Há 1 mês o presidente Lula dizia que isso era só uma "marola" que pouco balançaria o seguríssimo barco brasileiro. Agora já não fala mais assim e seu ministro do planejamento já usa em entrevistas frases como "se for preciso enfiar a faca, vamos enfiar" (clique aqui para ver a reportagem onde ele afirma isso). Quer dizer, cortará despesas que julgar menos importantes, como as da folha do funcionalismo. Os servidores públicos já tem experiência com os lances e ameaças da tal "faca".
Lembram da novela do começo deste ano para pagar a primeira parte do Acordo da Greve de 2007? Por causa do fim da CPMF, tirando R$ 40 bilhões da receita do Governo Federal, o Ministério do Planejamento ficou meses alegando que não poderia cumprir o prazo de pagamento do reajuste de 2008 acertado na Greve do ano anterior. Afinal pagou, mas ainda sobra confusão com a Medida Provisória.
Agora, o raciocínio é simples. Se este ano a economia do Brasil crescerá ainda bem (uns 5%), em 2009 arrisca crescer menos - de 3 a 3,5%. A supercrise mundial afetará para valer o crescimento econômico brasileiro em 2010 e o governo dirá que sua arrecadação de impostos caiu por causa do esfriamento das economias mundial e nacional. Consequência: ao fazer o orçamento para 2010 – que deve incluir o dinheiro para a parte final do reajuste do acordo da greve – o sr. Paulo Bernardo vai usar sem dó sua faquinha, "em nome do equilíbrio orçamentário". E os servidores poderão ver de fato o descumprimento da palavra do governo, ficando com os bolsos a ver navios. E facas, faquinhas e facões.
Um comentário:
Por que a FASsUBRA não faz logo uma campanha pra derrubar esse ministro do cacete. Pro Paraná sobra os ministros tralhas: Bernardo, Stephanes...
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