"Nós gostaríamos de que o tema fosse pautado ainda neste ano, até mesmo em uma comissão geral, mesmo que não tivesse ainda votação, para abrir a possibilidade de um debate mais amplo pela sociedade civil", disse dom Dimas Lara, secretário-geral da CNBB, principal articuladora da Campanha Ficha Limpa que mobiliza mais 42 entidades da sociedade civil.
Temer respondeu que está disposto a atender a reivindicação, mas condicionou a inclusão do projeto na pauta de votações à concordância dos líderes partidários. "Nós temos que acertar com os líderes um projeto definitivo que possa ser levado ao plenário e ser aprovado. Seria muito ruim para a Câmara levar um projeto dessa natureza que não viesse a ser aprovado.
Apoiada por 1,3 milhão de eleitores e apresentada à Câmara no fim de setembro, a proposta está pronta para ser submetida ao plenário. Mas enfrenta resistência de deputados e senadores. Sob o argumento básico de que as disputas políticas resultam em perseguições e em denúncias sem fundamento, eles querem manter o dispositivo da legislação eleitoral que só proíbe candidatura de quem for condenado em última instância pela Justiça.
O projeto apresentado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral visa proibir candidatura de quem seja condenado em primeira instância ou denunciado a órgão colegiado do Judiciário por crimes eleitorais e outros, como tráfico de drogas, exploração de trabalho escravo, exploração sexual e lavagem de dinheiro.
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Fonte:DIAP
2 comentários:
Duvido que passe no STJ. De acordo com a COnstituição Brasileira, todos são INOCENTES até decisão TRANSITADA EM JULGADO. Até lá, meus colegas, todos são absolutamente elegíveis e com direito à AMPLA DEFESA E O CONTRADITÓRIO.
É verdade o que disse a pessoa acima. Mas que já atrapalha um bocado se eleger com denúncias em cima, atrapalha. Por isso o vice-presidente do sindicato já não dorme direito.
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