Em 9 de março de 2024, ocorreu em Brasília uma Plenária Nacional dos sindicatos de base da FASUBRA Sindical. Essa reunião, com 177 delegados/as eleitos/as nas bases sindicais, confirmou a greve para início em 11 de março e a pauta reivindicada do governo federal, com um eixo específico e 16 eixos gerais, conforme segue:
EIXO ESPECÍFICO
1) Orçamento necessário para a Reestruturação do PCCTAE e recomposição salarial.
EIXOS GERAIS
1) Recomposição orçamentária das instituições;
2) Revogação da Instrução Normativa (IN) nº 49/2023 que impede direito de greve;
3) Revogação dos Decretos nº 10185/2021 e nº 9.262/2019 que suspendem ou proíbem concursos públicos para o PCCTAE;
4) 30 horas para todos;
5) Não ao Ponto Eletrônico;
6) Deposição dos Reitores Interventores;
7) Paridade nas eleições de Dirigentes e nas instâncias de representação ou órgãos colegiados, tendo como colégio eleitoral os servidores ativos e aposentados;
8) Normatização do artigo 76 da Lei 8.112/90 (horas ficta, i.e., hora noturna);
9) Normatização do Plantão 12/60h nos Hospitais Universitários;
10) Normatização da Lei nº 14.704/2023 que reduz a jornada de trabalho para 30 horas dos Intérpretes de Libras;
11) Condições de Trabalho, qualidade de vida no e do trabalho, retrocesso nas Normas Regulamentadoras (NR) que dificultam o direito aos adicionais ocupacionais (insalubridade e periculosidade);
12) Abertura de Mesas de Negociações no MGI, MEC e EBSERH para discussão das demandas dos servidores RJU e dos trabalhadores EBSERH filiados aos Sindicatos de base da FASUBRA lotados nos Hospitais Universitários;
13) Construção de uma Política de combate efetivo ao Assédio Moral nas Instituições Federais de Ensino;
14) Pelo fim da criminalização das lutas e das perseguições aos dirigentes sindicais e ativistas das Instituições Federais de Ensino;
15) Contra a Reforma Administrativa;
16) Revogação da Lei da EBSERH.
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É importante ter claro em mente que os eixos acima são as guias para toda negociação de greve com o governo federal (e, quando for o caso, com reitorias), e jamais posicionamentos político-partidários a priori. Lutamos pela pauta acima e não pela prevalência ou afirmativismo de quaisquer grupos políticos (legítimos) participantes do Movimento de greve.
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