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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Acentuar a mobilização da greve é preciso, e logo

Há indícios de que o governo movimenta-se para dar uma contrapartida às reivindicações da greve dos professores das Universidades Federais, antes que ela acarrete maiores prejuízos ao calendário acadêmico ou sensibilize mais parcelas da sociedade que tem alunos no ensino superior público. Mas nada há por ora quanto à greve dos técnicos.

Assim, se o governo federal concluir uma negociação com os docentes, representados por ANDES e PROIFES, nas próximas duas a três semanas, isso influirá sobre a greve dos técnicos.  Não que o movimento da FASUBRA dependa dos professores, pois neste século novo os técnicos fizeram 5 greves sozinhos, sendo vitoriosos nas de 2001 e 2007.

Porém, não se pode negar que a volta dos professores às salas de aula pode criar certa atmosfera desmobilizante dentro das Universidades, e com isso o governo pode estar jogando para "cozinhar o galo" da greve da FASUBRA, deixando a paralisação se esticar até além de julho e trabalhando com a data fatal de 31 de agosto para pressionar a greve, apostando em sua desmobilização progressiva.

Por isso, há que aumentar as paralisações em todos os setores (incluindo HC), intensificar as atividades da greve dos técnicos e achar meios e caminhos para reforçar pressões sobre o governo.  Além das mobilizações de sempre dentro da escola e nas ruas, criar pressão efetiva sobre o funcionamento de vários órgãos que nunca param e sobre datas como as do vestibular.  A greve dos técnicos tem que obter conquistas, e de preferência que isso se defina tão cedo quanto possível.

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