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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Paralisações hoje contra o PL da terceirização e o ajuste fiscal, com ato no Centro Cívico

Hoje é mais um dia de protesto nacional contra medidas do ajuste fiscal que só recaem sobre os trabalhadores e especialmente contra o PL das terceirizações generalizadas (antes PL 4330, hoje PLC 30/2015 tramitando no Senado).  As Centrais Sindicais convocam uma concentração geral na Praça 19 de Dezembro em Curitiba a partir das 9 horas desta manhã.

29 de maio assinala também o "aniversário" de um mês do grande massacre do (des)governador Beto Porrete Richa sobre os professores grevistas da APP-Sindicato, que estarão em peso neste Ato na "Praça do Casal Nu".  Os professores da rede estadual, que reivindicam apenas a reposição da inflação (8,17% de reajuste salarial), foram brindados esta semana com mais uma proposta indecorosa do (des)governo Richa: 3,45% de reajuste em setembro, e ainda parcelado em 3 vezes!  Pelos cálculos da APP, essa vergonhosa oferta do tucanato faria com que, em pouco tempo, um professor perdesse metade de seu atual poder aquisitivo.

Outra notícia que impressiona, segundo informa o "Pravda" burguês paranaense (Gazeta do Povo), é o custo da operação policial de massacre do dia 29 de abril: 


"A operação policial que cercou a Assembleia Legislativa e ocasionou 'a batalha do Centro Cívico', há exatamente um mês, custou R$ 948,3 mil aos cofres públicos. A conta leva em consideração as quantias gastas com munição não-letal e diárias dos policiais militares que participaram da operação. Ao todo, os 2.516 policiais designados para a ação dispunham de 2.323 balas de borracha e 1.413 bombas de fumaça, gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de 25 garrafas de spray de pimenta (...).  A munição era suficiente para disparar 20 balas de borracha por minuto. Também era possível arremessar 11 bombas no mesmo tempo."

As Centrais Sindicais CUT, CTB, Força Sindical, NCST, UGT, Conlutas convocam os paranaenses para essa mobilização na Praça 19, simultânea com muitas outras pelo Brasil afora, pois o Congresso Nacional precisa ouvir o clamor das ruas contra o imenso retrocesso trabalhista que poderá ser a aprovação do PLC 30/2015.  Lamentável que o Sinditest tenha marcado sua assembleia local de início da greve da FASUBRA justamente na mesma hora da luta mais importante que se dará no centro da cidade contra o governante tucano.

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