SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA IFES LUTAM EM DEFESA DA CREDIBILIDADE DO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO COM O GOVERNO
Fátima dos Reis(*)
A categoria dos Técnico-administrativos em Educação das Universidades Federais poderá cruzar os braços pelo cumprimento do acordo firmado entre Governo e Fasubra sindical em 2007. A categoria paralisou suas atividades nos dias 26 e 27 de fevereiro em advertência.
Até parece um filme repetido que a população e a categoria estão acostumadas a assistir. Mas, desta vez é diferente. Os servidores técnico-administrativos em Educação, através da entidade que os representa há 30 anos com muitas lutas e muitas vitórias - a Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (FASUBRA) - agora lutam pela credibilidade do processo de negociação entre trabalhadores públicos e governo. Acordo é pra ser cumprido, além de se constituir, também, num ato em defesa de cada trabalhador e trabalhadora.
Não que o acordo seja considerado pelos trabalhadores das Instituições Federais de Ensino o melhor ou o que idealmente se desejava, mas era o possível naquele momento da greve de 2007.
Mesmo a categoria considerando como uma parcial vitória o produto da negociação de 2007, os salários ainda estão longe de ser atrativos para que as universidades possam manter e contratar novos profissionais, de acordo com o grau de qualificação exigida para tais profissionais. Continua-se tendo o menor piso e o menor teto salarial do serviço público federal.
Para a categoria, as manifestações do Ministério do Planejamento provocam insegurança acerca do cumprimento do acordo que, caso não seja honrado, comprometerá estruturalmente o funcionamento e os programas de expansão das IFES.
Cabe ressaltar que o Termo de Compromisso de 2007 não estava condicionado a eventuais ajustes no Orçamento da União. A categoria está lutando para convencer o governo a enviar para o Congresso o instrumento legal que garanta o acordo assinado em 2007.
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* Fátima dos Reis é assistente social, Coordenadora de Educação da Fasubra sindical, Coordenadora do Sindicato dos Técnicos da Universidade Federal de Goiás e membro da direção executiva da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).
Fátima dos Reis(*)
A categoria dos Técnico-administrativos em Educação das Universidades Federais poderá cruzar os braços pelo cumprimento do acordo firmado entre Governo e Fasubra sindical em 2007. A categoria paralisou suas atividades nos dias 26 e 27 de fevereiro em advertência.
Até parece um filme repetido que a população e a categoria estão acostumadas a assistir. Mas, desta vez é diferente. Os servidores técnico-administrativos em Educação, através da entidade que os representa há 30 anos com muitas lutas e muitas vitórias - a Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (FASUBRA) - agora lutam pela credibilidade do processo de negociação entre trabalhadores públicos e governo. Acordo é pra ser cumprido, além de se constituir, também, num ato em defesa de cada trabalhador e trabalhadora.
Não que o acordo seja considerado pelos trabalhadores das Instituições Federais de Ensino o melhor ou o que idealmente se desejava, mas era o possível naquele momento da greve de 2007.
Mesmo a categoria considerando como uma parcial vitória o produto da negociação de 2007, os salários ainda estão longe de ser atrativos para que as universidades possam manter e contratar novos profissionais, de acordo com o grau de qualificação exigida para tais profissionais. Continua-se tendo o menor piso e o menor teto salarial do serviço público federal.
Para a categoria, as manifestações do Ministério do Planejamento provocam insegurança acerca do cumprimento do acordo que, caso não seja honrado, comprometerá estruturalmente o funcionamento e os programas de expansão das IFES.
Cabe ressaltar que o Termo de Compromisso de 2007 não estava condicionado a eventuais ajustes no Orçamento da União. A categoria está lutando para convencer o governo a enviar para o Congresso o instrumento legal que garanta o acordo assinado em 2007.
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* Fátima dos Reis é assistente social, Coordenadora de Educação da Fasubra sindical, Coordenadora do Sindicato dos Técnicos da Universidade Federal de Goiás e membro da direção executiva da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).
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