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domingo, 8 de maio de 2011

Sem mães não há humanidade

Com a frase acima, queremos não apenas dizer o óbvio, de que é pela função social da maternidade que a espécie humana continua a existir sobre o planeta. Mas também que amor, sacrifício e devoção da mãe por seu filho estão na base da solidariedade humanista, uma das esperanças de salvar homens e mulheres da barbárie produzida pelas injustiças do mundo capitalista.

Por isso, em homenagem a este 8 de maio, achamos adequada a imagem da Pietá, escultura de Michelangelo, e a letra da música Angélica, de Chico Buarque, que falam por  si mesmas desses elevados sentimentos humanos.



Quem é essa mulher
Que canta sempre esse estribilho?

Só queria embalar meu filho
Que mora na escuridão do mar

Quem é essa mulher
Que canta sempre esse lamento?

Só queria lembrar o tormento
Que fez o meu filho suspirar

Quem é essa mulher
Que canta sempre o mesmo arranjo?

Só queria agasalhar meu anjo
E deixar seu corpo descansar

Quem é essa mulher
Que canta como dobra um sino?

Queria cantar por meu menino
Que ele já não pode mais cantar

Quem é essa mulher
Que canta sempre esse estribilho?

Só queria embalar meu filho
Que mora na escuridão do mar

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