrios com candidatos corruptores. Votar em eleições livres é assumir compromisso com a própria consciência.

7º - Repelir a ação dos cabos eleitorais que, a troco de dinheiro e outras recompensas, agem como agentes comerciais intermediários, fazendo do voto alheio uma mercadoria lucrativa e relegando o eleitor ingênuo à condição de explorado.

8º - Desprezar qualquer tipo de propaganda eleitoral que atente contra a lei e a propriedade pública e privada, pois candidato que não respeita a lei não pode merecer o respeito e muito menos a confiança de eleitor que pretende valorizar seu voto.

9º - Nunca esquecer que o voto consciente é que contribui para fortalecer o verdadeiro poder democrático, que é o Poder do Povo, representado no Governo e nos Legislativos pelos cidadãos que são eleitos em eleições livres e soberanas.

10º - Defender, seja onde for, a valorização do voto, mediante reconhecimento de que todos nós, que possuímos título de eleitor, somos responsáveis pelos atos daqueles que elegemos e podemos ser responsabilizados pela democracia que temos. www.monav.com.br

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