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quinta-feira, 24 de abril de 2008

Perseguições

Lê-se no site do Sinditest a denúncia de que o diretor do Sinditest Bernardo Pilotto estaria sendo vítima de perseguição política da chefia no HC, excluído de seu posto no setor de Agendamento de Consultas e colocado à disposição da PROGEPE. A razão dessa atitude seria política, pelo fato de o diretor citado vir denunciando conhecidos problemas de atendimento demorado de pacientes num hospital terciário do porte do HC.

Como ex-dirigentes de um Comando Local de Greve que já tivemos que enfrentar a truculência da direção do HC no trato com movimentos de trabalhadores, como se deu no abortamento pelo Poder Judiciário da greve do HC de 2007, compreendemos a ocorrência de uma perseguição como essa.. E nesse sentido nos solidarizamos com o colega perseguido, defendendo que ele tem direito a permanecer no posto onde trabalha no HC.

Estranhamos, por outro lado, que uma indignação parecida não tenha sido manifestada pela atual Diretoria do Sinditest quando a ex-vice-presidente do sindicato, Rosangela Ferreira, foi recentemente expulsa de seu local de trabalho na seção de Medicina Nuclear do HC por conta de sua atividade sindical e suas lutas nos Acordos Coletivos da FUNPAR. Rosangela somente conseguiu reaver sua colocação porque foi buscar seus direitos diretamente na DRT, pois, se esperasse alguma ajuda ativa da diretoria do sindicato, estaria amargando um forçado "exílio" até agora.

Em outro caso recente, afetando a imagem da UFPR e de seu Sistema de Bibliotecas, na pessoa da servidora sindicalizada Ligia Setenareski, levianamente acusada por jornalistas inescrupulosos do jornal "Correio Braziliense", nenhum pronunciamento se viu da parte da diretoria "Para Todos" (?) do Sinditest. Ligia empresta seu nome ao cartão de crédito com o qual a UFPR paga as compras de livros de editoras estrangeiras (método seguro, controlado e mais barato de fazer compras no exterior), e acabou sendo irresponsavelmente envolvida por jornalistas sensacionalistas na onda de denúncias de uso indevido dos cartões corporativos federais. A própria CGU (Controladoria Geral da União) esteve na Biblioteca Central e constatou a lisura dos procedimentos com o cartão, sem nenhuma evidência de utilização pessoal ou indevida do cartão VISA da Biblioteca. Posição do Sinditest sobre sua filiada e as acusações: zero, nada.

Diante de situações assim, espera-se que a diretoria de um sindicato tome posição, como agora parece querer tomar, já que a perseguição afeta um de seus membros do HC. Acompanharemos, ao mesmo tempo, se as proclamadas lideranças sindicais do HC, Wilson Messias e Antonio Neris, conseguem dar conta do recado ou deixarão seu colega a ver navios.

2 comentários:

Anônimo disse...

EU acho que esses bostas do Sinditest sao isso mesmo: BOSTAS!

Anônimo disse...

Eta, diretoriazinha de merda, mesmo. Ainda vão conchavar com a direção do HC. Eu acho até que um conhece os podres do outro e por isso nem Neris derruba Loddo, nem este derruba o sacana do Neris.