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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A pretendida massa de manobra

Já viram a diretoria do Sinditest atacar a direita? O PSDB? O DEM? Não, nunca. Mas se especializaram em atacar o governo de centro-esquerda de Dilma. O governo federal é o patrão dos servidores técnico-administrativos, tem que ser pressionado e cobrado quanto a reivindicações salariais e outras de uma pauta trabalhista. Uma greve poderá ser feita com esses objetivos já no final de março.

Mas uma greve reivindicatória é diferente de, usando a categoria dos técnicos como massa de manobra, fazer campanha eleitoreira para - atacando sistematicamente o governo Dilma - defender pretensões e candidaturas da ultraesquerda (PSTU, PSol). O ex-diretor do Sinditest Bernardo Pilotto já se apresenta como pré-candidato do PSol ao governo do Estado e certamente vai querer surfar nessa greve.

O desvio de objetivos de um movimento reivindicatório não se pode aceitar. Porque então os servidores estarão num movimento de objetivos teoricamente justos, mas de alvos práticos que eles não escolheram. Desvio do rumo.  Nisso tudo queremos ver se os paladinos éticos da "democracia operária", que escondem Relatórios de Auditoria, se arriscarão. Se o fizerem, não contarão com apoio da base.

Porque a base não é trouxa. E vai cobrar deles mais adiante.

2 comentários:

Lucia disse...

Se o foco da greve não for melhores condições de trabalho, uma carreira que não frustre os que estudam mais, um salário decente e dignidade aos aposentados é melhor nem começar. Fazer greve pra derrubar governo é bom pra alguns partido mas não paga nossas contas no final do mês.

Rita de Cassia disse...

Tenho esperança de que a diretoria do Sinditest priorize a luta sindical em favor de seus filiados. Lembre que existe vida fora do HC. Entenda que o sindicato não é deles e sim de seus filiados. E que tenha em mente que no sindicato temos pessoas das mais variadas posições politicas que devem ser respeitadas mesmo que pensem diferente de alguns diretores. Caso contrário esta greve será muito similar as últimas em que não tivemos nenhum ganho significativo.