A categoria bancária reivindica um aumento de 13,23% (inflação do período mais ganho real), mas os patrões representados pela FENABAN só oferecem 7,5% e não querem reabrir negociações. Outras reivindicações dos bancários incluem elevação dos pisos salariais, aumento no valor da cesta-alimentação, fim das metas produtivistas abusivas, combate ao assédio moral e melhores condições de saúde, segurança e trabalho.
Na condição de participantes do movimento sindical da UFPR, apoiamos fortemente a greve dos companheiros bancários, uma categoria que é super-explorada para fornecer lucros fabulosos aos maganos da esfera financeira. E mais ainda neste momento em particular, quando o mundo assiste às tentativas de governos e bancos centrais para salvar banqueiros que inventaram uma trilionária farra com papéis pintados sem lastro em riqueza real. Banqueiros correm desesperados pedindo dinheiro para solucionar as irresponsabilidades que cometeram, mas querem dar migalhas em vez de salários dignos aos trabalhadores que exploram.
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Fonte: com informações do Sindicato dos Bancários de Curitiba.
Um comentário:
Situação bem difícil a vivida pelos bancários. O número de vagas de trabalho caiu muito com o uso das máquinas. A pressão por resultados é muito forte. O número de caixas é cada vez menor pr um número cada vez maior de clientes.
Já do lado dos banquiros tudo vai muito bem obrigado. Nunca viram tanto lucro fácil as custas de clientes e funcionários altamente explorados.
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