OK,
gente, podemos dizer que tanto a Chapa 1 como a 2 situam-se num campo de ideias
progressistas para a Universidade Pública. O que é um alívio em meio a uma
conjuntura nacional em que se observa o ascenso do fascismo e uma caminhada
rumo a um Estado de Exceção, no qual a Educação Pública está gravemente ameaçada
pelo governo federal golpista.
As
propostas das duas chapas à Reitoria não divergem significativamente sobre
esforços de aperfeiçoamento da UFPR nas diversas áreas.
Ora,
então o que possibilitou à comunidade da UFPR perceber diferenças
significativas entre os dois concorrentes?
Penso
que a postura de cada um frente à campanha e à comunidade eleitora mostra diferenças importantes.
Enquanto
Sunye e Andrea chamaram pessoas talentosas da própria comunidade universitária
para elaborar as formas de campanha, Ricardo Marcelo contratou caras agências
de publicidade externas para montar seus materiais multicoloridos, esbanjando no
condenável marketing eleitoreiro tão ao gosto do atual reitor Zaki, que com isso
se elegeu despudoradamente em 2008 e 2012.
Enquanto
Sunye e Andrea apostaram na contribuição financeira voluntária de amigos e na
militância também voluntária de apoiadores, a chapa de Ricardo nunca expôs em
público como fizeram sua arrecadação vultosa.
Vultosa ao ponto de ser evidente a supremacia de cartazes, banners e
outros materiais de campanha sobre os da Chapa 1. Por exemplo, no pátio da Reitoria, há 4 banners de
Ricardo contra 2 de Sunye.
Enquanto
Sunye e Andrea demonstraram transparência na prática, expondo na internet suas
fichas funcionais e suas declarações de IR, Ricardo Marcelo sempre tergiversou
e desviou o assunto. Somente no último debate, o da Reitoria, soube-se a razão
desse reiterado escape: Ricardo foi apanhado num PAD da AGU (de onde é servidor
público cedido à UFPR) e punido com pena de suspensão convertida em multa.
O candidato da chapa de situação, apoiado
pelo reitor Zaki, esperneou contra a denúncia, acusou os adversários de o
caluniarem, mas sua reclamação não foi acolhida nem na CPC. Ricardo continua punido por querer conciliar
cargo público na AGU e advocacia privada.
Não parece recomendável eleger um reitor que oculta da comunidade ter
sido punido num órgão público por razões plausíveis. O que mais ocultaria no futuro?
De passagem citamos que a Chapa 2 de Ricardo é apoiada por conhecidos pelegos vigaristas do movimento sindical dos servidores técnicos, mas também por uma banda ultraesquerdista da diretoria atual do Sinditest que se recusa a encaminhar as recomendações de uma auditoria sobre o velho caso da "chácara" do sindicato. É com gente dessa laia do movimento sindical, vigaristas e autoritários, que Ricardo está metido.
Elementos
como esses demonstram, a nosso ver, que os candidatos Sunye e Andrea estão mais
aptos a conduzir a UFPR nos próximos quatro anos, em época de intensa
turbulência política e ataques à Educação Pública, quando não cabe vacilar nem
trabalhar com formalismos jurídicos como guia para a ação. Impõe-se coragem política e muita disposição
de luta, que somente enxergamos na Chapa 1 – A UFPR Que Queremos!
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