São agora ex-diretores do Sinditest a servidora Carla Cobalchini e o servidor José Carlos de Assis, seu marido. Entregaram uma carta de renúncia perante o pouco que sobrou de Diretoria na entidade sindical dos técnicos.
O motivo exato, ou o motivo exposto na tal carta, não se sabe ainda, pois a carta foi trancada numa gaveta pela administradora do Sinditest, não se pôde ter acesso.
Fato é que os dois engrossam um rol de outros diretores que, formalmente ou não, afastaram-se da direção do sindicato ao longo dos últimos meses. De um total de 35 diretores eleitos (25 titulares e 10 suplentes), hoje devem restar 5 ou 6 fazendo sabe-se lá o quê. Crise geral pelas bandas da rua Agostinho Leão.
Em postagem anterior, citamos um "quebra-pau" em certo sindicato... bem, não é preciso ser muito gênio para saber de qual entidade se estava falando. E toda aquela confusão com certeza foi o estopim para essa renúncia de dois diretores que há 11 anos não largavam o "osso".
Carla e Zé Carlos desde 2008 entraram na Diretoria do Sinditest, naquele ano fazendo genuflexões ao arquipelego Wilson Messias, o presidente, e Antonio Neris, vice. Mantiveram-se fieis na reeleição de Messias para a gestão 2010-2011. Na eleição para o mandato 2012-2013, passaram a rasteira nos dois arquipelegos e assumiram com plenos poderes o Sinditest, e não mais saíram de lá. Onze anos aboletados nos cargos do sindicato.
Agora, chega ao fim esse reinado. Chega? Ou eles esperam que o juiz trabalhista, que analisa, no final de março, a ação judicial questionadora do processo eleitoral de 2018 (por causa da urna irregular da FUNPAR), possa lhes dar uma sobrevida?
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