O déficit da Previdência Social é uma balela, vendida diariamente pelo governo federal do presidente Boçalnaro e pela grande mídia amiga de banqueiros gordos. Até por isso, baixaram uma ordem no INSS de que nenhum servidor do órgão pode abrir o bico para responder a perguntas de quem quer que seja! Porque, se forem questionados, a certa altura acabarão admitindo a verdade da ausência do déficit.
A proposta de Boçalnaro/Paulo Guedes para a contra-reforma da Previdência é inteiramente desfavorável aos trabalhadores, aos idosos pobres e segmentos da população que dela dependem para ao menos sobreviver neste Brasil de recessão. Aliás, por essa esdrúxula proposição, quem quiser se aposentar com 100% dos vencimentos da ativa terá de contribuir por 40 anos!
E talhada a proposta para agradar os banqueiros, que esfregam as mãos sonhando com as futuras contas de previdência privada, no modelo de "capitalização", altamente injusto e inseguro, a tal ponto que no Chile esse modelo tem levado idosos até ao suicídio, quando vão aos bancos e financeiras, e descobrem que não há um tostão em suas contas!
A proposta da contra-reforma já está nas mãos do porquinho Felipe Francischini, filho do delegado valentão que se borrou diante da greve da APP em 2015, incrivelmente eleito presidente da mais importante comissão de trabalho da Câmara Federal (CCJ - Comissão de Constituição e Justiça, que admite a constitucionalidade da proposta ou não). O porquinho Francischini espera concluir votação dessa proposta diabólica na CCJ ainda em abril, e a partir dali ela vai a debate no plenário com todos os deputados e deputadas (onde precisa granjear o voto de 308 parlamentares).
Ora, desde já é preciso denunciar essa proposta antipovo e lutar contra ela, nas ruas e no parlamento!
Por isto, todas as Centrais Sindicais (eu disse TODAS) organizam o dia 22 de março como um primeiro Dia de Luta contra a Reforma da Previdência do BoçalNazi. Além das Centrais, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estão empenhadas nessas batalhas. Todos nós do povo, atingido em cheio em seus direitos por essa aberração, precisamos participar das lutas e greves que forem convocadas, em especial os mais jovens, que no futuro serão terrivelmente penalizados em caso de aprovação da abjeta matéria.
Em Curitiba, o dia 22 consistirá de uma primeira concentração e ato público na Boca Maldita, a partir das 9 da manhã, seguido de marcha pela Rua XV até o prédio do INSS na praça Santos Andrade. Vamos lá, pessoal, antes que seja tarde demais!!
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