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domingo, 17 de novembro de 2019

Apocalipse de Guedes e Boçalnaro é cínica ironia do desgoverno

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Uma análise da série de medidas propostas por Guedes e Bolsonaro nos últimos dias revela: trata-se de devastar a proteção social e instaurar um Estado de Exceção Permanente

Por Sonia Fleury, do site Outras Palavras, via Jornal GGN

Ao encaminhar ao Senado novas propostas de revisão constitucional – PEC 186 Emergencial e PEC 188 do Pacto Federativo – o ministro Paulo Guedes usava um curioso adereço, bastante estranho a seu perfil de homem do mercado financeiro, cujos padrões estéticos indicadores do sucesso pessoal são bastante conhecidos. Tratava-se de uma pulseira artesanal, do tipo das que homenageiam o Senhor do Bonfim na Bahia, na qual se lia APOCALIPSE e o número de um versículo do livro bíblico. Chamou atenção o uso do inusitado adorno, já que o ministro, até então, não fazia parte da ala governamental conhecida pelo fanatismo religioso, situando-se na ala do fanatismo neoliberal.


Na foto acima (crédito da foto: jornal Estado de São Paulo), aparece no detalhe a pulseira de Guedes, com o versículo do Apocalipse 12:11, que diz: "E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra de seu testemunho, e não amaram as suas vidas até a morte."  O capítulo 12 narra o fim do mundo e a luta do arcanjo Miguel contra Satanás.  Com certeza, o demônio, neste caso, atende pelo nome de Guedes, e o povo, Migué nessa história, vai ter que derrotá-lo mais cedo ou mais tarde.(*)

Tratando-se de um momento solene e de grande gravidade para a sociedade brasileira, ficou impossível não buscar entender o sentido da linguagem metafórica contida nesse ato, de flagrante intencionalidade. Trata-se de um conjunto de propostas que visam à destruição do Estado de Bem-Estar Social contido no texto constitucional e sua substituição pela constitucionalização do Estado de Exceção Permanente. Isso fica claro no texto da PEC 188, no qual se propõe uma adição ao Artigo 6º da Constituição Federal, que estabelece o rol de direitos sociais a serem garantidos pelo Estado brasileiro:

ART. 6º - SÃO DIREITOS SOCIAIS A EDUCAÇÃO, A SAÚDE, A ALIMENTAÇÃO, O TRABALHO, A MORADIA, O TRANSPORTE, O LAZER, A SEGURANÇA, A PREVIDÊNCIA SOCIAL, A PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA, A ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS, NA FORMA DESTA CONSTITUIÇÃO.


A proposta atual é a inclusão do seguinte parágrafo único:

SERÁ OBSERVADO, NA PROMOÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS, O DIREITO AO EQUILÍBRIO FISCAL INTERGERACIONAL.

A primeira pergunta que cabe é saber de quem é o direito ao equilíbrio fiscal? Do ministério da Economia? Do sistema financeiro, que receberá os recursos retirados dos trabalhadores a título de serviço da dívida? Outra questão fundamental é saber qual é a base técnica do conceito de equilíbrio fiscal intergeracional? E sua base jurídica? Finalmente, quem definirá o equilíbrio fiscal intergeracional ao qual os direitos sociais da cidadania passariam a ser subordinados?

Esse conjunto de questões só tem uma resposta: ao constitucionalizar o estado de emergência fiscal permanente rasga-se a Constituição Federal de 1988, cujos princípios fundamentais da República, elencados no Título I, vêm sendo sistematicamente sabotados pelo governo atual, inaugurando um estado de exceção constitucional, no qual a economia deixa de servir à sociedade para, invertendo a lógica, colocar a sociedade a serviço de uma economia especulativa e financeirizada. Essa parece ser a missão do ministro Paulo Guedes.

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(*)Este parágrafo foi comentário adicionada pelo editor deste Blog e não consta do texto original da autora do artigo.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Folha de SP é uma 'velhinha de Taubaté' que crê em Paulo Guedes, ironiza Duvivier

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Em artigo publicado nesta quarta-feira, 6, o escritor Gregório Duvivier ironiza o jornal Folha de S. Paulo por defender ardorosamente a política econômica de Jair Bolsonaro, representada pela figura de Paulo Guedes. "A cúpula do jornal continua acreditando no governo até debaixo d’água. O que é um naufrágio pra quem vive no aquário? A velhinha de Taubaté que escreveu o editorial segue confiante e esperançosa de que o governo está 'na direção certa'. Faltou dizer pra onde. Pro quinto dos infernos, talvez", diz ele.

"Paulo Guedes não se aliou a Amoêdo, Alckmin, Marina, ou qualquer liberal 'republicano' e tem um motivo pra isso: ele sabe que não se cortam direitos sem um projeto autoritário e moralista. Não à toa, o modelo de Paulo Guedes pra 'modernizar o Estado' é o Chile de Pinochet. Ninguém nunca conseguiu tirar direitos sem prender oposição e matar pobre. Quando os direitos somem, logo logo começa a sumir gente", escreve ainda Duvivier.
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Fonte: 247

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Cortes, cortes, cortes! Salve, Boçalnaro, exterminador do futuro! Veja a prévia da PEC "emergencial"

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Acima está uma figura detalhando os tópicos da chamada PEC "emergencial", que incide fortemente sobre o serviço público, e somente no sentido de cortar tudo que puder.  Essa é uma prévia do conteúdo da Proposta, divulgada pelo jornal Valor, a qual está sendo agora entregue pelo despresidente miliciano no Congresso Nacional.

Esse pacote de venenos ainda tem que passar pelo Congresso Nacional para poder entrar em vigência, e isso não deve se resolver ainda em 2019.  Fica para o ano que vem quando - LEMBREM-SE - vai ter eleição de vereadores e prefeitos, ocasião que propicia fazer maior pressão sobre deputados (alguns deles candidatos em 2020).

Clique sobre a figura para ampliá-la.

Mais maldades da dupla infernal Boçalnaro/Paulo Guedes

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Atual desejo da maioria dos brasileiros para essa dupla do mal

Hoje o despresidente miliciano vai ao Congresso entregar três Propostas de Emenda Constitucional (PECs).  Tramadas nos laboratórios diabólicos do Ministério da Economia de Paulo Guedes, farão parte de mais enganação do atual desgoverno para dizer que isso vai agilizar a retomada do crescimento.

Uma é a PEC dita "emergencial", que quer reduzir gastos obrigatórios; a PEC do pacto federativo (muda distribuição de recursos entre União, estados e municípios); e a PEC de revisão dos fundos públicos.  Uma quarta PEC, a da reforma administrativa, virá nos próximos dias e muda regras no serviço público.  Também virão propostas para acelerar privatizações, colocando a Eletrobrás como bola da vez para ser torrada em leilão.

Ainda é preciso esperar um pouco para conhecer o exato teor de cada uma delas, após o despresidente miliciano defecá-las dentro da Câmara dos Deputados.

No que se refere aos servidores públicos federais, de algumas coisas já se tem conhecimento.  O desgoverno federal quer na prática acabar com o RJU, contratando novos servidores por concurso mas sob regime CLT, e com isto exterminando o direito de estabilidade da maioria das carreiras.  Querem os bolsonaristas inclusive fazer contratações temporárias, além de recorrer mais a terceirizações.

Para alegrar todo o funcionalismo: pela PEC "emergencial", o desgoverno poderá obrigar, na marra, servidores a terem redução de jornada de trabalho COM correspondente redução de salários... 

Cortes, cortes e mais cortes - é só o que interessa ao receituário ultraneoliberal do demoníaco Paulo Guedes.  Só não cortam a liberdade do despresidente de gastar à vontade em despesas pessoais com seu cartão corporativo, cujos valores despendidos tem sido escandalosos.  Até membros do partido de Boçalnaro (o desmilinguinte PSL) estão exigindo auditoria nos gastos desse cartão!

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Em qual praia está trabalhando o ministro Boçal do Mau Ambiente?

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Suposto ministro do Meio Ambiente curtindo praia limpa em SP

Ora, ninguém é de ferro.  Depois de tanto labutar para limpar as praias sujas de petróleo do Nordeste, o ministro Ricardo Salles, fiel "acepipe" (como diria seu colega da Educação, o Weintraub *) do despresidente Boçalnaro curte outra praia.

Salles está na Praia da Baleia, litoral paulista. Enquanto cuida de, com acepipes de frutos do mar, virar uma baleia, ele deixa para os inteligentes peixes do Nordeste escaparem sozinhos das cargas mortíferas de óleo.  Pois, segundo o ministro da Pesca de Boçalnaro, os peixes são "inteligentes" e sabem desviar das levas enormes de hidrocarbonetos tóxicos.

Enquanto o ministro Salles curte sua prainha limpa em São Paulo, o óleo já atinge as águas do Parque Nacional Marinho de Abrolhos (sul da Bahia), ameaçando o santuário de biodiversidade que ali existe.  Pessoal da Marinha e milhares de voluntários das populações locais se viram para evitar o pior.

Esse ministro chamou a organização Greenpeace de "ecoterrorista" e está sendo processado por isso. Ele merece mesmo muito reconhecimento pelos nobres e operosos serviços prestados ao meio ambiente. 
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(*)Numa de suas "brilhantes" falas, buscando atacar o PT, o suposto ministro da Educação Abrahamhamham Weintrouble pronunciou a pérola: "o PT e seus acepipes".  Quis talvez dizer "asseclas" ou "acólitos", mas designou comidinhas, aperitivos.  Não se recomenda Weintraub de acepipe para ninguém, pois é envenenamento na certa.

Boçalnaro ladeira abaixo

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Vale a pena rever a paródia de setembro do programa "Zorra" sobre o despresidente Boçalnaro, que também faz gozação sobre o pseudoherói sérgio moro (minúsculas sempre para esse canalha da extrema-direita).  A paródia é feita em referência ao antigo humorístico da Rede Globo "Sai de baixo".


Mais uma defecação tipo "Future-se" do suposto ministro da Educação do Boçalnarismo

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Como diz o ditado, de onde não se espera grande coisa, aí mesmo que não sai nada.
O ministro "Cantando na Chuva" lança um arrojado programa de milhões de vagas que deverão ser supridas pelas Universidades Privadas às custas dos próprios alunos, com um detalhe: o próprio programa ainda não está escrito como será.

Por Rogério Maestri, no Jornal GGN

O tal Programa coloca uma série de palavras como “Gestão e Resultados”, “Articulação e Fortalecimento” e “Inovação e Empreendedorismo”, e um papo que mais parece uma palestra de motivação profissional. Quando se procura na página do MEC o que significa, e como será processado na prática esses itens, ao se clicar nos hyperlinks, aparecem mensagens como “Ooops… Erro 404... Desculpe, mas a página que você está procurando não existe”, ou então retorna à página que estava o link, isso quando não aparece uma propaganda da empresa contratada pelo Ministro que está fazendo a página.

O programa é tão furado que, quando se procura a sua normalização, está escrito “Para tanto, o Ministério da Educação publicou a Portaria nº xx, de xx de setembro de 2019 (inserir o número da portaria que será publicada)….”. Ou seja, a empresa que foi contratada recebeu a mensagem “inserir o número da portaria que será publicada” e remete à normalização a portaria xx de xx de setembro, que deveria ser publicada em setembro, e em outubro parece que ela ainda não existe.

Além de toda a incompetência tanto do ministro como da sua equipe e contratados, temos que entender o que é este programa, e para entendê-lo não é necessário muita imaginação, é só estar atualizado com as picaretagens dos cursos técnicos das universidades privadas de terceira linha. Pois então vamos à realidade.

Nos últimos anos, as universidades privadas estão lançando uma série de cursos sem pé nem cabeça, que “(de)formam” milhares de técnicos de nível superior e que são feitos na base de cuspe e giz, ou seja, um curso técnico de nível superior, feito da forma correta, tem que necessariamente ter laboratórios dos mais diversos tipos e professores treinados em cada área. Universidades “privadas”… o termo "privada" serve também neste caso para referir um equipamento empregado nos banheiros e a proximidade dos dois sentidos não está muito longe. Bem, estes cursos, na sua imensa maioria, não tem a mínima infraestrutura de laboratórios e os professores saltam de uma disciplina a outra conforme a necessidade das “empresas privadas de ensino”. E quando começam a ganhar mais experiência são substituídos por mais novos, inexperientes e mais baratos.

Além de tudo isto, há uma previsão do ensino à distância, que mostra a irresponsabilidade do programa, pois as aulas “práticas” são substituídas por simulações enviadas pelos professores que não dão a mínima experiência profissional.

O programa do MEC esconde uma nova picaretagem, que é a atualização do “Catálogo Nacional de Cursos Técnicos”. O que está previsto para isto? Simplesmente a aceitação de nomes criativos e atrativos de cursos técnicos que serão verdadeiras ratoeiras para os infelizes que ficarem seduzidos pelo nome e pela propaganda das “empresas de ensino”.

Para dar uma ideia de como a sugestão de picaretagem vai longe, na propaganda do programa do MEC aparece, por exemplo, a seguinte frase “Destacam-se, nas previsões desse estudo, funções significativamente baseadas no uso de tecnologias digitais, tais como aquelas relacionadas a inteligência artificial e aprendizagem de máquina, big data, automação de processos, segurança da informação, experiência do usuário, design de interação homem-máquina, robótica, entre outras.” Imaginem o aluno formado a distância em inteligência artificial ou design de interação homem-máquina ou ainda robótica, num cursinho de baixo custo à distância sem laboratório e sem professores que realmente entendam do assunto.


Da cabeça de um ministro que se tem notabilizado por apresentações patéticas na Internet, escrevendo no Twitter postagens sem noção, realmente o que pode sair é o que se encontra nas privadas.

O preço de banana (podre) do rico petróleo do Brasil no leilão do pré-sal

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Na próxima quarta-feira, 6/11, mais um gravíssimo passo no sentido de entregar nossas riquezas à cobiça de empresas petrolíferas estrangeiras.  Substituindo o sistema de partilha (em que a Petrobras participa da exploração), o regime de concessão adotado por Temer e Boçalnaro vai leiloar (entregar a preço vil) a exploração de TODO um potencial de petróleo em poços do pré-sal.  Lá se vai a antiga esperança de usar o valor dessa riqueza para investir em abertura de empregos, em educação e saúde.

O 6/11 será dos mais tristes da História recente do Brasil. Mais que o impeachment de Dilma, mais que a prisão de Lula, mais que o golpe de Temer. Quem sabe até mais que a eleição do energúmeno presidente fascista Boçal. 

Trata-se de um megaleilão das jazidas marítimas do Pré-Sal, chamado, de modo diversionista de "excedente de cessão onerosa", isto é: todo o excedente das reservas de petróleo encontradas que não eram previstas pela Petrobrás quando fez o investimento em perfurar os poços em profundidade. A Petrobrás esperava encontrar uma quantidade, mas encontrou três vezes mais. São esses dois terços a mais que serão entregues para o capital inter e transnacional. Um patrimônio estimado em mais de um trilhão de reais

Os royalties, cujo destino seria atender a pautas dos movimentos de 2013, como  mais emprego, mais saúde e mais educação, vão pras cucuias, isto é, para os bolsos das empresas estrangeiras. O indignante de tudo isso é que esse petróleo excedente será explorado agora sem a parceria da Petrobrás, desde que, durante o golpe do impeachment de Dilma, o Congresso Nacional aprovou a proposta de José Serra de extinguir o sistema de partilha criado no governo Lula (uma das coisas geniais dos governos de centro-esquerda, com forte atuação do comunista Haroldo Lima, então presidente da ANP). A Petrobrás investiu sozinha no desenvolvimento da caríssima tecnologia própria de extração do pré-sal. Doravante, nem parceira será mais, perdendo o controle não só do óleo cru, mas da própria tecnologia desenvolvida pelo Brasil a alto custo.

Que parcela do povo brasileiro está de fato a par desse vilipêndio da soberania nacional?  Alguma chance de os setores populares e democráticos unirem-se para resistir a esse entreguismo deslavado do despresidente Boçal e do serviçal de banqueiros Paulo Guedes?

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Com trechos de post de Antonio Lisboa no WA

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

48 horas de greve pela Educação será votado na Assembleia do Sinditest dia 20/09

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Diante dos severos cortes em verbas de custeio das Universidades e Institutos Federais, cresce a cada dia a indignação e a resistência contra essa medida anti-Educação e anti-Ciência do desgoverno do "capitão".  Até veículos da mídia grande, de TV, rádio e jornais impressos repercutiram as nocivas consequências do estrangulamento de recursos.

Já em 7 de setembro, em muitas cidades do país, houve importantes manifestações em defesa da Educação Pública e da Amazônia salpicada de queimadas criminosas, com a maioria dos ativistas protestando vestidos de preto, em vez do "verde-amarelo" enganoso reclamado pelo traidor da pátria Bolsonaro.

Os movimentos de estudantes, de TAEs e dos professores conjuntamente projetam novas demonstrações, desta vez pela via de uma Greve de 48 horas, orientada pelas entidades UNE, UBES, ANDES-SN e FASUBRA para os dias 2 e 3 de outubro.

Já existe uma Comissão dentro da UFPR discutindo a programação em cada um desses dias, mas o apontado é que o dia 2 seja reservado para atividades dentro das Universidades e Institutos e que no dia 3 os movimentos saiam às ruas do país.

Para aprovar presença em mais essa manifestação e organizar os TAEs para ela, a Diretoria do Sinditest-PR convoca todos e todas a uma Assembleia Geral em 20/09 (sexta-feira), a partir das 14h00, na Sala 2 do Anexo B do Hospital de Clínicas.

Participe! Lute para impedir que o desgoverno federal extermine a Educação Pública Gratuita e mutile ainda mais a democracia e a democracia brasileiras.

Bolsonaro, obcecado por fezes, discursa na ONU

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"Assessores já admitem possibilidade de Bolsonaro não ir à ONU. Fugir de debates é sua maior especialidade. Tá com medo de ter de explicar ao mundo ameaças à democracia, queimadas na Amazônia e violações de direitos humanos no Brasil?" 
[Do twitter da deputada federal Érika Kokay (PT-DF)].
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Charge: Laerte Coutinho, na Folha de S. Paulo

Boçalnaro e seu sinistro da (des)Educação vão lançar cartilha contra protestos nas Universidades

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"Ministro" Weintraub, do ensino paraliZado e da suspenÇão de verbas(*)

O Ministério da Educação (MEC) prepara uma cartilha de “boas práticas” para barrar manifestações políticas dentro de universidades e outras instituições federais de ensino.

Por Danilo Thomaz, na revista Época (16/09)

De acordo com o MEC, o objetivo é orientar “cidadãos, servidores e gestores” sobre a conduta adequada para evitar “possíveis ilícitos que envolvam os movimentos político-partidários nas instituições públicas de ensino da esfera federal”.

Um dos pontos é impedir o uso do patrimônio material e imaterial de uma instituição de ensino, ferindo a Lei 8.429/92, de Improbidade Administrativa (por “patrimônio material e imaterial” entenda-se a estrutura da instituição).

A nova cartilha em elaboração pelo MEC foi descrita em um documento enviado ao Ministério Público Federal em 26 de julho. Neste comunicado, o governo afirmou que o material “será enviado a todas as unidades de ensino vinculadas ao Ministério da Educação”, como universidades e institutos federais de educação, e “também será disponibilizado no site” do MEC.

Atualmente, dada a autonomia administrativa, financeira, patrimonial e pedagógica prevista em lei das instituições de ensino, denúncias sobre eventuais irregularidades do tipo são feitas por canais oficiais e encaminhadas à ouvidoria da própria instituição ou ao MEC, quando o denunciado é o reitor da instituição.

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COMENTÁRIO: vejam só, caras leitoras, caros leitores, além de ameaçados pelos absurdos cortes de recursos, somos cerceados, pelo fascistoide desgoverno Boçalnaro, em nosso direito de reagir e protestar nas Universidades e Institutos onde trabalhamos e estudamos! Mais um capítulo da trajetória de criminalização dos movimentos sociais.
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(*)Palavras grafadas erradas assim mesmo, em documento oficial do MEC assinado pelo inteligentíssimo "ministro" da educação.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

UNE convoca 48h de mobilização pela Educação em outubro

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A União Nacional de Estudantes está convocando mais uma série de protestos e mobilizações para os dias 2 e 3 de outubro. Serão as #48hPelaEducação.

“Serão 48 horas de mobilização dos estudantes de todo o Brasil. No dia 2 serão atos nas ruas e no dia 3 atos diversos nas universidades, assembleias, aulas na rua e panfletagens”, explicou o presidente da UNE, Iago Montalvão.

As atividades estão sendo organizadas em conjunto com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG).
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Fonte: Blog do Esmael

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Nova grande ameaça do desgoverno Bolsonaro: o orçamento base zero

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O governo preparou proposta de emenda à Constituição, a ser apresentada no Senado, possivelmente por intermédio do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, que tem triplo objetivo: 1) a desvinculação de receita e despesas do orçamento público; 2) a retirada do caráter obrigatório dos gastos públicos, inclusive Educação e Saúde; e 3) a desindexação das despesas governamentais.

Por Antonio Augusto de Queiroz(*), no Portal Vermelho

A proposta, que pode ser chamada de SuperDRU, Pacto Federativo ou Orçamento Base Zero, será mais um instrumento do ajuste fiscal, ao lado da Emenda à Constituição nº 95, do congelamento do gasto públicos em termos reais e da reforma da Previdência, que resultará na redução da participação dos pobres no Orçamento da União, conforme se verá adiante.

A nova proposta destina-se a “desafetar” o orçamento público – é assim que são chamados os investimentos obrigatórios em Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia – nos três níveis de governo, permitindo que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios fiquem livres das “amarras” constitucionais para gastar o orçamento público, sem ter que destinar percentuais da receita para políticas públicas específicas.

A ideia, inicialmente pensada como "plano B" ou alternativa à hipótese de fracasso da reforma da Previdência, passou a ser vista como complementar, já que a economia ou a redução da despesa previdenciária, por mais expressiva que fosse, sem a desvinculação, a desobrigação e a desindexação, ou aumento da carga tributária, não seria possível cumprir o Teto de Gasto. Como o governo descarta, de forma veemente, o aumento dos tributos, a opção natural foi pela “desafetação” do Orçamento.

A nova proposta, na verdade, é uma radicalização da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e da Emenda Constitucional 95, do congelamento, em termos reais, do gasto público, também conhecida como Teto dos Gastos Públicos. É a autorização para o chamado orçamento de base zero, em que cada ano o governo e o Congresso Nacional decidem como devem gastar o produto dos impostos e das contribuições sociais.

Com a desvinculação não haveria mais a obrigação automática de destinar percentual da receita dos impostos para: o Fundo de Participação dos Estados e Municípios, as ações e serviços de saúde, a manutenção e desenvolvimento do ensino, as atividades prioritárias da administração tributária ao Fundo Estadual de Fomento à Cultura e a autorização de abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas.

A desvinculação também alcançaria as contribuições sociais, que só se justificam se estiverem vinculadas à prestação de serviço ou a benefícios sociais. As contribuições, que superam em 70% as receitas dos impostos, deixariam de estar vinculadas a fundos que abastecem as despesas com benefícios sociais e previdenciários.

A desobrigação ou a retirada do caráter obrigatório da despesa, por sua vez, teria a função de “liberar” o orçamento, que atualmente tem 96% de sua composição obrigatórios e somente 4% discricionários. Ou seja, todas as despesas de caráter continuado, derivadas de leis ou de medidas provisórias, deixariam de ser obrigatórias.

A título de ilustração, basta dizer que entre as despesas obrigatórias estão: as transferências constitucionais, as despesas de pessoal e encargo, os serviços da dívida, os abonos salariais do PIS, os benefícios de prestação continuada (BPC), os precatórios, as sentenças judiciais, o seguro-desemprego, as indenizações legais e os pisos de gastos com saúde e educação, entre outros.

Depois do Teto de Gasto e da reforma da Previdência, se o governo conseguir aprovar o orçamento base zero, combinado com a reforma administrativa em elaboração no governo (que visa a maior desmonte do Estado) e a privatização generalizadas das estatais, o serviço de demolição do Estado de Bem-Estar Social estará concluído, abrindo espaço para o fornecimento do voucher à população carente para a compra de Saúde e Educação no setor privado.

A consequência da implementação dessa agenda em bases neoliberais não se concretizará sem sacrificar a classe média, os assalariados e a legião de excluídos que ainda hoje é enorme no contexto social do Brasil. Ou esses setores reagem e pressionam o Congresso a inverter as prioridades, focando na retomada do crescimento, na geração de emprego e renda, e no fortalecimento dos programas de proteção social, ou pagarão um preço alto pela omissão.
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(*)Jornalista, analista político e Diretor de Documentação do Diap

Brasil enfrenta um “choque neoliberal” inspirado na ditadura de Pinochet

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Na manhã do dia 11 de setembro de 1973, 
Salvador Allende anuncia resistência ao golpe no Palácio La Moneda, no Chile


Em entrevista concedida à imprensa internacional em novembro de 2017, o ainda pouco conhecido Paulo Guedes, cotado para chefiar o Ministério da Economia, já sinalizava qual seria sua política frente à pasta em uma eventual vitória de Jair Bolsonaro. “Os últimos trinta anos foram um desastre – corrompemos a democracia e estagnamos a economia […] Deveríamos ter feito o que os Chicago Boys defendiam”.

O apelido, originalmente jocoso, foi dado a um grupo de jovens responsáveis por formularem a política econômica da ditadura chilena de Augusto Pinochet (1973-1990) com base na ideologia de Milton Friedman, professor da Universidade de Chicago.

O regime de exceção tomou curso no país vizinho há exatos 46 anos, em 11 de setembro de 1973, quando o presidente Salvador Allende foi assassinado.

Com Pinochet no poder, o ideário neoliberal dos Chicago Boys não foi apenas defendido, mas rigorosamente implementado. As medidas reverteram uma série de iniciativas sociais colocadas em prática pelos governos de Eduardo Frei Montalva (1964-1970) e Allende (1970-1973), e suas consequências são sentidas ainda hoje.

“Esse projeto neoliberal radical precisa da violência para ser implementado. O exemplo chileno é o mais emblemático”, afirma Joana Salém, doutoranda em história econômica pela Universidade de São Paulo (USP).

Em entrevista ao jornal "Brasil de Fato", a pesquisadora disse que o Brasil, sob a tutela de Guedes, já passa por um processo de “choque neoliberal” fortemente inspirado no modelo implementado no Chile durante a ditadura Pinochet. “É muito importante entender que o projeto do atual ministro da Economia [do Brasil], que colocou muitos de seus asseclas na estrutura do Estado para desconstruir a nossa Constituição, [tem como] modelo o Chile”.

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Fonte: Brasil de Fato via DCM

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Projeto Future-se rejeitado na UFPR: estrangulamento do MEC mantido?

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O privatizante projeto "Future-se" foi lançado pelo analfabeto "ministro da Educação" em 17 de julho e o governo do antipresidente divulgou um prazo para que todas as Universidades Federais e Institutos o discutissem, enviando "sugestões" ao MEC.

Na UFPR, aconteceu um concorrido debate sobre esse projeto num auditório no Centro Politécnico, em 1. de agosto, em que foi praticamente unânime a rejeição às propostas bolsonáricas para a Educação Pública, entendendo-se que elas mutilam a autonomia universitária e reduzem o financiamento público (já curto) das IFES, além de vários outros problemas.  Que, na prática, o "Future-se" terceiriza toda a governança da Universidade.

Por fim, em sessão do Conselho Universitário ocorrida em 27 de agosto, com presença de servidores TAE, docentes e estudantes na Sala dos Conselhos (ver vídeo acima), o "Future-se" recebeu um contundente "Não" da UFPR.  A Resolução final do CoUn, que enumera e critica todos os problemas do projeto, pode ser lida na íntegra aqui.

Já é de amplo conhecimento o corte, pelo governo federal, das verbas de custeio das IFES, da ordem de 30%, ameaçando a normalidade de funcionamento das instituições nestes meses finais de 2019.  Na UFPR, a tesoura decepou 48 milhões de reais, que pagam contratos de terceirizados, contas de luz, água, materiais de laboratórios e outros serviços.  Sem contar a subtração de numerosas bolsas de pós-graduação e pesquisa, um imenso retrocesso no sustento da produção de conhecimento pela Universidade Pública.

Autoridades da Administração Central da UFPR já alertaram que os recursos para saldar essas contas acabam em setembro.  A comunidade universitária aguarda apreensiva a materialização das consequências dessa crise, mas busca organizar lutas de resistência via assembleias de categoria e comunitárias.

O reitor Ricardo Marcelo procura demonstrar algum otimismo, como que não crendo que o MEC vá mesmo manter o corte que inviabiliza a vida da UFPR.  Porém, a questão concreta é: devido ao repúdio generalizado da UFPR ao "Future-se", vai o MEC manter o corte de verbas como retaliação?  Do desgoverno Boçalnaro se pode esperar de tudo.
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Vídeo: assessoria de comunicação do Sinditest

Vergonha: Governo Bolsonaro se nega a reconhecer na ONU o Golpe de 1964

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O governo Bolsonaro se recusou a reconhecer nas Nações Unidas a existência do golpe de Estado em 1964 no Brasil.

É o primeiro gesto público desta natureza no fórum internacional desde a redemocratização, como informa Jamil Chade no UOL.

Em evento realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), relatores internacionais e entidades, o governo também se recusou a usar o termo "regime militar" e chamou o período ditatorial de "eventos entre 1964 e 1985".

Tudo isso aconteceu nesta terça-feira (10), durante encontro realizado pela OAB e pelo Instituo Herzog que contou com a presença de relatores internacionais em Genebra.

O grupo, na sede das Nações Unidas, denunciava o desmonte dos mecanismos de Justiça, Memória e Verdade sob o governo Bolsonaro.

Em dado momento, uma jornalista mexicana tomou a palavra e perguntou diretamente: houve ou não houve golpe em 1964?

Um diplomata respondeu em nome do Itamaraty e evitou confirmar a existência do golpe. Ele apenas disse que o governo já enviou uma carta à ONU, em abril, na qual o Planalto insiste que os "eventos" de 1964 foram "legítimos" e que faziam parte da "luta contra o comunismo".

Esse comportamento do governo Brasileiro vem poucos dias depois de Bolsonaro elogiar o sanguinário ditador chileno Augusto Pinochet e de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, dizer nas redes sociais que as "vias democráticas" não estão dando os resultados que o país deseja.
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Assembleia Comunitária vai debater em 17/09 o risco de fechamento da UFPR

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A Universidade Federal do Paraná está passando pelo momento mais drástico em seus mais de 100 anos de história.

Os cortes orçamentários do governo Bolsonaro estão levando a instituição a uma situação limite: sem recursos para custear despesas básicas (água, luz, segurança, limpeza e outros serviços), a UFPR pode ter que fechar suas portas muito em breve.

As dificuldades que a instituição enfrenta não são novidade. Mas esse risco nunca foi tão real como hoje. Por isso, a comunidade vai se reunir em uma Assembleia Comunitária da UFPR no dia 17 de setembro, às 9 horas, no Pátio da Reitoria.

Não bastaram os ataques e a violência simbólica estimulada pelo próprio Governo Federal, as avalanches de fake news que circularam (e ainda circulam) pelas redes sociais e aplicativos de mensagens, criadas para jogar a opinião pública contra docentes, técnicos e estudantes das universidades federais, e os cortes de bolsas para pesquisa. O estrangulamento orçamentário está levando as instituições de todo o país à paralisação.

É urgente uma reação coletiva de todos os atores que fazem da universidade um espaço democrático de construção do conhecimento.

Compareça! Traga seus colegas! A UFPR não vai lutar apenas pelo seu futuro, é hora de lutar pelo agora!
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Fonte: Sinditest-PR

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Discussão pública sobre o Projeto "Future-se" do MEC na UFPR

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Com um auditório lotado de representantes da comunidade universitária e da sociedade, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) discutiu publicamente o Programa "Future-se", do Ministério da Educação (MEC), na tarde da quinta-feira, 01/08. A ideia é que haja novos debates e articulações até que as propostas passem pelo Conselho Universitário antes de serem encaminhadas ao ministério. A consulta pública do MEC está aberta até 15 de agosto.


O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, conduziu os trabalhos, nos moldes de audiência pública, e representantes de entidades internas e externas se posicionaram acerca do tema. Ele assegurou que esse não era o momento para dizer sim ou não à proposta do MEC, mas sim de “refletir e apresentar questões”, já que o projeto ainda irá tramitar e só depois de uma eventual aprovação será necessário optar pela adesão.

Para o reitor, o texto do projeto tem uma série de “silêncios eloquentes”. Entre esses lapsos, citou a falta de propostas sobre extensão, o desacoplamento de outras políticas previstas para a área, como o Plano Nacional da Educação, a negligência com as pesquisas das humanidades e ciência básica e a falta de discussão sobre o papel social da universidade quanto à inclusão. Além disso, ele destacou que o projeto não leva em conta as diferenças entre as várias universidades públicas do país.

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Fonte: SUCOM/UFPR

Aposentômetro do DIEESE: calcule quanto mais você terá que penar para (talvez) se aposentar

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O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE) lançou uma página com uma calculadora para verificar quanto tempo falta para cada trabalhador (do setor privado e do público) se aposentar.  Se é que conseguirá.  

A calculadora avalia tanto o tempo pela regra atual da Previdência Social, como, depois, caso seja em definitivo aprovada a nefasta Contra-Reforma da Previdência do desgoverno Boçalnaro (que já foi aprovada em dois turnos na Câmara Federal e agora vai ao Senado).

Não se assuste (muito).  Tenha o espírito forte para não cair da cadeira.  A Calculadora "Aposentômetro" pode ser acessada no link abaixo:



quarta-feira, 12 de junho de 2019

Justiça mantém cortes nas Universidades Federais

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Em uma vitória para o governo, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou nesta quarta-feira, 12, a liminar que havia barrado os contingenciamentos orçamentários do Ministério da Educação sobre as verbas destinadas às universidades federais. Responsável pela decisão que atendeu ao recurso do Executivo, o desembargador federal Carlos Moreira Alves destacou que o contingenciamento de verbas não se deu apenas no âmbito do Ministério da Educação, mas também nos demais órgãos do Executivo. 

Para o magistrado, isso aponta que uma "impessoalidade" na medida tomada pelo governo, que é "necessária para a busca do equilíbrio fiscal e do aprimoramento da gestão dos recursos públicos, indispensável para o alcance da estabilidade econômica do País", descreveu o desembargador. 

A liminar que suspendia o contingenciamento aplicado pelo governo foi assinada na última sexta-feira, 7, pela juíza federal Renata Almeida de Moura Isaaac, da Bahia, que analisou oito ações, uma delas movida pela chapa Aliança pela Liberdade, que comanda o Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília (UnB).
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Fonte: "Estadão", via site Conversa Afiada