Neste ano terrível de 2020, a UFPR precisa eleger sua nova reitoria, cujo mandato começa em dezembro e vai até 2024. Sob ameaças autoritárias do MEC do fascista presidente Bolsonaro, esta eleição e as de outras IFES do país estiveram sob risco de interferências contrárias às vontades de suas comunidades universitárias. Contra isso, APUFPR, DCE e SINDITEST já se preparavam para resistir. Com a queda do imbecil ministro Weintroub do MEC, ainda não se sabe como ficará aquele ministério. De todo modo, o CoUn da UFPR tomou decisões.
O Conselho Universitário UFPR aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (18), uma proposta de Resolução, definindo normas de funcionamento do Colégio Eleitoral Especial responsável pela elaboração das listas tríplices para escolha de reitor e vice-reitor da UFPR, mandato 2020/2024. Diz a notícia da SuCom:
"A data e o formato da consulta à comunidade ainda não foram definidos, uma vez que historicamente esta condução é de responsabilidade das entidades representativas das categorias (estudantes, técnicos e professores) que formam a universidade. O Colégio Eleitoral, composto pelos membros do Conselho Universitário e pela presidência do Conselho de Curadores, fará a reunião para a votação dos nomes e apuração dos votos no dia 10 de setembro de 2020, em local, horário e/ou plataforma a serem definidos em convocação específica. Foi definida também a Comissão Eleitoral, que fará a interlocução com as entidades no processo de consulta. O grupo será formado pelas professoras Silvana Carbonera (presidente), Joice Maria Cunha e Paula Garcia de Freitas; pelo servidor técnico-administrativo Valter Maier; pela secretária da SOC Cinira Silva Gomes; pela discente Daniele Oliveira; e por Antoninho Caron, representante da comunidade externa."
A pandemia do SARS-CoV-2 ainda está em curso, e atualmente parece estar maltratando mais Curitiba e o Paraná. Não se pode definir com clareza a volta à normalidade nem na cidade nem na Universidade. Assim, a própria eleição da Reitoria fica sem definição clara. Esperamos a normalidade até o segundo semestre.
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