No próximo 14 de março completa-se 1 ano do vil assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e de seu motorista Anderson. Movimentos sociais e partidos, em numerosas cidades do Brasil (e mesmo no exterior), programam atos para marcar a data, saudar a memória de Marielle e sua luta, bem como cobrar das autoridades a identificação e punição de mandantes e executores do crime. Em Curitiba, também.
Ontem foram presos um ex-PM e um PM, acusados de terem sido executor e motorista da ação que assassinou a vereadora e seu motorista. São esses dois facínoras na foto aí embaixo. Ronnie Lessa é o acusado de efetuar os tiros e Élcio seria o motorista do carro Cobalt, que perseguiu o carro de Marielle. OK, presos, antes tarde do que nunca.
Mas a pergunta maior que fica é: quem foi o mandante desse hediondo crime? Quais os "grandões" da política interessados em tirar do caminho uma vereadora combativa que batalhava em defesa dos direitos humanos e do sofrido povo pobre do Rio? Quem? Aqui a porca torce o rabo, até porque se sabe de notórias ligações da família Bolsonaro (pai e filhos) com as bárbaras milícias criminosas que empestam a Cidade Maravilhosa.
Mais uma 'fake news' do presidente Boçal
A reportagem feita no Rio sobre a prisão dos matadores é de autoria de Chico Otávio e de Vera Araújo. Chico Otávio, um dos melhores repórteres do país, é pai de Constança Rezende, a repórter do jornal Estado de S. Paulo atacada por Jair Bolsonaro no Twitter. Bolsonaro, o presidente com idade mental de 12 anos de idade, mentiu sobre a jornalista, e as milícias de ódio bolsonaristas na internet passaram a ameaçá-la.
Bolsonaro também citou o pai da repórter, Chico Otávio. Quis convencer que havia um complô da imprensa para destruir a imagem da família Bolsonaro. Como se o patriarca desmiolado já não fizesse muito mais e melhor nesse sentido autodesmoralizante. O que Bolsonaro estava atacando fica cada vez mais claro. Chico Otávio é um dos repórteres que mais se dedica a investigar as milícias do Rio.
O presidente queria desqualificar aqueles que investigam as transações suspeitas de seu filho senador (Flávio), assim como o dinheiro suspeito na conta da primeira-dama Michele (apelidada nas redes sociais de "Micheque", pelos cheques que recebe do Queiroz, o assessor de Flávio), assim como o envolvimento do próprio Bolsonaro com milícias que mataram Marielle.
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Com participação no texto de Eliane Brun
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