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terça-feira, 19 de março de 2024

Triste divisão do movimento docente da UFPR. Mas divisionistas não prosperarão.


Parece coisa de criancinha em creche.  Mas é uma triste realidade que atravanca, segura, divide irresponsavelmente o movimento dos professores na UFPR, a prática de certos professores que deixam transparecer que pensam mais em seus próprios umbigos e em seus partidecos/grupos políticos sectários.  Reproduzimos abaixo trechos de um informe do site da APUFPR narrando a assembleia telepresencial de 15/03 que aprovou, a duras penas e muita confusão, a greve docente chamada pelo ANDES-SN.

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"O que queria o grupo que tentou impedir a participação de 350 docentes na Assembleia da APUFPR que aprovou a construção da greve do ANDES?"

"Era para ser um espaço de debates sobre o futuro das universidades federais, sobre a carreira docente e as lutas por reajuste salarial. Mas o grupo que foi derrotado nas eleições da APUFPR em 2023 e nas anteriores (autointitulado Coletivo de Docentes/Autonomia e Luta) transformou a Assembleia desta sexta-feira (15/3) em um vergonhoso palco de intolerância, agressividade, machismo e misoginia, tudo isso para tentar impedir a participação dos quase 350 docentes que compareceram de forma telePRESENCIAL, ao longo de mais de 3 horas de duração da reunião, para deliberar sobre a construção da greve do ANDES ainda no primeiro semestre de 2024.

Aquele grupo radical, composto por cerca de 40 pessoas que estavam na sede de Curitiba, tentou a todo momento impedir a continuidade da Assembleia, para impor como único modelo de participação a presença física, desqualificando, de forma ofensiva e, muitas vezes, debochada, todos os demais professores que, por motivos diversos, optaram por outras formas de presença.

Antidemocráticos
Após perderem a votação pela continuidade da Assembleia (a imensa maioria votou pelo prosseguimento), os radicais tentaram uma manobra rasteira para esvaziar a reunião, inscrevendo-se em bloco para fazer “declarações de voto” individuais (seriam aproximadamente 30 de até 3 minutos), sabendo que isso atrasaria a Assembleia em mais de uma hora e meia. Obviamente, a intenção era cansar os participantes para sobrar apenas o grupo deles na hora da votação.

Por sinal, esvaziar Assembleias é uma tática recorrente desse grupo, para que apenas eles estejam presentes na hora das votações importantes. Por isso, atacaram os 350 docentes que participaram telepresencialmente e tentaram, com truculência, impor o modelo mais restritivo de Assembleia.

Em defesa do conjunto da categoria, a direção da APUFPR foi firme e impediu essa manobra, deixando as “declarações de voto” para o final da reunião. Como a tática daquele grupo não havia prosperado, tentaram novamente tumultuar a Assembleia.

Em dado momento, de forma infantil, chegaram a fazer barulho com palmas para impedir que centenas de docentes que participavam da reunião conseguissem ouvir a mesa diretora e os encaminhamentos. Lamentável.

Mais de um vez, uma militante do grupo radical interferiu na câmera que fazia a transmissão.

Com muita tranquilidade, a direção da APUFPR seguiu tentando conduzir a Assembleia, para que o conjunto da categoria pudesse expressar seus diferentes pontos de vista sobre o principal ponto da pauta (construção da greve), cujo resultado deverá ser levado para a reunião do setor das federais do ANDES (...)"

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